Trilho na Serra do Alvao - Campanhó e Ribeiras do Porto Velho e Rosso do Chão
near Campanho, Vila Real (Portugal)
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Itinerary description
Trilho na Serra do Alvao - Campanhó e Ribeiras do Porto Velho e Rosso do Chão
Descrevemos um trilho efetuado na zona Oeste da Serra do Alvão, em pleno Parque Natura do Alvão (PNAL).
O PNAL foi criado em 1983, situa-se no distrito de Vila Real e abrange parte do concelho de Vila Real e de Mondim de Basto, apresentando uma área de 7220 ha.
O PNAL foi classificado atendendo ao facto de se tratar de uma região com formações xistosas do silúrico de grande interesse paisagístico e geológico, sendo o seu ex-libris, a queda de água do rio Olo, em Fisgas de Ermelo.
Outros motivos geológicos importantes são o filão de andaluzite no alto de Cravelas, a zona de Muas, o caos granítico que culmina na catedral granítica de Arnal e a queda de água do moinho de Galegos da Serra.
Geologicamente podem distinguir-se na área do parque dois sectores de
características distintas. No sector leste, essencialmente granítico, distinguem-se dois maciços, a norte o Maciço Compósito de Vila Real e a sul o Maciço Granítico de Lamas de Olo.
No sector Oeste, local da nossa caminhada, afloram formações metassedimentares autóctones com idades compreendidas entre o Câmbrico e o Devónico, levantadas e fortemente deformadas por outros acontecimentos geológicos.
Nestas formações destacam-se as bancadas quartzíticas que imprimem um forte cunho à geomorfologia da área e que vamos apreciar durante a nossa caminhada: altos penhascos, zonas de fortes declives, profundos vales encaixados percorridos por pequenas ribeiras, onde podemos apreciar quedas de água, alternando com algumas lagoas; Uma natureza agresta que nos proporciona magníficas paisagens. Na zona do planalto observamos ribeiras rodeados de bosques que nos transmitem cenários de uma natureza verdadeiramente selvagem.
O trilho, orientado por um colega do grupo, tem inicio no Largo do Pereira/Rua Central da Aldeia de Campanhó, dirige-se para sudeste, passa no vale da Ribeira do Porto Velho, sobe a Serra até ao Planalto da Cruz das Moças. A partir deste ponto iniciamos uma longa descida até à Ribeira Chão do Rosso. Percorremos algumas centenas de metros ao longo da Ribeira, apos o qual dirgimo-nos em direção à Aldeia de Pardelhas, voltamos a atravessar a mesma Ribeira Chão do Rosso e continuamos através de caminhos florestais até chegar ao ponto de partida. Durante o trilho atravessamos zonas rurais, agrícolas, florestais e zonas onde não se regista qualquer sinal de atividade humana. Os primeiros 5,5 Km são na sua maioria partilhados pelo PR8 MDB e na zona da Ribeira Chão do Rosso o trilho é comum ao Trilho da Silho do Chão do Rosso (PR5), já marcado, mas ainda não homologado.
A principal dificuldade que tivemos foi na travessia duma ribeira, que tivemos que nos descalçar para evitar inundar o calçado.
Descrição do Trilho
Deixamos o carro estacionado na Rua da Igreja, em frente ao Café Campanhó. Dirigimo-nos para o centro da Aldeia, onde encontramos um placard indicativo do PR8 MDB (Caminho do Porto Velho). Seguimos o PR 8 que se encontra muito bem sinalizado e nos leva por lameiros verdejantes em socalcos, e acompanhando mais adiante a levada da Dorna, até se alcançar a Dorna propriamente dita - uma pioca/poça de águas límpidas que nos dias de maior calor convida a banhos refrescantes. Voltamos para tras 140 metros e continuamos a subida em direção ao alto da Serra.
Por volta do Km 3,5 abandonamos temporariamente o PR8, que vira à esquerda, enquanto nós continuamos em frente em direção à ribeira, que nos irá acompanhar durante quase 500 metros. Este troço apresenta alguma dificuldade, devendo ser evitado em dias húmidos ou chuvosos. Vale a pena fazer este desvio para contemplar a Natureza no seu estado intocável e selvagem.
