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Trilho Entre Rios Ferreira e Sousa [Valongo – P.N. Salto – Sobreira]

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Trail stats

Distance
15.86 mi
Elevation gain
4,016 ft
Technical difficulty
Moderate
Elevation loss
4,268 ft
Max elevation
1,290 ft
TrailRank 
49
Min elevation
74 ft
Trail type
One Way
Time
8 hours 52 minutes
Coordinates
2383
Uploaded
May 7, 2016
Recorded
April 2016
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near Campo, Porto (Portugal)

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Itinerary description

Trilho de dificuldade moderada, tendo mais exigência pela distância de 27Km e na subida acentuada à Serra de Pias.
Esta vez programei um trilho que há muito queria trilha-lo, já conhecia vários pontos de referência, Pontos de passagem com interesse e a Geometria do terreno, logo coloquei em prática esta ambição.
Aventura teve início na Estação de Comboios de Recarei-Sobreira pela manhã cedo, a partida de comboio foi às 08:24H em direcção à Estação de Valongo, durante a viagem entre estações o revisor da CP achou estranho nós termos dois bilhetes cada que a máquina automática nos tinha dado e que ambos (4 bilhetes) não estavam válidos, sorte a nossa que pedimos recibo que constava a hora e o nosso destino, o revisor logo viu que houve alguma anomalia na impressão dos bilhetes, tudo acabou bem e tínhamos chegado ao destino. Iniciamos aqui a jornada a pé com as mochilas às costas, percorremos um pouco pela estrada até chegar ao Parque da Cidade de Valongo, aqui trilhamos pelo corredor ecológico Valongo Área de Paisagem Protegida Local/Parque Paleozóico, o dia estava óptimo e boa temperatura e por mais de 3km percorremos este corredor até à Aldeia de Couce De origens remotas, este pequeno povoado fica localizado mesmo no coração das Serras de Santa Justa e Pias, na margem direita do rio Ferreira, onde passamos pelo Fojo [“O que é um FOJO? Os fojos de Valongo constituem testemunhos da exploração mineira romana, activa nas Serras de Santa Justa e Pias entre os séculos I a.C. e III d.C. O interesse dos romanos recaía no ouro, o qual surgia associado aos filões de quartzo. Ou seja, para obter o metal valioso, necessitavam de desmontar o filão, procedendo depois a um processo de lavaria, de modo a separar o ouro. Como os filões têm normalmente a forma alongada, sendo estreitos e alguns relativamente profundos, do seu desmonte resultaram aberturas no solo com essa configuração. Aessas aberturas dá-se o nome de fojos. Além dos fojos, encontram-se nas Serras estruturas complementares, tais como minas e respiros (poços verticais, normalmente de secção quadrangular, com cerca de um metro de largura).”] (informação tirada da Valongo ambiental).
Na passagem na Aldeia reabastecemos os cantis de águas das fontes que escorrem entre as pedras, poucos metros à frente passamos o Rio Ferreira que fica no vale Entre as Serras da Santa Justa e Serra de Pias, caminhamos pela margem do rio Ferreira que privilegie desta área verde que nos refresca, nesta zona vê-se os maciços Rochedos de cristas quartzíticas que o rio rompeu nestes longos milhares de anos. Aos 7,5km começa a subida junto ao rio à cota de 50m até ao topo da Serra de Pias elevação com 385 metros de altitude e 273 metros de proeminência topográfica, aqui o caminho è de inclinação íngreme sobre os rochedos que tem vários pontos panorâmicos para ver o vale e a cidade de Valongo, aqui a progressão é lenta e cansativa que durante 2km são os mais difíceis, após é a subir mas é por estradões florestais até ao Marco Geodésico. Chegada ao ponto temos uma vista panorâmica sobre a Cidade do Matosinhos, Porto; Gaia e no horizonte o mar que se vê bem a olho nu os Navios a chegar ao Porto Leixões, a (NE) Vemos o nosso destino Final a Vila de Sobreira, avistamos o ponto referência a igreja velha de Sobreira que em azimute se encontra a 6.7Km,aqui acerto a agulha da bússola para (SE), próxima paragem Parque Natural da Sra. do Salto mas até lá chegar caminhamos que cota máxima da serra pelos estradões de pedra solta e regos criados pelas chuvas e pelas motas, Jipes por lá passam, percorridos uns 3,5km sobre o Sol abrasador que nos marcava a pele, começamos a descida da serra até à estrada N319 que caminhamos uns metros até chegada ao Parque Natural da Sra. do Salto aqui refrescamos a boca na Tasca da Nossa Senhora do Salto umas minis pretas que até estalam ao passar na gargantas secas, lá descansamos e falamos um pouco sobre o P.N Sra. do Salto[“Senhora do Salto é um parque natural regional de grande beleza, classificado como Sítio de Importância Comunitária da rede de áreas protegidas da União Europeia (Natura 2000).
Sobre o Parque da Senhora do Salto:
As rochas- magmáticas (granitos), sedimentares (conglomerados) e metamórficas (xistos e quartzitos)- contêm a história geológica da região que, antes da formação das várias serras que constituem o Pulmão Verde da Área Metropolitana do Porto, se encontrava submersa, como comprovam os fósseis das trilobites, animais marinhos que viveram entre os 542 e os 251 milhões de anos. A área foi posteriormente elevada, tendo sofrido dobras e deformações, o que originou o Anticlinal de Valongo, um dos geomonumentos mais importantes de Portugal.
Posteriormente, na época da ocupação romana, a exploração de ouro deixou na região um valioso património geomineiro, nomeadamente poços, galerias, cortas (desmontes a céu aberto), mós (para moagem de minério e escoras) e escombreiras. Na proximidade das linhas de água encontram refúgio inúmeras espécies de grande relevância conservacionista, como galerias de amieiro, freixo e salgueiro, a que se juntam o carvalho alvarinho, o pilriteiro, o sanguinho e o loureiro.
Na sua sombra e nas imponentes escarpas esculpidas pelo rio Sousa, criam-se ambientes húmidos que propiciam o surgimento de plantas insetívoras, de uma variedade incrível de fetos, bem como de um exuberante tapete de musgos. Nos vales íngremes, resistem pequenos bosquetes de carvalhos, espécie outrora dominante mas que acabou por dar lugar a plantações de eucalipto e de pinheiro bravo.
Nas áreas mais elevadas, há uma formidável cobertura vegetal de urzes, giestas, tojos e carqueja. Estes habitats suportam uma enorme diversidade de espécies animais, algumas das quais exclusivas da Península Ibérica, comoboga, bordalo, ruivaco, salamandra lusitânica, rã-de-focinho-pontiagudo, tritão-de-ventre-laranja, lagarto de água, etc.”] Fonte: C.M. Paredes.
Arrancamos em direcção à ermida [“Séc. 17 - provável construção da capela, uma vez que surge referida no Catálogo dos Bispos do Porto, publicado em 1742, mas com informação compilada no final do séc. 17; 1723 - provável construção da capela primitiva, conforme data na pilastra do arco triunfal; 1747 - no Dicionário Geográfico, é referido que junto ao Rio Sousa, num bosque, se situa a Ermida de Nossa Senhora do Salto, com festa no dia da Ascensão de Cristo; a imagem é considerada milagrosa, tendo aparecido numa gruta junto ao rio; junto à capela, uma fonte; 1758, 06 abril - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco João da Silva, é referido a Capela de Nossa Senhora do Salto, a que ocorrem muitos romeiros; séc. 19 - provável ampliação da capela e construção do anexo; séc. 20, década 80 - colocação do painel de azulejos sobre o portal e provável reforma da cobertura e remate da capela.”]tudo bem mudado na descrição de 1723 que era um o Bosques, hoje em dia tudo indica que volte a ser, mas até lá plantamos as árvores que ali pertencem. Voltamos ao caminho pela margem esquerda do Rio Sousa até ao Fluente da Ribeira de Santa Comba, aqui paramos para o reforço, sentamos e comemos e bebemos á sombra do pinhal junto ao ribeiro, conversamos de pernas esticadas da aventura que estávamos presenciar o nosso tempo é controlado pelo horário biológico e solar fresquinhos e prontos para mais uns quilómetros, travessamos o ribeiro mais frente uns metros voltamos a travessa-lo neste ponto foi mesmo de botas á água para fazer a travessia que bem nos soube. Subimos um pouco a serra em direcção à aldeia de Alvre aqui trilhamos por antigos caminhos de xisto que tem moldes das rodas dos carros de bois, a bússola indicava a nossa direcção (NE) estávamos cerca de 3,7km nosso destino final, atravessamos pelos caminhos a aldeia em direcção à Serra de Casconha entramos pelos trilhos até ao topo dessa serra que tem por nome Alto da Plaina, daqui já se vê o ponto chegada. Descemos pelo caminho Florestal até à zona de campos de cultivo das Agras, aqui caminhamos pelo caminho em direcção á “ponte das alminhas de Casconha” e faltava último quilómetro a percorrer, chegada á alameda cansados mas alegres e com um excelente dia bem passado em contacto com a Natureza, aqui mais relaxados observamos as Serras percorridas no horizonte de primavera por onde passamos por animais, belas flores que nos faz aliviar o cansaço desta aventura.
Realizada em segunda-feira 25 de Abril 2016
Informação do Trilho: Não Sinalizado
Dificuldade: Moderado
Equipamento GPS : Garmin eTrex20
Companheiros: Álvaro Rego Pinto; David Araújo Gomes

