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Trilhos da Freita: de Tebilhão ao rio de Frades

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Trail stats

Distance
7.18 mi
Elevation gain
2,579 ft
Technical difficulty
Difficult
Elevation loss
2,579 ft
Max elevation
3,001 ft
TrailRank 
84 5
Min elevation
1,223 ft
Trail type
Loop
Time
7 hours 32 minutes
Coordinates
1423
Uploaded
January 21, 2023
Recorded
January 2023
  • Rating

  •   5 2 Reviews

near Cabreiros, Aveiro (Portugal)

Viewed 877 times, downloaded 42 times

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Itinerary description

O percurso aqui partilhado pode conter erros de GPS ou eventualmente passar por propriedades privadas, ou mesmo através de corta mato e ter passagens por locais que podem ser perigosos para os menos experientes. A descrição do percurso é efetuada à data da sua realização, pelo que se deve ter em atenção que as condições do trilho podem facilmente vir a alterar-se, quer pelas condições meteorológicas, quer por mudança da vegetação, quer por outros fatores inimputáveis à minha vontade. O grau de dificuldade e as condições técnicas atribuídas é baseado na minha experiência pessoal e apenas serve de referência, pelo que não me responsabilizo por qualquer acidente que possa ocorrer por influência ou utilização do percurso aqui disponibilizado.


PANORÂMICA DA ALDEIA DE RIO DE FRADES (SERRA DA FREITA)


