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Trilho de Louredo da Serra + Caminhos de Sobrosa (rota dos Brasileiros de Torna-viagem)

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Author

Trail stats

Distance
8.79 mi
Elevation gain
1,214 ft
Technical difficulty
Easy
Elevation loss
1,214 ft
Max elevation
1,208 ft
TrailRank 
82 4.9
Min elevation
636 ft
Trail type
Loop
Coordinates
1962
Uploaded
March 1, 2021
Recorded
March 2021
  • Rating

  •   4.9 3 Reviews

near Louredo, Porto (Portugal)

Viewed 1787 times, downloaded 51 times

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Itinerary description

NOTA INTRODUTÓRIA: estes dois trilhos do concelho de Paredes podem ser realizados individualmente (consultar os links mais abaixo) ou num único percurso. Se optar pela segunda proposta, o trilho único torna-se mais desafiante em termos físicos mas, do ponto de vista cultural, perde-se o tempo necessário para visitar (e desfrutar) de alguns dos locais emblemáticos desta rota. No entanto, se tiver o dia todo para realizar este trajeto, as referidas paragens são possíveis e mesmo desejadas, pois os vários locais de interesse assinalados no mapa assim o exigem. O ponto de ligação entre os dois trilhos faz-se junto da Casa da Venda (antigo Sanatório). Este é um trilho singular, repleto de história, cultura regional e uma oferta gastronómica de excelência, que perdurará na memória de quem o percorra. Altamente recomendável!!!

O percurso aqui partilhado pode conter erros de GPS ou eventualmente passar por propriedades privadas, ou mesmo através de corta mato e ter passagens por locais que podem ser perigosos para os menos experientes. A descrição do percurso é efetuada à data da sua realização, pelo que se deve ter em atenção que as condições do trilho podem facilmente vir a alterar-se, quer pelas condições meteorológicas, quer por mudança da vegetação, quer por outros fatores inimputáveis à minha vontade. O grau de dificuldade e as condições técnicas atribuídas é baseado na minha experiência pessoal e apenas serve de referência, pelo que não me responsabilizo por qualquer acidente que possa ocorrer por influência ou utilização do percurso aqui disponibilizado.



- TRILHO DE LOUREDO DA SERRA - ROTA DOS BRASILEIROS DE TORNA-VIAGEM
Faça-se ao caminho. Caminhe pelo Patrimónlo, de Paredes. Fique a conhecer Louredo da Serra, que foi honra, beetria, concelho e provavelmente vila. Retroceda mais de 100 anos e veja a Castrália (casa de um brasileiro de torna-viagem) e os azulejos da Casa da Venda, a antiga Estância de Saúde de Louredo. Aprecie o Parque de Lazer do Rio Asmes, afluente do Rio Sousa, e a Serra de São Tiago. Visite a Igreja Matriz (uma jóia) e a Capela de São Tiago (um lugar singular). Passe pelas quintas com história(s): a Casa de Ribela, a Quinta do Sobrado de Baixo (ligada aos amores de Pedro e Inês), a Quinta do Sobrado de Cima (com os seus fontanários), a Quinta de Miragaia (com os seus animais), a Quinta de São Tiago e a Quinta de Sobradelo (com a sua capela). Descubra onde ficava o antigo Tribunal e a antiga Câmara e onde fica a "Forca" e o Pelourinho. Fale com os louredenses sobre a Fonte das 3 presas, a Mina dos 23 degraus, a Calçada Romana, os engenhos de água, o "Campo de Mouros", o "Coração de D. Inês/ Pêro Coelho", as memórias dos "Galinheiros", o Bueiro de vento, etc.

