Trilho - Pitões das Júnias + Porto da Lage + Carvalhal do Teixo + casa do Gaiãis + Fraga do Paul ( topo).
near Pitões das Júnias, Vila Real (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
O objetivo deste percurso, estudado pelo MAKA, era a visita ao topo da Fraga do Paul, donde as vistas se estendem até ao limite do horizonte. Percurso belíssimo, com os troços mais difíceis - entre a casa do Gaiãis e a base da Fraga do Paul, e ainda, a descida até ao carvalhal a W da Fraga de S. João, mas que encurta o percurso de forma significativa.
O dia nasceu envergonhado, alternando com sol, que não chegava a aquecer, quando o vento, pouco amigo, nos fustigava nas zonas mais altas. Foi um tirar e vestir agasalhos, acompanhando-nos na subida ao cimo da fraga, onde menos o desejávamos. Abandonamos a aldeia de Pitões das Júnias pelo clássico caminho até às poldras do ribeiro do Penedo, depois de ultrapassar, o frondoso bosque de carvalho negral, do Porto da Lage. Ali perto, pode visitar-se a velha aldeia de Juriz e o " Castelo ". Depois das poldras da Corga da Tulha ( linha de água que nasce na vizinhança do curral da Tulha ), entramos no Carvalhal do Teixo, que nada fica a dever aos seus irmãos. Aqui, impera o silêncio, apenas interrompido pelo canto da passarada. Continuamos, pelo carreiro da margem direita da Corga da Tulha, com o Cabeço do Fitoiro vigilante. A montante da junção de algumas linhas de água, com a Corga da Tulha, esperam-nos as ruínas da casa do pastor Gaiãis, imersas num fabuloso carvalhal. Há muito que as procurava, apesar da casa, estar localizada na carta militar nº 18 de 1949. Vale a pena fazer uma curta pausa e saborear o silêncio e a atmosfera, daquele bosque. A partir deste local, a encosta tem os trilhos muito tapados pela urze, pelo menos no início, o que torna a progressão muito lenta. Surgem-nos então, as cascatas do ribeirinho que nasce no Cabeço de Mação, e várias zonas de pastagem ou currais, mas a pesquisa levada a cabo, não detetou qualquer forno ou outro tipo de abrigo pastoril. Já perto da base da Fraga do Paul, há um belo curral, com cerca e bosque de carvalhos, mas não observamos qualquer abrigo. À falta de melhor, ficou batizado como o curral da Fraga do Paul, pelo Daniel, que é o responsável do grupo, pelas cerimónias religiosas! Na verdade, é uma zona de pasto murada, protegido pelas encostas vizinhas, reunindo excelentes condições para o apascento dos animais. Ao subir ao topo daquela fraga, encontramos um único exemplar do Lírio do Gerês. A subida, foi feita sem sobressaltos, mas requer algum cuidado, quando levamos a mochila. O regresso, fez-se pela encosta, num zigue - zague, entre rochas e urze, até ao carvalhal a W da Fraga de S. João. Até à Ponte de Pereira, há um carreiro, que nos leva um pouco acima das poldras do ribeiro do Peredo, depois de atravessarmos uma rústica ponte em madeira. Daqui em diante, ... quem não quizer visitar Juriz, só tem que ter paciência e encetar a longa subida atá à aldeia de Pitões.
Cartografia - Folha 18 do IGE ( Pitões das Júnias - Montalegre ) série M 888 escala
1 : 25 000
Folha 31 do IGE ( Outeiro - Montalegre ) série M 888 escala 1 : 25 000
Pontos interessantes :
1 - Do alto da Fraga do Paul é possível ver toda a cumeada, desde o vizinho Cabeço de
Mação até à fraga de Bazalite, sem querer ser nomear todos os cabeços. Com as cartas militares mais antigas, é fácil identificá-los.Para Sul os Cornos de Candelas, são os mais próximos, bem como a fraga onde se ergue o cabeço de S. João da Fraga.
Consegue-se ver ainda a Veiga de Estus. As vistas não ficam por aqui, com Pitões e as
aldeias vizinhas ( e também galegas) a destacarem-se assim como a Nevosa.