PANORÂMICA DA ALDEIA DE CABREIROS

- Trilho circular, sem marcações, com início e fim junto à Capela de Santa Bárbara, em Tebilhão (opcional);
- Este percurso coincide com vários trilhos cujo desenho é da autoria da Confraria Trotamontes, nomeadamente o Trilho do El Dorado, Trilho do Asiático, Trilho do Vale da Cerdeira e Trilho da Auto Estrada;
- De forma resumida, o desenho deste percurso circular resultou da junção de dois trilhos, também circulares, que tinham em comum o PR6 - Caminho do Carteiro: um desenvolvia-se para o lado nascente (na direção de Cabreiros) e o outro para o lado poente (na direção do Cando). Por opção, eliminou-se o troço comum (o Caminho do Carteiro) e formou-se assim um trilho circular mais abrangente e mais desafiante, com início na aldeia de Tebilhão, passagem na aldeia de Cabreiros, descida à aldeia de Rio de Frades e retorno ao ponto inicial;
- O desenho deste percurso contempla, conforme referi, a passagem por quatro trilhos criados pela Confraria Trotamontes, trilhos esses cuja manutenção está a seu cargo. São trilhos essencialmente direcionados para provas de Trail, com características técnicas muito duras, mas por onde se caminha perfeitamente, representando um excelente desafio para quem gosta de percursos fisicamente exigentes. Os quatro trilhos por onde se passa são os seguintes: TRILHO DO EL DORADO - Logo após a aldeia de Tebilhão, entra-se no Caminho da Missa (assim lhe chamam os habitantes locais) e desce-se até à ribeira de Tebilhão, local onde inicia este trilho, por carreiro rodeado de carvalhos e uma antiga levada de pedras cobertas por musgo, num cenário extremamente bonito e bucólico, que se prolonga até à entrada na aldeia de Cabreiros. Este troço é muito acessível e um apelo constante à fotografia, tal a beleza que nos rodeia. TRILHO DO ASIÁTICO - Depois da aldeia de Cabreiros, percorre-se por caminho de cascalheira uma subida pronunciada até à Cruz do Alto do Cabo Nabo e daí começa-se a descer a serra, por caminho aberto até se fazer um desvio à esquerda, local onde inicia este segundo trilho, numa longa e íngreme descida até ao rio de Frades, por estreito caminho de pé posto nem sempre óbvio, cujo piso requer atenção redobrada, quer pelas lascas de xisto que afloram do chão, quer pelas lajes escorregadias e pedra rolante, vulgo cascalheira. A paisagem que nos acompanha é de perder o fôlego, tal a beleza que nos rodeia pela magnitude das abruptas encostas da serra da Freita. Simplesmente deslumbrante! TRILHO DO VALE DA CERDEIRA - Chegados ao rio de Frades, após a travessia a vau (a dificuldade desta travessia depende da altura do ano e do caudal do rio), atravessa-se a galeria mineira do Vale da Cerdeira e, após sair desta, inicia-se aí a longa, muito dura e tecnicamente exigente subida que dá o nome a este trilho. Não se passa pela aldeia de Rio de Frades, pois à entrada desta desvia-se à esquerda, e pouco depois termina o arruamento, entrando-se em caminho de pé posto encosta acima. São 2,5 kms sempre a subir, com troços de elevada inclinação, muito técnicos, que exigem boa capacidade física, atenção ao trilho e resiliência, pois não é nada fácil a progressão. Aliás, considero que o ideal é mesmo subir este trilho do Vale da Cerdeira ao invés de o descer, situação essa que será realmente difícil e perigosa, tal a inclinação e características do terreno. Conforme se vai subindo, a paisagem vai-nos oferecendo sempre vistas panorâmicas incríveis sobre este maciço, nomeadamente a serra da Arada. Impressionante! TRILHO DA AUTO ESTRADA - Chegados ao topo da encosta, e após a passagem por uma portela de fragas de xisto, o percurso torna-se agora muito mais suave, inclusive vai gradualmente descendo na direção da aldeia de Tebilhão. Inicia-se aqui o trilho da Auto Estrada, por um bonito caminho entre muros que depois dá lugar a um troço que acompanha a levada da Carreira dos Moinhos, terminando esta junto ao largo onde se encontra a Capela de Santa Bárbara, ponto inicial e final deste percurso;
- Ao longo de todo o percurso passa-se por vários pontos de interesse, tais como os núcleos rurais das aldeias de Tebilhão e Cabreiros, com os seus lameiros verdes em socalcos que testemunham a cultura agrícola de subsistência destas populações, a capela de Santa Bárbara e a igreja Matriz de Cabreiros, as travessias da ribeira de Tebilhão e da ribeira Pequenina (sobre pontes), e a travessia a vau do rio de Frades (só com o caudal muito baixo é possível atravessar sem molhar os pés), a levada do Trilho do El Dorado e a levada da Carreira do Moinhos, as vistas panorâmicas desde a Cruz do Alto do Cabo Nabo, a travessia da galeria mineira, as ruínas do núcleo mineiro e o conjunto de rochas metamórficas designadas "Dobras" no topo da encosta do Vale da Cerdeira, as desafiantes descida pela encosta do Trilho do Asiático e consecutiva subida pelo Trilho do Vale da Cerdeira e as deslumbrantes vistas panorâmicas que o maciço da Gralheira nos proporciona;
- Este percurso, conforme já referi, não apresenta marcações. Por conseguinte, de forma a evitar enganos ou acrescentar kms desnecessários, é fundamental o uso do GPS;
- Misto de trilhos de pé posto, caminhos de terra e alguns arruamentos;
- Não sendo um trilho muito longo, é no entanto um trilho com características difíceis, pois apresenta dois declives que são fisicamente exigentes e com desníveis muito acentuados, com várias partes do terreno a revelarem-se extremamente escorregadias. O ideal será fazer este percurso no sentido aqui proposto, ou seja, descer o Trilho do Asiático e subir a encosta do Trilho do Vale da Cerdeira (no caso deste último, é fisicamente mais exigente mas simultaneamente é mais seguro). O restante percurso não é complexo. Se chover, com vento e neblina, as dificuldades serão então muito acrescidas. Botas e bastões são essenciais;
- No seu todo é um percurso belíssimo, com vistas panorâmicas excelentes que passa por locais pouco conhecidos e altamente desafiantes. No entanto, reitero o elevado grau de exigência dos troços acima referidos. A serra da Freita é sempre um desafio para os sentidos e neste percurso isso é garantido!