NOME: Trilho de Louredo da Serra - Rota dos Brasileiros de Torna-viagem
EXTENSÃO: cerca de 8,5 km
TIPO DE PERCURSO: circular de pequena rota
DURAÇÃO: cerca de 3h00
GRAU DE DIFICULDADE: médio
ÂMBITO: histórico, natural e paisagístico

- Trilho circular com marcações, com início e fim junto à Igreja de São Cristovão, matriz de Louredo (opcional);
- Decorre, em parte, pelo vale do Sousa e pela meia encosta da Serra de S. Tiago;
- Misto de caminhos rurais, caminhos de terra e calçadas em paralelo;
- Trilho muito acessível, sem declives muito acentuados e que não apresenta troços técnicos nem de especial exigência física;
- Pouco antes de chegar ao Parque de Lazer de Miragaia (sensivelmente no fim do primeiro quilómetro), é necessário atravessar vários campos. Neste local, as marcações não são explícitas, o que pode provocar alguma confusão. No entanto, o trilho atravessa o campo e depois, virando à direita, segue-se sempre pelo meio deste, até chegar ao Parque de Lazer;
- É um trilho com alguma exposição solar (embora também tenha vários trechos com muita sombra). É excelente para ser feito na primavera ou no outono (no verão, preferencialmente no período da manhã). Nos meses de inverno, se chover, torna-se bastante lamacento e escorregadio;
- Destaque para a herança histórica e cultural presente ao longo de todo o trilho. Visitar os vários locais requer tempo mas tal é altamente aconselhado;
- Ao longo do trilho existem ainda outros pontos de interesse, de cariz natural, tais como os caminhos pelos vários lameiros agrícolas, as travessias do rio Asmes (açude e poldra) e os caminhos de pé posto pela meia encosta da Serra de S. Tiago. Destaque ainda para os locais onde se pode usufruir de uma bela refeição, como é o caso da Cozinha da Terra (Casa de Louredo) e do Solar da Brita (antiga casa da Câmara / Tribunal);
- No seu todo, é um percurso muito acessível e muito bonito, que se percorre com facilidade e imenso prazer pela sua diversidade cultural e de natureza rural. As vistas panorâmicas sobre o Vale do Sousa são esplêndidas. E são muitos os apelos para nos perdermos em demoradas contemplações por tão variado património arquitetónico de referência. Sem dúvida alguma, um percurso altamente recomendado!





- CAMINHOS DE SOBROSA
Este percurso leva-nos a conhecer alguns dos lugares e recantos mais curiosos de Sobrosa. Geograficamente desfruta de uma situação privilegiada, uma vez que se encontra a 399 metros de altitude, possuindo uma mancha florestal que envolve toda a freguesia. A imensidade de campos verdejantes é uma característica desta localidade, assim como os seus belos solares e casas rústicas. Trata-se de um percurso circular que começa e acaba no Jardim de Soverosa e que tem uma duração de cerca de 2 horas. No decurso deste trajeto pode passear por campos verdejantes de cultivo agrícola onde pode ver e conhecer palheiros e espigueiros tradicionais. Ao nível patrimonial destacam-se algumas das casas mais emblemáticas da freguesia como é caso da Casa da Portela ou a Casa de Real.

NOME: Caminhos de Sobrosa
EXTENSÃO: cerca de 6 km
TIPO DE PERCURSO: circular de pequena rota
DURAÇÃO: cerca de 2h00
GRAU DE DIFICULDADE: médio
ÂMBITO: histórico, natural e paisagístico

