Activity

Trilho pela serra de Sintra : Da peninha ao monte rodel com passagem por adrenunes

Download

Trail photos

Photo ofTrilho pela serra de Sintra : Da peninha ao monte rodel com passagem por adrenunes Photo ofTrilho pela serra de Sintra : Da peninha ao monte rodel com passagem por adrenunes Photo ofTrilho pela serra de Sintra : Da peninha ao monte rodel com passagem por adrenunes

Author

Trail stats

Distance
13.59 mi
Elevation gain
2,080 ft
Technical difficulty
Moderate
Elevation loss
2,080 ft
Max elevation
1,795 ft
TrailRank 
41
Min elevation
802 ft
Trail type
Loop
Moving time
4 hours 14 minutes
Time
11 hours 13 minutes
Coordinates
3404
Uploaded
January 24, 2023
Recorded
January 2023
Share

near Peninha, Lisboa (Portugal)

Viewed 156 times, downloaded 2 times

Trail photos

Photo ofTrilho pela serra de Sintra : Da peninha ao monte rodel com passagem por adrenunes Photo ofTrilho pela serra de Sintra : Da peninha ao monte rodel com passagem por adrenunes Photo ofTrilho pela serra de Sintra : Da peninha ao monte rodel com passagem por adrenunes

Itinerary description

Caminhada começada na tapada do Pacheco onde deixamos o carro às 7:15 da manhã. Ainda o sol não raiava e já íamos serra acima em busca do ar fresco da peninha, onde marcaria cerca de 2º. Nesta tapada é possível tomar alguns atalhos que cortam as partes em estradão. Podemos também observar muitos exemplares de árvores autóctones, nomeadamente o carvalho-negral. À passagem do portão que nos indica a presença de cavalos soltos, passamos a ver uma vegetação mais rasteira, muito devido ao vento que assola aquela encosta. No entanto é possível observar alguns rebentos fruto de reflorestação que o parque natural e os montes da lua têm feito em conjunto. Quanto mais íamos subindo, mais linda ficava a paisagem, e mais nos aproximavamos dos raios de sol. À chegada aos píncaros velhos, que são as pedras amontoadas junto a uma árvore já sem vida, vislumbramos o nascer do sol, de um dia que saberíamos ser magnífico.
Chegados à peninha, aproveitamos para uma pausa, recolher água na sua fonte e apreciar as vistas quer para sul quer para norte (na capela). Daqui vê-se Lisboa, Cascais, Almada, margem sul quase toda, linha de praias da costa, Cabo espichel, Arrábida, Palmela! Respirar fundo e aproveitar! Como o tempo passava e não nos queríamos atrasar, seguimos até à estrada nacional, que tomamos por umas centenas de metros até fazermos o desvio para a anta de adrenunes. Tomado o desvio, entramos numa caminho que em certos sítios faz lembrar a vegetação cerrada da Arrábida. Curva, contracurva e lá chegamos à anta, que é de dimensões estupendas. Pouco estudada até hoje, merecia mais atenção futuramente. Daqui é já possível ver outra parte da serra de Sintra, já que podemos ver o castelo dos mouros e palácio da pena. Após a curta pausa em adrenunes, voltamos até ao cruzamento da peninha e seguimos até às pedras irmãs, e à sua fonte, que por precaução é melhor não consumir. Continuamos a seguir a estrada por mais uns metros até chegarmos a um desvio à esquerda, que tomamos para chegarmos oa monge. Apontando então a bússola a este alto, vamos conversando e admirando a paisagem, até que de repente quase sem darmos por isso estamos num bosque de ciprestes impressionante que nos envolve profundamente. Estacamos o passo, e os Bastões param. O silêncio é absoluto. Com esta paragem ficamos conscientes que os únicos seres que produzem ruído somos nós... Após a nossa breve passagem o bosque volta a mergulhar no silêncio.
Chegados ao monge (490 mts) , aproveitamos para restabelecer forças e admirar a floresta envolvente neste que é o ponto mais alto do percurso. No alto do monge podemos também observar um monumento megalítico também ele de grandes dimensões, apesar de não tão grande como adrenunes. Merenda feita, apertamos as botas outra vez e toca a descer até ao cruzamento do convento dos capuchos. Lá chegados, acompanhamos a estrada em frente, durante alguns km, até encontrarmos o portão de entrada para a tapada de Monserrate. Durante este percurso pela estrada podemos ver a notável diversidade botânica da tapada D. Fernando II, (à esquerda) em contraste com o crescimento desenfreado de exóticas (à direita).
