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Trilhos do Marão / Alvão: Carvalhal de Gontães e Mineiro

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Trail stats

Distance
15.44 mi
Elevation gain
2,835 ft
Technical difficulty
Moderate
Elevation loss
2,835 ft
Max elevation
3,562 ft
TrailRank 
84 4.9
Min elevation
2,277 ft
Trail type
Loop
Time
7 hours 59 minutes
Coordinates
2168
Uploaded
March 6, 2022
Recorded
March 2022
  • Rating

  •   4.9 4 Reviews

near Quintã, Vila Real (Portugal)

Viewed 736 times, downloaded 23 times

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Itinerary description

O percurso aqui partilhado pode conter erros de GPS ou eventualmente passar por propriedades privadas, ou mesmo através de corta mato e ter passagens por locais que podem ser perigosos para os menos experientes. A descrição do percurso é efetuada à data da sua realização, pelo que se deve ter em atenção que as condições do trilho podem facilmente vir a alterar-se, quer pelas condições meteorológicas, quer por mudança da vegetação, quer por outros fatores inimputáveis à minha vontade. O grau de dificuldade e as condições técnicas atribuídas é baseado na minha experiência pessoal e apenas serve de referência, pelo que não me responsabilizo por qualquer acidente que possa ocorrer por influência ou utilização do percurso aqui disponibilizado.


CAMINHO RURAL (VEIGA DA CAMPEÃ)

- Este percurso reúne dois trilhos num só, independentes um do outro, na União de freguesias de Pena, Quintã e Vila Cova: o PR3 VRL - Percurso Pedestre do Carvalhal de Gontães e o PR4 VRL - Percurso Pedestre do Mineiro. Esta solução foi testada no terreno em 2020 por Nuno Gandra, solução essa que seguimos mas com algumas pequenas alterações. De forma a manter o conjunto circular, fez-se uma primeira ligação à entrada de Vila Cova (no cruzamento com a EM564 seguiu-se por esta até à povoação) e uma segunda ligação aos 19,7 km (600 metros por estradão florestal). Refira-se ainda que estes dois PRs foram recuperados e oficialmente alterados relativamente aos seus traçados originais, alterações essas da responsabilidade da entidade promotora dos mesmos, o Centro de Ciência de Vila Real, pelo que ao fazerem-se pesquisas online é provável que ainda possam aparecer os traçados antigos;
- Trilho circular, com marcações nos troços coincidentes com os PRs acima referidos. No entanto, é pertinente assinalar que estas marcações estão maioritariamente em mau estado, muitas delas omissas e existem vários troços sem qualquer tipo de marcação / orientação, o que é de todo lamentável. Tem início e fim na EM565 próximo da ponte sobre o rio Sordo (opcional);
- O PR3 é um trilho de âmbito patrimonial, cultural e paisagístico e desenvolve-se em torno da aldeia de Gontães, percorrendo um mosaico diversificado de povoamentos florestais de castanheiros, carvalhos e pinheiros, introduzidos por sucessivas campanhas de florestação, associadas ao curso de água que acompanha parte do mesmo. É um trilho muito interessante pela diversidade natural que nos dá a conhecer com o seu lado rural encaixado entre as serras do Marão e Alvão;
- Quanto ao PR4, as suas características serranas contrastam com a ruralidade das veigas. É um trilho onde o minério e a natureza assumem protagonismo num itinerário de grande valor cultural que nos leva por típicas aldeias transmontanas. Um dos principais pontos de interesse deste percurso é a passagem pelas antigas minas de Vila Cova. Neste itinerário cruzam-se caminhos rurais que levam por diferentes cenários naturais. O mato rasteiro marca o início do percurso, depois surge uma densa mancha de coníferas e castanheiros, que dá uma reconfortante sensação de abrigo;
- Partindo-se da Veiga da Campeã (próximo da ponte sobre o rio Sordo), no sentido contrário dos ponteiros do relógio, começou-se por percorrer primeiro parte do PR3, subindo-se em direção à povoação de Vilarinho, através de uma antiga calçada de pedra. Após passar a aldeia, chega-se à capela de Nossa Senhora do Outeiro e continua-se a progressão pela meia encosta até fazer-se a ligação com o PR4, mais precisamente à entrada de Vila Cova. A partir daí segue-se este segundo PR, continuando pela encosta acima até se atingir a cota máxima, no Alto de Covelos. Aí chegados, empreende-se a descida até às povoações de Mascoselo e Pêpe, cruza-se a ponte sobre a ribeira de Vila Cova e logo depois volta-se a subir a encosta entre densos carvalhais e pinhais, até aos 19,7 km. Nesse local abandona-se o PR4 e, continuando por estradão florestal, retoma-se a ligação ao PR3, voltando a descer em direção à Veiga da Campeã para se regressar ao ponto de partida deste trilho;
- Ao longo do trajeto existem vários pontos de referência, com destaque para os densos carvalhais e pinhais espalhados pelas encostas da serra, as antigas calçadas de pedra de Vilarinho, as capelas de São Miguel, Nossa Senhora dos Outeiros e Nossa Senhora do Rosário, a igreja de São Tiago em Vila Cova e o Santuário de Nossa Senhora de La Salette, o complexo desativado do Campo Mineiro de Vila Cova do Marão, as casas do Guarda Florestal de Gontães e de Mascoselo, as veigas da Campeã e Vila Cova, o vértice geodésico do Alto de Covelos, as excecionais vistas panorâmicas sobre as serras do Marão e do Alvão e, por fim, todo o entorno que esta magnifica região nos proporciona;
- A junção destes dois trilhos permitiu realizar um percurso longo e abrangente, formando assim uma boa alternativa para quem gosta de caminhadas mais longas mas sem serem fisicamente demasiado exigentes;
- Misto de caminhos rurais e estradões florestais, antigas calçadas, ruas calcetadas e algum (pouco) piso alcatroado;
- Percurso acessível, mas com características moderadas, sobretudo pela distância percorrida, assim como por alguns declives mais acentuados. Se chover e com vento, as dificuldades serão acrescidas. O uso de GPS constitui sempre uma boa ajuda e, neste caso concreto, é essencial devido à insuficiente marcação dos trilhos;
- No seu todo é um percurso muito bonito e a junção destes dois trilhos resulta, na minha opinião, numa excelente conjugação para um dia de caminhada. Permite usufruir desta excecional paisagem serrana transmontana, assim como de um bom conjunto de pontos de interesse. É, sem dúvida, uma experiência muito gratificante percorrer estes antigos caminhos, cheios de história e cultura popular. Trás-os-Montes e o concelho de Vila Real no seu melhor!