2 - ruinas da casa do pastor Gaiãis.
3 - Os bosques de carvalho negral.
Distãncia real - 16,4 km
O dia nasceu envergonhado, alternando com sol, que não chegava a aquecer, quando o vento, pouco amigo, nos fustigava nas zonas mais altas. Foi um tirar e vestir agasalhos, acompanhando-nos na subida ao cimo da fraga, onde menos o desejávamos. Abandonamos a aldeia de Pitões das Júnias pelo clássico caminho até às poldras do ribeiro do Penedo, depois de ultrapassar, o frondoso bosque de carvalho negral, do Porto da Lage. Ali perto, pode visitar-se a velha aldeia de Juriz e o " Castelo ". Depois das poldras da Corga da Tulha ( linha de água que nasce na vizinhança do curral da Tulha ), entramos no Carvalhal do Teixo, que nada fica a dever aos seus irmãos. Aqui, impera o silêncio, apenas interrompido pelo canto da passarada. Continuamos, pelo carreiro da margem direita da Corga da Tulha, com o Cabeço do Fitoiro vigilante. A montante da junção de algumas linhas de água, com a Corga da Tulha, esperam-nos as ruínas da casa do pastor Gaiãis, imersas num fabuloso carvalhal. Há muito que as procurava, apesar da casa, estar localizada na carta militar nº 18 de 1949. Vale a pena fazer uma curta pausa e saborear o silêncio e a atmosfera, daquele bosque. A partir deste local, a encosta tem os trilhos muito tapados pela urze, pelo menos no início, o que torna a progressão muito lenta. Surgem-nos então, as cascatas do ribeirinho que nasce no Cabeço de Mação, e várias zonas de pastagem ou currais, mas a pesquisa levada a cabo, não detetou qualquer forno ou outro tipo de abrigo pastoril. Já perto da base da Fraga do Paul, há um belo curral, com cerca e bosque de carvalhos, mas não observamos qualquer abrigo. À falta de melhor, ficou batizado como o curral da Fraga do Paul, pelo Daniel, que é o responsável do grupo, pelas cerimónias religiosas! Na verdade, é uma zona de pasto murada, protegido pelas encostas vizinhas, reunindo excelentes condições para o apascento dos animais. Ao subir ao topo daquela fraga, encontramos um único exemplar do Lírio do Gerês. A subida, foi feita sem sobressaltos, mas requer algum cuidado, quando levamos a mochila. O regresso, fez-se pela encosta, num zigue - zague, entre rochas e urze, até ao carvalhal a W da Fraga de S. João. Até à Ponte de Pereira, há um carreiro, que nos leva um pouco acima das poldras do ribeiro do Peredo, depois de atravessarmos uma rústica ponte em madeira. Daqui em diante, ... quem não quizer visitar Juriz, só tem que ter paciência e encetar a longa subida atá à aldeia de Pitões.
Cartografia - Folha 18 do IGE ( Pitões das Júnias - Montalegre ) série M 888 escala
1 : 25 000
Folha 31 do IGE ( Outeiro - Montalegre ) série M 888 escala 1 : 25 000
Pontos interessantes :
1 - Do alto da Fraga do Paul é possível ver toda a cumeada, desde o vizinho Cabeço de
Mação até à fraga de Bazalite, sem querer ser nomear todos os cabeços. Com as cartas militares mais antigas, é fácil identificá-los.Para Sul os Cornos de Candelas, são os mais próximos, bem como a fraga onde se ergue o cabeço de S. João da Fraga.
Consegue-se ver ainda a Veiga de Estus. As vistas não ficam por aqui, com Pitões e as
aldeias vizinhas ( e também galegas) a destacarem-se assim como a Nevosa.
2 - ruinas da casa do pastor Gaiãis.
3 - Os bosques de carvalho negral.
Distãncia real - 16,4 km
Waypoints
Comments (2)
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Belíssimo percurso.
Boa noite Carlos. O email indicado está incompleto. Aproveito para lhe desejar um bom Natal. Abraço do Truka.