- Trilho circular com marcações, com início e fim junto à Igreja Paroquial de Sobrosa (opcional);
- Decorre pelo Vale do Sousa;
- Misto de caminhos rurais, caminhos de terra e calçadas em paralelo;
- Trilho muito acessível, sem declives acentuados e que não apresenta troços técnicos nem de especial exigência física;
- Pode-se interligar com o Trilho de Louredo da Serra quando se chega à Avenida da Cruz. Aí, vira-se à direita e logo a seguir à esquerda, subindo a Rua da Venda até se chegar à Casa da Venda (antigo Sanatório), ponto de ligação com o referido trilho;
- É um trilho com exposição solar (embora tenha um ou outro trecho com sombra). É aconselhável ser feito na primavera ou no outono (no verão, preferencialmente no período da manhã). Nos meses de inverno, se chover, torna-se bastante lamacento e escorregadio;
- Destaque para a herança histórica e cultural presente ao longo do trilho, tais como a Casa da Igreja, a Casa do Bodo, a Casa de Ferreiros, a Casa da Portela ou a Casa e Capela de Real. Visitar os vários locais requer tempo mas é aconselhado;
- Ao longo do trilho existem ainda outros pontos de interesse, de cariz natural, tais como os caminhos pelos vários lameiros agrícolas e a travessia do rio Asmes (açude e poldra). Destaque ainda para o Jardim de Soverosa, onde se pode fazer uma pausa para descanso e um pequeno reforço alimentar;
- No seu todo, é um percurso muito acessível, que seria bastante bonito se, infelizmente, não estivesse tão abandonado e maltratado. Os caminhos rurais não têm manutenção e alguns (próximos de habitações) estão sempre enlameados devido ao despejo de águas provenientes de saneamento (o mau cheiro denuncia a situação). De qualquer das formas, percorre-se com facilidade e algum prazer pela sua diversidade cultural e de natureza rural, com boas vistas panorâmicas sobre o Vale do Sousa. Se for bem tratado e preservado, será também um percurso muito recomendado!



Outros percursos realizados nesta região:
Trilho de Louredo da Serra (rota dos Brasileiros de Torna-viagem)
Caminhos de Sobrosa
De Paredes ao Cruzeiro de Baltar
Por terras de Arrifana de Sousa: de Penafiel a Vila Boa de Quires
Arrifana de Sousa (Penafiel) - Walking tour 01
De Figueira ao Castro do Monte Mozinho
Castro Mozinho a Figueira
Trekking d'Quintandona 2018

Waypoints

PictographWaypoint Altitude 791 ft
Photo ofCalçada romana

Calçada romana

A reforçar a importância histórica de Louredo, esta localidade terá sido atravessada por uma Importante e antiquíssima via que estabelecia ligação entre dois principais centros, Porto e Braga. De acordo com alguns autores, esta estrada remontaria à época romana, sendo ainda visíveis, no Inicio do século XX, alguns troços e ao longo da qual a maioria das casas a ladeavam.

PictographWaypoint Altitude 975 ft
Photo ofCaminho de Xistos

Caminho de Xistos

PictographWaypoint Altitude 944 ft
Photo ofCaminho de Xistos (pontelha)

Caminho de Xistos (pontelha)

PictographWaypoint Altitude 1,200 ft
Photo ofCapela de São Tiago

Capela de São Tiago

Arquitetura religiosa, quinhentista. Capela de planta retangular composta por nave, capela-mor e sacristia adossada ao lado esquerdo. Fachada principal em empena, rasgada por portal em arco de volta perfeita, encimado por fresta. Junto à capela observam-se três bicas pelas quais jorram água fresca e pura. No interior, retábulo-mor de talha dourada rococó, onde podem ser encontradas as imagens de S. Tiago e S. Caetano. Com origem no século XI e ampliada no século XVI, a Capela de São Tiago, antigamente conhecida por S. Tiago dos Milagres, é referida nas "Memórias Paroquiais de 1758" como capela de São Tiago Novo, muito antiga, com três altares, o mor com São Tiago, uma imagem milagrosa do Crucificado e uma de Nossa Senhora da Assunção. Edificada em zona elevada, na serra de São Tiago, ergue-se num largo com vegetação frondosa e vista para o vale do Sousa.

PictographWaypoint Altitude 898 ft
Photo ofCapela e Casas de Real

Capela e Casas de Real

Edificada em 1764 por ordem de Damiana Coelho de Sousa, tendo como padroeira Nossa Senhora da Conceição. A sua imagem tem sido admirada pela sua beleza e singularidade, bem como o retábulo onde se encontra. Junto à capela encontra-se a Casa de Real, cuja padieira ostenta a data de 1712. A poucos metros localiza-se a casa que foi do Morgado de Mouriz, datada de 1613, com brasão dos Pintos.