LAMEIROS DE VILARINHO


PANORÂMICA DA SERRA DO ALVÃO

Outros percursos realizados nesta região:
Trilho das Silhas (entre Campanhó a Pardelhas)
Trilhos do Marão: de Montes à Senhora da Serra e minas de Maria Isabel
PR3 Fornos da Cal, Campanhó - Mondim de Basto
Trilhos de Vila Real: de Arrabães à Torre de Quintela
Entre o Marão e o Alvão
Alvão


VEIGA DA CAMPEÃ (PORMENOR DO PERCURSO)

- PR3 VRL: PERCURSO PEDESTRE DO CARVALHAL DE GONTÃES
É um percurso marcado por uma vegetação exuberante, associado ao curso de água que acompanha parte do mesmo.
Partindo de S. Miguel da Pena podem observar-se alguns carvalhos e castanheiros isolados a ladear os campos, mas é quando o percurso começa a subir em direcção à capela de Nª Sª de Fátima que a vegetação adquire o seu esplendor.
Carvalhos-alvarinho, bétulas, amieiros, castanheiros, entre outras, são um exemplo da diversidade característica da floresta autóctone portuguesa. Associado à flora surge igualmente um mundo diversificado de espécies de fauna, como o gato-bravo, o javali, a coruja-do-mato, os chapins, a cobra-de-água, o lagarto-de-água, a rã-ibérica, a salamandra-de-pintas-amarelas, as libélulas e uma imensidão de borboletas.
A paisagem vai-se alterando e ao chegar ao topo começa a dominar a vegetação rasteira, caracterizada por mato de altitude (giesta, tojo, carqueija) e alguns núcleos de pinheiro.
O património histórico-cultural é caracterizado pela igreja matriz de S. Miguel da Pena, a capela de Vilarinho, o pelourinho, a capela de Nª Sª de Fátima, os cruzeiros e os núcleos populacionais de Gontães, Vilarinho e S. Miguel da Pena.
É de realçar a existência de dois moinhos em granito, com telhado em xisto, também a calçada em granito rompida pelo passar dos carros de bois e os muros de granito que ladeiam caminhos antigos e campos.
- TIPO DE PERCURSO: circular, de pequena rota
- ÂMBITO DO PERCURSO: patrimonial, cultural e paisagístico
- LOCALIZAÇÃO DO PERCURSO: Gontães
- PONTO DE PARTIDA / CHEGADA: Junto à ponte sobre o rio Sordo
- DURAÇÃO DO PERCURSO: 04h00
- DISTÂNCIA PERCORRIDA: 12 km
- GRAU DE DIFICULDADE: médio
- DESNÍVEL POSITIVO / NEGATIVO: +367m / -367m
- COTA MÍNIMA / MÁXIMA: 694m / 943m
- ÉPOCA ACONSELHADA: primavera, verão e outono