Abandonamos o leito da Ribeira e logo após reencontramos o PR8. Umas centenas de metros adiante chegamos ao ponto mais alto do trilho, o Planalto Cruz das Moças, a 1013 metros de altitude, que permite desfrutar de uma vista privilegiada da Ribeira do Porto Velho e da Queda de Água D’Alto, com cerca de trinta metros de altura. Aqui a paisagem é arrebatadora: avistam-se as imponentes serras do Parque Natural do Alvão, o Alto da Senhora da Graça, a serra da Cabreira e os picos da serra do Gerês. Iniciamos então uma longa descida em dirção Norte, durante a qual podemos observar interessantes afloramentos rochosos de calcário negro
Por volta do Km 5,5, ao atravessar uma estrada asfaltada, abandonamos definitivamente o PR8, que se dirige para Campanhó, enquanto o nosso trilho continua a descer para Nordeste em direção à Ribeira Chão do Rosso. Entramos numa zona florestal, onde abundam predominantemente os pinheiros.
Ao chegar à Ribeira aparecem alguns campos de cultivo e continuamos perto da margem esquerda da ribeira por 1 km. Este troço é coincidente com o PR 5 Silha Chão do Rosso, durante o qual deparamos com um grande rebanho de cabras.
No local de travessia da ribeira para a margem direita deparamos com a maior dificuldade do trajeto: uma ponte estava removida e o caudal era grande devido à forte precipitação de chuva dos últimos dias. Ultrapassamos a dificuldade atravessando a ribeira descalços.
Iniciamos nova subida de inclinação moderada em direção a Pardelhas. Ao chegar à aldeia viramos para trás, por caminho diferente e iniciamos nova descida em direção à mesma ribeira. Passamos por algumas explorações agrícolas e estábulos de gado bovino.
Atravessamos a ribeira numa ponte em cimento 1 km a montante da travessia atrás referida.
No caminho de regresso utilizamos caminhos de pé posto e caminhos florestais.
Boas caminhadas
Descrevemos um trilho efetuado na zona Oeste da Serra do Alvão, em pleno Parque Natura do Alvão (PNAL).
O PNAL foi criado em 1983, situa-se no distrito de Vila Real e abrange parte do concelho de Vila Real e de Mondim de Basto, apresentando uma área de 7220 ha.
O PNAL foi classificado atendendo ao facto de se tratar de uma região com formações xistosas do silúrico de grande interesse paisagístico e geológico, sendo o seu ex-libris, a queda de água do rio Olo, em Fisgas de Ermelo.
Outros motivos geológicos importantes são o filão de andaluzite no alto de Cravelas, a zona de Muas, o caos granítico que culmina na catedral granítica de Arnal e a queda de água do moinho de Galegos da Serra.
Geologicamente podem distinguir-se na área do parque dois sectores de
características distintas. No sector leste, essencialmente granítico, distinguem-se dois maciços, a norte o Maciço Compósito de Vila Real e a sul o Maciço Granítico de Lamas de Olo.
No sector Oeste, local da nossa caminhada, afloram formações metassedimentares autóctones com idades compreendidas entre o Câmbrico e o Devónico, levantadas e fortemente deformadas por outros acontecimentos geológicos.
Nestas formações destacam-se as bancadas quartzíticas que imprimem um forte cunho à geomorfologia da área e que vamos apreciar durante a nossa caminhada: altos penhascos, zonas de fortes declives, profundos vales encaixados percorridos por pequenas ribeiras, onde podemos apreciar quedas de água, alternando com algumas lagoas; Uma natureza agresta que nos proporciona magníficas paisagens. Na zona do planalto observamos ribeiras rodeados de bosques que nos transmitem cenários de uma natureza verdadeiramente selvagem.
O trilho, orientado por um colega do grupo, tem inicio no Largo do Pereira/Rua Central da Aldeia de Campanhó, dirige-se para sudeste, passa no vale da Ribeira do Porto Velho, sobe a Serra até ao Planalto da Cruz das Moças. A partir deste ponto iniciamos uma longa descida até à Ribeira Chão do Rosso. Percorremos algumas centenas de metros ao longo da Ribeira, apos o qual dirgimo-nos em direção à Aldeia de Pardelhas, voltamos a atravessar a mesma Ribeira Chão do Rosso e continuamos através de caminhos florestais até chegar ao ponto de partida. Durante o trilho atravessamos zonas rurais, agrícolas, florestais e zonas onde não se regista qualquer sinal de atividade humana. Os primeiros 5,5 Km são na sua maioria partilhados pelo PR8 MDB e na zona da Ribeira Chão do Rosso o trilho é comum ao Trilho da Silho do Chão do Rosso (PR5), já marcado, mas ainda não homologado.
A principal dificuldade que tivemos foi na travessia duma ribeira, que tivemos que nos descalçar para evitar inundar o calçado.
