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Trilho do Corgo em Faiões - Chaves

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Trail stats

Distance
4.39 mi
Elevation gain
1,020 ft
Technical difficulty
Moderate
Elevation loss
1,020 ft
Max elevation
2,198 ft
TrailRank 
58 1
Min elevation
2,198 ft
Trail type
Loop
Coordinates
343
Uploaded
November 18, 2020
  • Rating

  •   1 1 review
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near Faiões, Vila Real (Portugal)

Viewed 1141 times, downloaded 17 times

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Itinerary description

Ter em atenção se for percorrer o Trilho do Corgo:

O Trilho do Corgo é um projeto de percurso pedestre submetido em sede de candidatura ao Orçamento Participativo de Chaves 2020, tendo alcançado o 3º lugar no certame.
O projeto Trilho do Corgo deve ser encarado como um "projeto de trilho não implementado" e não como um "trilho em pleno funcionamento". Não se encontra marcado/sinalizado, devendo todos adotar as melhores medidas de auto-proteção. Apelamos assim ao bom senso, se encontrar obstáculos ou derrocadas, não os contorne. Volte para trás pelo mesmo percurso.

O Trilho do Corgo fica localizado na freguesia de Faiões, concelho de Chaves, e tem como eixo principal a Ribeira das Avelelas, que cruza toda a freguesia no sentido este-oeste. A principal referência e ponto de partida para o Trilho do Corgo, será junto da Ponte do Corgo, localizada na estrada Nacional 103.
Pontos de interesse: Vale Fluvial do Corgo; Casa da Guarda Florestal; Castro do Alto do Circo; Minas Romanas da Porqueira; Escola Primária de Faiões; Túmulos escavados na Rocha; Relógio Solar; Ponte romano-medieval.

Mais informação em: https://www.trilhodocorgo.pt

O percurso do Trilho do Corgo:

Estacione a sua viatura particular em um largo existente logo depois da Ponte do Corgo, na berma da estrada Nacional 103, no sentido Chaves-Bragança. Inicie a sua caminhada por um aceiro localizado bem do lado da Ponte do Corgo irá começar a subir através do vale do corgo no sentido noroeste-sudeste até atingir o topo da montanha que lhe é sobranceira e designada como Alto da Regueira.

Ao longo da subida terá sido brindado com um ambiente refrescante e sombrio ao longo do percurso da Ribeira das Avelelas, que ajuda a amenizar a dureza deste troço inicial.
Este troço inicial de cerca de 1,5km não se encontra devidamente limpo, o que obriga a desbravar caminho entre a vegetação. É mais facilmente percorrido quando a ribeira se encontra em época de estiagem, pois o seu leito serve de carreiro a percorrer.

Depois de uma íngreme subida e chegado ao Alto da Regueira, nas proximidades fica localizada a antiga casa da guarda florestal, local ideal para beber uma bebida fresca e comer alguma coisa para repor as forças e usufruir de um pequeno descanso.

Em seguida caminhamos cerca de 500 metros em direcção a Sudoeste, para visitarmos o castro da Idade do Cobre do Alto do Circo, que acima de tudo nos dá uma vista incrível sobre o vale de Chaves e nos coloca a imaginar a vida destes povos castrejos.

Depois o Trilho desce ao longo da vertente sul do Alto da Regueira, em boa parte este percurso é feito ao longo da estrada florestal no sentido São Lourenço-Faiões, cortando depois para um aceiro que nos leva até às antigas minas exploradas desde época romana, as designadas Minas da Porqueira.

Nesta área deverá ser instalado um baloiço panorâmico sobre o Vale de Chaves, que deverá proporcionar uma visão de tirar o fôlego ao visitantes e irá dar autênticos cartões postais do Trilho às fotos captadas neste local.

De seguida e sempre a descer, o caminhante irá em direção ao núcleo da Aldeia de Faiões, onde poderá visitar a Escola Primária, uma construção inspirada na Universidade de Coimbra, construída com o suor do trabalho voluntário dos habitantes de Faiões na década de 1930, sendo considerada a mais bela escola primária de Portugal.

Depois irá ver as sepulturas escavadas na rocha na Capela de São Martinho. Logo de seguida, na rua de São Martinho, poderá ver um exemplar rústico de um relógio solar.

Duas centenas de metros depois estará na ponte romano-medieval sobre a Ribeira das Avelelas, terá sido nesta zona que o povoamento de Faiões deverá ter começado e é onde a antiga via romana cruzava esta linha de água.

