Trilho - P. Homem + Cab. do Madorno + O. Pássaro 1 + O. Pássaro 2 + Chã das Abrótegas
near Vilarinho das Furnas, Braga (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
Sábado 30 de Março, foi o dia escolhido para nova visita ao Gerês esquecido, ao território serrano profundo, com uma subida inesquecível pela face Norte do cabeço do Madorno. Nesta encosta e no seu topo, desfrutam-se paisagens surpreendentes,. A vastidão da serra está ali , seja qual for o lado para onde nos viramos.O Gerês profundo, que só se conhece, palmilhando muito, mostra-se para os lados dos altos da Torrinheira e Cidadelhe, com a Rocalva e a Roca Negra a chamarem-nos, para quem visita a crista do Outeiro do Pássaro 1, bem como o vale encaixado do Couce, Quinas da Arrocela, e muito mais. A cada visita, surgem sempre coisas novas.
Subida pelo antigo estradão mineiro desde a Portela do Homem atè à ponte da Ribeira de Madorno, com um ritmo muito forte. Procurou-se o local mais acessível para a trepada, que foi uma autêntica escalada. A mochila e o bastão incomodam e por vezes é necessário ter cuidado. De patamar a patamar lá vamos subindo a custo, tendo muito cuidado onde colocamos as mãos. O granito é fraco e desagrega-se com facilidade. As paisagens para o Vale do Homem, são magníficas, justificando as paragens que servem para recuperar forças. Finalmente, atinge-se o VG ( que não é a parte mais elevada), mas para seguirmos na direção do alto da Cidadelhe há que descer com cuidado mais um partamar, até conseguirmos fazer a travessia da ribeira do Madorno, a montante. Num curral abandonado, tomado pela vegetação e com o forno em ruínas ( curral do Pássaro ), paramos para almoçar. O tempo, não parecia estar de feição, com um incomodativo " ventinho " fresco, e nuvens negras, vindas da serra da Cabreira, prenunciando chuva, para a qual não estavamos completamente preparados. Viramos para o Outeiro do Pássaro 1, que apenas está referenciado nas cartas militares antigas, passamos pelas ruínas da estação metereoplógica e subimos ao Outeiro do Pássaro 2, para descer à chã das Abrótegas. Daqui, regressamos ao ponto de partida pelo velho estradão mineiro.
Trilho a cargo de MAKA SA.
Cartografia - Folha 31 ( Outeiro - Montalegre ) do IGE - escala 1/25.000
Em termos de toponímia, a carta mais antiga de 1948 ou 49 é mais completa.
Distância real - 20,3 km.
Subida pelo antigo estradão mineiro desde a Portela do Homem atè à ponte da Ribeira de Madorno, com um ritmo muito forte. Procurou-se o local mais acessível para a trepada, que foi uma autêntica escalada. A mochila e o bastão incomodam e por vezes é necessário ter cuidado. De patamar a patamar lá vamos subindo a custo, tendo muito cuidado onde colocamos as mãos. O granito é fraco e desagrega-se com facilidade. As paisagens para o Vale do Homem, são magníficas, justificando as paragens que servem para recuperar forças. Finalmente, atinge-se o VG ( que não é a parte mais elevada), mas para seguirmos na direção do alto da Cidadelhe há que descer com cuidado mais um partamar, até conseguirmos fazer a travessia da ribeira do Madorno, a montante. Num curral abandonado, tomado pela vegetação e com o forno em ruínas ( curral do Pássaro ), paramos para almoçar. O tempo, não parecia estar de feição, com um incomodativo " ventinho " fresco, e nuvens negras, vindas da serra da Cabreira, prenunciando chuva, para a qual não estavamos completamente preparados. Viramos para o Outeiro do Pássaro 1, que apenas está referenciado nas cartas militares antigas, passamos pelas ruínas da estação metereoplógica e subimos ao Outeiro do Pássaro 2, para descer à chã das Abrótegas. Daqui, regressamos ao ponto de partida pelo velho estradão mineiro.
Trilho a cargo de MAKA SA.
Cartografia - Folha 31 ( Outeiro - Montalegre ) do IGE - escala 1/25.000
Em termos de toponímia, a carta mais antiga de 1948 ou 49 é mais completa.
Distância real - 20,3 km.
Waypoints
Comments (6)
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Boa tarde! Qual o nível de escalada do percurso? Boas caminhadas!
Olá, o mais dificil é a subida do cabeço do Madorno, tem partes que é preciso ter cuidado.
sâo 25 minutos de subida forte, em alguns pontos na ordem dos 60/70º.
Cumprimentos montanheiros
Desta vez não fiquei de cabeça para baixo.
Truka, é sempre um renovado prazer "folhear" os seus trilhos e suas descrições. É o saber e a precisão. O discreto vencer o difícil, tão raro, hoje. Das vezes que tenho ali passado (base Cabeço do Madorno - ou Modorno ? - no estradão dos Carris), e seu acumular nos anos (a foto das minhas botas não o revela ?; e não são o meu primeiro par), olho a vertente e digo comigo: "por aí também se chegará ao topo". Sim, era um repetido palpite meu. Agora confirmo que a minha intuição não estava deslocada do real possível. Não, nunca o ensaiei (pela face norte), porque caminho sozinho, daí... E quando o fiz, foi pela via usual. Bravo !, ao Truka e seus companheiros. Abraço fraterno Porto, Carlos Encarnação (ou Cunha, como me tenho vindo a assinar)
Muito bom !
Por muito que percorramos a serra, há sempre coisas para aprender e descobrir. Abraço do Truka. Boas Caminhadas.