Sistelo - Branda do Castribo, Branda das Gémeas e Branda do Alhal
near Sistelo, Viana do Castelo (Portugal)
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Itinerary description
Sistelo - Branda do Castribo, Branda das Gémeas e Branda do Alhal
Descrevemos um trilho de 16,7 Km efetuado na freguesia de Sistelo
Trata-se de um trilho de âmbito cultural, rural e paisagístico em que podemos apreciar fantásticas paisagens rurais de montanha, bem como os belos e famosos socalcos agrícolas desta região.
O nosso trilho desenvolve-se na sua grande maioria por caminhos rurais empedrados; algumas centenas de metros são feitos em por trilho de pé posto e um pequeno troço fora de trilho, em “corta-mato”, simples de progredir. Não há dificuldades técnicas, com exceção de alguns muros de pedra que teremos de transpor.
Passamos por inúmeros rios e ribeiras e por várias fontes, que estão assinaladas nos pontos de passagens.
Passamos por inúmeros bosques, em que arvore dominante é o carvalho. Só no inicio do trilho passamos por 2 ou 3 zonas de pinheiros e felizmente, o eucalipto não faz parte desta zona. Na primeira parte do trilho passamos por varias zonas de arvoredo, mas já na segunda parte, Entre o Km 8,5 e 15,5 o percurso apresenta grande exposição solar.
O percurso tem inicio no Centro de Sistelo e vamos descendo em direção ao Rio Vez. Seguimos o PR 27 e o GR intermunicipal por caminhos empedrados em direção ao Parque de Merendas Portela de Alvite. Continuamos a subir e vamos desfrutando de excelentes panoramas de Sistelo e seus socalcos. Voltamos a atravessar o rio Vez antes de atingir a aldeia de Porto Cova e o rio da Porta (também denominado rio de Porto Cova). Fizemos uma visita ao centro da aldeia e continuamos direção norte por um caminho empedrado, desta vez, acompanhamos o PR 6 Trilho do glaciar e Alto Vez e GR 1 AVV, Travessia das Serras do Soajo e Peneda. Ao fim de 1200 viramos à direita em direção à Branda de Castribo, abandonando o GR 1. Passamos pela Branda de Castribo, com os seus edifícios em ruínas e 300 metros adiante viramos à direita, abandonando o PR 6. Entramos numa zona com menor sinas de atividade humana e percurso não marcado, continuamos a subir em direção à Carga do Rio Porta (ou Porto Cova)
Ao Km 8,2 atravessamos o Rio e logo asseguir entramos noutro caminho, que nos acompanhará durante 400 metros, ao fim dos quais entramos num trilho de pé posto marcado com algumas mariolas durante cerca de 0,5 Km. Os próximos 300 metros são efetuados fora de trilho, com vegetação rasteira e sem dificuldades. A nossa referencia são duas cabanas. Depois de atravessar 2 ou 3 muros encontramos um caminho de acesso a uma das edificações. Estamos na zona mais alta do percurso a uma cota de 1030 metros e tínhamos percorrido 9,4 km desde Sistelo. Iniciamos então a descida e 800 metros depois passamos pela Branda das Gêmeas. Mais adiante passamos pela Branda do Alhal, esta em bom estado de conservação e habitada. A próxima passagem é a aldeia de Padrão. Continuamos a descida até chegarmos ao ponto de inicio do nosso trilho.
Alguma notas sobre Sistelo, as suas paisagens e cultura:
Sistelo é uma freguesia do Concelho dos Arcos de Valdevez, localizada na Serra da Peneda, possuindo 273 habitantes.
Escolhida como uma das 7 aldeias mais belas de Portugal.
A paisagem cultural da aldeia de Sistelo, foi classificada em Conselho de Ministros em 2017 como Monumento Nacional. Esta foi a primeira paisagem do país a ser classificada como Monumento Nacional, título atribuído até então a património edificado.
As Brandas são núcleos habitacionais temporários de verão, cuja origem se insere num processo de transumância em que as populações se deslocam para as zonas mais altas da serra, onde abundam pastos férteis para alimentar o gado.
Com o fim do tempo quente, desciam às aldeias mais baixas, as “inverneiras”, para resistir aos rigores do frio invernal. As “brandas” situam-se geralmente a cotas superiores aos 600 metros de altitude, enquanto as aldeias de Inverno estão normalmente entre os 400 e os 600 metros.
Esta prática foi abandonada há várias décadas, em função das profundas alterações que a economia destas regiões sofreu. Ainda assim, permanecem na paisagem, com ou sem ocupação humana, como testemunhos eloquentes de outros tempos, tão próximos e ao mesmo tempo tão longínquos.
Associados à atividade pastoril de montanha encontramos também, nas zonas mais altas da serra, os “cortelhos”, abrigos de construção muito interessante, em que as lajes de pedra iam sendo colocadas semi-sobrepostas, afunilando a cobertura para o centro.
A maior parte das brandas encontram-se em estado de ruínas, exceto aquelas que têm acesso por estrada como é o casa da branda do Alhal.
Descrevemos um trilho de 16,7 Km efetuado na freguesia de Sistelo
Trata-se de um trilho de âmbito cultural, rural e paisagístico em que podemos apreciar fantásticas paisagens rurais de montanha, bem como os belos e famosos socalcos agrícolas desta região.
O nosso trilho desenvolve-se na sua grande maioria por caminhos rurais empedrados; algumas centenas de metros são feitos em por trilho de pé posto e um pequeno troço fora de trilho, em “corta-mato”, simples de progredir. Não há dificuldades técnicas, com exceção de alguns muros de pedra que teremos de transpor.
