Trilhos D'Arga: PR4 VCT - Trilho do Pôr-do-Sol + PR5 VCT - Trilho do Pincho
near Pedrulhos, Viana do Castelo (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
PR4 VCT - TRILHO DO PÔR-DO-SOL (CAMINHO SERRANO)
- Este percurso, alargado, reúne num só dois trilhos do distrito de Viana: o PR4 VCT - Trilho do Pôr-do-Sol e o PR5 VCT - Trilho do Pincho;
- Trilho circular, com marcações (exceto num pequeno troço de ligação entre os percursos). Tem início e fim no centro de Pedrulhos (opcional), junto ao largo co Cruzeiro;
- Decorre, primeiro, pela encosta da Branca, até Montaria. Daí, progride por entre campos de cultivo até à encosta da Breia, para depois voltar a subir até Pedrulhos. Pelo meio, acompanha e cruza o rio Âncora, em diversos pontos;
- Ao longo do percurso existem vários pontos de referência, com destaque para as margens verdes e frescas do rio Âncora, as várias cascatas e lagoas que o mesmo forma (Poço Negro e Cascata do Pincho), as levadas e moinhos de água que acompanham o curso do rio (Moinhos de Espantar, Moinhos da Costa, Moinhos de Trás-Âncora e Moinhos de Pedrulhos), as capelas e igrejas espalhadas pela região (Capela de São Mamede, Capela do Senhor do Socorro, Capela de São Brás, Capela de Nossa Senhora da Conceição, Igreja de São Lourenço e Capela de São Francisco) e os vários miradouros naturais;
- Misto de caminhos de terra, trilhos de pé posto, estradões florestais e calçadas de pedra;
- Trilho com características moderadas, essencialmente pela distância considerável, pois não apresenta declives muito acentuados;
- No inverno ou em períodos de chuva mais intensa, a travessia do rio Âncora, pelas poldras, junto aos Moinhos de Trás-Âncora, pode ser bastante complicada, sobretudo se o caudal do rio estiver muito forte;
- O rio Âncora é um pequeno rio minhoto cuja nascente se situa na encosta oeste da serra D'Arga. Após um percurso de cerca de 15 quilómetros rodeado por um cenário belíssimo, desagua diretamente no oceano Atlântico, junto a Vila Praia de Âncora;
- Os verdes lameiros ao longo do vale, dispersamente povoado por lugares e freguesias rurais, confirmam-nos que estamos em plena região do Minho: verde, exuberante, confusa, mas sempre muito bonita;
- S. Lourenço de Montaria fica na encosta poente da serra e reúne o que há de mais autêntico, bucólico e pitoresco no Alto Minho. É uma típica freguesia de montanha com modos de vida rurais, passados de geração em geração ao longo dos séculos. O seu forte caráter serrano reflete-se também na arquitetura, onde o xisto misturado com o granito contrasta com os socalcos aproveitados para a agricultura, na condução da água para as regas e para os moinhos. O cultivo do milho e o pastoreio continuam a alimentar rituais comunitários de auto subsistência e são importantes registos de memória coletiva que continuam a marcar a sua identidade;
- A Serra D'Arga, também conhecida como Serra Magia ou Monte Sagrado, destaca-se pela sua forma emergente, como uma mancha granítica e xistosa entre as margens do rio Lima e do rio Coura. Com zonas classificadas de Reserva Ecológica Nacional (87,6%) e Reserva Agrícola Nacional (6,5%), é rica em minérios conservando vestígios da extração de metais, como o ouro, a prata, o estanho e o volfrâmio, largamente explorado durante a segunda guerra mundial. Diz-se que o seu magnetismo cura doenças, especialmente a infertilidade. Verdade ou não, o certo é que a Serra d’Arga é um lugar de culto e de fortes tradições por onde celtas, árabes e romanos deixaram marcas do seu encantamento;
- Este trilho é um percurso relativamente acessível. No entanto, convém ter em conta o número de kms, facto que exige boa capacidade física (um ou outro declive requer mais atenção e cuidado). Se chover, com vento e neblina, as dificuldades serão acrescidas. Botas e bastões são essenciais;
- No seu todo, é um percurso lindíssimo (a junção destes dois trilhos resulta, a meu ver, numa boa conjugação para um dia de caminhada). Esta bela região minhota fará, com certeza, as delícias de quem a visite!!