Descrição do Trilho
Deixamos o carro estacionado na Rua da Igreja, em frente ao Café Campanhó. Dirigimo-nos para o centro da Aldeia, onde encontramos um placard indicativo do PR8 MDB (Caminho do Porto Velho). Seguimos o PR 8 que se encontra muito bem sinalizado e nos leva por lameiros verdejantes em socalcos, e acompanhando mais adiante a levada da Dorna, até se alcançar a Dorna propriamente dita - uma pioca/poça de águas límpidas que nos dias de maior calor convida a banhos refrescantes. Voltamos para tras 140 metros e continuamos a subida em direção ao alto da Serra.
Por volta do Km 3,5 abandonamos temporariamente o PR8, que vira à esquerda, enquanto nós continuamos em frente em direção à ribeira, que nos irá acompanhar durante quase 500 metros. Este troço apresenta alguma dificuldade, devendo ser evitado em dias húmidos ou chuvosos. Vale a pena fazer este desvio para contemplar a Natureza no seu estado intocável e selvagem.
Abandonamos o leito da Ribeira e logo após reencontramos o PR8. Umas centenas de metros adiante chegamos ao ponto mais alto do trilho, o Planalto Cruz das Moças, a 1013 metros de altitude, que permite desfrutar de uma vista privilegiada da Ribeira do Porto Velho e da Queda de Água D’Alto, com cerca de trinta metros de altura. Aqui a paisagem é arrebatadora: avistam-se as imponentes serras do Parque Natural do Alvão, o Alto da Senhora da Graça, a serra da Cabreira e os picos da serra do Gerês. Iniciamos então uma longa descida em dirção Norte, durante a qual podemos observar interessantes afloramentos rochosos de calcário negro
Por volta do Km 5,5, ao atravessar uma estrada asfaltada, abandonamos definitivamente o PR8, que se dirige para Campanhó, enquanto o nosso trilho continua a descer para Nordeste em direção à Ribeira Chão do Rosso. Entramos numa zona florestal, onde abundam predominantemente os pinheiros.
Ao chegar à Ribeira aparecem alguns campos de cultivo e continuamos perto da margem esquerda da ribeira por 1 km. Este troço é coincidente com o PR 5 Silha Chão do Rosso, durante o qual deparamos com um grande rebanho de cabras.
No local de travessia da ribeira para a margem direita deparamos com a maior dificuldade do trajeto: uma ponte estava removida e o caudal era grande devido à forte precipitação de chuva dos últimos dias. Ultrapassamos a dificuldade atravessando a ribeira descalços.
Iniciamos nova subida de inclinação moderada em direção a Pardelhas. Ao chegar à aldeia viramos para trás, por caminho diferente e iniciamos nova descida em direção à mesma ribeira. Passamos por algumas explorações agrícolas e estábulos de gado bovino.
Atravessamos a ribeira numa ponte em cimento 1 km a montante da travessia atrás referida.
No caminho de regresso utilizamos caminhos de pé posto e caminhos florestais.
Boas caminhadas
Waypoints
Waypoint
2,054 ft
Vira à esquerda
Intersection
2,293 ft
Continuamos em frente para visitar a queda de água
Continuamos em direção alto da serra
Fountain
2,303 ft
Waypoint
Intersection
2,769 ft
O PR 8 dirige-se para à esquerda
O PR 8 dirige-se para à esquerda. O nosso trilho continua em frente
Intersection
2,746 ft
Entrada em caminho
Intersection
1,808 ft
Saída da estrada asfaltada
Comments (7)
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paisagens espetaculares.
trilho bem documentado
obrigado pela partilha
paisagens espetaculares.
trilho bem documentado
obrigado pela partilha
paisagens espetaculares.
trilho bem documentado
obrigado pela partilha
A Serra do Alvao está repleta de belos locais com excelentes paisagens. Está região mais ocidental da Serra apresenta penhascos profundos e vales encaixados. Paisagens belas e selvagens
Trilho de grande beleza paisagística.
Contrasta cenários de Natureza sem sinal de qualquer atividade humana com paisagens com grande atividade rural
Trilho a não perder
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Information
Easy to follow
Scenery
Difficult
Trilho de grande beleza paisagística.
Contrasta cenários de Natureza sem sinal de qualquer atividade humana com paisagens com grande atividade rural
Trilho a não perder
Sim, a Serra do Alvão é repleta de locais espetaculares e paisagens soberbas.
Obrigado pelo comentário pela avaliação