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Trilhos do Marão: percurso do 30º 'Abril Marão' (2022)

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Trail stats

Distance
9.25 mi
Elevation gain
1,952 ft
Technical difficulty
Moderate
Elevation loss
1,952 ft
Max elevation
2,844 ft
TrailRank 
83 4.8
Min elevation
1,171 ft
Trail type
Loop
Time
5 hours 10 minutes
Coordinates
1447
Uploaded
May 7, 2022
Recorded
May 2022
  • Rating

  •   4.8 4 Reviews

near Gouveia, Porto (Portugal)

Viewed 704 times, downloaded 42 times

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Itinerary description

O percurso aqui partilhado pode conter erros de GPS ou eventualmente passar por propriedades privadas, ou mesmo através de corta mato e ter passagens por locais que podem ser perigosos para os menos experientes. A descrição do percurso é efetuada à data da sua realização, pelo que se deve ter em atenção que as condições do trilho podem facilmente vir a alterar-se, quer pelas condições meteorológicas, quer por mudança da vegetação, quer por outros fatores inimputáveis à minha vontade. O grau de dificuldade e as condições técnicas atribuídas é baseado na minha experiência pessoal e apenas serve de referência, pelo que não me responsabilizo por qualquer acidente que possa ocorrer por influência ou utilização do percurso aqui disponibilizado.