PANORÂMICA SERRA DO MARÃO (MONTE FARINHA)

- PR4 VRL: PERCURSO PEDESTRE DO MINEIRO
O minério e a natureza assumem protagonismo neste roteiro de grande valor cultural que nos leva por típicas aldeias transmontanas. O Circuito do Mineiro é uma pequena rota circular, que inicia na localidade de Vila Cova e se estende por um total de 12 quilómetros.
Entre as localidades de Vila Cova e Mascoselo, cruzam-se caminhos rurais que levam por diferentes cenários naturais. O mato rasteiro marca o início do percurso, depois, encontra-se uma densa mancha de coníferas e castanheiros, que dão a sensação de abrigo, até chegar a Mascoselo onde se depara com imponentes arvores de azevinho, com quase dez metros de altura e também carvalhos.
Um dos principais pontos de interesse deste percurso é a passagem pelas antigas minas de Vila Cova. No passado, a extracção de quartzo teve grande impacto na paisagem destas localidades e a presença de cristas de quartzito é constante ao longo do relevo acidentado do circuito. A presença das casas tradicionais transmontanas, assim como, o património religioso edificado nas duas aldeias adicionam ainda mais valor a este percurso. O património natural adquire o seu expoente máximo na estruturas e paisagens geológicas, como as minas, as cristas de quartzito e o relevo, que são alguns pontos de interesse a observar. Em termos de património histórico-cultural, temos as igrejas das povoações de Vila Cova e Mascoselo, a capela de Nª Sª de La Sallete, a sepultura antropomórfica em Vila Cova, as instalações abandonada das minas em Vila Cova e alguns núcleos de casas tradicionalmente transmontanas em granito.
- TIPO DE PERCURSO: circular, de pequena rota
- ÂMBITO DO PERCURSO: patrimonial, cultural e paisagístico
- LOCALIZAÇÃO DO PERCURSO: Vila Cova
- PONTO DE PARTIDA / CHEGADA: Santuário de Nossa Senhora de La Salette
- DURAÇÃO DO PERCURSO: 04h00
- DISTÂNCIA PERCORRIDA: 12 km
- GRAU DE DIFICULDADE: médio
- DESNÍVEL POSITIVO / NEGATIVO: +379m / -379m
- COTA MÍNIMA / MÁXIMA: 729m / 1072m
- ÉPOCA ACONSELHADA: primavera, verão e outono



CAMINHO FLORESTAL (PORMENOR DO PERCURSO)

- SERRA DO MARÃO
A região da Serra do Marão abrange um extenso território e de paisagens diversificadas situado entre as fronteiras com a região do Minho, do Douro e de Trás-os-Montes. A Serra do Marão, colosso de xisto com 1419 m de altitude, é a sétima maior elevação de Portugal Continental. No ponto mais alto encontra-se o vértice geodésico do Marão e o Observatório Astronómico do Marão. Grandioso obstáculo natural, atrasou de forma significativa o progresso do Interior Trasmontano até ao século XIX. Contornado-o pelo Sul, a Linha do Douro afigurou-se a via mais rápida para ultrapassar o Marão desde a década de 1880, para onde convergiram outras vias-férreas paralelas ao Marão, garantindo um fluxo de passageiros e mercadorias contínuo. Com a chegada da EN15, a situação pouco mudou, dadas as características de estrada de montanha sinuosa que esta representa ainda hoje.
O IP4 foi a primeira rodovia a marcar de forma visível uma mudança no acesso entre Trás-os-Montes e o Litoral, mas devido ao seu traçado ainda o Marão constitui um perigoso ponto de passagem, somando acidentes entre Amarante e Vila Real. Entretanto, foi adjudicada a obra de prolongamento da A4 (duplicação do IP4) entre Amarante e Vila Real, de onde será alargada até Bragança e a fronteira de Quintanilha, ganhando o distrito de Bragança a sua primeira auto-estrada. A serra do Marão já é atravessada pelo Túnel do Marão desde 2016, o maior túnel rodoviário da Península Ibérica, o que permite percorrer este caminho de uma forma mais segura.