Por fim e rumando no sentido noroeste-sudeste, o caminhante fará o percurso ao longo do caminho agrícola que cruza a área vinhateira dos Mochos, paralelo às margens da Ribeira das Avelelas, que o levará novamente ao ponto inicial do percurso junto da Ponte do Corgo e dará por finalizada a sua caminhada.

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Waypoints

PictographMountain pass Altitude 1,601 ft
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Vale do Corgo

O vale fluvial encaixado do Corgo é resultado da acção da ribeira das Avelelas ao longo de milhões de anos. É marcado pela densa e rica flora, com zonas húmidas, originadas pela pouca exposição solar de que a área é alvo. Ao longo do vale podemos observar pequenas charcas e reentrâncias nas rochas, fruto da erosão hídrica e que nos colocam num ambiente que nos remete para o imaginário céltico, onde fadas, druidas e duendes percorriam os vales do noroeste peninsular.

PictographMountain hut Altitude 2,175 ft
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Casa da Floresta

Feita num projeto sóbrio, que pretendia passar a ideia da altivez própria do Estado Novo, esta casa servia de habitação para o destacamento de guardas florestais que zelavam pela floresta estatal. Localizada num terreno aplanado, a casa é rodeada por uma vegetação frondosa, sendo um óptimo local para fazer uma paragem para descanso dos caminhantes.

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Castro do Alto do Circo

O castro da idade do Cobre do Alto do Circo tem diversos vestígios do neolítico. É definido por uma elevação ou entrincheiramento de terra rodeando a coroa dos montes, muito embora hajam enterradas muralhas de pedra. A origem do topónimo provém do fato das muralhas formarem um circuito. É um povoado de pequenas dimensões sendo composto por um sistema defensivo simplificado, com apenas uma linha de muralha e um fosso na vertente Este do castro. Relativamente ao espólio devemos salientar o facto de se terem recolhido fragmentos de cerâmica tipicamente castreja.

PictographMine Altitude 1,704 ft
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Minas Romanas da Porqueira

As Minas da Porqueira ficam situadas no Alto da Regueira em Faiões, localizam-se a Sudeste da aldeia e são constituídas por trincheiras e desmontes superficiais. Na atualidade encontram-se relativamente descaracterizadas devido a trabalhos contemporâneos. Tendo começado a ser mineradas em época romana, a valorização e divulgação deste património mineiro, iria enriquecer ainda mais o nosso concelho, contribuindo para o reforço de Chaves como um concelho rico em vestígios romanos.

PictographMonument Altitude 1,296 ft
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Escola primária de Faiões

Considerada quase de forma unânime como a mais bela escola primária de Portugal, é construída totalmente em granito, que lhe dá um ar monumental, foi inaugurada na década de 30 do século XX e foi obra do esforço conjunto da população da freguesia e do benemérito, António Luís Morais Sarmento, natural de Faiões e antigo reitor da Universidade de Coimbra. Por esse facto, os traços arquitetónicos da construção fazem uma clara alusão ao Paço das Escolas da Universidade de Coimbra.

PictographReligious site Altitude 1,310 ft
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Sepulturas escavadas na rocha

Túmulos localizados junto da Capela de São Martinho na Aldeia de Faiões, estas sepulturas cavadas na rocha estão situadas no adro desta construção religiosa. Estão totalmente ao ar livre e num estado de conservação imaculado, o que fará o visitante, ter com toda a certeza, o momento de maior introspecção da caminhada, pois será remetido para a ideia de finitude da vida terrena.

PictographMonument Altitude 1,302 ft
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Relógio solar

Localizado numa Travessa da Rua de São Martinho a Rua Central, no seio do conjunto de casario mais antigo e pitoresco da Aldeia de Faiões, este exemplar mostra um aspecto bastante rústico. A envolvente arquitectónica de vias e vielas onde está inserido, dá-lhe toda uma mística, e remete-nos para outros tempos, onde o passar do tempo tinha um ritmo bem mais demorado, ditado pelo Sol.

PictographBridge Altitude 1,288 ft
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Ponte romano-medieval

O traçado da variante da via XVII romana, a partir de Chaves, subia por Faiões, onde atravessava a Ribeira das Avelelas, numa ponte de um arco; seguia pelo termo das Assureiras (Souto Bravo), onde ainda se observam alguns troços de calçada, até ao Castelo de Monforte. A atual construção será um reconstrução da idade média.

Comments  (2)

  • fredericgoulet Jul 18, 2023

    Não praticável !

  • fredericgoulet Jul 18, 2023

    A parte na floresta não é praticável por causa da vegetação (silvas …). Não pudemos acabar o trilho.

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