Tomando então o estradão da tapada, vamos entrando cada vez mais no silencioso pinhal de Monserrate, que neste dia estava com lama em certos locais. Para chegarmos ao monte rodel vindos deste lado, vamos ter de sair do estradão e seguir um pouco pelo meio da vegetação, já que o antigo trilho desapareceu devido à atuação das máquinas em obras naquela zona. Na base do monte, é possível observar um resquício do que foi em tempos a floresta original de Sintra, que sobreviveu a diversos fogos e que por si só já vale a pena a visita.
A subida ao monte rodel, requer já alguma técnica especialmente se vamos com a mochila carregada, mas aos poucos vamos vencendo o declive, e a paisagem vai se revelando aos poucos. Primeiro o pinhal, depois o monge disfarçado pela vegetação, palácio da pena, castelo dos mouros, cruz alta... Até que.. Estamos num dos pontos mais emblemáticos da serra de Sintra com uma vista 360º simplesmente magnífica. Deitamos-nos nas rochas de granito que por ali abundam e sentimos o pulsar da serra, que ainda se destaca num espaço urbano como a área metropolitana de Lisboa. Ali a natureza ainda respira, e reina e felizmente aos poucos vai se recuperando, até um dia voltar ao seu estado original. Aqui sentados vemos a praia das maçãs, adraga, Ericeira, o resto do parque natural Sintra-Cascais, montes de Mafra, e será a serra de Montejunto ali ao fundo?
Aproveitando o lugar almoçamos, conversamos e retemperamos forças para o resto do caminho. O tempo ia passando e daqui a pouco (que na verdade foi um bom bocado) era hora de descer para nos colocarmos a caminho da Albufeira do Rio da mula. Porém, o companheiro de caminhada já se ia a queixar de dores devido às botas de caminhada e após alguma tentativas de contrariar isso com pensos, etc., decidimos que devíamos cortar caminho e não ir à barragem. Quando é assim o melhor é não arriscar, joguem pelo seguro. A montanha estará lá mais vezes para vos receber e a barragem ficará para outra caminhada. Voltando então à estrada, seguimos até ao cruzamento do convento e desta vez seguimos pela estrada à esquerda, até encontramos uma placa que nos mostra a direção para o monge à nossa direita. (Nós enverdamos por um estradão, antes de tomar este trilho, mas rapidamente decidimos voltar para trás, para não percorrermos mais caminho desnecessariamente).
Entramos então num bosque de mimosas, onde entrava pouca luz, e aí percebemos que o dia estava já a declinar. Subimos, ainda uns bons metros em altitude, até chegarmos de novo ao monge, onde desta vez não houve paragem. Voltamos assim ao bosque mágico do início do dia, onde aproveitamos novamente para parar e silenciar. Continuando mais apressadamente porque o dia era cada vez mais pequeno, passamos as pedras irmãs e pouco depois estávamos na peninha novamente, onde nos esperava mais um petisco e o pôr do sol. Após algumas fotos e proveito de tudo isto, iniciamos a descida, sempre animados depois de tão grande dia. No final já de noite, chegamos ao carro, após cerca de 23 km percorridos.
Grande caminhada e grande companhia! Ousem aventurar-se! Ousem descobrir! A natureza está à espera!

É possível de realizar em dias de chuva, mas é de evitar a subida ao monte rodel.

Waypoints

PictographFountain Altitude 1,455 ft
Photo ofFonte da peninha Photo ofFonte da peninha

Fonte da peninha

PictographSummit Altitude 1,578 ft
Photo ofPeninha Photo ofPeninha Photo ofPeninha

Peninha

PictographSummit Altitude 1,453 ft
Photo ofAnta de adrenunes Photo ofAnta de adrenunes Photo ofAnta de adrenunes

Anta de adrenunes

PictographFountain Altitude 1,393 ft
Photo ofFonte das pedras irmãs Photo ofFonte das pedras irmãs Photo ofFonte das pedras irmãs

Fonte das pedras irmãs

PictographSummit Altitude 1,686 ft
Photo ofMonge 490 mts Photo ofMonge 490 mts Photo ofMonge 490 mts

Monge 490 mts

PictographSummit Altitude 1,347 ft
Photo ofMonte rodel 392 mts Photo ofMonte rodel 392 mts Photo ofMonte rodel 392 mts

Monte rodel 392 mts

Comments

    You can or this trail