TRILHO DO EL DORADO (PORMENOR DO PERCURSO)


TRILHO DA AUTO ESTRADA (PORMENOR DO PERCURSO)

Outros percursos realizados nesta região:
Trilhos da Freita: entre as ribeiras do Côto do Boi e da Pena Amarela
Trilhos da Freita / Arada
Encosta Norte da Freita
4 Torres do Merujal + São Pedro Velho
Trilhos da Freita I
Trilhos da Freita II
Trilhos da Freita: do Merujal a Trebilhadouro
Trilhos da Freita: PR16 (caminhada NOTURNA)
Trilhos da Freita (Caminhos do Sol Nascente, Ouro Negro e Carteiro em anel)
Pela Serra da Freita
Planalto da Freita I
Planalto da Freita II (invernal)
Caminhada invernal
PR1 SPS - Rota de Manhouce (alargado)
PR3 ARC - Caminhos do Sol Nascente
PR4 Cercanias da Freita (alargado)
PR6 ARC - Caminho do Carteiro
PR15 Arouca
PR16 ARC - Caminho Exótico
Pela serra do Arestal: de Pontemieiro à Poça dos Cravos
Freita Treking 2016 (1ª parte)
Freita Treking 2017 (1ª parte)
Freita Treking 2017 (2ª parte) - Troço Paraduça - Cabrum - Felgueira
Freita Treking 2018 (2ª parte)
Freita Treking 2019 (1ª parte)


RIBEIRA PEQUENINA


RIBEIRA DE TEBILHÃO

- MACIÇO DA GRALHEIRA
Serra da Gralheira, ou Maciço da Gralheira, são designações atribuídas a um conjunto montanhoso acidentado e situado no distrito de Viseu. Desta cadeia de montanhas fazem parte a Serra da Freita, a Serra da Arada, a Serra do Arestal e a Serra de São Macário. Este complexo conjunto de elevações encontra-se situado entre o rio Douro, o rio Paiva e o Sul do rio Vouga. Este sistema montanhoso, muito regular, é inteiramente talhado no granito.
A noroeste do Maciço desenvolve-se uma área muito diferente formada por uma sucessão de vales profundos e alinhamentos montanhosos, dispostos segundo os rumos hercínicos. A Sueste da cadeia montanhosa todas as cristas parecem reunidas por uma outra, transversal, formada por uma série de arcos sucessivamente côncavos e convexos em relação ao resto do maciço. De Nordeste para Sudoeste distinguem-se três ou quatro cristas de orientação rectilínea, separadas por dois vales similarmente com a mesma nítida orientação:
. O vale sinuoso do Paiva;
. A crista, muito aguçada, de Monte Redondo (a 950 metros de altitude) a Pedra-de-Água (a 761 metros de altitude);
. O vale da Ribeira de Covas do Rio, São Pedro do Sul;
. O alinhamento de Drave (a 99l metros de altitude) a Couto Agudo (a 952 metros de altitude);
. O vale da Ribeira de Paivô;
. A linha do alto das Chãs, na Serra da Arada (a 1.119 metros de altitude), o alto da Cabria (a 1.073 metros de altitude), a Cabrita (a 1.067 metros de altitude), separada por um pequeno afluente do Paivô, entre os picos da Arada (a 1.057 metros de altitude) e Chãs (a 1.116 metros de altitude). A cumeada transversal descreve uma série de arcos que reúnem as diversas cristas. A linha da cadeia montanhosa serve de divisória das águas que correm para o rio Paiva, a Noroeste, e para o Sul, a Sudeste.