CASCATAS DA ABOBOREIRA


LAMEIROS DE ALDEIA NOVA

- Este percurso foi desenhado pela secção de montanhismo do Amarante Futebol Clube, resultando no evento "30º Abril Marão", uma caminhada organizada que pretendeu passar e dar a conhecer alguns locais emblemáticos da serra da Aboboreira. Na impossibilidade de participar na referida caminhada, realizou-se o mesmo percurso uma semana depois (salvo uma pequena alteração). Excetuando o troço que atravessa o bosque onde se encontram as cascatas da Aboboreira (o mais difícil, por trilho de pé posto e que requer alguns cuidados), de uma forma geral, o percurso revelou-se perfeitamente transitável ainda que fisicamente algo exigente devido, sobretudo, ao longo desnível ascendente de 7,5 kms;
- Trilho circular, apenas com marcações no troço coincidente com o PR3 BAO - Trilho dos caminhos de água, com início e fim junto ao café Sonho da Juventude, em Gouveia São Simão (opcional);
- Contrariamente à direção tomada na caminhada do Abril Marão, optou-se por fazer este percurso no sentido dos ponteiros do relógio, pois considerou-se mais "fácil" subir pelas cascatas da Aboboreira do que descer por esse trilho, pois tem passagens muito inclinadas e escorregadias que se fazem muito melhor a subir do que em sentido contrário. E, sem dúvida, foi a melhor opção;
- Decorre, no início, em estrada de alcatrão, ao longo de sensivelmente 1,7 kms, para dela desviar num pequeno parque de merendas junto a uma linha de água. Daí, entra-se num frondoso bosque, encosta acima, naquele que é o troço mais bonito de todo o percurso. Primeiro segue-se por uma levada e depois vai-se acompanhando a linha de água, sempre em estreito carreiro de pé posto, passando pelas cascatas da Aboboreira, um conjunto de quedas de água de grande beleza, com várias dimensões, sempre submergidos num impressionante e denso espaço verde, como já é muito difícil encontrar, sobretudo em zonas tão caoticamente urbanizadas como é o caso dos concelhos do Marco de Canaveses ou de Amarante. Após este troço, entra-se em estradão de terra e nele prossegue-se passando pela Aldeia Nova e desta até a um conjunto de cabeços graníticos, um miradouro natural com excecionais vistas de 360º (e cota mais elevada deste trilho). Continuando em caminhos de terra pelo planalto da serra, chega-se a novo aglomerado rural, o lugar de Aldeia Velha, um peculiar conjunto de habitações, cortes e palheiros em granito, onde o tempo parece ter parado, ditado pelos ritmos dos animais de pastorícia e pelos costumes agrícolas de minifúndio praticados nos lameiros ordenados ao longo das encostas da serra. O percurso mantém-se pelo planalto para, aos 10,9 kms, iniciar a gradual descida até ao ponto de partida. Esta última etapa desenvolve-se tranquilamente pois, por opção, decidiu-se continuar pelo estradão de terra, evitando um atalho criado para a caminhada do Abril Marão, atalho esse que descia por uma encosta totalmente coberta por giestas, densa vegetação e formações graníticas. À data do evento, esse troço foi aberto e limpo com roçadouras, sendo ainda visível o estreito trilho por entre a densa vegetação. No entanto, tal vai desaparecer rapidamente, engolido novamente pelas giestas e silvados, pelo que considerou-se desnecessário assinalar esse troço que, mais dia, menos dia, desaparecerá e não será mais acessível;
- A serra do Marão é um imponente maciço granítico que divide a região transmontana do douro litoral. As suas encostas são íngremes e inóspitas, povoadas por fragas vertiginosas e agrestes e algumas manchas de pinheiros e cedros ancestrais. Excetuando os férteis vales no seu sopé, as suas encostas são maioritariamente despidas e não existem muitos caminhos de pastores. A Serra da Aboboreira é um contraforte granítico implantado no extremo ocidental do maciço montanhoso Marão/Alvão, e está localizada no extremo nordeste do distrito do Porto. Distribui-se pelos concelhos de Amarante, Baião e Marco de Canaveses. Não é muito acidentada, estendendo-se por longos planaltos (designados por «chãs»), e eleva-se até uma altitude de 1000 metros. Os primeiros vestígios de ocupação humana detectados na Serra da Aboboreira datam de 4500 anos AC Neolítico, pelo que a ocupaçao do planalto superior da Serra estende-se até à Idade do Bronze (2500 a.C.);
- Conforme antes referido, este percurso coincide com uma pequena parte do percurso pedestre de pequena rota (PR) do Município de Baião: PR3 BAO - Trilho dos caminhos de água. Mas como só esse pequeno troço apresenta marcações, de forma a evitar enganos ou acrescentar kms desnecessários, é fundamental o uso do GPS;
- Misto de caminhos de terra, trilhos de pé posto, estradões florestais e algum piso asfaltado;
- Trilho com características moderadas, tendo em conta a distância percorrida mas, sobretudo, o troço ao longo do bosque onde se encontram as cascatas da Aboboreira, com algumas passagens que exigem alguma aptidão física;
- Este trilho é um percurso relativamente acessível, pois convém ter em conta o número de kms continuamente a subir (7,5), assim como alguns troços cujo declive exige boa capacidade física (um ou outro requer mais atenção e cuidado). Se chover, com vento e neblina, as dificuldades serão muito acrescidas. Botas e bastões são essenciais;
- No seu todo, é um percurso muito bonito (sobretudo o troço do bosque pelas cascatas), com vistas panorâmicas soberbas mas com alguma exigência física em determinadas partes. No entanto, as belas paisagens desta região não deixarão indiferentes quem passe por estes antigos caminhos! Muito interessante.


BOSQUE (PORMENOR DO PERCURSO)


LINHA DE ÁGUA (PORMENOR DO PERCURSO)

Outros percursos realizados nesta região:
Trilhos da Serra da Aboboreira
PR6 AMT - Rio Marão (2019)
PR6 AMT - Rio Marão (2022)
De Mafómedes à Senhora da Serra (2016)
De Mafómedes à Senhora da Serra (2017)
De Mafómedes à Senhora da Serra (2020)
De Mafómedes à Aboadela
De Mafómedes a Murgido
De Mafómedes a Gondar
Pelo Marão, até Gondar
Trilhos do Marão: entre o Alto de Espinho e a Fraga da Ermida
Trilhos do Marão: de Montes à Senhora da Serra e minas de Maria Isabel
Trilhos do Marão / Alvão: Carvalhal de Gontães e Mineiro
Entre o Marão e o Alvão
Trilho das Silhas (entre Campanhó a Pardelhas)
Caminhada 'Abril Marão' 2018
Trilhos de Mesão Frio (Rota do Pico da Vila + Rota do Sopé do Marão)
Trilhos de Vila Real: de Arrabães à Torre de Quintela