CAMINHO RURAL (MASCOSELO)

- PARQUE NATURAL DO ALVÃO
O Parque Natural do Alvão, com 7.220 ha, é uma zona essencialmente granítica com algumas manchas de xisto, possuindo ainda inúmeros afloramentos rochosos. Das linhas de água, muito encaixadas, destaca-se o rio Olo, na vertente oeste da Serra do Alvão, que integra o imponente maciço montanhoso onde se inclui a Serra do Marão. Este rio corre entre fragas e penhascos e atravessa as rochas nas Fisgas de Ermelo, caindo em cascatas de uma altura de cerca de 250 metros. Impressionante pela força das águas, este é um dos locais mais belos da região e está representado no símbolo do Parque. O curso do rio Olo une duas realidades distintas.
A uma altitude média de 1.000 m, na zona de Lamas de Olo, predomina o granito e a vegetação de alta montanha, que apresenta um coberto arbóreo variado, com carvalhais nas zonas mais elevadas e bosques mistos de folhosas alternam com plantações de exóticas, com presença do vidoeiro na proximidade das linhas de água; em baixo, junto a Ermelo, onde a altitude ronda os 450 m, prevalece o xisto e a paisagem é verdejante como no Minho. Aqui, nas áreas agrícolas, surgem campos de centeio, de milho e batata, lameiros onde se cria o gado maronês e baldios em que se apascenta a cabrada - e vasta área de matorral. Também plantas raras, caso da Orvalhinha ou Rorela Drosera rotundifolia, espécie carnívora que cresce em terrenos encharcados e margens dos cursos de água, enriquecem a flora local.
Quanto à fauna típica das serranias do norte interior, destaque para a presença do Lobo-ibérico e de interessante cortejo de anfíbios e répteis. O xisto, o granito e o colmo são os materiais usados na construção das casas das aldeias típicas de Lamas de Olo, Anta ou Ermelo, em que o tempo corre tão devagar que parece estarmos muito longe de qualquer cidade, mas afinal o Porto fica apenas a uma hora de viagem. Para ter uma ideia do modo de vida das gentes destes lugares, visite o núcleo Ecomuseológico do Arnal, que recria o ambiente de uma aldeia tradicional do Alvão.


CAMINHO ENTRE LAMEIROS (VILARINHO)

Waypoints

PictographBridge Altitude 2,306 ft
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Ponte sobre Rio Sordo

O rio Sordo é um rio português afluente da margem direita do rio Corgo, que, por sua vez, é afluente da margem direita do rio Douro. Nasce na Serra do Marão, passa por Arrabães e desagua no rio Corgo.O seu nome deve-se facto de o rio ser subterrâneo durante cerca de 500 metros. Este fenómeno natural, porém, desapareceu em parte devido à construção da barragem do Sordo, que abastece a vizinha cidade de Vila Real.

PictographPanorama Altitude 2,300 ft
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Panorâmica da Veiga da Campeã

PictographWaypoint Altitude 2,371 ft
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Antiga Calçada

PictographWaypoint Altitude 2,625 ft
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Antiga Calçada

PictographReligious site Altitude 2,729 ft
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Capela de São Miguel (Vilarinho)

PictographReligious site Altitude 2,950 ft
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Capela de Nossa Senhora dos Outeiros

Acima da aldeia de Gontães, encontra-se esta pequena capela que nos proporciona uma excelente visão panorâmica de 360º. Deliciem-se com a paisagem verdejante ao seu redor. Esta capela tem uma história bem simples, mas curiosa. Foi construída inicialmente em Vilarinho, pequena localidade da freguesia e situada a cerca de um quilómetro do local onde agora se encontra, no final de século XIX. Por iniciativa de uma família de Gontães, sobretudo da D. Maria Emília Minhava, foi transportada, pedra por pedra (previamente marcadas com um código em que cada pedra recebeu um número e uma letra). Por caminhos inexistentes, abertos pela força dos braços da população, sobretudo de Gontães, foram as pedras deslocadas, em carros de bois, sendo novamente montadas, como se de "legos" se tratasse, no belo local onde agora se encontra. Foi então dedicada a Nossa Senhora dos Outeiros (nome daquela pequena elevação) e durante alguns anos realizou-se uma festa a ela consagrada, que, entretanto, caiu em desuso.