RIO ÂNCORA (LAGOAS JUNTO À CASCATA DO PINCHO)
Outros percursos realizados nesta região:
PR1 VCT - Trilho da Montanha Sagrada
Trilhos da Serra da Gávea
Trilhos da Serra d'Arga: de Cerquido a Montaria
Trilhos da Serra d'Arga
Planalto da Serra D'Arga
De Paredes de Coura ao Corno de Bico
Da Vacariça à Mesa dos 4 Abades, pelo Corno de Bico
HIDRANJAS (PORMENOR DO CAMINHO)
- PR4 VCT - TRILHO DO PÔR-DO-SOL
Este percurso circular inicia-se na zona do antigo Viveiro Florestal, zona de interesse ecológico com parque de merendas junto ao rio Âncora. Subimos pelas margens do rio por estreitos trilhos de montanha, até intercetarmos o caminho dos romeiros e o trilho PR1. Iniciamos a descida até à capela de S. Mamede, a primeira igreja da freguesia da Montaria onde um monge do Mosteiro de S. João d'Arga celebrava missa aos domingos e dias santos, o que justifica a sua localização na meia encosta da serra. Podemos também visitar um pequeno fontanário localizado à direita da capela. Seguindo em direção a Pedrulhos, um lugar caraterístico pelas suas casas rústicas e moinhos de água, onde ainda é possível ver o relógio de sol em granito que marca o tempo de rega de cada utilizador. Seguimos depois em direção aos lugares de Trás-Âncora e Espantar, onde se localizam os Moinhos de Água de Espantar completamente recuperados que, com os seus caminhos e levadas de água, formam uma paisagem bastante pitoresca demostrando a ligação que existia entre o
Homem e a Natureza. Daí podem ainda avistar-se a Serra de Perre e a Serra de Santa Luzia, assim como a faixa costeira de Vila Praia de Âncora, tendo Viana do Castelo como pano de
fundo. Seguimos em direção à capela do Senhor do Socorro e depois até à margem esquerda do rio Âncora, por onde continuamos até finalizar o percurso.
- Âmbito do percurso: Paisagístico, Ecológico e Cultural
- Localização do percurso: Freguesia da Montaria
- Ponto de partida / chegada: Antigo Viveiro Florestal
- Duração do percurso: 03h20
- Distância percorrida: 10,1 km
- Grau de dificuldade: Fácil
- Cota máxima atingida: 395 m
- Cota mínima atingida: 150 m
- Cota inicial: 280 m
- PR5 VCT - TRILHO DO PINCHO
Este percurso circular inicia-se no centro da Montaria, junto à Porta do Sítio da Serra d' Arga, onde se pode encontrar informação mais detalhada sobre a rede municipal de percursos pedestres e toda a oferta turística da região. Este trilho segue um percurso comum ao
caminho dos romeiros em direção a S. João d'Arga. Encontramos de seguida o Antigo Viveiro Florestal, no qual se localiza um parque de merendas junto ao rio
Âncora. Este rio nasce em plena Serra d'Arga e proporciona paisagens naturais únicas, com quedas de água, lagoas e uma vasta biodiversidade de fauna e flora, tornando-o um local de rara beleza pertencente à Rede Natura 2000. Segue-se pelas margens do rio em direção a Espantar, onde se encontram os antigos Moinhos de Água, alguns dos quais recuperados.
Seguimos depois por um caminho por entre campos de cultivo até encontrarmos o desvio para a famosa Cascata do Pincho, queda de água considerada um local idílico para quem procura paz e tranquilidade com um cheirinho a aventura. Continuamos por caminhos rurais, ladeados de campos de cultivo e algumas matas, até entrarmos novamente no núcleo habitacional da Montaria. Seguimos até aos Moinhos da Costa, onde veremos um
pouco mais à frente a Igreja Paroquial e Calvário da freguesia e finalizamos o percurso com o regresso ao seu centro.