PictographWaypoint Altitude 981 ft
Photo ofCarreira da Silveira

Carreira da Silveira

PictographWaypoint Altitude 786 ft
Photo ofCasa da Castrália

Casa da Castrália

Adriano Moreira de Castro nasceu em 1858, no lugar de Sobradelo, na freguesia de Louredo. Emigrou bastante jovem para o Brasil, com 14 anos de idade, em 1872. Desembarcou na cidade de Belém do Pará, tornando-se um importante comerciante nesta cidade. No início do século XX [1901] regressou a Louredo. A Castrália terá começado a ser construída no início do século XX e concluída por volta de 1909. O conjunto edificado é composto pelo edifício de habitação e por um grupo de construções anexas como a garagem, o celeiro e pequenos espaços de apoio à atividade agrícola. Este edifício apresenta-se com quatro fachadas. Na extremidade sul da propriedade existe um mirante, cuja balaustrada abre-se para o adro da igreja Paroquial de São Cristóvão de Louredo. Todo o conjunto edificado é cercado por um muro, cuja entrada é feita através de um portão em ferro forjado com a inscrição Castrália e a data de 1909. A fachada principal apresenta, no primeiro andar, uma varanda rematada por uma balaustrada. Nesta varanda, estão duas estátuas colocadas nas extremidades representando a figura do Comércio, através do deus Hermes, e uma figura feminina alegórica da Indústria. No rés-do-chão localiza-se a cozinha, a sala de jantar, a sala da música, a sala da geografia/biblioteca e o "Quarto do Bispo". Na fachada sul abre-se uma varanda, para a qual confluem as janelas de sacada da sala de jantar, da sala da música e do escritório/biblioteca. O interior da Castrália suplanta o exterior devido à riqueza iconográfica presente nos espaços de convívio e, sobretudo, a articulação que pudemos encontrar entre o Brasil, mais concretamente, Belém do Pará, e o meio rural de onde um dia partiu.

PictographWaypoint Altitude 902 ft
Photo ofCasa da Cruz

Casa da Cruz

PictographWaypoint Altitude 1,030 ft
Photo ofCasa da Igreja

Casa da Igreja

Edificada em 1796, foi berço do Padre António Moreira de Meireles, Pároco de Sobrosa e grande benemérito da freguesia. Por sua disposição testamentária, foi fundada a Obra de Assistência Social da Freguesia de Sobrosa, com sede nesta casa.

PictographWaypoint Altitude 1,007 ft
Photo ofCasa da Portela

Casa da Portela

Reedificada em 1796 pelo Padre António Ferreira Coelho, Vigário da freguesia de Sobrosa, destaca-se pelo conjunto formado pelo seu grandioso portal, casa de habitação e passadiço junto. Foi berço de inúmeras personalidades, destacando-se o Padre José Coelho da Silva Meireles, o Alferes Bento Coelho da Silva Barbosa e seu irmão, o Doutor Bento Portela, entre outras figuras ilustres.

PictographWaypoint Altitude 1,004 ft
Photo ofCasa da Varziela (e Palheiro)

Casa da Varziela (e Palheiro)

Casa antiga, foi do Padre João Pinto da Veiga, ali falecido em 1729. Possui uma capela interior, com altar neoclássico, do tempo do Padre José Coelho da Silva, que ali viveu, tendo falecido em 1895.

PictographWaypoint Altitude 864 ft
Photo ofCasa da Venda (antigo Sanatório)

Casa da Venda (antigo Sanatório)