PictographPanorama Altitude 2,936 ft
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Panorâmica do vale de Gontães

PictographWilderness hut Altitude 2,859 ft
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Casa do Guarda Florestal (Gontães)

PictographPanorama Altitude 3,033 ft
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Panorâmica carvalhal de Gontães

A pequena aldeia de Gontães pertence à freguesia da Pena, Vila Real. Situada a cerca de 800 metros de altitude, possui um mosaico de povoamentos florestais diversificados onde sobressai pelo seu valor ecológico e paisagístico, uma mancha de antigo carvalhal, de assinalável extensão, o carvalhal de Gontães. A base de subsistência da população chegou a ser a exploração mineira; atualmente tem por base o trabalho agrícola, bem evidente nos vales (o principal é o vale do rio Sordo) e lameiros (prados permanentes) onde a fertilidade dos solos é aproveitada, maioritariamente, para forragem para o gado.

PictographReligious site Altitude 2,624 ft
Photo ofCruzeiro (S. Gonçalo) Photo ofCruzeiro (S. Gonçalo) Photo ofCruzeiro (S. Gonçalo)

Cruzeiro (S. Gonçalo)

PictographReligious site Altitude 2,606 ft
Photo ofIgreja de São Tiago (Paroquial de Vila Cova) Photo ofIgreja de São Tiago (Paroquial de Vila Cova) Photo ofIgreja de São Tiago (Paroquial de Vila Cova)

Igreja de São Tiago (Paroquial de Vila Cova)

Igreja de arquitectura religiosa, maneirista tardo-barroca e neoclássica, apresenta planta longitudinal composta por nave única e capela-mor rectangular, mais baixa e estreita, com torre sineira e sacristia adossadas à fachada lateral direita. Fachada principal tardo-barroca terminada em empena de friso e cornija, rasgada por portal de arco abatido encimado por frontão ondulado e nicho com imagem do orago, entre duas janelas. Fachadas laterais terminadas em friso e cornija, com pilastras nos cunhais e rasgadas por porta travessa. Interior com coro-alto, púlpito no lado do Evangelho, retábulos colaterais de transição do rococó para o neoclássico; capela-mor com azulejos siscentistas de padrão, retábulo-mor de estrutura maneirista e decoração rococó; coberturas de madeira.

PictographMine Altitude 2,726 ft
Photo ofCampo Mineiro de Vila Cova do Marão (desativado) Photo ofCampo Mineiro de Vila Cova do Marão (desativado) Photo ofCampo Mineiro de Vila Cova do Marão (desativado)

Campo Mineiro de Vila Cova do Marão (desativado)

A exploração de mineira de Vila Cova, iniciada em 1956, chegou a ocupar perto de um milhar de trabalhadores e constituiu uma mais-valia no concelho de Vila Real. A própria aldeia beneficiou da exploração e teve um hospital, uma cantina e várias pensões. Com a quebra do mercado mundial do ferro, as minas fecharam as portas em finais dos anos setenta. Trata-se de um jazigo metamórfico estratiforme de magnetite, com a exploração interrompida que se fazia a céu aberto e em subterrâneo. A Vicominas foi a empresa exploradora dessa altura. As minas chegaram a ter oito pisos, com uma profundidade máxima a rondar os 200 metros e quilómetros de galerias. As minas do Faruca, Lameiro do Bicheiro e Vale do Cieiro foram as mais importantes. Passados mais de 40 anos, a sua exploração nunca foi reativada. O Posto Médico, a Casa do Engenheiro, o Paiol, a Lavaria, a Casa Malta, os Compressores, a Cabine, a Forja, o escritório, a casa das Máquinas e a Britadeira constituem toda uma série de estruturas e logística que o tempo não tem poupado e aos poucos se foram perdendo os testemunhos da história mineira do concelho de Vila Real. Há cerca de 20 anos, houve um privado que adquiriu as “casas da mina” e nessa altura houve a esperança de que no local poderia nascer um equipamento turístico, mas o processo não evolui.

