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Trilho de Sardoura e Aldeias de Xisto (PP03 + PP10)

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Author

Trail stats

Distance
10.7 mi
Elevation gain
2,251 ft
Technical difficulty
Moderate
Elevation loss
2,251 ft
Max elevation
1,049 ft
TrailRank 
79 5
Min elevation
49 ft
Trail type
Loop
Time
6 hours 34 minutes
Coordinates
1545
Uploaded
July 24, 2021
Recorded
July 2021
  • Rating

  •   5 3 Reviews

near Sardoura, Aveiro (Portugal)

Viewed 1245 times, downloaded 44 times

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Itinerary description

O percurso aqui partilhado pode conter erros de GPS ou eventualmente passar por propriedades privadas, ou mesmo através de corta mato e ter passagens por locais que podem ser perigosos para os menos experientes. A descrição do percurso é efetuada à data da sua realização, pelo que se deve ter em atenção que as condições do trilho podem facilmente vir a alterar-se, quer pelas condições meteorológicas, quer por mudança da vegetação, quer por outros fatores inimputáveis à minha vontade. O grau de dificuldade e as condições técnicas atribuídas é baseado na minha experiência pessoal e apenas serve de referência, pelo que não me responsabilizo por qualquer acidente que possa ocorrer por influência ou utilização do percurso aqui disponibilizado.


BALOIÇO DE SÃO GENS

- Este percurso reúne num só dois trilhos do concelho de Castelo de Paiva: o PP03 Trilho de Sardoura e o PP10 Trilho das Aldeias de Xisto;
- O concelho de Castelo de Paiva requalificou a sua rede de percursos pedestres, através da plataforma Payvapé, num claro incentivo para percorrer e conhecer esta bela região;
- Trilho circular, com marcações (exceto nos troços de ligação entre os percursos). Tem início e fim junto à igreja de Santa Maria de Sardoura (opcional);
- No sentido contrário dos ponteiros do relógio, decorre primeiro pelo PP03, em direção ao rio Douro, afastando-se a seguir para o interior, de forma a cruzar o monte de São Paôlo. Daí regressa-se à margem esquerda do Douro, interligando-se com o PP10, até cruzar o Cais de Midões e depois subir para a aldeia de xisto de Gondarém. Continuando numa longa subida, faz-se novamente a ligação ao PP03, retomando-se o trilho próximo do Fontanário das Laceiras (ou de Longras). O monte São Gens será o próximo desafio a vencer, culminando no miradouro e respetivo baloiço. Daqui, resta descer novamente até Santa Maria de Sardoura, local onde se iniciou este percurso;
- Ao longo do percurso existem vários pontos de referência, com destaque para a Igreja de Santa Maria de Sardoura, as panorâmicas sobre o rio Douro, as aldeias de xisto de Midões e Gondarém, o miradouro da Capela de Santo Ildefonso, o Fontanário das Laceiras (um oásis muito agradável depois de uma longa e acentuada subida), o caminho do Pé-Enxuto pelo meio de vinhas e campos de cultivo e, por fim, o alto do Monte São Gens, com os seus miradouros naturais e o seu cénico baloiço;
- As várias panorâmicas sobre o rio Douro são um dos grandes atrativos deste diversificado percurso. É frequente verem-se as diversas embarcações de recreio a subir ou descer o rio;
- Nas aldeias de Midões e Gondarém, cheias de história, o Xisto está por toda a parte. Nas casas, nos muros de suporte e nos filamentos debaixo do chão, o Xisto é a marca destas localidades. Inclusive, o Xisto já era utilizado na construção tumular desde a Pré-história;
- O Monte de São Gens é um dos pontos mais altos de Castelo de Paiva e dá-nos uma vista panorâmica de todo o concelho, bem como dos concelhos limítrofes. É um local bastante sossegado, propício para lanches e convívios, recomendado também aos amantes da natureza;
- Misto de caminhos de terra, caminhos rurais, estradões florestais e ruas pavimentadas (pedra e alcatrão);
- Percurso relativamente acessível mas com características moderadas, essencialmente pela distância considerável e alguns declives muito acentuados (ligação entre a Capela de Santo Ildefonso e o Fontanário das Laceiras e posterior subida ao Monte São Gens), factos que exigem boa capacidade física. Se chover, com vento e neblina, as dificuldades serão acrescidas. Botas e bastões são essenciais;
- No seu todo, é um percurso muito interessante e a junção destes dois trilhos resulta, a meu ver, numa boa conjugação para um dia de caminhada. As terras de Castelo de Paiva serão, com certeza, uma boa surpresa para quem a visite!