- Âmbito do percurso: Paisagístico, Ecológico e Cultural
- Localização do percurso: Freguesia da Montaria
- Ponto de partida / chegada: Largo do Souto
- Duração do percurso: 02h40
- Distância percorrida: 9,7 km
- Grau de dificuldade: Fácil
- Cota máxima atingida: 290 m
- Cota mínima atingida: 100 m
- Cota inicial: 274 m
PROPRIEDADE RURAL (MONTARIA)
- SERRA D'ARGA
Também conhecida como Serra Magia ou Monte Sagrado, a Serra d’Arga destaca-se pela sua forma emergente, como uma mancha granítica e xistosa entre as margens do rio Lima e do rio Coura. Com zonas classificadas de Reserva Ecológica Nacional (87,6%) e Reserva Agrícola Nacional (6,5%), é rica em minérios conservando vestígios da extração de metais, como o ouro, a prata, o es- tanho e o volfrâmio, largamente explorado du- rante a última guerra mundial. Diz-se que o seu magnetismo cura doenças, espe- cialmente a infertilidade. Verdade ou não, o certo é que a Serra d’Arga é um lugar de culto e de fortes tradições por onde celtas, árabes e romanos dei- xaram marcas do seu encantamento. A Serra d’Arga constitui uma das áreas mais emblemáticas do Alto Minho, não só pela vastidão das paisagens agrestes do seu topo, mas também pela singularidade dos seus valores naturais. Nos pontos mais altos da serra, dominados por imponentes maciços graníticos, existem áreas naturais de pastagem de rara beleza onde ocorrem diversos tipos de matos numa matriz de pastagens com uma diversidade florística notável. Nestes matos e prados alimentam-se cabras, vacas e garranos, coexistindo no mesmo ecossistema do lobo, que tem aqui uma das populações mais próximas do litoral. Perto das pitorescas aldeias que se desenvolvem na transição para o xisto, existem campos de cultivo, lameiros e bosques naturais, atravessados por diversas linhas de água. Outrora, estes rios e ribeiros forneciam a energia aos moinhos, que ainda se podem observar, e onde se fazia a moagem dos cereais cultivados nos campos. Com cerca de 9 km de comprimento por 5 km de largura, o afloramento granítico que constitui o cume da Serra d’Arga é o elemento mais distintivo desta paisagem. Culminando a 825 metros de altitude, no Alto do Espinheiro, dele brotam inúmeras linhas de água, incluindo as três que alimentam o Rio Âncora. As suas vertentes altamente declivosas e pedregosas contrastam fortemente com o seu topo, onde se encontram as maiores chãs e onde se podem, frequentemente, observar manadas de garranos a pastar. No sopé da serra e ao longo dos vales do Âncora e do Estorãos localizam-se as povoações, as matas e os característicos conjuntos de socalcos. A elevada riqueza patrimonial da Serra d’Arga é comprovada pela diversidade de valores arquitetónicos presentes no território: as casas de montanha, os moinhos de reduzidas dimensões, a profusão de alminhas, cruzeiros e capelas ao longo dos caminhos, as pontes e os pontões que possibilitam o atravessamento pedonal das inúmeras linhas de água que sulcam a serra até à foz do Âncora. Do ponto de vista etnográfico, as dezenas de festas e romarias que se realizam anualmente proporcionam ricas manifestações de religiosidade popular onde se revelam os traços mais característicos das povoações locais, os gostos, os costumes e o folclore.
PR5 VCT - TRILHO DO PINCHO (CALÇADA)
- SÃO LOURENÇO DA MONTARIA
A Freguesia de Montaria ou São Lourenço da Montaria como é popularmente mais conhecida, ocupa uma área de cerca de 2609 ha sendo, por isso, a mais extensa freguesia do concelho de Viana do Castelo, e uma das maiores do distrito de Viana do Castelo. É, também, uma das freguesias do distrito de Viana do Castelo cujo núcleo habitacional se localiza em altitudes mais elevadas, em face de se localizar em plena Serra d'Arga. Os seus limites estão estabelecidos por Norte, com as freguesias de Orbacém, de Dem, de Arga de São João, de Arga de Baixo e de Arga de Cima, todas do concelho de Caminha. A Sul, pelas freguesias de Vilar de Murteda e de Lanheses, estas do seu concelho, Viana do Castelo. A Nascente, com as freguesias de Arcos e de Estorãos, ambas de Ponte de Lima. A Ponte, os limites são estabelecidos pela Freguesia de Amonde e, também, pela já citada, Freguesia de Orbacém. Toda ela