Trilho - Na senda dos currais mais recônditos da serra do Gerês - II
near Sirvozelo, Vila Real (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
Depois da penosa subida, quer pela Portela de Ramos ou ao longo do ribeiro da Abelheira , o esforço fica recompensado, pela magnífica paisagem, do Gerês longínquo e selvagem ( como muitas outras desta serra ) , que se apresenta na nossa frente. A depressão do Compadre, uma extensa moreia, o enrocamenro da zona da fronteira e as vertentes despidas mas carregadas de imensos blocos graníticos, enriquemcem-na, ainda mais. Sulcada por diversas linhas de água, bordejadas por pequenas manchas de pinheiros silvestres ( Pinus Sylvestris ), que crescem no meio da penedia, ajudam a torná-la, ainda mais atraente. Gosto de parar para saborear o que vejo, imaginando como seria, a imensa calote de gelo, com cerca de 150 metros de espessura, a movimentar-se para Sul. Esta jornada, aguardava oportunidade para visitar um curral, à sombra do Compadre, não muito longe de outros que já visitamos. Com efeito, ao redor deste maciço granítico, há diversos currais que podem passar despercebidos, ao viajante mais distraído. O curral já não é utilizado, fruto do abandono das pastagens mais longínquas, em detrimento de pastos mais próximos dos povoados, evitando-se deslocações mais extensas. O forno está em ruínas. Não muito longe, há um escombreira de antiga mina e o que resta de uma pequena construção, talvez para apoio à dita mina. Costumo chamar-lhe, curral do Compadre ou curral do Corgo das Lamas do Compadre. O nome dado pelas gentes da sera, desconheço.
Subimos pela Portela de Ramos, passamos por Entre Caminhos e descemos ao Poço do ribeiro da Dola. Continuamos pela margem direita e atravessamos a linha de água, subindo para a portela dos Cornos de Candelas. Num pequeno bosque, aguardamos os dois companheiros mais radicais, que subiram ao Alto do Bezerral. O calor apertava, pelo que não foi fácil, recomeçar a caminhada. Segui-se o curral do Fornalinho de Baixo e apontamos ao Corgo das Lamas do Compadre, que atravessamos. A partir daqui, foi escolher o melhor local para passae na moreia do Compadre, até arrivar aos Prados da Biduiça. Continuamos, passando Entre Caminhos e derivando para os Currais da Picota. A última parte do percurso, não foi tarefa fácil, obrigando ao recurso do GPS. Depois do " carvalho solitário " , o caminho está fechado, tornando difícil a navegação.
Cartografia - folha 31 ( Outeiro ) - escala 1/25.000
Pontos com interesse:
currais.
paisagens.
O arco morénico do Compadre
Subimos pela Portela de Ramos, passamos por Entre Caminhos e descemos ao Poço do ribeiro da Dola. Continuamos pela margem direita e atravessamos a linha de água, subindo para a portela dos Cornos de Candelas. Num pequeno bosque, aguardamos os dois companheiros mais radicais, que subiram ao Alto do Bezerral. O calor apertava, pelo que não foi fácil, recomeçar a caminhada. Segui-se o curral do Fornalinho de Baixo e apontamos ao Corgo das Lamas do Compadre, que atravessamos. A partir daqui, foi escolher o melhor local para passae na moreia do Compadre, até arrivar aos Prados da Biduiça. Continuamos, passando Entre Caminhos e derivando para os Currais da Picota. A última parte do percurso, não foi tarefa fácil, obrigando ao recurso do GPS. Depois do " carvalho solitário " , o caminho está fechado, tornando difícil a navegação.
Cartografia - folha 31 ( Outeiro ) - escala 1/25.000
Pontos com interesse:
currais.
paisagens.
O arco morénico do Compadre
Waypoints
Comments (2)
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Parabéns , excelentes paisagens.
Obrigado Truka pelo Serviço Público e por desta forma caminhos antigos não ficarem esquecidos da nossa memória.