Trilho - Parada de Outeiro + Portela da Fairra +S.J. Fraga +Pitões das Júnias +Mosteiro + Parada Outeiro ( serra do Gerês )
near Parada, Vila Real (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
A serra do Gerês na sua imensidão, leva-nos a constantes e saborosas descobertas, por muito que palmilhemos as suas entranhas. Comecei a descobrir os caminhos e carreiros entre Parada e Pitões, com a ajuda do meu saudoso e grande amigo Jorge Ribeiro. A ele devo, muitas das descobertas que fizemos, neste belíssimo território. Sempre que aqui venho, ilumina-se na minha memória a caminhada que partilhamos em Agosto de 2008, por estas bandas e ao longo das duas margens do Ribeiro do Beredo.
Partimos de Parada de Outeiro ( P.O. ) com os primeiros raios de luz, antevendo um belo dia de sol. Manhã enriquecida pelo silêncio da aldeia adormecida, apenas interrompido, pelas boas vindas dos rafeiros locais, suspeitando de forasteiros tão madrugadores, Chegados à Portela da Fairra ( P. F. ), onde está o Fojo do Lobo de P. O. , que mereceu mais uma visita, derivamos para uma cota mais baixa, até ao estradão que se dirige à Gafaria, depois de atravessada a ponte sobre o Ribeiro do Beredo. Abandona-se desta forma o velho o caminho medieval que se dirige a Pitões das Júnias, no interior do magnífico bosque do Beredo. Neste desvio, passamos na Silha da P. F. , do lado esquerdo do estradão, de que só a muito custo se consegue descortinar a sua geometria, devido à construção do estradão. Aparecem no caminho para a Gafaria mais silhas, e a certa altura, vamos entrar num extenso carvalhal, onde corre uma linha de água, que desagua no Ribeiro de Teixeira. O carreiro, está pouco mariolado, e temos de estar atentos nalguns troços, até atingir um novo bosque de carvalhos, donde emergimos, numa rechã já perto do Fojo de Pitões e a partir da qual se avista a ermidinha de S. João da Fraga. Depois de uma visita ao fojo, subimos até ao topo do penhasco onde está aquela capela, seguindo velhos mariolas e instalando outros, que penso ser o percurso seguido pela gente de P. O. A subida é dura, mas lá no alto, apercebemo-nos que o esforço vale a pena, face às paisagens que de lá se avistam. Quem já andou por estes lados, fàcilmente descobrirá os mais elevados píncaros, desde a Fonte Fria, à fraga da Brazalite, as Gralleiras, o cabeço do Fitoiro,a Roca Sendeia, os Cornos de Candelas e a fraga do Paúl. Por Sul, o denso bosque do Beredo e o espelho de água da barragem de Paradela, convidando-nos a saborear estes momentos.Para Nascente, avista-se o planalto da Mourela, onde termina o relevo da serra e começa a aridez do planalto transmontano. Descendo pelo carreiro dos romeiros, que vêm de Pitões,atalhamos para o Castelo. Aqui é merecida uma pausa para estendermos a vista para além da barragem e observar o doce e suave perfil da serra da Cabreira. Continuamos até à aldeia, atravessando a Ribeira das Aveleiras na rústica e antiga ponte, subindo a custo até a Taberna Celta. Prosseguimos até ao Mosteiro de Santa Maria das Júnias, atravessando a velha ponte. A partir daqui, seguimos o único carreiro que permitia progredir, abandonando-o, para subir até meia encosta do Alto do Cavalão. Não é difícil andar por estas zonas, dada a penedia e a vegetação rasteira, mas fomos fugindo das corgas, onde é mais intensa, fazendo caminho até Parada de Outeiro. A parte final desta atividade, requer atenção e uso do GPS. Não há sempre caminho ou carreiro.
Cartografia - Folha 18 do IGE - Pitões das Júnias ( Montalegre ) - escala 1/25.000
- Folha 31 do IGE -Outeiro ( Montalegre ) - escala 1/25.000
Partimos de Parada de Outeiro ( P.O. ) com os primeiros raios de luz, antevendo um belo dia de sol. Manhã enriquecida pelo silêncio da aldeia adormecida, apenas interrompido, pelas boas vindas dos rafeiros locais, suspeitando de forasteiros tão madrugadores, Chegados à Portela da Fairra ( P. F. ), onde está o Fojo do Lobo de P. O. , que mereceu mais uma visita, derivamos para uma cota mais baixa, até ao estradão que se dirige à Gafaria, depois de atravessada a ponte sobre o Ribeiro do Beredo. Abandona-se desta forma o velho o caminho medieval que se dirige a Pitões das Júnias, no interior do magnífico bosque do Beredo. Neste desvio, passamos na Silha da P. F. , do lado esquerdo do estradão, de que só a muito custo se consegue descortinar a sua geometria, devido à construção do estradão. Aparecem no caminho para a Gafaria mais silhas, e a certa altura, vamos entrar num extenso carvalhal, onde corre uma linha de água, que desagua no Ribeiro de Teixeira. O carreiro, está pouco mariolado, e temos de estar atentos nalguns troços, até atingir um novo bosque de carvalhos, donde emergimos, numa rechã já perto do Fojo de Pitões e a partir da qual se avista a ermidinha de S. João da Fraga. Depois de uma visita ao fojo, subimos até ao topo do penhasco onde está aquela capela, seguindo velhos mariolas e instalando outros, que penso ser o percurso seguido pela gente de P. O. A subida é dura, mas lá no alto, apercebemo-nos que o esforço vale a pena, face às paisagens que de lá se avistam. Quem já andou por estes lados, fàcilmente descobrirá os mais elevados píncaros, desde a Fonte Fria, à fraga da Brazalite, as Gralleiras, o cabeço do Fitoiro,a Roca Sendeia, os Cornos de Candelas e a fraga do Paúl. Por Sul, o denso bosque do Beredo e o espelho de água da barragem de Paradela, convidando-nos a saborear estes momentos.Para Nascente, avista-se o planalto da Mourela, onde termina o relevo da serra e começa a aridez do planalto transmontano. Descendo pelo carreiro dos romeiros, que vêm de Pitões,atalhamos para o Castelo. Aqui é merecida uma pausa para estendermos a vista para além da barragem e observar o doce e suave perfil da serra da Cabreira. Continuamos até à aldeia, atravessando a Ribeira das Aveleiras na rústica e antiga ponte, subindo a custo até a Taberna Celta. Prosseguimos até ao Mosteiro de Santa Maria das Júnias, atravessando a velha ponte. A partir daqui, seguimos o único carreiro que permitia progredir, abandonando-o, para subir até meia encosta do Alto do Cavalão. Não é difícil andar por estas zonas, dada a penedia e a vegetação rasteira, mas fomos fugindo das corgas, onde é mais intensa, fazendo caminho até Parada de Outeiro. A parte final desta atividade, requer atenção e uso do GPS. Não há sempre caminho ou carreiro.
Cartografia - Folha 18 do IGE - Pitões das Júnias ( Montalegre ) - escala 1/25.000
- Folha 31 do IGE -Outeiro ( Montalegre ) - escala 1/25.000
Waypoints
Archaeological site
2,953 ft
Fojo do Lobo da Portela da Fairra
armadilha de caça para o lobo - fojo da cabrita. Não tem paredes convergentes. Atécnica é outra.
Archaeological site
2,756 ft
Silha da Portela da Fairra
Silha dos Ursos - muros em pedra de geometria circular, para impedir que o urso pode-se apanhar o mel das colmeias.
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