PORMENOR DO PERCURSO

Outro percurso realizado nesta região:
Viver o Douro: da praia fluvial do Choupal ao cais de Midões


ALDEIA DE XISTO DE GONDARÉM

- PP03 SARDOURA
Este é o percurso PP03 do PayváPé, um dos mais completos pela sua diversidade. Desce da Igreja Matriz e entras no centro da Vila de Sardoura, um espaço renovado e cheio de vida. Os caminhos empedrados levam-te até ao Barbeiro mais antigo de Portugal, como refere a rota dos ofícios tradicionais de Castelo de Paiva. A subida em terra batida leva-te ao alto do Monte de São Gens. A dureza do percurso faz-te apreciar, mais intensamente, o relaxante baloiço e apreciar a vista sobre todo o vale coberto de campos, vinhas e vegetação, por certo uma das melhores vistas do norte de Portugal.
Mas é nas Ribeiras de Sá, descendo o monte, que encontrarás um dos locais secretos mais fascinantes deste Concelho. No estreito trilho de pedra de “Pé-enxuto”, pelo meio dos campos, viajarás algumas décadas para trás, aos saudosos anos de exploração mineira. Este carreiro, passagem de centenas de mineiros, longas distâncias diárias, percorridas a pé, entre casa e as minas. Como o nome indica, este trilho foi construído para que os mineiros não molhassem os pés. São pegadas da nossa história que poderás apreciar e desfrutar no encadeamento de uma paisagem fascinante, 360 graus à tua volta.
Sem perder o rasto às nossas vinhas, que justificam um dos produtos que dão nome a estas terras - o Vinho Verde - continuarás por montes e serras até ao Rio Douro. Bem no fundo da colina, verás as pontes que nos trazem tristes memórias do ano de 2001. Hoje, deixa-te embalar pelas águas calma, inspira de felicidade e sente-te em casa. Desce ao Parque do Gramão, pela pitoresca ponte de madeira, na foz do Rio Sardoura, feita pelas mãos de voluntários desta freguesia, recarrega energias em família, para o que sobra do caminho. Debaixo de uma vegetação densa, ouvirás o rio Sardoura cantar com toda a sua robustez, batendo na rocha e seguindo caminho desenfreado. Este som sedativo esconde nos seus meandros as ruínas da fábrica de papel, que outrora fora um dos ícones deste território e que agora nos encanta com o seu aspeto místico.
Chegas à Igreja Matriz, onde tudo começa. Onde começa a Vila, onde começa a viagem e onde começa a fé que nos leva pelos caminhos da vida e que é a cultura deste povo.
- Âmbito do percurso: Paisagístico, Ecológico e Cultural
- Localização do percurso: Freguesia de Santa Maria da Sardoura
- Ponto de partida / chegada: Igreja Matriz de Sardoura
- Duração do percurso: 02h45
- Distância percorrida: 11 km
- Grau de dificuldade: Média
- Altimetria: +540m

