Trilho em Outoreça - Baião

Inicialmente o trilho faz-se por caminhos antigos, depois entramos em terreno aberto onde é necessário abrir caminho, no meio de tojo e transpondo alguns muros. Depos são caminhos bem definidos onde a progressão é mais tranquila e rádida.
È um trilho exigente, com subidas fortes, que requerem uma boa preparação fisica.

Como ir:
Baião
N 321 - Chavães, Ovil
Outoreca
Lugar da freguesia de Ovil, situado na margem esquerda do Rio com o mesmo nome, fica situado no sopé do monte conhecido por "Castelo de Matos", um pouco abaixo da Abelheira.
Foi conhecido como "pomar" da Freguesia.
É seu padroeiro S. Pedro, o orago a quem é dedicada a Capela existente no centro do Lugar e que pertenceu - ou pertence - à Família Negrão .
Ricos em águas de regadio, nos seus campos cultivava-se o milho e as árvores que os bordejavam eram suporte de vides (Vinha de enforcado) que produziam apreciado vinho verde.
Em tempos antigos grandes plantações de linho justificaram o funcionamento de um "engenho" (moínho de linho), no lugar de Supegal. Porém, hoje, para recordação dessa fábrica artesanal, apenas são conhecidas duas fotos, propriedade do colaborador desta página.
Teve como tradição, pelo S. Pedro (29 de Junho), corridas de toiros à vara larga, em curro construído nos sopé do Castelo de Matos - dele ainda se podem observar muros da vedação - bem perto do ribeiro das Fontarinchas onde, numas suas cavernas, conhecidas por "Casa dos Franceses", se refugiou a população para melhor se resguardar das tropas francesas que invadiram Portugal, sob o comando do general Soult.
Escavações arqueológicas, nos montes de Outoreça, já permitiram descobrir, entre outros achados,uma "estela funerária medieval" e diversa cerâmica decorada para enriquecimento do já vasto património histórico do Concelho de Baião.
No fundo do lugar,junto ao portão da Casa do Quinteiro,é digno de observação um fontenário original, verdadeiro representante da escultura popular portuguesa.