localizada na serra de Arga, Montaria, é sem dúvida uma das mais apetecíveis do país, no que à soberba e exuberante natureza diz respeito, isso porque, em Montaria, o homem tem conseguido resistir à sua conhecida fúria devastadora e pode-se observar que, aqui, a natureza se sobrepõe ao homem. Montaria tem potencialidades naturais que sabiamente, O Construtor, legou a esta população. População, cujas origens estão para além da nossa história. Assim é que, determinados vestígios castrejos são conhecidos nesta freguesia dando conta da sua antiguidade. Refira-se, nessa matéria, o pequeno castro no lugar de Castelão. Esses antigos habitantes, provavelmente, também iam ao cimo da serra de Arga desfrutar das lindas paisagens, donde se avista o mais longínquo horizonte em todas as direcções, inclusive no sentido norte/poente onde, o mar por um lado e para além de Caminha, e a Galiza e pelo outro, fazem o deleite de muitos. No sentido nascente/sul a paisagem, também, não fica a dever já que, se podem observar as áreas concelhias de Arcos de Valdevez, Paredes de Coura, Ponte da Barca, Ponte de Lima, Viana do Castelo e, também, Braga. Aqui, nasce o rio Âncora e outros ribeiros de importância no ecossistema da região. Em resultado desses cursos de água, os moinhos e azenhas construídos e a funcionar juntos ao leito sinuoso dos riachos e corredouras, são uma mais valia para a dignificação turística de Montaria. No alto da Serra de Arga, mais precisamente no local da Senhora do Minho, em muitos Invernos, pode-se apreciar a neve, sendo mais uma atracção desta freguesia e motivo de romaria para os mais curiosos. Em relação às Capelas existentes na freguesia contam-se a seguintes; Capela da N. Sra da Conceição e Capela de S. Brás no lugar da Torre, Capela do Sr. do Socorro, no lugar de Espantar, Capela de São Mamede, no lugar de Trazâncora e Capela de São Francisco, e S. Frutuoso no lugar de Pedrulhos. Ainda, no que diz respeito a história da Freguesia, no Inventário Colectivo dos Registros Paroquiais, Vol. 2 Norte, Arquivos Nacionais /Torre do Tombo , lê-se na integra: «Segundo o Dr. Figueiredo da Guerra, a actual freguesia de São Lourenço da Montaria foi chamada primitivamente de São Mamede dos Pedrulhos, pelo sítio dos pedregulhos em que se situava. Constituída apenas por 6 ou 7 casais, recebia, aos domingos e dias santos, um religioso do convento de São João de Arga, que ali se deslocava para celebrar a missa. Mais tarde tomou o nome de São Lourenço de Breteandelos, na vertente do Breteal, um alto da serra de Arga, sendo a igreja mudada para o sítio da Portudeira. Na verdade, figura na relação das igrejas, organizada por ocasião das Inquirições de D. Afonso III, em 1258, sob a designação de “ecclesia de Bretenadelos”. Em meados do século XIV, a igreja foi novamente mudada para o sítio da Louza, já com a denominação actual de São Lourenço da Montaria. Ainda hoje chamam “Igreja Velha ao sítio onde esteve a igreja antiga, assinalado por um cruzeiro. Em 1546, no registo da verificação do rendimento anual das igrejas, benefícios e mosteiros da comarca de Valença do Minho, São Lourenço da Montaria é avaliada em 40 mil réis. O Censual de D. Frei Baltasar Limpo regista que esta igreja era, na época, da apresentação da mesa arcebispal, tendo o prelado parte nela. Estava-lhe anexa perpetuamente São Miguel de Murteda. Em 1714, a igreja paroquial foi novamente mudada, para o lugar onde actualmente se conserva. Américo Costa descreve-a como uma abadia da apresentação da Mitra. Em termos administrativos, pertenceu, em 1839, à comarca de Ponte de Lima e, em 1852, à de Viana do Castelo.»
RIO ÂNCORA
Waypoints
Capela de São Mamede
Consta que seria a primeira igreja da freguesia, à qual um monge vindo do mosteiro de S. João de Arga se deslocava aos domingos e dias santos para celebrar missa. Situa-se na meia encosta da Serra d'Arga e nas traseiras existe uma fonte de granito com duas bicas.
Moinhos de água de Espantar
Os Moinhos de Água de Espantar são compostos por três moinhos: o de Baixo (junto à estrada), o Moinho do Meio e o Moinho do Tabaco (tem este nome, pois consta que era para aí que iam as pessoas que não queriam ser vistas a fumar).
