TRILHO DE XERTELO AOS CARRIS E PICO NEVOSA
near Xertelo, Vila Real (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
FOTOS DESTA E DE OUTRAS TRILHAS EM ”CAMINHANTES"
Voltamos ao Parque Nacional da Peneda - Geres, desta vez com o objetivo de visitar os Carris a partir de Xertelo. Já nos Carris, e como o dia estava muito agradável com temperaturas amenas e boa visibilidade decidimos prolongar um pouco mais o trilho para subir ao Pico da Nevosa. Ponto mais alto da serra do Gerês, com os seus 1548m, permite vista de 360º de pura beleza sobre terras galegas e do Barroso… é qualquer coisa de fantástico.
Deixamos os carros na aldeia de Xertelo, era nossa intensão subir nos carros até Chã de Suzana mas as más condições da estrada florestal fez-nos mudar de ideias…assim seguimos pela levada e por caminho de pé posto muito bem definido até ao Poço do Ribeiro do Penedo onde iniciamos subida para a Laje dos Bois. Subida dificultada pela indefinição do caminho de pé-posto, mas lá fomos progredindo, tentando escolher o melhor caminho até à cumeada onde iriamos encontrar o trilho que vem da Laje dos Infernos à Laje dos Bois. Aqui, subimos ao cimo da Laje e daqui continuamos até Sesta de Lamalonga onde a paisagem muda simplesmente pois passamos de uma paisagem de Picos e Corgas para uma paisagem de Vales e Prados. Continuamos pelo trilho até ao abrigo do Curral de Lamalonga, a partir daqui, a progressão faz-se mais íngreme até Lavaria ao longo da margem esquerda da Ribeira da Corga. Passadas a Lavaria e já no interior do agora arruinado complexo mineiro dos Carris, é deambular por onde se queira. Por todo o lado há resquícios do que foi em tempos uma mina importante de volfrâmio.
Se as paisagens até aqui já eram notáveis, quando atingimos o ponto mais alto das minas, passam a magníficas… a nordeste vemos a Nevosa e mais ao longe a Fonte Fria e a Fraga de S. João, os três picos do Sobreiro com o Altar de Cabrós na sua retaguarda, ficam mais a norte e, para noroeste, o Alto da Amoreira e a linha de fronteira. A oeste o Alto de Cidadelhe, Roca Negra, Rocalva, Borrageiro e Pé de Medela. Ainda mais longe a Louriça. Depois de apreciar tamanha beleza seguimos mais para nordeste, para a Lagoa dos Carris. Um misto de represa e lagoa, é um espelho de água de média dimensão que ali metido na serra, acaba por dar uma nota de surpresa agradável à agreste imensidão de pedra do entorno. Este foi o local escolhido para o almoço, onde o sol nos convidou a fazer uma pequena sesta. Já de forças retemperadas decidimos prolongar o trilho até ao Pico da Nevosa. Seguimos até à linha de fronteira (marco 102) e daí até ao Pico da Nevosa com os seus 1548m. Desde o cume a vista é fantástica! Ao longe podemos vislumbrar serras tão distantes como a noroeste as serras do Suido, Paradanta e Faro de Avión na Galiza, a nordeste as serras de S. Mamede e de Manzaneda habitualmente nevadas no inverno, e a este a Peña Trevinca, Segundeira, Gamoneda (onde a neve é ainda mais frequente) que se erguem entre as províncias de Ourense e Zamora e se prolongam para sul nas serras de Montezinho, Coroa e Nogueira já em território português. Depois de apreciar a imensidão das panorâmicas de 360º chega a hora de regressar, descemos por trilho mal definido ao longo da Garganta das Negras até ao Curral, seguimos passando ao lado do Curral da Matança e continuamos até ao Alto das Eiras contornando Castanheiro passamos pelo Curral de baixo onde apanhamos trilho até Chã de Suzana sempre acompanhados pelas enormes Mariolas caraterísticas deste local. Em Chã de Suzana seguimos pelo estradão florestal até Xertelo, local onde deixamos os carros e terminamos esta aventura.
OBSERVAÇÕES:
- Percurso não sinalizado, existem mariolas mas levam para diferentes trilhos, aconselha-se o uso de GPS.
- Trilho magnífico e ancestral que já vem assinalado nas Cartas Militares do ano 1949, com paisagens simplesmente deslumbrantes e panorâmicas de 360º de encher a alma.
- É um trilho difícil, principalmente para os menos habituados devido à sua extensão e fortes declives, para quem não estiver preparado fisicamente pode ser uma experiência dolorosa, daí classificar-mos como difícil.