CORTES DE ALDEIA VELHA (PORMENOR DO PERCURSO)

- PR3 BAO - TRILHO DOS CAMINHOS DE ÁGUA
Para que possa iniciar o percurso já com alguns dos saberes locais nas algibeiras, sugerimos que faça uma visita à aldeia do Castelo, onde o casario se estende ao longo de ruas estreitas até à capela, no cimo do monte. Aqui, a vista sobre as encostas do Marão e o Vale do Fornelo dar-lhe-ão a energia perfeita para se fazer ao trilho, cujo ponto de partida é em Carvalho de Rei.
Neste percurso, irá encontrar também dois dólmens do conjunto megalítico da Serra da Aboboreira: o Furnas 2, fechado e erguido numa pequena elevação, e o Meninas do Crasto 3, de modestas dimensões e com uma certa graciosidade. Passará pela famosa “Pedra do Sol” e por diversas povoações de montanha que pela sua arquitectura tradicional e gentes simpáticas são locais de visita obrigatória, como a Aldeia Velha, a Aldeia Nova e Pé Redondo.
São muitos os lameiros e os campos agrícolas que pontuam a paisagem e os caminhos tradicionais, esses, evidenciam a utilização racional dos recursos, uma vez que servem muitas vezes de levadas por onde passa a água antes de chegar aos campos. Verá espécies várias de flora, como a chupadeira, o urtigão e o poejo, e de fauna, como a andorinha-das-chaminés, que se alimenta de insectos indesejáveis e é, por isso, bem-vinda pelas populações.
Locais de visita obrigatória, ao longo do percurso, são os aglomerados rurais de montanha – Aldeia Velha, Aldeia Nova, Pé Redondo – expressão singular do povoamento em altitude, de padrão concentrado que contrasta com a disseminação em pequenos lugares típica das terras baixas. Conservam uma arquitectura tradicional característica, frequentemente polarizada numa eira comum envolvida por conjuntos de espigueiros.
É um percurso muito bonito que mostra que Homem e Natureza podem coexistir em harmonia.
- TIPO DE PERCURSO: circular, de pequena rota
- ÂMBITO DO PERCURSO: panorâmico, natural e cultural
- LOCALIZAÇÃO DO PERCURSO: Baião
- PONTO DE PARTIDA / CHEGADA: Lugar do Castelo, Carvalho de Rei
- DURAÇÃO DO PERCURSO: 03h30
- DISTÂNCIA PERCORRIDA: 10,4 km
- GRAU DE DIFICULDADE: médio
- DESNÍVEL POSITIVO / NEGATIVO: +255m / -255m
- COTA MÍNIMA / MÁXIMA: 725m / 951m
- ÉPOCA ACONSELHADA: todo o ano



CASCATAS DA ABOBOREIRA


LEVADA (PORMENOR DO PERCURSO)