- PP10 ALDEIAS DE XISTO
Bem-vindo às Aldeias de Xisto de Midões e Gondarém!
Este é o Percurso PP10 do Payvápé e é dedicado a estas emblemáticas aldeias paivenses!
Este percurso circular, marcado num único sentido com sinalética azul e branca, composto por 5kms de comprimento, inicia e termina na nossa Sede, “Centro Sol Nascente”, que está localizada poucos metros abaixo da Capela de Santo Ildefonso.
O trilho foi pensado para que o possas descobrir em família, a pé ou de bicicleta e desfrutar de excelentes momentos de lazer.
Nestas aldeias cheias de história, o Xisto está por toda a parte. Nas casas, nos muros de suporte e nos filamentos debaixo do chão, o Xisto é a marca desta localidade.
O Xisto já era utilizado na construção tumular desde a Pré-história recente, exemplo disso é a “Mamoa de Carvalho Mau nº1”, que podes descobrir no PP09.
Sapatilhas nos pés, pensamento vazio e olhar atento, é a receita para esta jornada fantástica que te irá levar do alto do monte às margens do Rio Douro e ao coração destas aldeias. Serás observado pelo som dos pássaros e invadido pela fragância da natureza no seu estado mais puro.
Com a lente da tua câmara, irás levar para casa a memória das nossas paisagens, das nossas gentes, dos cultivos agrícolas e o encanto das construções em Xisto. Se sentires vontade de partilhar as memórias com o mundo, não te esqueças do hashtag #Payvápé
Se tiveres tempo, adiciona um pouco mais de caminho ao teu percurso e descobre os dois miradouros em madeira, em forma de proa de barco, que pertencem ao Percurso Viver o Douro, conforme poderás ver neste mapa ao lado.
- Âmbito do percurso: Paisagístico, Ecológico e Cultural
- Localização do percurso: Midões e Gondarém
- Ponto de partida / chegada: Centro Social Sol Nascente (junto à Capela de Santo Ildefonso)
- Duração do percurso: 01h45
- Distância percorrida: 5 km
- Grau de dificuldade: Fácil
- Altimetria: +258m


PORMENOR DO PERCURSO

- SERRA DA BONECA
Boneca é a serra que se estende pelo cume do território das freguesias de Canelas, Capela, Sebolido e Rio Mau. Outros lhe chamavam Serra do "Castalho", e, se mais não houvesse a analisar, poderia argumentar-se que o "topónimo" nos viria de uma interpretação local, pelo "arribado" ou por questões comezinhas. Salvaguardando a designação, mas testemunhando as suas vertentes, dir-se-ia que "Cascalho" seria o "topónimo" pretendido mencionar. Por outro lado, e de uma forma mais erudita, mas não única, aceita-se que pela forma feminina do pequeno "marco" situado no seu cume, a designação "Boneca" tenha surgido. Podería-se ainda socorrer de "Bonétia", planta medicinal que era frequente nas suas vertentes. "Boneca", significa também "castanha chocha", todavia a ausência de castanheiros na área, coloca cépticas dúvidas no que concerne a esta origem. Por descrição do padre Cardoso (historiador) e que Américo Costa transcreve, aparece referido o "Monte Boneco" onde se efectuavam "montarias para batida aos lobos". Uma vez chegados ao alto da serra, os batedores bradavam com toda a força para que os lobos, sentindo a presença de gente, seguissem em direcção do "fojo" que para o efeito se situava na freguesia de S. Tiago da Capela. Por esta vertente, é-se levado a pensar que o "topónimo Boneco" vem pela situação da serra que proporcionava um "bom eco". Sincopado em latim, "bonu eco", que era a língua desses tempos ancestrais, terá o povo ao longo dos tempos, feminizado para o Português comum, em "BONECA" (adaptação baseada no Boletim Municipal da Cultura de Penafiel). Independentemente da origem do seu nome, uma certeza inegável existe. É por certo, entre as mais variadas vistas da região, a que mais deslumbra em paisagem. Desta feita, além do serpentear do Douro, das terras de Cinfães, Baião, Arouca, Paiva, Sª Maria da Feira, Gaia, Porto, Gondomar, Valongo e outros, o Oceano Atlántico é, em fins de tarde e no sol-pôr, uma visão deslumbrante e inesquecível.


