Trilhos do “Chapéu”: roteiro pelo Património Cultural da Cidade do Porto
near Senhora do Porto, Porto (Portugal)
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Itinerary description
Inspirado por um trilho muito porreiro de RicardoDias2020, decidi desenvolver um trilho que passa pelos monumentos mais reconhecidos da cidade do Porto, para além de alguns do recantos mais escondidos da zona antiga do burgo portuense (aproveitando aqui e acolá para uma alusão ao Caminho Português de Santiago). Clique nos waypoints para descobrir a história da cidade através do seu riquíssimo património cultural.
Waypoints
Casa e Quinta da Prelada
A Casa da Prelada encontra-se inserida numa antiga quinta, no norte da cidade do Porto, em Portugal. O edifício principal foi construído a partir de 1754, segundo planos do arquiteto italiano Nicolau Nasoni, sob encomenda da família Noronha e Menezes. A obra, no entanto, permaneceu inacabada. É composto de três edifícios interligados, de diferentes alturas, com varandas e janelas de granito trabalhado. O portal principal da quinta, ricamente decorado com o brasão de armas da família, e duas sereias, data do final do século XVII. Em 1904, tornou-se propriedade da Santa Casa da Misericórdia do Porto e chegou a ser um hospital de Cconvalescentes. Para saber mais consulte a seguinte página: https://pt.slideshare.net/arturfilipesantos/histria-da-cidade-e-dos-monumentos-portuenses-igreja-sra-do-porto-35512247 Com Wikipedia
Casa dos Castelos
Edifício do Séc. XIX, de estilo arte noveaux, deve o seu nome a dois "castelos" de granito que encimam o portão de entrada.
Casa da Música
Casa da Música é a principal sala de concertos da cidade do Porto. Foi projetada pelo arquitecto holandês Rem Koolhaas, para a Porto Capital Europeia da Cultura em 2001 (Porto 2001). Contudo a construção apenas concluída em 2005, tornando-se dos ícones da cidade. Com a forma de um meteorito (com as ondas de choque a sobressaírem do edifício), no seu interior encontra-se uma das salas com melhor acústica no mundo e que é dedicada à violoncelista Guilhermina Suggia.
Monumento evocativo às Guerras Peninsulares e praça Mourinho de Albuquerque
O Monumento aos Heróis da Guerra Peninsular (1804 a 1814) localiza-se na Rotunda da Boavista ou Praça Mouzinho de Albuquerque. Da autoria do arquitecto Marques da Silva e do escultor Alves de Sousa, começou a ser construído em 1909 e apenas inaugurado em 1952. Dada a morosidade do tempo de construção e a morte do escultor Alves de Sousa, ainda jovem (38 anos), a obra foi concluída sob a direcção dos escultores Henrique Moreira e José Sousa Caldas. Para saber mais consulte a página em https://pt.slideshare.net/arturfilipesantos/histria-da-cidade-e-dos-monumentos-portuenses-arqu-mrques-da-silva-3-35512229 Com Wikipedia
Hospital Militar do Porto
Inaugurado em 1862, com o nome de Hospital D. Pedro V (monarca que faleceu um ano antes), Recebe os primeiros doentes apenas em 1869, quando ainda estava concluído em apenas 1/3. Na sequência do golpe republicano de 1910, o hospital passa a designar-se "Hospital Militar do Porto". Na sequência da reorganização do Exército de 1926, o estabelecimento passou a ser o hospital da 1ª Região Militar, com a designação de "Hospital Militar Regional nº 1". Em 1990, em homenagem ao seu fundador, o hospital voltou a incluir o nome do Rei D. Pedro V na sua designação oficial, que passou a ser "Hospital Militar Regional nº 1 (D. Pedro V)". Com wikipedia
Palacete Araújo Porto
Atualmente pertencente à Santa Casa da Misericórdia do Porto (SCMP), este palacete foi mandado erguer por José Rodrigues d'Araújo Porto, abastado comerciante que esteve emigrado mais de 30 anos na cidade de Recife, Brasil. Em 1893 passa para a alçada da SCMP, que nele funda um hospital para surdos-mudos.