- SERRA DA ABOBOREIRA
A Serra da Aboboreira, um contraforte granítico implantado no extremo ocidental do maciço montanhoso Marão/Alvão, está localizada no extremo nordeste do distrito do Porto, Portugal. Distribui-se pelos concelhos de Amarante, Baião e Marco de Canaveses. Não é muito acidentada, estendendo-se por longos planaltos (designados por «chãs»), e eleva-se até uma altitude de 1000 metros, sendo de destacar, pela sua importância, três pontos: o da Abogalheira, com 962 metros; o de Meninas, com 970 e o da Senhora da Guia com 972 metros. Os primeiros vestígios de ocupação humana detectados na Serra da Aboboreira datam de 4500 anos AC Neolítico. A ocupaçao do planalto superior da Serra estende-se até à Idade do Bronze (2500 a.C.). De todos os tumulos inventariados destaca-se o dólmen de Chão de Parada 1, Monumento Nacional desde 1910. Os estudos arqueológicos que têm vindo a ser realizados nas serras da Aboboreira e do Castelo desde 1978 revelaram já a existência de uma vasta necrópole megalítica, a única exaustivamente estudada e das maiores que actualmente se conhecem em território português, com cerca de quatro dezenas de mamoas identificadas. As mamoas estão normalmente dispostas em grupos (como nos conjuntos megalíticos de Chã de Parada, Chã de Ante, Chã de Outeiro de Gregos e Meninas do Crasto), ocupando zonas planas, normalmente planálticas. No seio de uma maioria de mamoas pequenas, ou médias, cuja datação científica sugere serem as mais antigas (embora nem todas tenham sido datadas), insere-se uma minoria de dólmens de relativamente grande porte, um deles com corredor e átrio (dólmen 1 de Chã de Parada). Na estrada de Baião para Mesão Frio, no lugar de Queimada, pode-se seguir por um estradão que sobe para o planalto da Aboboreira e o cruza, dando acesso aos múltiplos monumentos. Embora não exista nenhuma indicação para os visitantes ao longo do estradão, o que torna difícil encontrar a maioria deles para quem não conheça o local, é relativamente fácil encontrar os monumentos na Chã de Parada, Chã de Ante, Chã de Outeiro de Gregos e Meninas do Crasto. Este estradão percorre o mesmo caminho da antiga «estrada da liteira». Encontram-se também vestígios da Idade do Bronze. É o caso da necrópole do Tapado da Caldeira onde foram escavadas quatro sepulturas, contendo, cada uma delas, um vaso. São também desta época os primeiros povoados conhecidos nesta área, com fossas abertas no saibro, buracos de poste e lareiras, como o da Bouça do Frade. Estes povoados parecem mostrar que, no final da Idade de Bronze, a região conheceu uma ocupação mais intensiva das zonas dos vales férteis e uma maior estabilidade do habitat. Nesta zona foram encontradas muitas peças de ouro (com decoração geométrica, possivelmente célticas), reunidas no Museu Nacional de Arqueologia em Lisboa, conhecidas como o "Tesouro de Baião". No topo da serra do Castelo, fronteira à da Aboboreira, havia na Idade Média o antigo Castelo de Penalva (no alto que designa hoje por Castelo de Matos), da família nobre de Baião, que topograficamente dominava a Terra de Baião. Foram encontrados vestígios de um castelo de madeira dos meados do século XI e, na orla do cume, de uma muralha em pedra que rodeava um habitat (século XI-XII). Foi lá encontrada uma espora de um cavaleiro medieval e várias pontas de tiro ao arco. Nos contrafortes entre Baião e Amarante, existem uma série de grutas, com gravuras cruciformes, habitadas por monges na Alta Idade Média, na época suevo-visigótica.


ANTIGO CAMINHO DE SERVENTIA (PORMENOR DO PERCURSO)


ESTRADÃO PELO PLANALTO DA SERRA DA ABOBOREIRA

- SERRA DO MARÃO
A região da Serra do Marão abrange um extenso território e de paisagens diversificadas situado entre as fronteiras com a região do Minho, do Douro e de Trás-os-Montes. A Serra do Marão, colosso de xisto com 1419 m de altitude, é a sétima maior elevação de Portugal Continental. No ponto mais alto encontra-se o vértice geodésico do Marão e o Observatório Astronómico do Marão. Grandioso obstáculo natural, atrasou de forma significativa o progresso do Interior Trasmontano até ao século XIX. Contornado-o pelo Sul, a Linha do Douro afigurou-se a via mais rápida para ultrapassar o Marão desde a década de 1880, para onde convergiram outras vias-férreas paralelas ao Marão, garantindo um fluxo de passageiros e mercadorias contínuo. Com a chegada da EN15, a situação pouco mudou, dadas as características de estrada de montanha sinuosa que esta representa ainda hoje.
O IP4 foi a primeira rodovia a marcar de forma visível uma mudança no acesso entre Trás-os-Montes e o Litoral, mas devido ao seu traçado ainda o Marão constitui um perigoso ponto de passagem, somando acidentes entre Amarante e Vila Real. Entretanto, foi adjudicada a obra de prolongamento da A4 (duplicação do IP4) entre Amarante e Vila Real, de onde será alargada até Bragança e a fronteira de Quintanilha, ganhando o distrito de Bragança a sua primeira auto-estrada. A serra do Marão já é atravessada pelo Túnel do Marão desde 2016, o maior túnel rodoviário da Península Ibérica, o que permite percorrer este caminho de uma forma mais segura.