PANORÂMICA DA SERRA DA ARADA (MACIÇO DA GRALHEIRA)


RIO DE FRADES

- SERRA DA FREITA
Erguendo-se como um gigante sobre a vila de Arouca, a Freita estende o seu manto verde por terras de Arouca, São Pedro do Sul e Vale de Cambra. A sua magia, o seu encantamento fácil, o ar de paraíso perdido que vai deixando transparecer a quem nela se embrenha, fazem da «Serra Encantada» um dos pontos de passagem e paragem obrigatórias do Arouca Geopark. Atravessar os seus caminhos significa ir ao encontro de pontos da história destas terras, como a Mamoa da Portela da Anta, de pequenas aldeias que se encaixam na paisagem, de fenómenos únicos no mundo, como as Pedras Parideias, e de paisagens de cortar a respiração, como junto à Frecha da Mizarela. Ao longo do planalto, encontramos 17 dos 41 geossítios do Arouca Geopark, condições únicas para a prática de alguns desportos de aventura e percursos pedestres que nos guiam pela beleza singular desta serra.
A serra da Freita faz parte do Maciço da Gralheira, juntamente com a serra da Arada (1.057 metros) e do Arestal (830 metros). Alguns dos seus cumes ultrapassam os 1.000 metros de altura, albergando espécies raras de fauna e flora, algumas em vias de extinção. O coberto vegetal é predominantemente constituído por urze e carqueja e, nas zonas de encosta, por pinheiros, carvalhos, medronheiros e azevinho. Para além do rio Caima, nascem nesta serra múltiplos ribeiros que desaguam nos rios Paiva e Arda. Apesar de ser uma zona com muita afluência turística nos meses de verão, é considerada uma das melhores zonas do litoral norte para observação de aves de montanha.


TRILHO DO EL DORADO (PORMENOR DO PERCURSO)


CAMINHO ENTRE MUROS (ALDEIA DE CABREIROS)

- SERRA DA ARADA
Elevação de Portugal Continental, tem 20 Km de comprimento e 15 Km de largura, atingindo em S. Pedro do Sul a altitude máxima de 1.057 metros de altitude, obtidos no cume do Alto da Cabria. Localiza-se a noroeste do concelho viseense de São Pedro do Sul, do qual dista dez quilómetros e serve, em parte, de linha divisória das bacias dos rios Paiva e Vouga. Integra o Maciço da Gralheira, situando-se na transição das antigas províncias da Beira Litoral para a Beira Alta. É uma região de grandes contrastes, de relevo áspero e imponente. Ao austero planalto, onde só florescem os matos rasteiros, contrapõem-se os profundos vales encaixados, atapetados de espesso arvoredo, por entre o qual correm rios rebeldes e tumultuosos.

SERRA DO ARESTAL
Abrange parcialmente o extremo norte do concelho aveirense de Sever do Vouga e outra parte do extremo sul do concelho de Vale de Cambra, do mesmo distrito. Possui a altura de 830 metros. As freguesias de Dornelas e de Junqueira encontram-se no interior desta serra que, em conjunto com as Serras da Freita e da Arada integra o Maciço da Gralheira.

SERRA DE SÃO MACÁRIO
Serra que se situa a cerca de dez quilómetros a norte do concelho de São Pedro do Sul e que no Alto de São Macário atinge a sua altitude máxima de 1052 metros (3451 pés).


LEVADA DA CARREIRA DOS MOINHOS (TEBILHÃO)


ANTIGA LEVADA (ALDEIA DE CABREIROS)

Waypoints

PictographBridge Altitude 2,305 ft
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Ponte e moinhos da ribeira de Tebilhão

PictographWaypoint Altitude 2,301 ft
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Trilho do El Dorado

NOTA: a autoria deste trilho, respetiva manutenção e placas informativas pertence à Confraria Trotamontes.

PictographBridge Altitude 2,327 ft
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Ponte sobre ribeira Pequenina

PictographWaypoint Altitude 2,363 ft
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Antiga levada

PictographReligious site Altitude 2,437 ft
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Igreja Matriz de Cabreiros

PictographPanorama Altitude 2,568 ft
Photo ofPanorâmica de Cabreiros e Tebilhão Photo ofPanorâmica de Cabreiros e Tebilhão

Panorâmica de Cabreiros e Tebilhão

PictographSummit Altitude 2,843 ft
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Cruz do Alto do Cabo Nabo

PictographWaypoint Altitude 2,150 ft
Photo ofTrilho do Asiático Photo ofTrilho do Asiático Photo ofTrilho do Asiático

Trilho do Asiático

NOTA: a autoria deste trilho, respetiva manutenção e placas informativas pertence à Confraria Trotamontes.

