TRILHOS DE BAIÃO (PR1 FLORESTAS NATURAIS E PR4 DÓLMENS)
near Almofrela, Porto (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
Percurso circular que agrupa parte dos Percursos Pedestres de Baião: Trilho dos Dólmens, Trilho das Florestas Naturais e Trilho dos Caminhos de Água, com extensão aproximada de 20Kms, com inicio e fim em Almofrela, na Tasquinha do Fumo, de âmbito desportivo, paisagístico e histórico.
Ao longo do percurso podemos observar paisagens de extrema beleza e diversidade… passando pelo Centro Hípico de Baião, Igreja Matriz de S. João de Ovil, Conjunto Megalítico da Serra da Aboboreira, Fonte do Mel e Pedra do Sol.
Terminamos já a meio da tarde, na TASQUINHA DO FUMO, onde petiscamos algumas iguarias bem regadas pelo verde tinto da casa… servidas pela D.ª Isabel e o Sr. Artur que, como sempre, nos recebem com a sua simpatia...
Percurso: Almofrela (Tasquinha do Fumo)-Ovil-Castanhal-Chã de Parada-Fonte de Mel-Meninas do Crasto-Capela Sr.ª da Guia-Outeiro de Ante-Outeiro de Gregos-Almofrela
LOCAIS DE INTERESSE:
TASQUINHA DO FUMO
A Tasquinha do Fumo marca o início deste percurso. Localizada no lugar de Almofrela, a “Tasquinha”, mantém o seu aspeto rústico e quem por lá passa nunca esquece o local, a comida e as pessoas que fazem daquele espaço um verdadeiro espaço de convívio e riqueza gastronómica.
A comida é, ainda hoje, confecionada em potes de barro e panelas de ferro nas quais a Dona Isabel, proprietária do espaço, cozinha como poucos.
A cozinha é digna de mostra, um verdadeiro exemplo das cozinhas do passado, com frinchas no telhado e nas paredes por onde o fumo e o odor da comida caseira, divinalmente cozinhada, sai.
Especialidades: fumeiro, pataniscas de bacalhau, presunto caseiro, cozido à portuguesa, cabrito, vitela, arroz de cabidela, rojões com castanhas, sempre acompanhados com o vinho da casa e para sobremesa pêras bêbadas, rabanadas em mel e café feito numa cafeteira de barro acompanhado com licores caseiros... enfim... uma delícia.
Aconselha-se a reserve com antecedência. Telefone: 965814339 / 969077676
CENTRO HÍPICO DE BAIÃO
O Centro Hípico de Baião baionense possui picadeiro interior e picadeiro ao ar-livre. A outra área de atividade desta estrutura passa pela realização de provas de desporto motorizado, nomeadamente motociclismo e automobilismo, tendo para esse efeito sido criada um circuito ao ar-livre.
O Centro Hípico dispõe do estatuto de interesse público municipal desde 2005 e enquadra-se na estratégia de desenvolvimento do turismo sustentável da autarquia baionense. Esta estrutura proporciona aulas de equitação e passeios turísticos a cavalo pelas zonas envolventes, bem como serviços de hipoterapia - variante do hipismo com fins terapêuticos destinada a cidadãos portadores de deficiência.
IGREJA MATRIZ DE S. JOÃO DE OVIL – FRISO ROMÂNICO
Na fachada norte da Igreja Matriz de S. João de Ovil, pode-se encontrar parte de um friso românico, testemunho de um primeiro templo aí erigido.
SERRA DA ABOBOREIRA
A Serra da Aboboreira, maciço granítico de relevos moderadamente pronunciados, adstrito ao sistema montanhoso Marão/Alvão, localizado no extremo noroeste do distrito do Porto e que se distribui pelos concelhos de Amarante, Baião e Marco de Canaveses, é caracterizada por ser uma área muito interessante sob o ponto de vista ecológico e arqueológico. Terá sido o espaço escolhido por povos primitivos para se fixarem há cerca de 5 mil anos. O conjunto megalítico da Aboboreira encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1990.
DÓLMEN DE CHÃ DE PARADA
O Dólmen de Chã de Parada, Monumento Nacional desde 1910, impressiona todos aqueles que por lá passam pelas suas dimensões e pela sua quietude de lugar.
FONTE DE MEL
Não deixe de apreciar a decoração singela de umas alminhas do séc. XIX, refrescar-se na Fonte do Mel e perceber por que chamam os pastores da Serra.
MENINAS DO CASTRO
O Dólmen de Meninas do Crasto, integra já um segundo momento construtivo que ocorreu nos inícios do IV milénio AC. As dimensões modestas e a laje de cobertura, atribuem a este monumento uma certa graciosidade.
PEDRA DO SOL
Pedra de Sol é um batólito granítico isolado, que por ter essa característica, funciona naturalmente como um relógio de sol.
CAPELA DA SENHORA DA GUIA
Pequena capela edificada no alto da Serra da Aboboreira onde a beleza da paisagem que a partir dos Cruzeiros da Capela da Sr.ª da Guia se avista é simplesmente magnifica.