PictographReligious site Altitude 2,944 ft
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Santuário de Nossa Senhora de La Salette (fonte)

O santuário de Nossa Senhora de La Salette fica situado na encosta da serra do Alvão, a 2 km de Vila Cova, União de Freguesias de Pena, Quintã e Vila Cova, concelho de Vila Real. É constituído por uma capela em honra de Nossa Senhora de La Salette, com instalações anexas, um recinto de grandes dimensões e um parque de merendas. É uma das vistas panorâmicas mais emblemáticas da região de onde se contempla o vale da Campeã e a Serra do Marão. Aí afluem numerosos visitantes, sobretudo durante o verão, para contemplar a beleza natural e usufruir do parque de merendas, muito bem cuidado, com as genuínas mesas de lousa. Por ali passa a rota do mineiro, um circuito pedestre que faz memória às minas de ferro que laboraram em Vila Cova até aos anos 80 do século XX. A construção da capela de Nossa Senhora de La Salette, em Vila Cova, ter-se-á devido a vários fatores, a que não será alheia a devoção de D. Ana Constança de Jesus Dias Barria, uma figura incontornável de Vila Cova. Decidiu avançar para a construção de uma capela com a invocação de Nossa Senhora de La Salette no Monte da Malhada da Fraga da Pena, conforme prova a ata da reunião da Junta de paroquial, datada de 30 de março de 1898, em que foi apresentada a proposta de aquisição de um terreno de duzentos metros de comprido e sessenta metros de largo, perfazendo dez mil metros quadrados de terreno no sitio da Malhada da Fraga da Pena, com o fim de aí mandar edificar urna capela para colocar a imagem de Nossa Senhora de La Salette, para os devotos venerarem. A partir dessa altura foi erigido um altar com a invocação de Nossa Senhora de La Salette. Desde então, começaram as festividades, atraindo gradualmente mais e mais crentes. O dia da festa foi durante muitas décadas 19 de Setembro, mas posteriormente seria transferido para o dia 15 de Agosto. Entre 1920 e 1925, terá sido construída a nave central da capela. D. Ana Constança veio a falecer em 1924.

PictographPanorama Altitude 3,263 ft
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Panorâmica Veiga de Vila Cova

PictographPanorama Altitude 3,477 ft
Photo ofPanorâmica da serra (Alto do Sabugueiro) Photo ofPanorâmica da serra (Alto do Sabugueiro) Photo ofPanorâmica da serra (Alto do Sabugueiro)

Panorâmica da serra (Alto do Sabugueiro)

PictographSummit Altitude 3,561 ft
Photo ofVértice Geodésico de Covelos Photo ofVértice Geodésico de Covelos Photo ofVértice Geodésico de Covelos

Vértice Geodésico de Covelos

PictographPanorama Altitude 3,257 ft
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Panorâmica Serra do Alvão

Neste local é possível reconhecer ao longe as Fisgas do Ermelo.

PictographWilderness hut Altitude 3,015 ft
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Casa do Guarda Florestal (Mascoselo)

PictographReligious site Altitude 2,801 ft
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Capela de Nossa Senhora do Rosário (Mascoselo)

Segundo um relato de 1758 da autoria do Vigário Padre Pedro Leite, “… havia naquele lugar de “Mascutelo” uma capela da devoção da Senhora do Rosário, bem ornada. A dita capela está situada no meio do povo... lamentavelmente agora nada bem ornada… uma vez que está transformada em palheiro e as suas imagens espalhadas sabe-se lá por onde..." Ainda se pode ver, bem no meio do povoado, sobre a padieira da porta uma inscrição com a data de 1721 ? , data que coincide com o período em que os Morgados de Vila Cova vincularam os bens que possuíam nas freguesias de Campeã e Louredo “para tudo andar junto aos dois vínculos…”.