A Casa da Venda é uma construção que data dos finais do século XIX, inícios do século XX, localizada na freguesia de Louredo da Serra, concelho de Paredes. É um edifício de grandes dimensões, construído numa das encostas da Serra de São Tiago e que assumiu um lugar de destaque na localidade. A Casa da Venda é um exemplar tardo-romântico, que incorpora elementos estilísticos difusos de cuja mistura resulta uma linguagem cenográfica da qual a fachada é o elemento predominante. A escadaria existente na fachada principal destaca-se, bem como todo o trabalho de ferro patente quer no vitral da fachada posterior, quer na porta e no vão da escadaria interior. Este espaço é enquadrado por um jardim de grandes dimensões onde se destacam as palmeiras imperiais. Este edifício foi transformado em Estância Climática nos finais da década de 1920. A partir desta data, a Estância recebeu diversos visitantes e foi granjeando prestígio quer em termos nacionais quer internacionais. A Estância de Louredo da Serra recebia doentes que necessitavam de recuperar fisicamente, o "ir a ares", como era habitual nesta época na Europa. Desta forma, o espaço foi adaptado para receber os doentes, como foi o caso da construção de uma Varanda, designada por Varanda da Saúde. Este espaço destinava-se ao repouso dos doentes, sendo para tal instaladas camas e chaise-longues ao longo da referida varanda. No exterior do edifício destacam-se os painéis de azulejos, em azul cobalto e branco, localizados por todo o edifício, quer ao nível do rés-do-chão, quer na fachada principal ou nas fontes. Estes painéis reforçam todo o sentido cenográfico, aumentado pela construção da Varanda da Saúde. "(. .. ) A Varanda da Saúde, a Estância de Louredo da Serra, abrigada dos ventos do norte pela serra de Santiago e dos ventos do sul por uma enfiada de colinas - possui um micro-clima que a distingue do clima da restante região. Temperaturas pouco variáveis com pequenas amplitudes térmicas, pequena humidade. Rodeia-a uma paisagem larga e calma, que lhe dá uma quietude compensadora - de que podem aproveitar os doentes depauperados, esgotados do sistema nervoso, de organismo enfraquecido. Esses doentes encontram na Varanda da Saúde o repouso de corpo e de espírito necessários ao seu tratamento".

PictographWaypoint Altitude 725 ft
Photo ofCasa de Louredo (Cozinha da Terra)

Casa de Louredo (Cozinha da Terra)

A Casa de Louredo transporta-nos para os séculos XVII-XVIII, tratando-se de uma antiga habitação com características agrícolas que procura em toda a sua forma e estrutura adaptar-se ao meio e às necessidades dos seus ocupantes. Casa de planta em semicírculo irregular, de dois pisos, que se fecham no seu interior com o quinteiro. O piso superior destinava-se à habitação, sendo o piso inferior destinado aos animais e arrumação das alfaias agrícolas. Uma das particularidades desta casa são as Janelas em guilhotina tripla, embora sejam baixas. No pátio interior destaca-se a escadaria em granito, com alguns elementos decorativos nas guardas, que permite o acesso ao piso superior e a uma varanda aberta. Nos dias que correm, a Casa de Louredo acolhe um dos restaurantes de referência ao nível local e nacional - Cozinha da Terra. Associado ao restaurante temos, também, o empreendimento de Turismo no Espaço Rural na modalidade de Casa de Campo.

PictographWaypoint Altitude 998 ft
Photo ofCasa do Bodo (1708)

Casa do Bodo (1708)

Situada junto à Presa do Adro, próxima do local onde existiu a antiga Igreja Paroquial de Sobrosa, esta casa foi reedificada em 1708 por Manuel Gonçalves, como atesta uma pedra no seu interior. A Casa do Bodo foi referência, no séc. XVIII, de um acordo antenupcial para satisfação dos encargos de doação entre o casamento de Bento Coelho da Silva Camello, filho dos senhores da Casa de Muro, e Clara Moreira Rocha Brito, deixada por sua mãe, Ana Joaquina Coelho. Deste modo, a Casa do Bodo ficou a ser proprietária do casal, bem como de outros bens monetários deixados nessa mesma escritura pré-nupcial. O primeiro filho do casal, António Coelho da Rocha e Silva veio a casar com Maria Augusta Meireles, tendo vivido na Casa da Varziela pelo facto da Casa do Bodo já se encontrar ocupada por seus pais. Deste enlace resultaram 5 filhos, tendo todos eles casado e mudarem-se para outros locais. A excepção coube à ultima filha mais nova, Irene dos Anjos Coelho Meireles, que viveu na Casa do Bodo até a sua morte, não tendo deixado filhos herdeiros. Actualmente, encontra-se nas mãos de um herdeiro da casa, seu sobrinho, mantendo a continuação da posse do imóvel nas mãos da familia Coelho Meireles, tendo-a restaurado merecendo o agradecimento da população local e do concelho, pela preservação do património.

