Trilho PR6 – Amarante

Este trilho decorre na encosta sul da Serra do Marão, iniciando-se na aldeia de Eido.
Decidimos, como já tinha sucedido na primavera, fazer no sentido dos ponteiros do relógio: se por um lado tem o custo de uma subida inicial um pouco mais exigente, a descida é mais suave e agradável.
Os primeiros 5Km decorrem por caminhos agrícolas que antecede a subida que acompanha a “Brutalidade de Engenharia” dos viadutos do IPA e A4 que atravessam encostas e vistos lado a lado mostram a grandiosa obra.
A fase final da subida decorre acompanhando a margem do Rio Marão, ainda sem o caudal vigoroso da primavera, mas com o encanto especial do Bosque de Bétulas, Cedros Centenários e Musgos, com as cores outonais e uma variedade de cogumelos selvagens a saudarem as primeiras chuvas parecendo uma floresta encantada.
A subida completa-se com a chegada a antiga casa do guarda-florestal e às antigas instalações das Águas do Marão.
Os seguintes Km decorrem a uma altitude aproximada de 900mts. Com uma vista extraordinária da encosta sul do Marão e a Pousada.
De seguida, inicia-se a descida até ao ribeiro e as instalações abandonadas das minas do Ramalhoso, com novo estilo de caminho: a humidade da linha de água alimenta uma diversidade de arvoredo de folha persistente e caduca em harmonia com as cores outonais.
Acompanhando a levada, que no período de inverno e primavera alimenta o viveiro de Trutas destinado ao repovoamento dos rios da proximidade de Trutas Salmo Fário popularmente conhecidas por “Trutas de Pinta” aonde aproveitamos para socializar com o simpático funcionário.
Entramos nos últimos Km do trilho, sempre em caminhos agrícolas até a aldeia de Eido
Extraordinária caminhada, que alem de neste momento mostrar o esplendor outonal, que dá fotografias inesquecíveis, tem uma enorme variedade de caminhos que o tornam num dos trilhos mais bonitos da região.
Trilho de dificuldade média, atenção à subida inicial que deve ser feita a ritmo equilibrado, muito bem cuidado, com os caminhos bem desimpedidos e excelentes marcações, apenas justificando sistema de orientação por questão de segurança, recomendado para pequenos grupos de forma a permitir aproveitar a beleza natural que varia muito de estação para estação.