Trilho - Subida à Senhora da Graça ( Monte Farinha )
near Mondim de Basto, Vila Real (Portugal)
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Itinerary description
Muito se tem escrito sobre a famosa subida ao monte Farinha, cuja crista é coroada pelo Santuário da Senhora da Graça, e daí, pouco ou nada terei a acrescentar. O ciclismo deu-lhe relevo a partir de 1978, mas os povos da região de Basto e não só, aprenderam muito cedo a trilhar as suas velhas calçadas, antes da primeira peregrinação, no ano de 1945, em agradecimento pelo fim da II Guerra Mundial. Seja como for, é uma subida bem durinha, desde Mondim de Basto até ao topo da elevação, onde se contam os 941 metros de altitude. As vistas são fabulosas, quer para o lado do Alvão, Marão, Cabreira e até um pouco do Gerês. Os mais conhecedores, detalham todo o vasto anfiteatro com explicações minuciosas, desde Cabeceiras e Fafe, até ao mais pequeno lugarejo, sem esquecer o rio Tâmega. O percurso tem porém, um aspeto negativo, que é o regresso - com troços de alcatrão muito extensos, sem grande segurança, para quem caminha pelo asfalto. Imaginem agora, se por ali passa um ministro apressado, o que não poderá acontecer ? - e se a faixa da esquerda, não tiver espaço suficiente ?
O percurso de ida, não tem nada que saber, sinalizado ao meu gosto, onde as indicações não são excessivas. No entanto, alguns dos caminhos de regresso, estão a pedir limpeza. Saindo de Mondim de Basto, sobe-se até ao caminho do Trigal e daqui até à capela de S. Gonçalo, no lugar de Campos. Continua-se até às alminhas, vira-se para a esquerda e em breve tomamos o Caminho dos Romeiros.
Passada a fonte da Costa ( donde brotava um minúsculo fio de água ) , em breve atingimos o alcatrão, que é necessário atravessar, para continuar a subir o caminho lageado. Mais à frente, encontramos três capelas, sinal de que o topo do monte está próximo. O último troço estava em obras, pelo que subimos a encosta, bastante íngreme e com vegetação, com o cano de água a servir de corrimão. A descida, depois da Pedra Alta, tem pouco interesse, atravessando os lugares de Pedra Vedra, Montão e Lomba ( estrada alcatroada ).
Se o regresso tem pouco que se lhe diga, o final merece uma referência, pois aí é que foi necessário estar atento ao GPS! O meu amigo PARAQ, homem da região e bom conhecedor de Mondim, resolveu continuar a caminhada, arrastando-me pelos carreiros da urbe, só parando, junto de um " pequeno santuário ". Devo dizer, que não fica atrás, das " Termas de Lordelo ", antes pelo contrário. Os enchidos da região, o pão, a cebola no vinho, o verde tinto de Basto, um espaço aprazível e um belíssimo acolhimento, fizeram-me acreditar, que ainda há recantos mágicos! Quando vier de novo para estas paragens, por mim, até dispenso a subida à Senhora da Graça - eu até já sei o caminho...
Os meus parabéns ao PARAQ, que é um verdadeiro conhecedor, da região de Basto.
Cartografia - Folha 87 - Vilar de Ferreiro ( Mondim de Basto ) - escala 1/25.000
O percurso de ida, não tem nada que saber, sinalizado ao meu gosto, onde as indicações não são excessivas. No entanto, alguns dos caminhos de regresso, estão a pedir limpeza. Saindo de Mondim de Basto, sobe-se até ao caminho do Trigal e daqui até à capela de S. Gonçalo, no lugar de Campos. Continua-se até às alminhas, vira-se para a esquerda e em breve tomamos o Caminho dos Romeiros.