VINHAS (PORMENOR DO PERCURSO)

- CASTELO DE PAIVA
O concelho de Castelo de Paiva, do distrito de Aveiro, é limitado a norte pelos concelhos de Penafiel e de Marco de Canaveses, a este pelo de Cinfães, a oeste pelos de Gondomar e Sta Maria da Feira e a sul pelo de Arouca. Abrange uma área de 115 km2, subdividida em nove freguesias: Santa Maria da Sardoura, Raiva, Pedorido, Bairros, S. Martinho, Sobrado, Fornos, Real e Paraíso. O natural ou habitante de Castelo de Paiva denomina-se paivense ou paivoto.
O concelho abrange uma área com um solo muito fértil, principalmente nos vales dos rios Douro, Arda e Paiva, que desaguam no lugar do Castelo, onde existem várias praias fluviais. O relevo é bastante sinuoso, existindo serras de altitudes consideráveis, como a de S. Domingos, com mais de 500 metros de altitude. A floresta é também um elemento marcante da paisagem concelhia, principalmente pelo pinheiro bravo e pelo eucalipto.
As terras de "Paiva" aparecem datadas num documento de 883, e eram assim designadas até ao século XIX, passando a denominar-se "Castelo de Paiva", segundo documento de 4 de março de 1852. O topónimo "Castelo de Paiva" advém da aldeia do castelo, situada em socalcos, próximo da foz do rio Paiva, na qual se supõe ter origem uma fortificação luso-romana. Em dezembro de 1513 recebeu foral do rei D. Manuel I. A história do concelho está bastante ligada ao nome de Martinho Pinto Montenegro, que foi o primeiro Conde de Castelo de Paiva. O concelho permaneceu comarca até 1927.
Do património arquitetónico são de destacar a Anta do Vale da Rua; o Marmoiral da Boavista; várias quintas senhoriais dos séculos XVII e XVIII (como a da Boavista ou o Solar da Fisga); a típica Casa Duriense (onde se incluem as antigas eiras e canastros); a Igreja de Nossa Senhora da Assunção (séc. XIII), em Sobrado; a Igreja Matriz de Real e as suas esculturas e o pelourinho. Existem também monumentos pré-históricos, como as mamoas e os dólmenes.
Há várias festas no concelho, sendo de destacar a de S. Domingos da Serra, em Raiva, a 3 e 4 de agosto; a da Sra. da Saúde, na freguesia de Real, no último domingo de agosto; a de Sta. Eufémia, na freguesia de S. Pedro do Paraíso, de 14 a 16 de setembro; a de S. Lourenço, em Bairros, no segundo domingo de agosto, e a de S. João, que coincide com o feriado municipal, que é no dia 24 de junho. A nível de feiras, são de referir a do Vinho, que se realiza nos finais do mês de julho, e a do Século XIX, realizada a 19 de setembro.
O artesanato tem tido uma grande expansão no concelho, associado à importância que têm vindo a adquirir a cultura e o lazer, de modo a serem mantidas as tradições e as raízes culturais. Assim, são de referência os trabalhos em cobre, em linho, a manufatura de mantas e a cestaria.
Castelo de Paiva foi um concelho marcado pela atividade rural e pela exploração de carvão nas Minas de Pejão, outrora ricas em antracite, que abrangiam três freguesias. Em tempos mais atuais, os recursos do solo, como as vinhas do Enforcado, nas vertentes de socalco, bem como algumas pedreiras de granitos e xistos, têm um papel importante na economia concelhia. A indústria tem vindo a adquirir importância, nomeadamente a do calçado, a têxtil, a da madeira e a de marroquinaria. A falta de acessibilidades tem sido um entrave para o desenvolvimento do concelho.


CAMINHO DO PÉ-ENXUTO

Waypoints

PictographPanorama Altitude 109 ft
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Panorâmica rio Douro

PictographWaypoint Altitude 671 ft
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Campo de Futebol de Sardoura

PictographRiver Altitude 61 ft
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Rio Douro