PictographPanorama Altitude 1,387 ft
Photo ofPanorâmica das lagoas e cascatas do rio de Frades Photo ofPanorâmica das lagoas e cascatas do rio de Frades Photo ofPanorâmica das lagoas e cascatas do rio de Frades

Panorâmica das lagoas e cascatas do rio de Frades

PictographWaterfall Altitude 1,271 ft
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Cascata do rio de Frades

PictographRiver Altitude 1,281 ft
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Travessia a vau do rio de Frades

Não é certo se o rio dá nome à aldeia ou o contrário. Certo, é que apenas fazem sentido juntos. O rio Frades acaba por ficar fortemente ligado à exploração mineira, mas não só. A beleza das suas margens e a magia que o envolve, nas formas de aceder a elas, conferem-lhe um encanto muito particular. A juntar a tudo isto, as suas características geológicas fazem das suas cascatas locais privilegiados para a prática do canyoning.

PictographPicnic Altitude 1,347 ft
Photo ofBar 'Refúgio do Frades' Photo ofBar 'Refúgio do Frades'

Bar 'Refúgio do Frades'

NOTA: este bar de apoio à aldeia de Rio de Fardes funciona apenas em períodos especiais. No entanto, possui duas estruturas adjacentes, com cobertura, mesas e bancos corridos, que podem ser utilizadas para uma paragem de reforço alimentar. Além disso tem banca com água corrente.

PictographWaypoint Altitude 1,451 ft
Photo ofTrilho do Vale da Cerdeira Photo ofTrilho do Vale da Cerdeira Photo ofTrilho do Vale da Cerdeira

Trilho do Vale da Cerdeira

NOTA: a autoria deste trilho, respetiva manutenção e placas informativas pertence à Confraria Trotamontes.

PictographRuins Altitude 1,987 ft
Photo ofNúcleo mineiro (ruínas) Photo ofNúcleo mineiro (ruínas) Photo ofNúcleo mineiro (ruínas)

Núcleo mineiro (ruínas)

PictographPanorama Altitude 2,808 ft
Photo ofPanorâmica das aldeias de Tebilhão e Cabreiros Photo ofPanorâmica das aldeias de Tebilhão e Cabreiros Photo ofPanorâmica das aldeias de Tebilhão e Cabreiros

Panorâmica das aldeias de Tebilhão e Cabreiros

PictographWaypoint Altitude 2,918 ft
Photo ofRochas metamórficas - 'Dobras' Photo ofRochas metamórficas - 'Dobras' Photo ofRochas metamórficas - 'Dobras'

Rochas metamórficas - 'Dobras'

As «dobras» são deformações nas rochas, onde se verifica o encurvamento de superfícies originalmente planas. Estas rochas formaram-se há mais de 500 milhões de anos nas profundezas de um mar antigo, onde se depositaram horizontalmente camadas alternantes de sedimentos que, por diagénese e metamorfismo, originaram as rochas metamórficas presentes. Os movimentos de compressão que há cerca de 350 milhões de anos se fizeram sentir provocaram um aumento de pressão e temperatura, que imprimiram às rochas um comportamento dúctil, tendo estas formado dobras de diferente amplitude. Nesta região ocorrem ainda inúmeros filões de quartzo, cuja cor clara e alta resistência à meteorização facilita a perceção das dobras.

PictographWaypoint Altitude 3,000 ft
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Trilho da Auto Estrada

NOTA: a autoria deste trilho, respetiva manutenção e placas informativas pertence à Confraria Trotamontes.