Passada a fonte da Costa ( donde brotava um minúsculo fio de água ) , em breve atingimos o alcatrão, que é necessário atravessar, para continuar a subir o caminho lageado. Mais à frente, encontramos três capelas, sinal de que o topo do monte está próximo. O último troço estava em obras, pelo que subimos a encosta, bastante íngreme e com vegetação, com o cano de água a servir de corrimão. A descida, depois da Pedra Alta, tem pouco interesse, atravessando os lugares de Pedra Vedra, Montão e Lomba ( estrada alcatroada ).
Se o regresso tem pouco que se lhe diga, o final merece uma referência, pois aí é que foi necessário estar atento ao GPS! O meu amigo PARAQ, homem da região e bom conhecedor de Mondim, resolveu continuar a caminhada, arrastando-me pelos carreiros da urbe, só parando, junto de um " pequeno santuário ". Devo dizer, que não fica atrás, das " Termas de Lordelo ", antes pelo contrário. Os enchidos da região, o pão, a cebola no vinho, o verde tinto de Basto, um espaço aprazível e um belíssimo acolhimento, fizeram-me acreditar, que ainda há recantos mágicos! Quando vier de novo para estas paragens, por mim, até dispenso a subida à Senhora da Graça - eu até já sei o caminho...
Os meus parabéns ao PARAQ, que é um verdadeiro conhecedor, da região de Basto.
Cartografia - Folha 87 - Vilar de Ferreiro ( Mondim de Basto ) - escala 1/25.000
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Comments (7)
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Não sei se gostei mais da caminhada e " pequeno santuário", ou do texto.
Parabéns.
Vocês estão a ficar muito religiosos! Para romarias destas não me convidam vocês ...
Caro Francisco - é um prazer saber que o meu amigo, continua a manter um espírito jovem e mordaz. Para o que pretende, tem que carregar a nossa App e estar atento às promoções! Abraço do Truka.
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Easy to follow
Scenery
Moderate
Viva, TRUKA! Depois de muitas caminhadas a olhar para o Monte Farinha como referência geográfica, finalmente decidi subir as suas encostas. E optei por seguir o traçado antigo, circular, baseando-me na sua publicação, que me foi muito útil. No seu todo este revelou-se um trilho muito interessante, com locais excelentes para se visitar e vistas panorâmicas de 360º, fenomenais, no santuário da Srª da Graça. Apenas lamento o estado em que se encontra a vertente nordeste depois dos últimos incêndios (tudo queimado e cheio de destroços de madeira espalhados) e o facto deste antigo traçado contemplar bastante piso asfaltado. De qualquer das formas, prefiro sempre um percurso circular, embora considere interessante a ideia dos novos PRs lineares, ao fazerem as ligações entre o santuário e as povoações que o rodeiam. Mais uma vez obrigado pela partilha e úteis informações, abraço e continuação de ótimas caminhadas!
Levei muitos anos até decidir subir ao Monte Farina. Não foi fácil encontrar um percurso circular. Naquela altura já a vegetação avisava que alguns troços seriam complicados. Se nos PRs sinalizados, se encontra zonas de difícil progressão, nos outros, a probabilidade de podermos caminhar sem problemas é baixa. Foi o que nos pareceu possível no momento. Os meus agradecimentos e um abraço do TRUKA. Boas caminhadas.
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Num dia de chuva ligeira e algumas nuvens , foi uma boa caminhada 👍👍 fantástica vista no topo, seria melhor ainda se estivesse bom tempo . Vale a pena !
Obrigado pelo comentário. Porém, quando lá fui, fiquei com a sensação de que haveria troços por onde seria difícil circular, num futuro breve. Para o meu gosto, este percurso tem muito alcatrão e não vi maneira de fugir dele. A vista no topo é magnífica. Então se for num dia de sol e sem núvens dá vontade de lá ficar por uns tempos a adivinhar o nome de alguns locais. Valeu-me o PARAQ. que é um exímio conhecedor daquelas paragens. Boas caminhadas e um abraço do Truka.