TRILHO DO SOBREIRAL DA ERMIDA DO GERÊS E CASCATA TAHITI
near Ermida, Braga (Portugal)
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Itinerary description
Percurso baseado no PR14 - Trilho do sobreiral da Ermida do Gerês, ao qual acrescentamos o desvio para as quedas de água, conhecidas na região como as Cascatas Tahiti, sempre espetaculares nesta época do ano.
O Trilho do Sobreiral da Ermida do Gerês (PR14), situado nessa aldeia serrana, é um percurso circular de interesse ambiental e paisagístico com passagem por zonas campestres, ribeirinhas, florestais e de matos.
O nome do trilho é um atributo à serra do Gerês, particularmente ao sobreiral da Ermida. Este sobreiral de 200 hectares destaca-se na paisagem montanhosa, localizado numa encosta virada a sul, sobranceira ao rio Arado e Fafião.
Partimos da Ermida, freguesia de Vilar da Veiga, concelho de Terras de Bouro, junto ao miradouro da Ermida (N41º42`07.32``, W8º07`46.60``) e subimos serra acima até à Cascata do Arado, fazendo o desvio para a apreciar em pleno, o espetáculo das águas revoltas do Arado precipitando-se pela penedia, mesmo defronte do miradouro do mesmo nome.
Depois de uma breve pausa, recomeçamos a subida até ao Curral da Malhadoura, com o seu abrigo encravado nas rochas e fonte de água cristalina que brota debaixo da enorme pedra granítica, outrora usado para confinar o gado que pastava nestas paragens.
Continuando o PR14 passamos ainda pelos Currais dos Portos e das Cortes – criados para a prática de pastoreio em que os vezeiros (proprietários dos animais) conduziam o gado para a serra alta durante dias ou semanas conforme o número de cabeças que possuíam e usavam o abrigo como dormitório. Este sistema de vezeira subsiste num regime ancestral, praticado num ritual de vida peculiar da serra do Gerês que ocorre durante todo o ano para o gado caprino e nos meses de março a setembro para o gado bovino.
Já na encosta virada a sul, iniciamos a ingreme descida para Pigarreira, atravessando o extenso sobreiral, que deu o nome a esta caminhada - o Sobreiral da Ermida, em que os seculares sobreiros se combinam harmoniosamente com medronheiros, coloridos com vermelhos frutos, vidoeiros e alguns castanheiros.
Continuando o trilho seguimos para Costa da Vela ao encontro, uma vez mais, do Rio Arado, o qual atravessamos pela Ponte das Relvas, já subíamos para a aldeia da Ermida quando fizemos o desvio até à cascata de Fecha de Barjas, popularmente conhecidas como cascatas Tahiti, o que também mereceu bem a pena, para apreciar a beleza das sucessivas quedas do Arado nas sua corrida serra abaixo e à sua união com o Fafião.
O caminho de acesso, pela margem esquerda do Rio Arado é bastante perigoso, mas indo com cuidado, vale bem a pena descer, para observar as espetaculares cascatas combinadas do Arado e Fafião.
Retomamos depois o percurso marcado (PR14) e a subida até ao centro da aldeia, a qual atravessamos até ao miradouro da Ermida de onde vislumbramos os maciços do Gerês, a vida da aldeia, a paisagem rural e os elementos históricos e da arquitetura tradicional num panorama de prodigiosa beleza… e assim terminamos esta magnifica caminhada pelas Serras do Gerês.
O Trilho do Sobreiral da Ermida do Gerês (PR14), situado nessa aldeia serrana, é um percurso circular de interesse ambiental e paisagístico com passagem por zonas campestres, ribeirinhas, florestais e de matos.
O nome do trilho é um atributo à serra do Gerês, particularmente ao sobreiral da Ermida. Este sobreiral de 200 hectares destaca-se na paisagem montanhosa, localizado numa encosta virada a sul, sobranceira ao rio Arado e Fafião.
