Trilho Mixões da Serra pelo Galinheiro
near Mixões de Cima, Braga (Portugal)
Viewed 686 times, downloaded 11 times
Trail photos
Itinerary description
"Segui-te na estrada
Cantei-te para nada
Fiz montes e vales em busca de ti"
O objetivo era conhecer uma zona nova e como o boletim previa chuva pela tarde queríamos fazer um trilho pequeno mas que fosse bonito e desafiante qb. Esta segunda feira de Páscoa levou-nos a Mixões da Serra, conhecida da J mas não por mim. A música minhota da Páscoa ainda se faz ouvir na segunda, o rebentar do foguete é uma constante.
Chegámos cedo depois de uma viagem atribulada pelo caminho de pior acesso a Mixões para quem vem de carro. A aldeia está arranjada, arruada e arrumada. O sol aquecia mas depressa percebemos que o vento era mais forte e ia ajudar a combater o calor. Atravessámos o largo, passámos pela Igreja - ainda fechada - e subimos em direcção ao miradouro de Santo António para logo nos embasbacarmos com a vista. Isto prometia.
Com o vértice geodésico do Galinheiro em vista seguimos pelo monte acima. Em Mixões, algures em Junho, realiza-se a festa da Benção dos Animais. É nestes caminhos que percorremos que imagino que a mesma ocorre, com os pastores a levar os animais a subir a serra e pedir a benção para salvar os animais dos lobos e das doenças. No cimo do Galinheiro, mais uma oportunidade para mirar todo o redor. Procuramos os trilhos e estradões e desenhamos com os dedos no horizonte o caminho que vamos percorrer esta manhã. Começamos por descer em direcção ao estradão que nos vai levar à antiga casa do guarda florestal. Ao chegar ao estradão uma imagem que se viria a repetir mais adiante: uma pequena cavalaria andava por ali, um dos cavalos ainda cria. Olharam para nós, deram meia dúzia de voltas enquanto os chapávamos para mais tarde recordar e por ali ficaram.
Nós seguimos, entre giestas mais meigas que o habitual, passando um par de Carvalhos primeiro e depois outro Carvalho com uma estranha armação junto de um prado onde uma manada de vacas passava o tempo, indiferente a quem ali passou. Aproximamo-nos da casa florestal, sem telhado mas com a estrutura relativamente sólida. A vista para Norte é incrivel: identificamos perfeitamente Entre Ambos os Rios e lembramos outros tempos. Ali juntam o Tamente e o Froufe ao Rio Lima.
Da casa florestal em diante vamos descendo entre penedos, giestas e as grandes torres de energia. Ao fundo, para Oeste, avistamos um monte que, sem saber qual é, decido para mim e até agora secretamente: quero subir.
Ao passar o rio, com uma pequena cascata, iniciamos uma subida longa e que nos obriga a tirar o corta vento: o sal da caminhada chegáva-nos à boca. Ao avistar as primeiras construções e a estrada do outro lado do monte, percebemos que estamos perto. Para este lado, a sul de Mixões, haverá outros trilhos para conhecer, outros montes para subir. Ainda fomos a tempo de dar uma volta maior pelos prados a norte da aldeia de Mixões, do outro lado do monte, entrando na aldeia num caminho paralelo ao Miradouro de Santo António e donde rapidamente vimos a porta da Igreja aberta convidando a entrar para, depois e à sua porta, almoçar.
Cantei-te para nada
Fiz montes e vales em busca de ti"
O objetivo era conhecer uma zona nova e como o boletim previa chuva pela tarde queríamos fazer um trilho pequeno mas que fosse bonito e desafiante qb. Esta segunda feira de Páscoa levou-nos a Mixões da Serra, conhecida da J mas não por mim. A música minhota da Páscoa ainda se faz ouvir na segunda, o rebentar do foguete é uma constante.