Igreja Românica de São Martinho de Cedofeita
A atual construção de pendo românico foi construída no mesmo local onde em 446 o rei suevo Reciário terá construído uma igreja pálio-cristã. utros defendem que foi o rei Teodomiro, também suevo, quem a mandou construir, em 559, tendo sido baptizado nela conjuntamente com o seu filho Ariamiro. O nme desta igreja evoca a lenda do rei Teodomiro, desesperado porque não encontrava cura para a doença do Ariamiro, recorreu a São Martinho de Tours, enviando a esta cidade embaixadores com ofertas de prata e ouro em peso igual ao do seu filho. Acabou por ser o bispo de Braga São Martinho de Dume o portador de uma relíquia de São Martinho de Tours, perante a exposição da qual o filho do rei foi curado, e todo o povo suevo presente convertido ao catolicismo. Esta relíquia está guardada nesta igreja de Cedofeita, Na sua entrad lateral encontra-se a figura de um "Agnus Dei" da autoria da escola de Coimbra. Para saber mais consulte a seguinte página em https://www.slideshare.net/arturfilipesantos/rua-de-cedofeita-igreja-de-cedofeita-e-colegiada-de-cedofeita-artur-filipe-dos-santos-histria-do-porto Com Wikipedia
Praça da Galiza, monumento evocativo à poetisa galega Rosalía de Castro
Da autoria do escultor Salvador Barata Feyo, foi inaugurada em setembro de 1954. Evoca a memória de uma das mais importantes personalidades da cultura galega, a poetisa Rosalía de Castro, autora, entre outros, do célebre poema "Adiós Ríos, Adiós Fontes).
Casa Diocesana, Seminário, vale da Ribeira de Vilar e rua dos Moinhos
A ribeira de Vilar é um dos muitos curso de água que se encontram no subsolo da cidade do Porto. Nasce junto ao Seminário Diocesano (inaugurado em 1995 é um edifício de inúmeras valências, entre elas o de albergue de peregrinos de Santiago) e desagua no rio Douro
Casa Rural e Rua dos Moinhos, Ribeira de Vilar
A ribeira de Vilar é um dos muitos curso de água que se encontram no subsolo da cidade do Porto. Nasce junto ao Seminário Diocesano (inaugurado em 1995 é um edifício de inúmeras valências, entre elas o de albergue de peregrinos de Santiago) e desagua no rio Douro
Porto rural - rua de Entre Quintas
Atualmente esta zona da cidade faz parte dos Caminhos do Romântico, esta rua separava várias quintas uma das outras como a Casa Tait ou a quinta da Macieirinha, onde o rei Carlos Alberto do Piemonte e Sardenha viveu exilado depois de perder a batalha de Novara, morrendo pouco tempo depois. Atualmente é o Museu Romântico.
Vale, Igreja de Massarelos e Ponte da Arrábida
Nesta panorâmica é visível a Igreja da Confraria das Almas do Corpo Santo de Massarelos cuja construção teve início em 1776. Apenas passou a ser a igreja paroquial de Massarelos quando a de Santa Maria da Boa Viagem, sede da freguesia até que caiu em ruínas. Podemos ainda ver a ponte da Arrábida, da autoria do engenheiro e arquiteto Edgar Cardoso, inaugurada em 1963.
Rua de Entre Quintas e Museu Romântico da Quinta da Macieirinha
Atualmente esta zona da cidade faz parte dos Caminhos do Romântico, esta rua separava várias quintas uma das outras como a Casa Tait ou a quinta da Macieirinha, esta última onde o rei Carlos Alberto do Piemonte e Sardenha viveu exilado depois de perder a batalha de Novara, morrendo pouco tempo depois. Atualmente é o Museu Romântico.