- Este trilho, devido à sua extensão, deve ser realizado em dias de horário de verão para garantir a sua conclusão com luz solar.
- Este trilho não deve ser feito em dias de chuva ou mesmo de chuva nos dias anteriores, pois é feito sobre muita rocha íngreme que molhada constitui um sério perigo!
IMPORTANTE:
Segundo as regras do PNPG, dada a localização em Área de Proteção Parcial de Tipo I, não é permitido a grupos superiores a 10 pessoas a realização deste trilho sem autorização prévia.
Voltamos ao Parque Nacional da Peneda - Geres, desta vez com o objetivo de visitar os Carris a partir de Xertelo. Já nos Carris, e como o dia estava muito agradável com temperaturas amenas e boa visibilidade decidimos prolongar um pouco mais o trilho para subir ao Pico da Nevosa. Ponto mais alto da serra do Gerês, com os seus 1548m, permite vista de 360º de pura beleza sobre terras galegas e do Barroso… é qualquer coisa de fantástico.
Deixamos os carros na aldeia de Xertelo, era nossa intensão subir nos carros até Chã de Suzana mas as más condições da estrada florestal fez-nos mudar de ideias…assim seguimos pela levada e por caminho de pé posto muito bem definido até ao Poço do Ribeiro do Penedo onde iniciamos subida para a Laje dos Bois. Subida dificultada pela indefinição do caminho de pé-posto, mas lá fomos progredindo, tentando escolher o melhor caminho até à cumeada onde iriamos encontrar o trilho que vem da Laje dos Infernos à Laje dos Bois. Aqui, subimos ao cimo da Laje e daqui continuamos até Sesta de Lamalonga onde a paisagem muda simplesmente pois passamos de uma paisagem de Picos e Corgas para uma paisagem de Vales e Prados. Continuamos pelo trilho até ao abrigo do Curral de Lamalonga, a partir daqui, a progressão faz-se mais íngreme até Lavaria ao longo da margem esquerda da Ribeira da Corga. Passadas a Lavaria e já no interior do agora arruinado complexo mineiro dos Carris, é deambular por onde se queira. Por todo o lado há resquícios do que foi em tempos uma mina importante de volfrâmio.
Se as paisagens até aqui já eram notáveis, quando atingimos o ponto mais alto das minas, passam a magníficas… a nordeste vemos a Nevosa e mais ao longe a Fonte Fria e a Fraga de S. João, os três picos do Sobreiro com o Altar de Cabrós na sua retaguarda, ficam mais a norte e, para noroeste, o Alto da Amoreira e a linha de fronteira. A oeste o Alto de Cidadelhe, Roca Negra, Rocalva, Borrageiro e Pé de Medela. Ainda mais longe a Louriça. Depois de apreciar tamanha beleza seguimos mais para nordeste, para a Lagoa dos Carris. Um misto de represa e lagoa, é um espelho de água de média dimensão que ali metido na serra, acaba por dar uma nota de surpresa agradável à agreste imensidão de pedra do entorno. Este foi o local escolhido para o almoço, onde o sol nos convidou a fazer uma pequena sesta. Já de forças retemperadas decidimos prolongar o trilho até ao Pico da Nevosa. Seguimos até à linha de fronteira (marco 102) e daí até ao Pico da Nevosa com os seus 1548m. Desde o cume a vista é fantástica! Ao longe podemos vislumbrar serras tão distantes como a noroeste as serras do Suido, Paradanta e Faro de Avión na Galiza, a nordeste as serras de S. Mamede e de Manzaneda habitualmente nevadas no inverno, e a este a Peña Trevinca, Segundeira, Gamoneda (onde a neve é ainda mais frequente) que se erguem entre as províncias de Ourense e Zamora e se prolongam para sul nas serras de Montezinho, Coroa e Nogueira já em território português. Depois de apreciar a imensidão das panorâmicas de 360º chega a hora de regressar, descemos por trilho mal definido ao longo da Garganta das Negras até ao Curral, seguimos passando ao lado do Curral da Matança e continuamos até ao Alto das Eiras contornando Castanheiro passamos pelo Curral de baixo onde apanhamos trilho até Chã de Suzana sempre acompanhados pelas enormes Mariolas caraterísticas deste local. Em Chã de Suzana seguimos pelo estradão florestal até Xertelo, local onde deixamos os carros e terminamos esta aventura.
OBSERVAÇÕES:
- Percurso não sinalizado, existem mariolas mas levam para diferentes trilhos, aconselha-se o uso de GPS.
- Trilho magnífico e ancestral que já vem assinalado nas Cartas Militares do ano 1949, com paisagens simplesmente deslumbrantes e panorâmicas de 360º de encher a alma.