DÓLMEN DE OUTEIRO DE ANTE
Na chã a montante, em Outeiro de Ante, pode-se também visitar dois monumentos megalíticos com aberturas a leste mas de diferentes características.
O identificado com o nº 3, foi o primeiro monumento a ser escavado no âmbito do Campo Arqueológico da Serra da Aboboreira, em 1978, e encontra-se bastante incompleto. No entanto, ainda é visível a abertura marcada por um pequeno umbral.
O n.º 1 impressiona pelo destaque que tem na paisagem, por mais uma vez o homem pré-histórico ter aproveitado uma elevação natural sobre a qual construiu o dólmen e a mamoa, conferindo-lhe assim maior monumentalidade. O acesso ao interior fazia-se através da parte superior da mamoa.
OUTEIRO DE GREGOS
Do lado esquerdo do percurso, encontra-se os dólmens de Outeiro de Gregos 2 e 3, construções da 1ª metade do IV milénio A.C., que ocuparam propositadamente outeiros naturais e que se destacam bastante bem na paisagem.
A primeira mamoa encerra um dólmen com uma pequena abertura a leste, e a segunda encerrra já um dólmen fechado, o que obrigava a que uma segunda tumulação fosse só possível através da deslocação parcial da tampa. Estes, assim como a quase totalidade dos monumentos da Serra, encontram-se desprovidos de tampa, utilizadas pelas populações na construção de muros e caminhos.
O Outeiro de Gregos 1, do lado direito do caminho, em frente a Outeiro de Gregos 2, e apesar de o seu estudo não estar ainda concluído, a construção data já dos inícios do II milénio A.C. Trata-se de uma cista, originalmente coberta por um pequeno montículo construído apenas com pedras e que passa, ao contrário dos restantes monumentos, completamente despercebido na paisagem.
ALDEIA DE ALMOFRELA
Almofrela, aldeia da freguesia de Campelo, no concelho de Baião, situada na encosta da serra da Aboboreira, a uma altitude de cerca de 750 metros. Por entre um belo mosaico agrícola de prados e campos, pontuados por árvores e flores, espreita um pequeno aglomerado de casas de arquitetura tradicional, eiras, espigueiros e levadas. Mas como é normal neste tipo de aldeias de montanha, a gastronomia, as festas e romarias e as suas gentes são os principais pontos de interesse para quem visita Almofrela. Não deixe de visitar a capela de São Brás dos Bugalhos, um templo simples e caiado de branco no centro da aldeia onde, no primeiro fim de semana de fevereiro, tem lugar a Festa de São Brás.
Ao longo do percurso podemos observar paisagens de extrema beleza e diversidade… passando pelo Centro Hípico de Baião, Igreja Matriz de S. João de Ovil, Conjunto Megalítico da Serra da Aboboreira, Fonte do Mel e Pedra do Sol.
Terminamos já a meio da tarde, na TASQUINHA DO FUMO, onde petiscamos algumas iguarias bem regadas pelo verde tinto da casa… servidas pela D.ª Isabel e o Sr. Artur que, como sempre, nos recebem com a sua simpatia...
Percurso: Almofrela (Tasquinha do Fumo)-Ovil-Castanhal-Chã de Parada-Fonte de Mel-Meninas do Crasto-Capela Sr.ª da Guia-Outeiro de Ante-Outeiro de Gregos-Almofrela
LOCAIS DE INTERESSE:
TASQUINHA DO FUMO
A Tasquinha do Fumo marca o início deste percurso. Localizada no lugar de Almofrela, a “Tasquinha”, mantém o seu aspeto rústico e quem por lá passa nunca esquece o local, a comida e as pessoas que fazem daquele espaço um verdadeiro espaço de convívio e riqueza gastronómica.
A comida é, ainda hoje, confecionada em potes de barro e panelas de ferro nas quais a Dona Isabel, proprietária do espaço, cozinha como poucos.
A cozinha é digna de mostra, um verdadeiro exemplo das cozinhas do passado, com frinchas no telhado e nas paredes por onde o fumo e o odor da comida caseira, divinalmente cozinhada, sai.
Especialidades: fumeiro, pataniscas de bacalhau, presunto caseiro, cozido à portuguesa, cabrito, vitela, arroz de cabidela, rojões com castanhas, sempre acompanhados com o vinho da casa e para sobremesa pêras bêbadas, rabanadas em mel e café feito numa cafeteira de barro acompanhado com licores caseiros... enfim... uma delícia.
Aconselha-se a reserve com antecedência. Telefone: 965814339 / 969077676
CENTRO HÍPICO DE BAIÃO
O Centro Hípico de Baião baionense possui picadeiro interior e picadeiro ao ar-livre. A outra área de atividade desta estrutura passa pela realização de provas de desporto motorizado, nomeadamente motociclismo e automobilismo, tendo para esse efeito sido criada um circuito ao ar-livre.