Casa do Vinho Verde, ruínas do Convento de Monchique e Alfândega Nova
A atual sede da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes no Porto foi em tempos conhecida como o Palacete Silva Monteiro (português "torna-viagem" que esteve emigrado no Brasil e que acumulou considerável fortuna), chegando a ser considerada, em meados do séc. XIX, como a casa mais luxuosa do Porto. Agora chamada de Casa do Vinho Verde, este palacete de pendor neoclássico apresenta três pisos e, no seu interior, um trabalho de arquitectura ricamente decorado, do qual se destaca a escadaria nobre, iluminada por uma clarabóia ornamentada de frescos. Na panorâmica podemos vislumbrar as ruínas do antigo Convento de Monchique e o edifício da Alfândega Nova. Com características arquitectónicas distribuídas por três séculos (quinhentista, seiscentista e setecentista) o convento foi um antigo paço do séc. XIV, adaptado a convento feminino franciscano. O Convento de Monchique faz parte do cenário de "Amor de Perdição" de Camilo Castelo Branco. Foi a uma janela do Convento que Teresa de Albuquerque acenou ao amor da sua vida, Simão Botelho, quando este passava num barco no Douro, a caminho do exílio. Conhecido como Alfândega Nova (substitui a antiga Alfândega Régia, atual Casa do Infante) edifício do Centro de Congressos da AlFândega do Porto foi construida no séc. XIX, segundo projecto do arquiteto francês Jean-François Colson, tendo o seu primeiro núcleo sido inaugurado em 1869 e terminada a construção dez anos mais tarde. Pouco tempo depois os serviços alfandegários passaram para o Porto de Leixões, em Matosinhos. A partir da década de 1990, conheceu intervenção de restauro e requalificação com projeto do arquiteto Eduardo Souto de Moura, passando a abrigar um Centro de Congressos, o Museu de Transportes e Comunicações e a sede da Associação Museu de Transportes e Comunicações. Fontes: https://www.vinhoverde.pt/casavinhoverde/espacos.php?lingua=1 http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/Default.aspx https://www.tsf.pt/multimedia/galeria/portugal/cenario-de-amor-de-perdicao-ao-abandono-em-imagens--4395593.html https://www.ccalfandegaporto.com/pt/sobre-nos/3 https://pt.wikipedia.org/wiki/Alf%C3%A2ndega_Nova_(Porto)
Palácio das Sereias
O Palácio ou Casa das Sereias, situada ao fundo da Rua da Bandeirinha, no lugar do antigo Monte dos Judeus, é um edifício barroco, construído em meados do século XVIII para residência da família Portocarrero, no local onde se situou a antiga judiaria de Monchique. O nome por que é conhecido deriva das duas exóticas e gigantescas sereias que ladeiam o portal da casa Fonte: http://www.portoxxi.com/cultura/ver_edificio.php?id=53
Casario e Igreja de Miragaia, Alfândega Nova
As casas de miragaia são do mais típico que há no Porto. Em noite de S. João os arcos vestem-se de cores garridas, com cheiro a sardinhas e manjerico.Devo o seu nome "Miragaia" à lenda do rei Ramiro II, do mouro Alboazer e dos Castelo de Gaia. Junto às escadas que dão acesso aos arcos encontram-se um antiquíssimo chafariz com o nome de Fonte da Colher. Conhecido como Alfândega Nova (substitui a antiga Alfândega Régia, atual Casa do Infante) edifício do Centro de Congressos da AlFândega do Porto foi construida no séc. XIX, segundo projecto do arquiteto francês Jean-François Colson, tendo o seu primeiro núcleo sido inaugurado em 1869 e terminada a construção dez anos mais tarde. Pouco tempo depois os serviços alfandegários passaram para o Porto de Leixões, em Matosinhos. A partir da década de 1990, conheceu intervenção de restauro e requalificação com projeto do arquiteto Eduardo Souto de Moura, passando a abrigar um Centro de Congressos, o Museu de Transportes e Comunicações e a sede da Associação Museu de Transportes e Comunicações. A igreja de São Pedro de Miragaia que hoje podemos ver é a mais recente de várias outras que terão existido anteriormente naquele mesmo local e deve o seu nome por em tempos remotos ter existido neste lugar uma aldeia de pescadores que veneravam o padroeiro desta arte: S. Pedro. Tem origem na Idade Média e terá tido diversas configurações e aspectos. Neste igreja encontram-se algumas das relíquias (um braço) de S. Panteleão, médico e santo de origem arménia, que foi padroeiro da cidade até ser "destronado" pela Nossa Senhora da Vandoma. Fontes: https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_de_S%C3%A3o_Pedro_de_Miragaia https://www.ccalfandegaporto.com/pt/sobre-nos/3 Fontes: https://www.infopedia.pt/$lenda-do-rei-ramiro