Passamos por inúmeros rios e ribeiras e por várias fontes, que estão assinaladas nos pontos de passagens.
Passamos por inúmeros bosques, em que arvore dominante é o carvalho. Só no inicio do trilho passamos por 2 ou 3 zonas de pinheiros e felizmente, o eucalipto não faz parte desta zona. Na primeira parte do trilho passamos por varias zonas de arvoredo, mas já na segunda parte, Entre o Km 8,5 e 15,5 o percurso apresenta grande exposição solar.
O percurso tem inicio no Centro de Sistelo e vamos descendo em direção ao Rio Vez. Seguimos o PR 27 e o GR intermunicipal por caminhos empedrados em direção ao Parque de Merendas Portela de Alvite. Continuamos a subir e vamos desfrutando de excelentes panoramas de Sistelo e seus socalcos. Voltamos a atravessar o rio Vez antes de atingir a aldeia de Porto Cova e o rio da Porta (também denominado rio de Porto Cova). Fizemos uma visita ao centro da aldeia e continuamos direção norte por um caminho empedrado, desta vez, acompanhamos o PR 6 Trilho do glaciar e Alto Vez e GR 1 AVV, Travessia das Serras do Soajo e Peneda. Ao fim de 1200 viramos à direita em direção à Branda de Castribo, abandonando o GR 1. Passamos pela Branda de Castribo, com os seus edifícios em ruínas e 300 metros adiante viramos à direita, abandonando o PR 6. Entramos numa zona com menor sinas de atividade humana e percurso não marcado, continuamos a subir em direção à Carga do Rio Porta (ou Porto Cova)
Ao Km 8,2 atravessamos o Rio e logo asseguir entramos noutro caminho, que nos acompanhará durante 400 metros, ao fim dos quais entramos num trilho de pé posto marcado com algumas mariolas durante cerca de 0,5 Km. Os próximos 300 metros são efetuados fora de trilho, com vegetação rasteira e sem dificuldades. A nossa referencia são duas cabanas. Depois de atravessar 2 ou 3 muros encontramos um caminho de acesso a uma das edificações. Estamos na zona mais alta do percurso a uma cota de 1030 metros e tínhamos percorrido 9,4 km desde Sistelo. Iniciamos então a descida e 800 metros depois passamos pela Branda das Gêmeas. Mais adiante passamos pela Branda do Alhal, esta em bom estado de conservação e habitada. A próxima passagem é a aldeia de Padrão. Continuamos a descida até chegarmos ao ponto de inicio do nosso trilho.
Alguma notas sobre Sistelo, as suas paisagens e cultura:
Sistelo é uma freguesia do Concelho dos Arcos de Valdevez, localizada na Serra da Peneda, possuindo 273 habitantes.
Escolhida como uma das 7 aldeias mais belas de Portugal.
A paisagem cultural da aldeia de Sistelo, foi classificada em Conselho de Ministros em 2017 como Monumento Nacional. Esta foi a primeira paisagem do país a ser classificada como Monumento Nacional, título atribuído até então a património edificado.
As Brandas são núcleos habitacionais temporários de verão, cuja origem se insere num processo de transumância em que as populações se deslocam para as zonas mais altas da serra, onde abundam pastos férteis para alimentar o gado.
Com o fim do tempo quente, desciam às aldeias mais baixas, as “inverneiras”, para resistir aos rigores do frio invernal. As “brandas” situam-se geralmente a cotas superiores aos 600 metros de altitude, enquanto as aldeias de Inverno estão normalmente entre os 400 e os 600 metros.
Esta prática foi abandonada há várias décadas, em função das profundas alterações que a economia destas regiões sofreu. Ainda assim, permanecem na paisagem, com ou sem ocupação humana, como testemunhos eloquentes de outros tempos, tão próximos e ao mesmo tempo tão longínquos.
Associados à atividade pastoril de montanha encontramos também, nas zonas mais altas da serra, os “cortelhos”, abrigos de construção muito interessante, em que as lajes de pedra iam sendo colocadas semi-sobrepostas, afunilando a cobertura para o centro.
A maior parte das brandas encontram-se em estado de ruínas, exceto aquelas que têm acesso por estrada como é o casa da branda do Alhal.
Waypoints
Intersection
1,093 ft
Waypoint
Waypoint
1,368 ft
Vira à esquerda
Caminho rural empedrado
Intersection
1,450 ft
Vira esquerda
Fountain
1,709 ft
Waypoint
Fountain
1,699 ft
Waypoint
Intersection
1,781 ft
Vira à esquerda
Intersection
2,392 ft
Vira à direita
Waypoint
2,549 ft
Viramos a direita
Intersection
2,562 ft
Vira à direita e abandonamos o PR
Fountain
2,612 ft
Fonte
Wilderness hut
3,392 ft
Cabana
Waypoint
3,399 ft
Entrada em caminho
River
3,274 ft
Ribeira
Bridge
2,907 ft
Ribeira e ponte
Intersection
2,884 ft
Vira à direita
Comments (2)
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Sistelo é uma aldeia rodeada de belas paisagens.
Possui inúmeros PR e é atravessada por vários GR.
o trilho faz parte de algum dos PR?
No início e no fim o trilho é comum a vários PRs. A zona intermédia não faz parte de qualquer PR, nem é percurso marcado.
Boas caminhadas