Chegámos cedo depois de uma viagem atribulada pelo caminho de pior acesso a Mixões para quem vem de carro. A aldeia está arranjada, arruada e arrumada. O sol aquecia mas depressa percebemos que o vento era mais forte e ia ajudar a combater o calor. Atravessámos o largo, passámos pela Igreja - ainda fechada - e subimos em direcção ao miradouro de Santo António para logo nos embasbacarmos com a vista. Isto prometia.
Com o vértice geodésico do Galinheiro em vista seguimos pelo monte acima. Em Mixões, algures em Junho, realiza-se a festa da Benção dos Animais. É nestes caminhos que percorremos que imagino que a mesma ocorre, com os pastores a levar os animais a subir a serra e pedir a benção para salvar os animais dos lobos e das doenças. No cimo do Galinheiro, mais uma oportunidade para mirar todo o redor. Procuramos os trilhos e estradões e desenhamos com os dedos no horizonte o caminho que vamos percorrer esta manhã. Começamos por descer em direcção ao estradão que nos vai levar à antiga casa do guarda florestal. Ao chegar ao estradão uma imagem que se viria a repetir mais adiante: uma pequena cavalaria andava por ali, um dos cavalos ainda cria. Olharam para nós, deram meia dúzia de voltas enquanto os chapávamos para mais tarde recordar e por ali ficaram.
Nós seguimos, entre giestas mais meigas que o habitual, passando um par de Carvalhos primeiro e depois outro Carvalho com uma estranha armação junto de um prado onde uma manada de vacas passava o tempo, indiferente a quem ali passou. Aproximamo-nos da casa florestal, sem telhado mas com a estrutura relativamente sólida. A vista para Norte é incrivel: identificamos perfeitamente Entre Ambos os Rios e lembramos outros tempos. Ali juntam o Tamente e o Froufe ao Rio Lima.
Da casa florestal em diante vamos descendo entre penedos, giestas e as grandes torres de energia. Ao fundo, para Oeste, avistamos um monte que, sem saber qual é, decido para mim e até agora secretamente: quero subir.
Ao passar o rio, com uma pequena cascata, iniciamos uma subida longa e que nos obriga a tirar o corta vento: o sal da caminhada chegáva-nos à boca. Ao avistar as primeiras construções e a estrada do outro lado do monte, percebemos que estamos perto. Para este lado, a sul de Mixões, haverá outros trilhos para conhecer, outros montes para subir. Ainda fomos a tempo de dar uma volta maior pelos prados a norte da aldeia de Mixões, do outro lado do monte, entrando na aldeia num caminho paralelo ao Miradouro de Santo António e donde rapidamente vimos a porta da Igreja aberta convidando a entrar para, depois e à sua porta, almoçar.
Waypoints
Panorama
2,610 ft
Miradouro Sto. António
Miradouro com o Santo António no fim das escadas que sobem desde a Igreja.
Panorama
2,654 ft
Penedos do Afonso
Conjunto de penedos acima do trilho. Pode-se desviar e subir para ver a panorâmica.
Intersection
2,228 ft
Caminho da Rochinha
Desvio da estrada para atravessar prados.
Waypoint
2,339 ft
Casebre
Comments (2)
You can add a comment or review this trail
Bela descrição. Há que ter em "carteira" pequenos trilhos para determinadas situações ( pouca luz solar, previsão de chuva, etc.). É uma zona muito bonita, encostada à serra Amarela. Pelos carreiros das duas, passava o contrabando. Há ainda a memória da rota da sardinha salgada. Também é bonito subir ao "castelo roqueiro" de Aboim da Nóbrega. Nesta zona, há trilhos para tudo.
Abraço do Truka
TRUKA
I have followed this trail View more
Information
Easy to follow
Scenery
Easy
A zona de Mixões da Serra é belíssima, uma mistura entre o verde do Minho com os penedos do Gerês. Este trilho permitiu ver paisagens bonitas, com alguns cavalinhos por companhia.