PictographBridge Altitude 2,403 ft
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Ponte sobre Ribeira de Vila Cova

PictographWaypoint Altitude 2,719 ft
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Vilarinho

Comments  (10)

  • Photo of Aiguille du Midi
    Aiguille du Midi Mar 17, 2022

    I have followed this trail  View more

    Trilho bastante bonito, numa região de que gosto muito. Os carvalhais são belíssimos e as serras do Marão e Alvão dão-nos um enquadramento simplesmente fantástico. Caminhar por estas encostas, sobretudo se coincidir com o outono, é simplesmente maravilhoso. E as vistas panorâmicas são qualquer coisa: Monte Farinha, Senhora da Serra, Fisgas do Ermelo... enfim, são tantas as referências possíveis de se avistar do Alto de Covelos! Explêndido! Grande abraço.

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Mar 20, 2022

    Obrigado, Aiguille du Midi, pelo comentário e avaliação do trilho.
    A conjugação destes dois trilhos resultou num percurso alargado muito interessante, com passagem por locais muito bonitos e com vistas panorâmicas de excelência. Grande abraço e continuação de excelentes caminhadas!

  • Photo of _BIO_RAIA_
    _BIO_RAIA_ Mar 20, 2022

    Gosto muito destas serras, Marão e Alvão. As suas encostas proporcionam excelentes caminhadas e nesta, em particular, já tive a oportunidade de percorrer os seus carvalhais e soutos, sobretudo no outono. Ainda não percorri estes trilhos oficiais, pelo que me parecem uma excelente opção. Obrigado pela partilha e respetivas informações. Abraço!

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Mar 21, 2022

    Obrigado, _BIO_RAIA_, pelo comentário e avaliação do trilho.
    A partilha é um prazer. Abraço!

  • Photo of Jorixb
    Jorixb Jun 17, 2022

    I have followed this trail  View more

    Estas serras são magníficas, já tinha estado nas Fisgas do Ermelo e fiquei com vontade de voltar. Se calhar não foi na melhor altura porque fez muito calor e nem sempre estamos no meio destes bosques únicos. Mas foi muito bom, hei-de votar noutra altura. Amanhã vamos ao do Marão....
    Obrigado pela partilha e informação

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Jun 17, 2022

    Obrigado, Jorixb, pelo comentário e avaliação do trilho.
    É ótimo saber que desfrutou deste belo percurso (aliás, são dois), na magnifica serra do Alvão.
    Aproveito para deixar uma dica, no seguimento do seu comentário: quando refere que amanhã vai para o Marão, e se o trilho que vai seguir for o "Trilhos do Marão: entre o Alto de Espinho e a Fraga da Ermida", por mim publicado, é fundamental ter em atenção a seguinte situação: a partir do km 12, sensivelmente, o trilho começa a fechar, ao ponto de se tornar quase impraticável a passagem, inclusive com um ou outro ponto mais perigoso. O ideal será, por volta dos 12,4 kms, tentar desviar para a esquerda cerca de 50 a 100 metros (pode ver no mapa) e assim evitar a referida passagem a corta-mato. No entanto, eu não experimentei esta solução... apenas refiro o que vejo no mapa (e me parece viável), tendo em conta a experiência que tive quando passei pelo trilho assinalado. Todo o restante percurso é duro mas belíssimo. Caso não seja este o percurso que pretende fazer, peço desculpa por o estar a fazer perder tempo ao ler isto... mas achei que seria importante deixar este alerta. Votos de uma excelente caminhada. Abraço!

  • Photo of Jorixb
    Jorixb Jun 17, 2022

    Olá, obg pela resposta e alerta. Sim, é essmesmo. Já tinha assinalado essa passagem. Vamos ver como fazemos.. Depois digo

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Jun 17, 2022

    Ok! Tudo aponta para que o dia esteja ótimo, sem calor excessivo nem ventos fortes. Boa caminhada!!

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    Mont'Agreste Apr 20, 2024

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    Fiz hoje este percurso, num belo dia de primavera, bem sinalizado e todo ele em bom estado. Tenho feito diversos percursos marcados pelo João, são todos ótimos. Obrigado por partilhar estes belos cenários.

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Apr 20, 2024

    Viva, Mont'Agreste! Muito obrigado pela avaliação e simpáticas palavras, é um enorme prazer saber que esta partilha lhe tem sido útil. Comentários como o seu dão-me ainda mais alento para continuar a partilhar os lugares por onde vou passando, alguns dos quais são belíssimos e que merecem ser fruídos por mais pessoas. Uma vez mais, muito obrigado pelo seu testemunho. Continuação de ótimas caminhadas!!

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