PALHEIROS (ALDEIA NOVA)


ANTIGA PORTA LATERAL (IGREJA DE SÃO SIMÃO DE GOUVEIA)

- SÃO SIMÃO DE GOUVEIA
São Simão de Gouveia, ou simplesmente São Simão, é uma freguesia portuguesa do município de Amarante. Localizada no Extremo Sul do concelho, a cerca de 10 km da sede concelhia, a freguesia é limitada a Sul pelos concelhos de Marco de Canaveses e Baião, a Oeste por Carvalho de Rei, a Norte pela Lomba e Jazente, e a Este por Salvador do Monte.
Foi vila e sede de concelho até ao início do século XIX. Este era constituído pelas freguesias de Aliviada, Cepelos, Folhada, Gouveia, Lomba, Monte (São Salvador) e Várzea.
Apesar das melhorias de condições de vida no concelho em que se insere, nas últimas décadas assistiu-se a uma forte vaga de emigração. Os principais destinos são países europeus, como a Alemanha, França e a Suíça. Esta situação, aliada ao êxodo rural, resultou numa clara e significativa diminuição de população residente na freguesia.
Devido ao facto de estar inserido na serra da Aboboreira, São Simão foi umas primeiras zonas habitadas do que é actualmente conhecido como concelho de Amarante. Provas disso são os bifaces encontrados no lugar de Infesta, datados do Neolítico. No entanto, outras descobertas provam a presença do Homem nesta zona ainda no Paleolítico Superior.
As primeiras referência a São Simão de Gouveia são da primeira metade do século XII. Graças a vários privilégios recebidos principalmente por D. Teresa, a freguesia cresceu e desenvolveu-se consideravelmente, tendo recebido, a 22 de Novembro de 1513, Foral de D. Manuel I. Assim, passou a ser sede do concelho de Gouveia de Riba-Tâmega, que agrupava ainda as terras de Bocaia, Bomba, Font'Arcada, Louredo, Lourosa, Mirelhe, Mós, Penha, São Salvador e Viveiros.
Quando o concelho foi extinto, a freguesia seria incluída no concelho de Soalhães, passando depois para o de Marco de Canaveses, e finalmente em 1853 para o de Amarante. São Simão é ainda uma freguesia muito ligada à agricultura e ao pasto de gado. Parte considerável da população ainda depende destas actividades. Dentro dos vários tipos de produção, destaca-se o milho, o feijão, frutas e, à semelhança do resto do concelho, o vinho.
O artesanato, apesar de viver um período de decadência, ainda é visível nesta freguesia, através de actividades como a fiação, a tecelagem, a cestaria e a tanoaria. Os principais pratos típicos de São Simão são o fumeiro, o cabrito ou borrego assado e o pão de milho. No entanto, tal como no resto do concelho e da região em que está inserido, também se pode encontrar outros pratos feitos à base de carne, como o cozido à portuguesa.
Dos monumentos de São Simão de Gouveia, destacam-se a Igreja Matriz de São Simão de Gouveia, do século XVIII, as Ermidas de Senhora do Campo, de São Domingos e de São Martinho, vários nichos, alminhas e cruzeiros.
A nível de património natural, graças à sua localização privilegiada na serra da Aboboreira, encontra-se nesta freguesia a Mamoa de São Simão e o Conjunto megalítico da Abogalheira.