Partimos da Ermida, freguesia de Vilar da Veiga, concelho de Terras de Bouro, junto ao miradouro da Ermida (N41º42`07.32``, W8º07`46.60``) e subimos serra acima até à Cascata do Arado, fazendo o desvio para a apreciar em pleno, o espetáculo das águas revoltas do Arado precipitando-se pela penedia, mesmo defronte do miradouro do mesmo nome.
Depois de uma breve pausa, recomeçamos a subida até ao Curral da Malhadoura, com o seu abrigo encravado nas rochas e fonte de água cristalina que brota debaixo da enorme pedra granítica, outrora usado para confinar o gado que pastava nestas paragens.
Continuando o PR14 passamos ainda pelos Currais dos Portos e das Cortes – criados para a prática de pastoreio em que os vezeiros (proprietários dos animais) conduziam o gado para a serra alta durante dias ou semanas conforme o número de cabeças que possuíam e usavam o abrigo como dormitório. Este sistema de vezeira subsiste num regime ancestral, praticado num ritual de vida peculiar da serra do Gerês que ocorre durante todo o ano para o gado caprino e nos meses de março a setembro para o gado bovino.
Já na encosta virada a sul, iniciamos a ingreme descida para Pigarreira, atravessando o extenso sobreiral, que deu o nome a esta caminhada - o Sobreiral da Ermida, em que os seculares sobreiros se combinam harmoniosamente com medronheiros, coloridos com vermelhos frutos, vidoeiros e alguns castanheiros.
Continuando o trilho seguimos para Costa da Vela ao encontro, uma vez mais, do Rio Arado, o qual atravessamos pela Ponte das Relvas, já subíamos para a aldeia da Ermida quando fizemos o desvio até à cascata de Fecha de Barjas, popularmente conhecidas como cascatas Tahiti, o que também mereceu bem a pena, para apreciar a beleza das sucessivas quedas do Arado nas sua corrida serra abaixo e à sua união com o Fafião.
O caminho de acesso, pela margem esquerda do Rio Arado é bastante perigoso, mas indo com cuidado, vale bem a pena descer, para observar as espetaculares cascatas combinadas do Arado e Fafião.
Retomamos depois o percurso marcado (PR14) e a subida até ao centro da aldeia, a qual atravessamos até ao miradouro da Ermida de onde vislumbramos os maciços do Gerês, a vida da aldeia, a paisagem rural e os elementos históricos e da arquitetura tradicional num panorama de prodigiosa beleza… e assim terminamos esta magnifica caminhada pelas Serras do Gerês.
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Comments (9)
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Muito bom, relembrei os meus tempos de BTT....
As cascatas do Tahiti devem ser no Tahiti, no Gerês não são de certeza... :P
As cascatas a que se referem e a que infelizmente muita gente conhece por esse estranho nome sempre se chamaram e chamam Cascatas da Fecha de Barjas.
Obrigado pelo comentário Xalmas.
Efetivamente a cascata que nos referimos é Fecha de Barjas popularmente conhecida como Cascata Tahiti, assim referida em vários sites que promovem a região, exemplo http://www.maravilhasdogeres.pt/como-ir-ate-cascata-tahiti-geres/
Boas caminhadas!
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Information
Easy to follow
Scenery
Moderate
um trilho de facil orientação, apesar de levar gps, so precisei para o corte para a cascata do tahiti, muito bom
HI, I am Alex. I am interested in this path but I cannot find no bus or local transport who bring me in Ermida. How could I get there? I don't have a car.
Thanks
Alex
O trilho é propício a ser feito de inverno? Qual a melhor hora para começar o trilho para terminar antes do anoitecer? Ritmo moderado.
Olá Firmino David Ribeiro Leal!
Realizamos o trilho em dezembro, nesta altura o acesso à cascata deve ser realizado com cuidado pelo perigo de queda... e provavelmente não será apetecivel ir a banhos. Desaconselho realizar em dias de chuva.
Nós demoramos sete horas, por isso aconselho começar às 8:30h para terem margem de uma hora até ao anoitecer.
Boas caminhadas
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Information
Easy to follow
Scenery
Moderate
Amazing hiking day. The trail was really easy to follow. Thank you for this amazing journey!
Hello ELAfonso!
Thank you for your comment and review.