Trilho : De Pitões das Júnias aos Cornos de Candela. Maio 2017
near Pitões das Júnias, Vila Real (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
O dia apresentou-se ensolarado e com temperaura amena, excelentes requisitos para uma boa cadência da marcha. O nosso objectivo, era atingir o topo dos Cornos de Candela, cabeços graníticos que emergem na solidão da serra, entre as Lamas de Compadre e o cabeço de S. João da Fraga. Representam o limite oriental da glaciação da serra, e são um excelente ponto de referência, para quem se aventura na sua travessia, seguindo o mais clássico dos itinerários, com partida na Portela do Homem e terminando na belíssima aldeia de Pitões das Júnias. Depois da ribeira das Negras, e da Biduiça, aquela parede granítica, surge altiva, enquanto atravessamos as Lamas do Compadre. Galgada a pequena portela, começamos a avistar a capelinha de S. J. da Fraga, e a marcha ganha novo ânimo... A primeira vez que subi aos C. de Candelas, foi em Setembro de 2009, partindo de Parada de Outeiro, percurso muito semelhante a alguns que estão neste portal, tendo percorrido 20 km. No topo a paisagem é magnífica, dando vontade de ali ficar, preso às rochas, apreciando a agreste solidão, onde o silêncio impera.
Partimos da aldeia de Pitões e até ao carvalhal do Porto da Lage, nada tem que enganar. Antes das poldras do ribeiro do Peredo, desviamos, para fazer a travessia do ribeiro das Aveleiras. Passado o ribeiro da Tulha, o carreiro leva-nos até perto da base do cabeço, onde se ergue a capelinha de S. João da Fraga. Procura-se então, a travessia do ribeiro da Teixeira, que será difícil de atravessar em dias de muito caudal. A partir daqui, ainda há umas travessias para fazer até ao trilho que nos leva ao topo. o cabeço nascente requer arte e engenho para chegar ao cimo, ao passo que os outros dois são fáceis de lá chegar. Descemos por outro trilho, junto a uma linha de água, seguido a mesma direcção da ida até ao ribeiro da Teixeira. A parti daqui, derivamos para explorar esta área da serra, descendo mais tarde, para o trilho que faz a ligação entre S. João da Fraga e a aldeia. A partir daqui, a única coisa que custa, é a extensa subida até à aldeia.
Cartografia - folhas 31 ( Outeiro ) e 18 ( Pitões das Júnias ) do IGE - escala 1/ 25.000
Notas. No topo, pode observar-se o limita da glaciação e a moreia das Lamas do Compadre. As vistas não tem limite, com paisagens e o espelho de água da barragem da Paradela, assegurando a transposição do relevo, para o alto Barroso.
Distância real - 17,3km.
Partimos da aldeia de Pitões e até ao carvalhal do Porto da Lage, nada tem que enganar. Antes das poldras do ribeiro do Peredo, desviamos, para fazer a travessia do ribeiro das Aveleiras. Passado o ribeiro da Tulha, o carreiro leva-nos até perto da base do cabeço, onde se ergue a capelinha de S. João da Fraga. Procura-se então, a travessia do ribeiro da Teixeira, que será difícil de atravessar em dias de muito caudal. A partir daqui, ainda há umas travessias para fazer até ao trilho que nos leva ao topo. o cabeço nascente requer arte e engenho para chegar ao cimo, ao passo que os outros dois são fáceis de lá chegar. Descemos por outro trilho, junto a uma linha de água, seguido a mesma direcção da ida até ao ribeiro da Teixeira. A parti daqui, derivamos para explorar esta área da serra, descendo mais tarde, para o trilho que faz a ligação entre S. João da Fraga e a aldeia. A partir daqui, a única coisa que custa, é a extensa subida até à aldeia.
Cartografia - folhas 31 ( Outeiro ) e 18 ( Pitões das Júnias ) do IGE - escala 1/ 25.000
Notas. No topo, pode observar-se o limita da glaciação e a moreia das Lamas do Compadre. As vistas não tem limite, com paisagens e o espelho de água da barragem da Paradela, assegurando a transposição do relevo, para o alto Barroso.
Distância real - 17,3km.
Waypoints
Comments (4)
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Ótimo
Obrigado pelo comentário lionelmarinho53. Espero que continue a usufruir da natureza e a comentar os meus trilhos.
Querido companheiro de "acções" montanhistas, Truka
Pois é sempre um prazer, um conforto de partilha, regressar a uma das suas muitas páginas. É, da sua (Truka) parte, um escrever/sentir puro e profundo, como as belas interrogações da Montanha. Quem anda por lá, bem sabe sintonizar-se com tudo isto, e lê-lo, verdade ?
Sim, lendo o que Truka escreve (e o seu saber !), vive-se o pulsar dessa Mãe-Terra, nas suas mais portentosas expressões plásticas: a Montanha.
Repare que não consigo escrever a palavra doutro modo ! Sempre numa maiúscula inicial. Porque será ? Talvez porque ela não mo permita doutro modo, talvez.
Depois, ela mo tem ensinado, ao longo destes trinta anos do nosso "matrimónio", acomodado eu com seus silêncios e matizes, e com minhas solidões.
Tanto mistério ! Ali não me pertenço. E não poetizo nestas palavras !
E sei que Truka não mo desmente (neste todo envolvimento que tantos de nós, por essas bandas, sente).
Sim, e termino, é isso mesmo: «... dando vontade de ali ficar, preso às rochas, apreciando a agreste solidão, onde o silêncio impera.»
Abraço forte para si (p.f., cumprimente por mim seus companheiro de jornadas)
carlosEncarnação, Porto
Obrigado pelas amáveis palavras, mas sou apenas um curioso como o amigo e tantos outros que na procuram a solidão da Montanha ao mesmo tempo que tentam percebê-la. Abraço do Truka e boas caminhadas.