Trilho dos Romanos - Serras de Valongo
near Valongo, Porto (Portugal)
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Itinerary description
Trilho dos Romanos - Serras de Valongo
Este foi mais um trilho percorrido com a GRUCAMO, seguindo e alterando um percurso anteriormente partilhado pelo grupo @Caminhantes, num maravilhoso dia de sol.
É um percurso muito bonito, com passagem por 2 tronos (ambos com uma paisagem de cortar a respiração) e um baloiço; 2 subidas íngremes, embora que de curta distância, e pelo que aconselhamos o uso dos bastões (para quando a tracção começa a falhar :p )
Folheto informativo:
"Percurso que se desenrola na serra de Santa Justa, com passagem pelos mais emblemáticos complexos mineiros de Valongo, que testemunham a relevância da mineração aurífera subterrânea romana no território, a mais extensa do Império. O trajeto é diversificado, incluindo trilhos de pé posto e caminhos florestais, convidando também à descoberta da paisagem e da flora e fauna nativas.
Os Romanos exploraram estas serras há cerca de 20 séculos e deixaram-nos um impressionante legado, de fojos, respiros e galerias, que os espeleólogos têm ajudado a desvendar. Atualmente, muitas destas estruturas são habitat de excelência para vários animais e plantas, inclusive de espécies protegidas a nível comunitário, como a salamandra-lusitânica e o feto-filme, ganhando assim uma dupla relevância.
Ao longo deste percurso, encontramos diversas áreas em reconversão para floresta nativa, um processo que conta com a participação de várias entidades parceiras e inúmeros cidadãos voluntários. Chegando ao ‘Vale da Tranquilidade’, antes da descida que nos leva à Azenha, temos uma das mais bonitas vistas do vale do rio Ferreira e da aldeia de Couce, com a serra de Pias como pano de fundo.
Fojo das Pombas – Mineração romana
O Fojo das Pombas é talvez o testemunho mais emblemático da passagem dos Romanos pela nossa região, continuando a motivar a atenção de investigadores em arqueologia e engenharia de minas, assim como de espeleólogos, que muito têm contribuído para o seu conhecimento. Está integrado num complexo maior, com dezenas de cavidades interligadas e um sem fim de galerias, incluindo a ‘G1’ e os ‘Fojos Sagrados’.
Embora com cerca de 20 séculos de existência, encontra-se em excelente estado de conservação e é então símbolo deste que é, segundo os especialistas, o maior complexo subterrâneo de mineração de ouro do Império Romano. A existência de ouro na região, associada a filonetes de quartzo, deriva da formação do Anticlinal de Valongo, há mais de 350 Ma. A elevada densidade do ouro era crucial no processo de lavagem.
A corta principal tem cerca de 80 metros de profundidade e é um habitat importante para várias espécies protegidas, como o feto-filme, exigente em ambientes húmidos e de temperatura amena e constante. As galerias subterrâneas acolhem morcegos e anfíbios. O vapor emanado destas cavidades em períodos frios cria um ambiente místico, sendo do imaginário popular que provém dos cozinhados das mouras escondidas."
Este foi mais um trilho percorrido com a GRUCAMO, seguindo e alterando um percurso anteriormente partilhado pelo grupo @Caminhantes, num maravilhoso dia de sol.
É um percurso muito bonito, com passagem por 2 tronos (ambos com uma paisagem de cortar a respiração) e um baloiço; 2 subidas íngremes, embora que de curta distância, e pelo que aconselhamos o uso dos bastões (para quando a tracção começa a falhar :p )
Folheto informativo:
"Percurso que se desenrola na serra de Santa Justa, com passagem pelos mais emblemáticos complexos mineiros de Valongo, que testemunham a relevância da mineração aurífera subterrânea romana no território, a mais extensa do Império. O trajeto é diversificado, incluindo trilhos de pé posto e caminhos florestais, convidando também à descoberta da paisagem e da flora e fauna nativas.
Os Romanos exploraram estas serras há cerca de 20 séculos e deixaram-nos um impressionante legado, de fojos, respiros e galerias, que os espeleólogos têm ajudado a desvendar. Atualmente, muitas destas estruturas são habitat de excelência para vários animais e plantas, inclusive de espécies protegidas a nível comunitário, como a salamandra-lusitânica e o feto-filme, ganhando assim uma dupla relevância.
Ao longo deste percurso, encontramos diversas áreas em reconversão para floresta nativa, um processo que conta com a participação de várias entidades parceiras e inúmeros cidadãos voluntários. Chegando ao ‘Vale da Tranquilidade’, antes da descida que nos leva à Azenha, temos uma das mais bonitas vistas do vale do rio Ferreira e da aldeia de Couce, com a serra de Pias como pano de fundo.
Fojo das Pombas – Mineração romana
O Fojo das Pombas é talvez o testemunho mais emblemático da passagem dos Romanos pela nossa região, continuando a motivar a atenção de investigadores em arqueologia e engenharia de minas, assim como de espeleólogos, que muito têm contribuído para o seu conhecimento. Está integrado num complexo maior, com dezenas de cavidades interligadas e um sem fim de galerias, incluindo a ‘G1’ e os ‘Fojos Sagrados’.
Embora com cerca de 20 séculos de existência, encontra-se em excelente estado de conservação e é então símbolo deste que é, segundo os especialistas, o maior complexo subterrâneo de mineração de ouro do Império Romano. A existência de ouro na região, associada a filonetes de quartzo, deriva da formação do Anticlinal de Valongo, há mais de 350 Ma. A elevada densidade do ouro era crucial no processo de lavagem.
A corta principal tem cerca de 80 metros de profundidade e é um habitat importante para várias espécies protegidas, como o feto-filme, exigente em ambientes húmidos e de temperatura amena e constante. As galerias subterrâneas acolhem morcegos e anfíbios. O vapor emanado destas cavidades em períodos frios cria um ambiente místico, sendo do imaginário popular que provém dos cozinhados das mouras escondidas."
Waypoints
Comments (4)
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Uma excelente ideia de percurso para fazer, numa região que ainda não explorei.
Obrigado pela partilha
Sem dúvida, sofremos do mesmo mal, também temos muito para explorar nestas serras :)
Boas caminhadas ;)
I have followed this trail View more
Information
Easy to follow
Scenery
Moderate
O percurso deixou-me com sentimentos mistos. Boa parte transcorre por um eucaliptal cujo ínico interesse são os fojos romanos que vão aparecendo e dando nome ao percurso. Depois do trono as vistas são boas e a descida interessante. O percurso ao longo do corredor ecológico tinha tudo para ser agradável não fosse o mau cheiro e a poluição que cobre as margens do riacho... Enfim...
@Os Pés do Caminho como compreendo o seu comentário! é um misto d sensações. na nossa incursão tivemos sorte, o riacho corria aparentemente limpo sem cheiro. não é o melhor trilho do mundo, mas é o que temos na vizinhança...! 😅