Waypoints

Aldeia de Couce

PictographPhoto Altitude 0 ft

Antigos Moinhos de Couce.JPG

PictographTrain stop Altitude 440 ft
Photo ofEstação CP Valongo

Estação CP Valongo

Final do Trilho

PictographRiver Altitude 235 ft
Photo ofFluente Rib.St. Comba

Fluente Rib.St. Comba

PictographMine Altitude 328 ft
Photo ofFojo Couce

Fojo Couce

Igreja-Sobreira

PictographSummit Altitude 1,290 ft

Marco Geodésico Serra Pias

PictographPicnic Altitude 258 ft
Photo ofP.N. Sra Salto

P.N. Sra Salto

Parque Natural da Senhora do Salto fica num ponto em que serras ladeiam o rio Sousa e se forma a “Boca do Inferno”

PictographPark Altitude 424 ft

Parque da Cidade Valongo

PictographBridge Altitude 0 ft
Photo ofPonte Rio Ferreira

Ponte Rio Ferreira

PictographRiver Altitude 0 ft

Ponte Rio Sousa

PictographProvisioning Altitude 0 ft

Tasca Sra Salto

PictographPanorama Altitude 0 ft

Vista Panoramica PN SALTO

PictographPanorama Altitude 0 ft
Photo ofVista Panorâmica Sobreira Photo ofVista Panorâmica Sobreira

Vista Panorâmica Sobreira

PictographFountain Altitude 0 ft

Fonte de Água

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