Palácio da Bolsa, Mercado Ferreira Borges, estátua do Infante D. Henrique e Igreja de S. Francisco
O Palácio da Bolsa - sede da Associação Comercial do Porto foi construído no séc. XIX, nos terrenos do antigo convento de S. Francisco, destruído por um incêndio onde apenas restou a igreja. Em estilo neoclássico e com uma das bonitas clarabóias do Porto, é um dos edifícios mais visitados do país, onde se destaca o Pátio das Nações, a escadaria central e o célebre salão árabe começado a construir em 15 de Setembro de 1862, sob projeto de Gustavo Adolfo Gonçalves e Sousa e que só em 1880 ficou concluído, tendo sido inaugurado a 12 de Junho de 1880, aquando de uma sessão comemorativa do Centenário de Camões. Para o seu trabalho serviu de modelo o belo Palácio de Alhambra, com o trabalho desenvolvido apenas por artistas portugueses. O Mercado Ferreira Borges ostenta o nome do fundador e primeiro presidente da Associação Comercial do Porto. Construído em 1885 para substituir o já velho Mercado da Ribeira, apesar de nunca ter cumprido as funções para as quais foi originalmente destinado, em virtude da reticência dos negociantes em deixar o mercado anterior, o Mercado Ferreira Borges é hoje utilizado para exposições e feiras de âmbito cultural. É um dos extraordinários exemplos da arquitetura do ferro, a para das pontes Maria Pia e Luís I, as balaustradas oitocentistas das casas mais ricas da cidade e o sala de recepção do edifício da Santa Casa da Misericórdia do Porto, na Rua das Flores. Iniciada a sua construção em 1383, a Igreja de S. Francisco foi decretada pelo rei D. Fernando, protetor da ordem dos Franciscanos Menores Observantes.Durante os séculos XV e XVI várias famílias proeminentes do Porto tornam-se patronos dos Franciscanos, financiando várias das capelas laterais. Um dos exemplos notáveis é a capela de São João Baptista, construída na década de 1530 para a família Carneiro, e desenhada por João de Castilho com motivos manuelinos.Em 1833, as instalações conventuais anexas à igreja são destruídas por um incêndio. O fogo teve origem num tiroteio das tropas Miguelistas no final do cerco do Porto, na altura da guerra civil portuguesa (1832-1834). A estátua do Infante D. Henrique Monumento foi erguida por ocasião do 5º centenário da morte do "Navegador",com a sua construção a iniciar-se em 1894, na presença do Rei D. Carlos, tendo sido inaugurado em 1900. O projecto é da autoria do escultor Tomás Costa. A estátua apresenta o Infante vestido de guerreiro junto a um globo terrestre, apontando simbolicamente para além-mar. No sopé, dois grupos alegóricos representando o triunfo das navegações portuguesas e da fé. Fontes: https://ncultura.pt/salao-arabe-do-palacio-da-bolsa-porto/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_de_S%C3%A3o_Francisco_(Porto) http://www.cm-porto.pt/patrimonios/estatua-do-infante-d.-henrique
Capela de Nossa Senhora das Verdades (atual Centro de Acolhimento do Caminho de Santiago), rua D. Hugo e panorâmica
Sé do Porto, paço Episcopal e Pelourinho, Torre Pedro Pitões, setas do Caminho de Santiago e Fátima
Estação de S. Bento (exterior e interior), Igreja dos Congregados, ruas de 31 de Janeiro e Sá da Bandeira
Praça da República (Jardim Teófilo Braga), Quartel, Igreja da Lapa e Capela do Olho Vivo (Caminho de Santiago)
Largo do Senhor do Padrão no Caminho Português (Central para Santiago de Compostela), Praça do Exército Libertador
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