TRILHO PELO BOSQUE E LINHA DE ÁGUA (PORMENOR DO PERCURSO)

Waypoints

PictographPicnic Altitude 1,484 ft
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Parque de merendas (linha de água)

PictographWaypoint Altitude 1,513 ft
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Levada

PictographBridge Altitude 1,527 ft
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Ponte de madeira sobre linha de água

PictographRiver Altitude 1,553 ft
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Travessia de linha de água

PictographWaterfall Altitude 1,669 ft
Photo ofPonte de madeira / Cascata da Aboboreira I Photo ofPonte de madeira / Cascata da Aboboreira I Photo ofPonte de madeira / Cascata da Aboboreira I

Ponte de madeira / Cascata da Aboboreira I

PictographWaypoint Altitude 1,788 ft
Photo ofLevada Photo ofLevada Photo ofLevada

Levada

PictographWaterfall Altitude 1,853 ft
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Cascata da Aboboreira II

PictographRiver Altitude 2,013 ft
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Linha de água / lagoa

PictographWaterfall Altitude 2,043 ft
Photo ofCascata da Aboboreira III Photo ofCascata da Aboboreira III Photo ofCascata da Aboboreira III

Cascata da Aboboreira III

PictographRiver Altitude 2,215 ft
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Travessia de linha de água

PictographReligious site Altitude 2,528 ft
Photo ofAlminhas Photo ofAlminhas

Alminhas

PictographWaypoint Altitude 2,531 ft
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Aldeia Nova

PictographPanorama Altitude 2,844 ft
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Cabeços (miradouro natural)

PictographWaypoint Altitude 2,573 ft
Photo ofAldeia Velha (núcleo rural) Photo ofAldeia Velha (núcleo rural) Photo ofAldeia Velha (núcleo rural)

Aldeia Velha (núcleo rural)

Locais de visita obrigatória, ao longo do percurso, são os aglomerados rurais de montanha - Aldeia Velha, Aldeia Nova, Pé Redondo – expressão singular do povoamento em altitude, de padrão concentrado que contrasta com a disseminação em pequenos lugares típica das terras baixas. Conservam uma arquitectura tradicional característica, frequentemente polarizada numa eira comum envolvida por conjuntos de espigueiros. A abundância de águas e o seu aproveitamento evidencia-se na construção de complexas redes de levadas e na presença de núcleos de moinhos progressivamente abandonados. Esta aldeia tem muitos edifícios tradicionais, espigueiros, capela, casario belíssimo, moinhos de água de rodízio e uma grande vocação para a criação de gado bovino maronês, ovino e caprino. Os campos circundam a aldeia e atestam a fertilidade dos solos pelo verde denso que os cobre. Pare, ouça as nascentes de água, visite a aldeia e passeie a pé pelos campos.

PictographWaypoint Altitude 2,477 ft
Photo ofAldeia Velha (palheiros e cortes) Photo ofAldeia Velha (palheiros e cortes) Photo ofAldeia Velha (palheiros e cortes)

Aldeia Velha (palheiros e cortes)

PictographPanorama Altitude 2,552 ft
Photo ofMiradouro natural Photo ofMiradouro natural Photo ofMiradouro natural

Miradouro natural

PictographWaypoint Altitude 1,285 ft
Photo ofGouveia (São Simão) Photo ofGouveia (São Simão) Photo ofGouveia (São Simão)

Gouveia (São Simão)

PictographReligious site Altitude 1,262 ft
Photo ofIgreja Paroquial de São Simão de Gouveia Photo ofIgreja Paroquial de São Simão de Gouveia Photo ofIgreja Paroquial de São Simão de Gouveia

Igreja Paroquial de São Simão de Gouveia

A Igreja Paroquial de São Simão de Gouveia é um templo paroquial onde se destaca o arco da Capela da missa da Semana, que data de 1648, e o altar das almas, de 1707. Possui ainda uma frontaria muito simples em pedra.