PictographWaypoint Altitude 1,003 ft
Photo ofCasa do Muro

Casa do Muro

Edificada em 1724, possui uma grande fachada do século XIX. É oriundo desta casa o Padre José Coelho da Silva.

PictographWaypoint Altitude 947 ft
Photo ofCasa dos Ferreiros

Casa dos Ferreiros

Edifício com origens anteriores ao século XVI, possui uma torre ameada. Na sua fachada encontra-se uma carranca com um pia de água que se supõe ser uma pedra tumular. A casa possui um altar no seu interior, do tempo do Padre Adriano Moreira de Pinho, falecido em 1839. É oriundo desta casa o Professor Joaquim de Meireles, grande personalidade do século XIX e que exerceu diversificados cargos públicos.

PictographWaypoint Altitude 759 ft
Photo ofcordas de apoio

cordas de apoio

PictographWaypoint Altitude 1,078 ft
Photo ofCruzeiro de Guindo

Cruzeiro de Guindo

Data de 1594, tendo a inscrição “DO MILAGRE”. A sua origem está relacionada com a lenda de um cavaleiro que por ali passou. Situa-se sobre um grande penedo, no alto de um monte, de soberbas vistas, e tem como particularidade o facto de possuir a cruz inclinada para a frente.

PictographWaypoint Altitude 755 ft
Photo ofEscola Primária de Estrada, nº1

Escola Primária de Estrada, nº1

Construída entre 1912 e 1918, constituiu uma iniciativa de Adriano Moreira de Castro, importante figura de Louredo, proprietário da Casa da Castrália. Inicialmente era composta por três pisos. O 1º era um armazém e no 2º localizar-se-iam as salas de aulas. O 3º eram as habitações dos professores. Na fachada principal estaria inscrita a seguinte frase: "Depois do Pão a Educação, a primeira necessidade do povo". A escola foi solenemente inaugurada a 6 de outubro de 1918, após uma grandiosa receção na qual esteve presente José Coimbra Pacheco, proprietário da Estância de Saúde de Louredo, e o futuro bispo de Angra do Heroísmo e posteriormente do Porto, D. António Augusto de Castro Meireles. Após a inauguração do edifício, Adriano Moreira de Castro instituiu donativos anuais para que os jovens mais necessitados pudessem frequentar a escola, mas também criou prémios de mérito escolar, que eram atribuídos na festa de Natal que se realizava na escola. Em 1936, Adriano Moreira de Castro recebeu o título de Cavaleiro da Ordem da Instrução Pública, conferido pelo General Óscar Carmona, pois este empenhou-se no fomento da instrução pública na sua localidade.

PictographWaypoint Altitude 775 ft
Photo ofForca de Louredo

Forca de Louredo

A ladear a antiga via e fronteiro à Quinta de Baixo, observa-se um elemento arquitetónico de singular construção, conhecido por "Forca de Louredo", provavelmente construído no século XIX. Na verdade, desconhece-se a verdadeira função desta estrutura formada por três corpos sobrepostos escalonados e de remate piramidal, mas, o braço curvilíneo rematado em dente, que se projeta do corpo central de cantaria, suscitou a imaginação.

PictographWaypoint Altitude 725 ft
Photo ofIgreja de São Cristovão (Matriz de Louredo)

Igreja de São Cristovão (Matriz de Louredo)

Com 300 anos de existência (1716/1719- 2019) é de arquitetura maneirista e barroca. Tem planta retangular composta por nave, capela-mor e anexos adossados às fachadas laterais, possuindo torres sineiras de construção oitocentista. No interior, capela-mor com o retábulo-mor, de talha dourada de estilo barroco nacional, com as imagens de S. Tiago e S. Cristóvão. Arco triunfal de volta perfeita, ladeado por retábulos colaterais e laterais de talha dourada do estilo barroco nacional, dedicados às Santas Mães, Santo António, Senhora do Rosário e a Santo Cristo, formando uma forte unidade decorativa. O arco triunfal, os vãos das capelas laterais e as molduras de granito dos retábulos, ostentam pinturas murais, destacando-se o primeiro, contendo cartela datada (1725). No Interior podem ainda ser encontradas duas belíssimas imagens de S. Manuel e S. Cristóvão.

