Trilho Interpretativo das Ribeiras de Covas
near Covas, Viana do Castelo (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
Optamos por fazer o Trilho Interpretativo da Ribeira de Covas visto que é muito bonito e se faz nas calmas.
Iniciamos junto da Igreja Matriz (do Divino Espírito Santo) e atravessamos a Serra de Covas. Dependendo da estação do ano (caminhos alagados ou não) e da possibilidade de cada um, podemos fazê-lo com uma extensão de cerca de 4,5 até 14,5 quilómetros. Praticamente não tem desníveis pelo que pode ser feito por toda a família (com algum cuidado no inverno).
Passamos por muitos locais verdejantes e de grande beleza natural, praticamente sempre junto do Rio Coura, onde dizem que existem lontras, embora infelizmente não tenha avistado nenhuma.
Visitamos ainda uma antiga levada que conduzia a água desde a Barragem de Covas até à Antiga Central Hidroeléctrica (em ruínas). Esta Central foi bastante importante no início do século passado por ter sido a segunda a ser construída em Portugal e, ainda porque, forneceu energia elétrica a todo o Alto Minho.
Em diferentes locais existem espaços bonitos para fazermos um piquenique mas nós optamos por almoçar na "Adega do Lagar".
No fim aproveitamos ainda para visitar o Moinho/Azenha de Pegade, que fica mesmo sobre o Rio Coura.
Foi uma manhã muito bem passada.
Waypoints
Igreja do Divino Espírito Santo de Covas.
Nas traseiras da igreja existe WC masculino e feminino. Junto do Cruzeiro há uma Fonte com água corrente.
Interseção
De frente para a casa com as janelas azuis viramos à direita. Depois de descermos o arruamento, lá ao fundo, temos marcação para os dois lados. Se viramos à esquerda vamos às Azenhas de Pegade (fazem parte do trilho e vale à pena fazer a visita) ou então viramos à direita (e fazemos menos 1.600 mt de trilho).
Cruzeiro de Covas. Adega do Lagar.
Nós viramos à direita mas, se virarmos à esquerda, vamos às azenhas de Pegade (+- 1600m ida e volta). Fizemo-lo no fim mas já não ficou marcado no mapa. Ficam as fotos. Terminado o trilho almoçamos na Adega do Lagar. 15€ - 2 pessoas, com tudo!!!
Ponte das Poldras/Santa Luzia.
Aqui podemos virar à direita e encurtar o trilho (seguindo as indicações do antigo trilho com 4.5 km) ou seguir em frente pela estrada N301 (que embora tenha uma cruz também faz parte do trilho) e visitar a Barragem de Covas e Antiga Central Hidroeléctrica.
Barragem de Covas.
Inaugurada em 1976. O acesso está vedado por portão gradeado e possuí vídeo vigilância. Também pensei em seguir junto ao Rio Coura mas, não me pareceu viável pelo que, continuamos pela estrada asfaltada.
Ponte sobre Rio Coura e Central Velha.
Este espaço depois de desativado esteve abandonado 4 décadas até que, em 2013, a Junta de Freguesia de Covas com a ajuda da Câmara de Vila Nova de Cerveira fizeram obras, e colocaram uns painéis a contar a história da Antiga Central Hidroeléctrica, conforme descrição que se segue. "Inaugurada em 2 de Fevereiro de 1912, a Central de Covas foi a primeira central hidroelétrica do Alto Minho e uma das pioneiras na alvorada da eletrificação nacional. Propriedade da Hidroelétrica do Coura, empresa da família caminhense Lourenço da Cunha, levou a “luz do progresso” a Caminha (1912), Viana do Castelo (1915), Vila Nova de Cerveira (1920), Ponte de Lima (1923) e Paredes de Coura (1937). Foi desativada em 1974 com a entrada em funcionamento da Central Hidroelétrica de France, quando foi construída uma terceira barragem sensivelmente no mesmo local do primitivo açude. No ano seguinte, a Hidroelétrica do Coura foi nacionalizada para em 1976 ser integrada na Eletricidade de Portugal (EDP). Servida pelas generosas águas do rio Coura, conduzidas por um canal com um quilómetro de extensão e depois precipitadas de uma altura de 25 metros, a Central de Covas, da Hidroelétrica do Coura, entrou em funcionamento em 1912 com uma só turbina Francis de 170 cv. Nos anos quarenta do século XX, para uma potência instalada de 1080 kw, acolheria três grupos geradores num total de 960 cv. Aqui trabalharam ao longo de décadas dezenas de trabalhadores, muitos oriundos ou residentes na freguesia de Covas, reproduzindo o modelo familiar que caracterizava a empresa, em que lugares e obrigações passavam de pais para filhos constituindo verdadeiras dinastias, como os Moreira e os Gameiro. Em turnos de funcionamento ininterrupto, eram eles que lidavam com as dificuldades causadas pelo excesso ou falta de água na barragem, ocasionais desmoronamentos no canal de condução e os problemas dos maquinismos produtores e reguladores da eletricidade."
O caminho está um pouco abandonado mas dá para progredir.
Atenção às tábuas partidas e caminhos escorregadios.
Canal da Levada.
Por aqui corria a água que vinha da Barragem de Covas até à Antiga Central Hidroeléctrica.
Comments (4)
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Fiz esta trilha! Obrigada pela partilha e indicações.
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Easy to follow
Scenery
Easy
Fiz no Verão, muita sombra ao longo do percurso. Recomendo
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Easy
La acabamos de hacer y no la consideramos como senderismo ya que casi toda se compone de asfalto
jmguime Es correcto. Actualmente se han hecho tantos cambios para mejorar el acceso de las personas y los medios de transporte que distorsionan la idea de usar caminos estrechos formados por el paso repetido de personas o animales. Cuando era un pueblo aislado todo era muy diferente. Gracias por un comentario tan objetivo. Buenos paseos.