- É um trilho difícil, principalmente para os menos habituados devido à sua extensão e fortes declives, para quem não estiver preparado fisicamente pode ser uma experiência dolorosa, daí classificar-mos como difícil.
- Este trilho, devido à sua extensão, deve ser realizado em dias de horário de verão para garantir a sua conclusão com luz solar.
- Este trilho não deve ser feito em dias de chuva ou mesmo de chuva nos dias anteriores, pois é feito sobre muita rocha íngreme que molhada constitui um sério perigo!
IMPORTANTE:
Segundo as regras do PNPG, dada a localização em Área de Proteção Parcial de Tipo I, não é permitido a grupos superiores a 10 pessoas a realização deste trilho sem autorização prévia.
Waypoints
Comments (16)
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Obrigado pela partilha!
Já está nos meus favoritos para realizar em breve.
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Information
Easy to follow
Scenery
Difficult
Já fiz este trilho, é simplesmente magnífico! O nosso Gerês nos eu melhor!
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Information
Easy to follow
Scenery
Difficult
Maravilhoso, este trilho tem tanto de belo como de difícil mas vale mesmo a pena. Obrigado por ter partilhado e desta forma permitir que outros o façam.
Obrigado pelo comentario e avaliação SERGIOCDIAS, ficamos satisfeitos por gostarem das nossas trilhas.
O prazer também está na partilha... Desfrutem da montanha!
Saudações!
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Information
Easy to follow
Scenery
Difficult
Adorei!!!, percurso 5 estrelas, os vossos comentários e waypoints foram muito úteis, obrigado pela partilha.
Olá Luís Peregrino!
Obrigado pelo comentario e avaliação da trilha, fico satisfeito por gostarem das nossas trilhas.
O prazer também está na partilha... Desfrutem da montanha!
Saudações!
Parte mais complicada é o muito mato quando se sobe em direcção à laje de bois. A escadaria das lavarias da mina ruíram o que torna a subida mais complexa. De resto faz-se bem com temperaturas amenas. Recomendo que levem muita água pois não existem muitos postos de abastecimento. Obrigado pela publicação do trilho
Percurso feito. Parte mais complicada é mesmo a indefinição do trilho a subida para a laje de bois, pois continua com muito mato. Ideal em dias com muitas horas de sol,mas temperaturas abaixo dos 20°C. Obrigado pela publicação do trilho
Olá Pedro Vorph Oliveira!
Obrigado pelo comentário e avaliação da trilha. Saudações.
Obrigado pela partilha. Estou com muita vontade em fazer este trilho.
Uma boa discrição e muita informação para os potenciais interessados em realizar o trilho.
Obrigado pelo comentário e avaliação da trilha. Saudações.
Fiz o percurso no dia 14/4 com mais 2 amigos. A parte mais complicada foi encontrar o trilho na parte subida à Laje dos Bois. Foi, simplesmente engolido pela vegetação, maioritariamente urze e carqueja. Foi um autêntico corta-mato, procurando a seguir a direção apontada pelos relógios. Depois A indefinição do trilho e a incerteza se estávamos na direção certa foram as maiores dificuldades. Mesmo no retorno, após o Pico da Nevosa, manteve-se a incerteza. Na descida da Garganta das Negras até ao Curral, foi o bom senso que definiu o trilho. Depois do Curral, embora existindo vários trilhos, as mariolas ajudaram bastante. Paisagens magníficas, algumas que não conhecia, atenuaram a dificuldade encontrada. Estamos habituados a fazer trail e não foi a dificuldade do desnível mas mais a indefinição do trilho que sentimos. Também o facto de irmos de calções ficamos com as pernas a arder. Foi a nossa penitência da Páscoa. Quisemos abreviar o tempo do trilho, correndo a trote quando o percurso permitia, mas efetivamente só foi possível no início. Cerca de 9:00 foi o tempo total. Em andamento foram 7:19. Comemos em andamento o lanche que levamos. 1h:40’ foi o tempo gasto em fotografias e em descobrir o trilho.
Obrigado pelo comentário e avaliação da trilha. Saudações.
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Easy to follow
Scenery
Difficult
Trilho absolutamente fantástico. Informações correspondente ao que se observa na caminhada, tem zonas de indefinição que é necessário desbravar mato para chegar aos pontos de referência. Do mais isolado e de paisagem mais impressionante que fiz em Portugal. Requer gente bem treinada e devidamente equipada para uma
Longa
Caminhada
jvilarinho77
Obrigado pelo comentário e avaliação da trilha. Saudações.