Trilho de São BartUíma - de Sanguedo a Tabuaça, Lobão (1ªetapa de 3)

O trilho é linear e fácil de executar, embora o identifique com dificuldade moderada, uma vez que tem desníveis (não é realizado em passadiço), não sendo acessível a todos. Há que ter em consideração que as descidas iniciais, no final serão subidas.

Inicia-se junto à capela de S. Bartolomeu em Sanguedo, Santa Maria da Feira, onde tem uma vasta zona de estacionamento. Neste local existe o Miradouro do S. Bartolomeu com vista para Sanguedo e para os passadiços das Ribeiras (Fiães, Lobão), um baloiço (do qual não tirei foto por estar ocupado) e no meu regresso percebi que na zona de estacionamento existe uma escadaria que dá acesso ao parque de lazer com mesas para merenda e tem vários caminhos que mereciam ser percorridos, mas já não tive tempo para os explorar.

Este trilho que nos leva a Tabuaça tem sido executado e alvo de manutenção por voluntários e é o primeiro de 3 etapas, permitindo a ligação entre elas.
A 2ª etapa - Trilho dos Passadiços do Rio Uíma até às Caldas de São Jorge com mais cerca de 7,5km ida e volta.
A 3ª etapa pelo Trilho dos Caminhos Florestais até ao Parque de Lazer de Nadais com mais cerca de 15km ida e volta).

Esta 1ª etapa, após passagem pela Capela do São Bartolomeu, inicia-se junto à Casa dos Trilhos ao serviço dos caminheiros (onde tem a placa informativa), passa por um circuito de treino com desafios muito interessantes e com reutilização de materiais (nomeadamente pneus para escalada). Ao longo da fase inicial do percurso somos presenteados com frases inspiradoras, passamos por um espaço mágico entre árvores onde reina o sossego e podemos apurar os sentidos, o caminho segue por entre eucaliptos e pinheiros. Chegada ao final desta primeira parte (que percebi mais tarde chamar-se rampa da castanheira) senti aqui falta de sinalização, pois passamos para estrada de onde se avista uma casa pitoresca que se assemelha a um castelo. A minha intuição levou-me a não subir essa rua, mas virar à esquerda, passar por uma ponte sobre o Rio Uíma e uns metros mais à frente voltei a encontrar sinalização para virar à esquerda e embrenhar novamente pela vegetação. Mais à frente voltamos a passar por estrada (sendo necessário atravessar sem passadeira) e embrenhamos novamente por entre eucaliptos e pinheiros, apurando novamente os sentidos vamos apreciando o encanto da fauna e da flora. Já perto do final, saímos dessa área de arvoredo e chega-se junto dos Moinhos de Baixo (que estão em recuperação), passa-se pela Ponte Romana e entra-se numa porta de acesso que nos permite finalmente caminhar junto ao Rio Uíma. Só nos afastamos da margem do Rio já na fase final onde passamos por algumas casas e encontramos a placa informativa (de fim do trilho ou início para quem o percorrer em sentido contrário). Chegamos assim a Tabuaça, sendo neste local que atravessando a estrada junto à ponte se pode seguir para a 2ª etapa - Trilho dos Passadiços do Rio Uíma. Ao invés de fazer o regresso em sentido linear, dei uma volta circular passando pelo Parque de Merendas das Ribeiras e o Coreto de Tabuaça (onde existem casas de banho públicas), e cruzei novamente com o trilho pela margem contrária do Rio Uíma. Chegada novamente aos Moinhos de Baixo ao invés de continuar de imediato o percurso em sentido contrário virei à direita subindo a estrada por ver uma seta azul nesse sentido (que nos aparecem também junto com setas verdes ao longo do percurso), crendo que seria uma forma circular do percurso que me conduziria para a esquerda por meio do pinhal, mas revelou-se um equívoco (ainda que acredite que existe forma de seguir por caminhos no pinhal). Voltei atrás e segui sempre de forma linear o caminho inverso que havia percorrido.

Senti um percurso fácil com locais e momentos inspiradores!