Comments  (8)

  • Photo of Aiguille du Midi
    Aiguille du Midi May 11, 2022

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    É uma caminhada muito agradável, sobretudo a parte que atravessa o bosque onde se encontram as cascatas da Aboboreira. Essa zona é mesmo muito bonita, um pequeno paraíso verde, com o som da água sempre a acompanhar-nos. No geral, é um percurso que se faz bem, embora certas passagens no bosque obriguem a alguma destreza física para vencer vários desníveis. Mas gostei bastante! Grande abraço!!

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes May 11, 2022

    Obrigado, Aiguille du Midi, pelo comentário e avaliação do trilho.
    Este percurso do Abril Marão 2022 foi uma surpresa muito agradável, sobretudo a descoberta das cascatas da Aboboreira. Grande abraço!

  • Photo of _BIO_RAIA_
    _BIO_RAIA_ May 12, 2022

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    O percurso pelas cascatas da Aboboreira é realmente muito bonito, através de um impressionante bosque como já é difícil de encontrar. Embora todo o trilho seja interessante, considero que vale sobretudo pela travessia desse pequeno paraíso verde, uma pérola em plena serra da Aboboreira. Muito bom! Abraço.

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes May 12, 2022

    Obrigado, _BIO_RAIA_, pelo comentário e avaliação do trilho.
    Esta caminhada resultou mesmo muito bonito, sobretudo quando atravessou o bosque das cascatas.
    Também gostei muito. Grande abraço!

  • Photo of Fernando Babo
    Fernando Babo Jul 2, 2022

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    Simplesmente espetacular, eu moro a cerca de 10 e desconhecia esta beleza. Fiz algumas alterações, no inicio resolvi começar no parque da igreja e pela rua encontrei um moinho e junto à rua uma levada. Quando estava na cascata II ,apareceram uns rapazes da zona e levaram-me monte a cima para ver a cascata maior de todas,pela qual vocês foram pelo outro lado . Não fui pela a.Aldeia Nova e Aldeia Velha,porque ai ainda pouco tempo passei por lá. Sinceramente o bosque é divinal. Obrigado pela divulgação. Boas caminhadas.

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Jul 3, 2022

    Obrigado, Fernando Babo, pelo comentário e avaliação do trilho.
    Bom saber que também desfrutou deste bosque único, eu também fiquei muito surpreendido com a sua enorme beleza, um pequeno paraíso verde cheio de cascatas, como já não é fácil encontrar-se, infelizmente! Como este ano não tive oportunidade de participar na atividade "30º Abril Marão", fui percorrer uma semana mais tarde este trilho que a organização desenhou. E fiquei maravilhado com o bosque, não estava mesmo à espera disso. Fica a referência deste local idílico para lá regressar, pois é mesmo um espaço único e absolutamente recomendado para ser visitado (mesmo não sendo muito fácil de percorrer). Abraço e continuação de ótimas caminhadas!

  • Photo of Drago3
    Drago3 Dec 6, 2022

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    Nesta altura de inverno a subida e muito arriscada, e alguns caminhos eram pequenos regatos. Paisagem extraordinária, com avistamento de um corso bem perto

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Dec 7, 2022

    Viva, Drago3! Agora já percebi a que trilho se referia no mail que me enviou. O que me confundiu foi que escreveu "trilho de 30 de maio", daí não ter relacionado... Imagino que deve ter encontrado muita água pela encosta abaixo! Mas é um bosque realmente extraordinário e as cascatas são sublimes. Claro que o mais certo será este trilho vir a desaparecer, pois não existe um caminho oficial. O mesmo foi criado pelos organizadores da caminhada anual denominada "Abril Marão", e nesta 30ª edição abriram e limparam caminho por aqui. Foi uma excelente opção, ainda que a prazo! É bom saber que ainda conseguiu passar e desfrutar deste pequeno paraíso. Obrigado pelo comentário e avaliação do trilho e desculpe-me não ter podido esclarecer as suas dúvidas, pois como referi, não percebi a qual se referia. Em todo o caso, sempre que necessitar, não hesite em enviar mensagem. terei todo o prazer em ajudar. Abraço e continuação de excelentes caminhadas!!

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