PictographBridge Altitude 2,720 ft
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Ponte sobre rio de Frades

PictographWaypoint Altitude 2,740 ft
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Levada da Carreira dos Moinhos

PictographWaypoint Altitude 2,658 ft
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Carreira dos Moinhos

PictographWaypoint Altitude 2,454 ft
Photo ofCabreiros Photo ofCabreiros Photo ofCabreiros

Cabreiros

As histórias destas comunidades, acolhidas pela montanha no seu seio, de laços fortalecidos pela tradição das vivências e pelo correr do rio Paiva ou dos cursos de água que vão cortando os montes, irmanadas pelas construções singelas e, simultaneamente, belíssimas na sua simplicidade, vão surgindo, mais do que ao correr das águas, ao correr dos tempos. Cabreiros foi vivendo tanto à sombra do Mosteiro de Arouca (apesar de retirada), como fortemente ligada à comenda de Rossas (Ordem de Malta), para não falarmos no turbilhão que por aqui passou durante a II Guerra Mundial, na corrida ao «ouro negro». As histórias foram passando, as memórias persistiram. Mais ou menos óbvias, mais ou menos disfarçadas pelo tempo.

PictographReligious site Altitude 2,647 ft
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Capela de Santa Bárbara

Capela de Santa Bárbara, padroeira dos mineiros.

PictographIntersection Altitude 2,365 ft

Desvio para o Trilho do Asiático

NOTA: este desvio não está assinalado nem é muito óbvio, pelo que se recomenda o uso do GPS de forma a evitar enganos.

PictographMine Altitude 1,289 ft
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Galeria mineira do Vale da Cerdeira

Na atualidade é passível de se atravessar esta galeria, no fim da qual nos deparamos com uma bela queda de água na ribeira afluente do Rio de Frades. Refira-se, ainda, que o Rio de Frades constitui um rio de eleição para a prática de canyoning no território Arouca Geopark. A exploração de volfrâmio e estanho na área das Minas de Rio de Frades remonta, pelo menos, ao ano de 1915, altura em que foi concebido o primeiro alvará de exploração mineira para esta área. O jazigo de W-Sn de Rio de Frades situa-se ao longo de um sistema de falhas, com direção aproximada N-S, ocorrendo em rochas metamórficas ante-ordovícicas e a ocidente do plutonito de Regoufe. Os efeitos metassomáticos provocados pela proximidade, em profundidade, de uma apófise do granito de regougue no extremo da auréola de contato com rochas metamórficas referidas, terão sido os responsáveis pela mineralização de folões de quarto, rica em volframite (a mais abundante), cassiterite e, mais raramente, scheelite. A arsenopirite é o principal sulfuroso identificado, ocorrendo outros como a pirite, esfalerite, marcassite, pirrotite, estanite e bismuto nativo. Em 1923 foi fundada a Companhia Mineira do Norte de Portugal que, por funcionar com capitais alemães, ficou conhecida com a <>, dedicada à exportação de volfrâmio destinado a esse país. Em 1941 ocorreu o período de maior atividade de exploração e exportação de tungsténio para a Alemanha, tendo nesse período de exploração do jazigo aqui acorrido pessoas de todo o país. Sendo a empresa mineira com maior número de concessões e, consequentemente, uma maior área territorial, a <> efectuo a maior parte dos investimentos e benfeitorias da região, destacando-se um posto de transformação elétrica, uma central compressora com compressores elétricos muito potentes, e até um quartel provisório para a GNR. Houve também um elevado melhoramento das condições sociais das instalações, tanto para o pessoal dirigente como para os operários, nomeadamente a construção de mais e melhores casas, de um posto de socorros e de um consultório médico, de uma cantina, de uma barbearia e balneário, com compartimentos para homens e mulheres, além de obras gerais de saneamento. As ruínas das explorações e instalações mineiras de Frades encontram-se dispersas por três núcleos principais, que se recomenda serem percorridos a pé. Estas três áreas em destaque são: a) a aldeia tradicional com casas de xisto; b) o <>, um conjunto de antigas residências do pessoal técnico e administrativo das minas, algumas delas ainda hoje ocupadas; c) núcleo principal da área de trabalho das minas, localizada no fundo do vale, constituído pelo edifício do escritório, postos de socorros e consultório médico, lavaria, tanques de decantação, oficinas e outras instalações técnicas e, ainda, a capela de Santa Bárbara em estado de ruínas. Nas encostas que enquadram o polo mineiro encontram-se ainda vestígios de antigas habitações de mineiros e armazéns, bem como inúmeras galerias, das quais se destaca a galeria do vale de Cerdeira que, segundo os registos históricos e a memória popular, terá sido a mais produtiva em volfrâmio de entre todas as concessões mineiras de Rio de Frades.