Relógio de Espantar
Antigo relógio de pêndulo, era normalmente guardado dentro de uma pequena casota e servia para marcar o tempo de rega de cada agricultor.
Parque de Merendas / Fonte (Montaria)
Montaria fica na encosta poente da serra e reúne o que há de mais autêntico, bucólico e pitoresco no Alto Minho. É uma típica freguesia de montanha com modos de vida rurais, passados de geração em geração ao longo dos séculos. O seu forte ca- ráter serrano reflete-se também na arquitetura, onde o xisto misturado com o granito contrasta com os socalcos aproveitados para a agricultura, na condução da água para as regas e para os moi- nhos. O cultivo do milho e o pastoreio continuam a alimentar rituais comunitários de auto subsis- tência e são importantes registos de memória co- letiva que continuam a marcar a sua identidade.
Cruzeiro / Igreja de São Lourenço
Igreja maneirista, com algumas caraterísticas barrocas, construída em 1714. Na sacristia do lado do Evangelho, existe um lambril de azulejos em ponta de diamante. De salientar os pitorescos presépios em miniatura no seu interior.
Calvário da Montaria
Junto à igreja, encontra-se o Calvário da Montaria, um conjunto de seis cruzeiros distribuídos em forma de cruz, onde aflui a procissão quaresmal que evoca a paixão e morte de Cristo.
Moinhos da Costa
Engenhos que utilizavam o sistema de propriedade partilhada por “herdeiros”, ou seja, repartida por várias famílias. Eram usados para transformar o milho em farinha permitindo fazer o pão (broa). Símbolos de uma existência secular, usufruíam das águas em torrente para movimentarem os seus rodízios, eficazes e não poluentes.
Cascata do Pincho
Atualmente tem a designação de Cascata da Ferida Má. No entanto, continua a ser mais conhecida pela designação original. Antes de se chegar à mais famosa queda de água do rio Âncora, veem-se vestígios de diversos antigos moinhos e azenhas. Outrora de difícil acesso, praticamente só os habitantes locais é que conheciam a cascata e a sua envolvência, uma verdadeira maravilha da natureza. É um local idílico para quem procura paz e tranquilidade, com um cheirinho a aventura.
rio Âncora
Pequeno rio minhoto cuja nascente se situa na encosta oeste da serra de Arga. Após um percurso de cerca de 15 quilómetros, desagua diretamente no oceano Atlântico, junto a Vila Praia de Âncora. O escoamento total anual na foz do rio Âncora é de 98 hm3. Do rio Âncora extraía-se ouro e estanho durante a ocupação romana, o que enriquecia a cidade. Há uma lenda em que o Conde D. Pedro atribui o nome deste rio ao facto de o rei D. Ramiro II ter assassinado a rainha D. Urraca, no rio, atando-lhe uma âncora ao pescoço como castigo por adultério.
Comments (6)
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Boas
Estou curioso como e que consegue colocar tantas fotos ?
Boas caminhadas
Olá Luciano!
O Wikiloc permite publicar um máximo de 6 fotos por cada waypoint (pontos de interesse) e 6 fotos no display inicial. Quanto às fotos publicadas no texto geral, para essas usa-se programação HTML e já estão incluídas nos waypoints e no display inicial. Facilmente encontra informação e tutoriais acerca disso na Web.
Espero que estas informações lhe tenham sido úteis.
Boas caminhadas!!
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Information
Easy to follow
Scenery
Moderate
Dois trilhos combinados que resultam num percurso mais longo e fantástico no sopé da serra D'Arga. Os troços junto ao rio Âncora são lindíssimos. Dá-me imenso prazer caminhar nesta região e em particular nesta serra. Muito bom! Abraço.
Obrigado, Aiguille du Midi, pelo comentário e avaliação do trilho.
Caminhar pela serra D'Arga é sempre magnifico. Grande abraço!
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Information
Easy to follow
Scenery
Moderate
Excelente junção de dois trilhos fantásticos, por uma serra de eleição: D'Arga. Gosto mesmo muito deste maciço, entre as terras de Ponte de Lima e a bela Viana do Castelo. Muito bom, obrigada pela partilha. Abraço!
Obrigado, _BIO_RAIA_, pelo comentário e avaliação do trilho.
Estes dois trilhos, como aliás todos os que cruzam a serra D'Arga, são excelentes. E partilhar estas experiências é um prazer. Abraço.