O Douro é o 2º maior rio da península Ibérica. Nasce no Norte de Espanha a 2080 metros de altitude na província de Sória, nos picos da Serra de Urbião (Sierra de Urbión) e percorre 850 kms até à sua Foz em Portugal junto às cidades do Porto e de Vila Nova de Gaia. Em Espanha passa junto às cidades de Sória, Aranda del Duero, Valladolid, Tordesilhas e Zamora. No Douro Internacional, onde o rio delimita a fronteira entre Portugal e Espanha, percorre 112 kms, passando junto à cidade de Miranda do Douro. Entra em Portugal em Barca D’Alva, e percorre 213 kms até à sua Foz. Passa junto às localidades de Vila Nova de Foz Côa, Peso da Régua, desaguando junto ao Porto e Vila Nova de Gaia. O Douro, mais do que um rio foi desde tempos remotos uma artéria central da vida da região, sendo um canal de transporte essencial no transporte do vinho do Douro e de pessoas. Mas o Douro antigamente era um rio perigoso e indomável onde apenas os barcos Rabelo conseguiam navegar. Cheio de correntes e baixios exigiam grande perícia e experiência para o navegar. Eram outros tempos, mas os tempos mudaram. Hoje em dia o Douro, com a construção de diversas barragens ao longo do seu curso é um rio completamente navegável e seguro o que tem permitido o seu aproveitamento turístico através de inúmeros cruzeiros que o percorrem diariamente. Ao subir o rio podemos encontrar várias barragens, 5 em Portugal, 5 no troço do Douro internacional e 5 em Espanha. As barragens do Douro em território português são: Crestuma-Lever, Carrapatelo, Bagaúste (Régua), Valeira e Pocinho. No Douro internacional, onde o rio faz a fronteira com Espanha, existem mais 5 barragens: Saucelle, Aldeadávila, Bemposta, Picote e Miranda. Em Espanha o Douro tem mais 5 barragens: Castro, Villalcampo, San José, Los Rábanos e Cuerda del Pozo. As barragens permitiram a criação do Canal de Navegação do Douro, uma hidrovia com cerca de 200 kms desde a Foz até Barca d'Alva onde os Cruzeiros no Rio Douro transportam milhares de passageiros todos os anos. As barragens permitem ainda a produção de energia eléctrica e a gestão do caudal do rio. O rio Douro tem um grande desnível. No troço internacional o declive médio é de cerca de 3m por quilómetro, pelo que aqui encontramos 5 barragens num troço de 112 kms. Existem diversas teorias para a designação do nome do rio Douro. Uma delas diz que o nome provém da designação dur que em Celta significa água. Outra diz que provém do latim duris que significa duro, pela dureza dos seus contornos ao longo das altas escarpas das Arribas do Douro no troço internacional do rio entre Barca D’Alva e Miranda do Douro. Pode ainda significar a riqueza que ele dá às terras que o rodeiam, o clima que permite a produção de vinho, a pesca, a irrigação dos campos e o meio de transporte entre as povoações nas suas margens desde tempos remotos. A região vinhateira do Alto Douro foi considerada pela UNESCO em 14 de Dezembro de 2001 Património da Humanidade na categoria de paisagem cultural.

PictographMooring point Altitude 58 ft
Photo ofCais de Midões Photo ofCais de Midões Photo ofCais de Midões

Cais de Midões

Pequeno cais de acostagem, situado na margem esquerda do Rio Douro, na aldeia de Midões, frequesia da Raiva. Com uma magnifica paisagem junto do rio Douro, é ideal para quem aprecia momentos de sossego junto de rios.

PictographFountain Altitude 228 ft
Photo ofAldeia de Xisto de Gondarém (fonte) Photo ofAldeia de Xisto de Gondarém (fonte) Photo ofAldeia de Xisto de Gondarém (fonte)

Aldeia de Xisto de Gondarém (fonte)

O lugar de Gondarém possue a beleza característica das aldeias serranas: é um local propício a passeios pedestres, sobressai pelo conjunto de casas construídas em xisto, implantado numa encosta com uma vista sobre o Douro deslumbrante. Em Gondarém existe um cais de acostagem (Midões).

PictographReligious site Altitude 301 ft
Photo ofCapela de Santo Ildefonso Photo ofCapela de Santo Ildefonso Photo ofCapela de Santo Ildefonso

Capela de Santo Ildefonso

PictographFountain Altitude 630 ft
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Fontanário das Laceiras (ou de Longras)

PictographWaypoint Altitude 494 ft
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Caminho do Pé-enxuto

PictographPanorama Altitude 1,031 ft
Photo ofMiradouro Photo ofMiradouro Photo ofMiradouro

Miradouro

PictographWaypoint Altitude 997 ft
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Baloiço de São Gens