PictographWaypoint Altitude 2,522 ft
Photo ofTebilhão Photo ofTebilhão Photo ofTebilhão

Tebilhão

A aldeia de Tebilhão pertence à freguesia de Cabreiros e Albergaria da Serra e fica situada em pleno Arouca Geopark, na Serra da Freita. Tebilhão significa Vila do Povo, pois, no tempo do minério, foram muitos os que acorreram a este vale, em busca de fortuna, proveniente do volfrâmio, o chamado ouro negro! Por aqui passa um regato que tanto servia para a rega das culturas, como para fazer mover os moinhos utilizados na moagem dos cereais. Por isso, ainda hoje existe um conjunto de moinhos, denominado Carreira dos Moinhos Esta é uma aldeia típica, com um denso casario. Daqui se pode desfrutar de uma vista deslumbrante para Cabreiros e para as montanhas envolventes, matizadas de cores variadas, principalmente na primavera. Por aqui e por ali, passam ribeiros e cursos de água. No cimo da aldeia sobressai a capela de Santa Bárbara, padroeira dos mineiros. Percorrer as ruelas de Tebilhão é mergulhar num ambiente rural, pastoril e absolutamente deslumbrante!

Comments  (6)

  • Photo of Aiguille du Midi
    Aiguille du Midi Jan 23, 2023

    I have followed this trail  View more

    Espetacular! Dura q.b., vistas maravilhosas, um desafio para quem gosta de se superar. Já tinha saudades de percorrer a Freita desta forma, como a malta costuma dizer, uma verdadeira "coça". E no final a sensação é 5 estrelas! Muito, muito bom... grande abraço!

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Jan 23, 2023

    Obrigado, Aiguille du Midi, pelo comentário e avaliação do trilho.
    Este regresso à Freita vai ficar na memória pela beleza do trilho, pela sua dureza e pelo fantástico desafio que o mesmo se revelou. Quando pensamos que já conhecemos razoavelmente bem esta serra, eis-nos surpreendidos com caminhos e trilhos por onde nunca havíamos passado, ali mesmo ao lado de outros que sobejamente já conhecemos! Foi uma surpresa excecional, um grande dia, sem dúvida! Grande abraço.

  • Photo of _BIO_RAIA_
    _BIO_RAIA_ Jan 24, 2023

    Pela descrição, deve ser mesmo brutal! A serra da Freita no seu melhor... abraço.

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Jan 24, 2023

    Obrigado, _BIO_RAIA_, pelo comentário e avaliação do trilho. Abraço!

  • Diana Dias Apr 16, 2024

    esta altura do ano é boa para realizar este trilho?
    obrigada

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Apr 16, 2024

    Viva, Diana Dias! Sim, com tempo seco qualquer trilho da Freita ou Arada é viável. Apenas há que ter em atenção o calor que se possa fazer sentir (nesta zona aquece mesmo...) e o grau de dificuldade do trilho pretendido. Neste caso, passa-se por vários trilhos criados pela Confraria Trotamontes: Trilho do El Dorado, Trilho do Asiático, Trilho do Vale da Cerdeira e Trilho da Auto Estrada. Uns são mais acessíveis que outros, com mais ou menos desnível, mais ou menos vegetação, mas todos são desafiantes! Quanto à travessia a vau do rio de Frades, como já não chove há algum tempo, o caudal do rio está mais tranquilo para se atravessar. No entanto, tem sempre que ser a vau, ou seja, descalçar botas e arregaçar calças. Mas é tranquilo. E divertido, também! Boa caminhada!!

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