O Centro Hípico dispõe do estatuto de interesse público municipal desde 2005 e enquadra-se na estratégia de desenvolvimento do turismo sustentável da autarquia baionense. Esta estrutura proporciona aulas de equitação e passeios turísticos a cavalo pelas zonas envolventes, bem como serviços de hipoterapia - variante do hipismo com fins terapêuticos destinada a cidadãos portadores de deficiência.
IGREJA MATRIZ DE S. JOÃO DE OVIL – FRISO ROMÂNICO
Na fachada norte da Igreja Matriz de S. João de Ovil, pode-se encontrar parte de um friso românico, testemunho de um primeiro templo aí erigido.
SERRA DA ABOBOREIRA
A Serra da Aboboreira, maciço granítico de relevos moderadamente pronunciados, adstrito ao sistema montanhoso Marão/Alvão, localizado no extremo noroeste do distrito do Porto e que se distribui pelos concelhos de Amarante, Baião e Marco de Canaveses, é caracterizada por ser uma área muito interessante sob o ponto de vista ecológico e arqueológico. Terá sido o espaço escolhido por povos primitivos para se fixarem há cerca de 5 mil anos. O conjunto megalítico da Aboboreira encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1990.
DÓLMEN DE CHÃ DE PARADA
O Dólmen de Chã de Parada, Monumento Nacional desde 1910, impressiona todos aqueles que por lá passam pelas suas dimensões e pela sua quietude de lugar.
FONTE DE MEL
Não deixe de apreciar a decoração singela de umas alminhas do séc. XIX, refrescar-se na Fonte do Mel e perceber por que chamam os pastores da Serra.
MENINAS DO CASTRO
O Dólmen de Meninas do Crasto, integra já um segundo momento construtivo que ocorreu nos inícios do IV milénio AC. As dimensões modestas e a laje de cobertura, atribuem a este monumento uma certa graciosidade.
PEDRA DO SOL
Pedra de Sol é um batólito granítico isolado, que por ter essa característica, funciona naturalmente como um relógio de sol.
CAPELA DA SENHORA DA GUIA
Pequena capela edificada no alto da Serra da Aboboreira onde a beleza da paisagem que a partir dos Cruzeiros da Capela da Sr.ª da Guia se avista é simplesmente magnifica.
DÓLMEN DE OUTEIRO DE ANTE
Na chã a montante, em Outeiro de Ante, pode-se também visitar dois monumentos megalíticos com aberturas a leste mas de diferentes características.
O identificado com o nº 3, foi o primeiro monumento a ser escavado no âmbito do Campo Arqueológico da Serra da Aboboreira, em 1978, e encontra-se bastante incompleto. No entanto, ainda é visível a abertura marcada por um pequeno umbral.
O n.º 1 impressiona pelo destaque que tem na paisagem, por mais uma vez o homem pré-histórico ter aproveitado uma elevação natural sobre a qual construiu o dólmen e a mamoa, conferindo-lhe assim maior monumentalidade. O acesso ao interior fazia-se através da parte superior da mamoa.
OUTEIRO DE GREGOS
Do lado esquerdo do percurso, encontra-se os dólmens de Outeiro de Gregos 2 e 3, construções da 1ª metade do IV milénio A.C., que ocuparam propositadamente outeiros naturais e que se destacam bastante bem na paisagem.
A primeira mamoa encerra um dólmen com uma pequena abertura a leste, e a segunda encerrra já um dólmen fechado, o que obrigava a que uma segunda tumulação fosse só possível através da deslocação parcial da tampa. Estes, assim como a quase totalidade dos monumentos da Serra, encontram-se desprovidos de tampa, utilizadas pelas populações na construção de muros e caminhos.
O Outeiro de Gregos 1, do lado direito do caminho, em frente a Outeiro de Gregos 2, e apesar de o seu estudo não estar ainda concluído, a construção data já dos inícios do II milénio A.C. Trata-se de uma cista, originalmente coberta por um pequeno montículo construído apenas com pedras e que passa, ao contrário dos restantes monumentos, completamente despercebido na paisagem.
ALDEIA DE ALMOFRELA
Almofrela, aldeia da freguesia de Campelo, no concelho de Baião, situada na encosta da serra da Aboboreira, a uma altitude de cerca de 750 metros. Por entre um belo mosaico agrícola de prados e campos, pontuados por árvores e flores, espreita um pequeno aglomerado de casas de arquitetura tradicional, eiras, espigueiros e levadas. Mas como é normal neste tipo de aldeias de montanha, a gastronomia, as festas e romarias e as suas gentes são os principais pontos de interesse para quem visita Almofrela. Não deixe de visitar a capela de São Brás dos Bugalhos, um templo simples e caiado de branco no centro da aldeia onde, no primeiro fim de semana de fevereiro, tem lugar a Festa de São Brás.
Waypoints
Comments (2)
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Paisagens lindas, aconselho!
Olá Bruno Teixeira 2!
Obrigado por comentar a trilha.
Boas caminhadas.