Fica no Monte de São Gens, em Santa Maria de Sardoura, no concelho de Castelo de Paiva e, assim como o Baloiço da Boneca, tem vista para o Douro. Ao contrário do seu vizinho, na Serra da Boneca, que já atrai muitos visitantes que fazem fila por uma foto para as redes sociais, o Baloiço de São Gens ainda permanece como um tesouro secreto para a maioria das pessoas. Quase em linha reta com o baloiço da serra da Boneca, o baloiço do Monte de São Gens oferece uma vista igualmente deslumbrante sobre o Douro, do lado oposto da margem. Os acessos ao Monte estão em perfeitas condições, o percurso é fácil e é possível ser feito inteiramente de carro. Não existem setas a indicar o baloiço, mas assim que se chega ao cimo é impossível não ver a estrutura do baloiço com a identificação gravada num coração de madeira, muito fotogénico. Por enquanto, o baloiço permanece longe de multidões, sendo possível desfrutar da paisagem (ainda que num dia nublado), apreciar o silêncio e a calma no cimo do monte. No entanto, tendo em conta que este tipo de baloiços é muito popular nas redes sociais, é provável que, em breve, se comecem a formar filas para conseguir a foto perfeita para o Instagram.

PictographReligious site Altitude 406 ft
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Igreja de Santa Maria de Sardoura

Arquitetura religiosa, barroca. Igreja paroquial de planta retangular composta por nave, capela-mor e sacristia no lado esquerdo, com coberturas interiores em falsas abóbadas de berço, iluminada uniformemente por janelas em capialço nas fachadas laterais da nave, sendo unilateral na capela-mor. Fachada principal rematada em empena, com os vãos rasgados em eixo, composto por portal e janela. Fachadas com cunhais apilastrados, firmados por pináculos, e rematadas em cornijas, as laterais com portas travessas de verga reta. Possui campanário de três ventanas, com acesso por escadas na face posterior. Interior com coro-alto, acedido pelo exterior, batistério na base do campanário e púlpito no lado do Evangelho. Arco triunfal de volta perfeita, assente em pilastras toscanas, flanqueado por retábulos dispostos em ângulo, de talha oitocentista. Capela-mor com supedâneo de cantaria e retábulo-mor de talha dourada rococó.

Comments  (6)

  • Photo of _BIO_RAIA_
    _BIO_RAIA_ Nov 9, 2021

    Junção de trilhos muito interessante.
    Obrigado pela partilha.

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Dec 7, 2021

    Obrigado, _BIO_RAIA_, pelo comentário e avaliação do trilho.
    Boas caminhadas.

  • Photo of Aiguille du Midi
    Aiguille du Midi Mar 6, 2022

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    Interessante junção de dois trilhos da rede de percursos pedestres de Castelo de Paiva e que passa por locais interessantes, com boas vistas panorâmicas. É uma boa caminhada! Abraço.

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Mar 7, 2022

    Obrigado, Aiguille du Midi, pelo comentário e avaliação do trilho.
    Continuação de boas caminhadas! Abraço.

  • Photo of Fernando Babo
    Fernando Babo Sep 24, 2022

    I have followed this trail  verified  View more

    Uma bela surpresa, estes trilhos bem limpos e bem marcados. O vale do Rio Sardoura, o vale de Midoēs,a Ribeira de Sá e por fim a " muito custo" o Alto do Monte de São Gens ,foi o mais marcante.Sem dúvida que valeu todo o esforço. Abraço, boas caminhadas.

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Sep 24, 2022

    Obrigado, Fernando Babo, pelo comentário e avaliação do trilho.
    Partilho em absoluto a surpresa positiva que também tive ao percorrer este trilho, pois esta região não só está excessivamente "eucaliptizada" como tinha uma oferta de percursos pedestres algo pobre. No entanto, um movimento designado Payvapé criou um novo dinamismo, requalificou alguns trilhos e criou outros, dando um novo incremento a esta região, o que é de louvar, sem dúvida. Neste caso concreto, resulta numa bela caminhada, com boas panorâmicas e passagem por locais bem interessantes. Parte deste trilho coincide com outro trajeto que também me agradou bastante, designado "Viver o Douro: da praia fluvial do Choupal ao cais de Midões". Ambos recomendam-se. Abraço e continuação de ótimas caminhadas!

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