PictographWaypoint Altitude 1,031 ft
Photo ofJardim de Soverosa

Jardim de Soverosa

O Jardim de Soverosa está equipado com palco multiusos, esplanada, bar de apoio, WC e parque infantil. É um espaço contíguo ao Lar de Idosos, em que foram preservadas as características do campo, permitindo o contacto dos utentes da instituição com a natureza. Neste local tem o início este percurso pedestre, com cerca de 6 quilómetros, que percorre vários caminhos da freguesia, e onde se pode admirar o património edificado e ambiental.

PictographWaypoint Altitude 801 ft
Photo ofLavadouro / fonte

Lavadouro / fonte

PictographWaypoint Altitude 747 ft
Photo ofMoinho séc. XIX

Moinho séc. XIX

PictographWaypoint Altitude 699 ft
Photo ofNúcleo Museológico Pe. Amadeu Soares da Silva (Arte Sacra)

Núcleo Museológico Pe. Amadeu Soares da Silva (Arte Sacra)

O Núcleo Museológico Pe. Amadeu Soares da Silva nasce do sonho de reunir o património sacro de Louredo num só espaço, de forma permanente e visitável. É composto por três salas onde poderão encontrar paramentos, livros, alfaias litúrgicas e pintura. Recuperar o passado para o perpetuar para as gerações futuras foi a grande motivação da equipa do NMPASS.

PictographWaypoint Altitude 972 ft
Photo ofPalheiros das Casas de Vila Nova de Cima e Vila Nova de Baixo

Palheiros das Casas de Vila Nova de Cima e Vila Nova de Baixo

As Casas de Vila Nova de Cima e de Vila Nova de Baixo formam um núcleo rural interessantíssimo do ponto de vista cultural e paisagístico. Referidas já em 1519, sofreram intervenções até ao século XIX, sendo de realçar as casas de habitação, de lavoura, os palheiros e o espigueiro, bem como o moinho de água.

PictographWaypoint Altitude 901 ft
Photo ofpanorâmica Vale do Sousa

panorâmica Vale do Sousa

O Vale do Sousa é uma sub-região, integrada na NUT III – Tâmega, da qual fazem parte os concelhos de Castelo de Paiva, Felgueiras, Lousada, Paços de Ferreira, Paredes e Penafiel, num total de 144 freguesias. Com uma área de aproximadamente 766,80 km2, correspondendo a 3,6% da região Norte, o Vale do Sousa é um território heterogéneo, de transição entre a Área Metropolitana do Porto e o interior da região Norte. Segundo dados do INE de 2010, aqui reside 9% (339.616) da população da região Norte, o que se traduz numa densidade populacional de 442,9 habitantes por km2, muito acima da média do Norte (177 hab./Km2). De destacar o peso dos jovens - quase 20% da população -, valor superior à média nacional (15,5%), acompanhado por um envelhecimento demográfico muito inferior ao da restante região Norte e ao do Continente. A indústria transformadora emprega cerca de metade da população ativa, sendo predominantes os setores do calçado, em Felgueiras, têxtil, em Lousada, madeira e mobiliário, em Paços de Ferreira e Paredes, e exploração de granitos, em Penafiel. Castelo de Paiva evidencia uma lógica de desenvolvimento semelhante às áreas de predominância rural. Situado a pouco mais de 20 Kms do Porto, o Vale do Sousa desde sempre representou um papel preponderante na ocupação e organização do território, localizando-se no coração de um triângulo classificado pela UNESCO como Património Mundial da Humanidade, composto pelo Porto, Guimarães e o Vale do Douro. O Vale do Sousa está dotado de acessibilidades de bom nível. Para além de uma das principais linhas urbanas de comboio, a região é servida por autoestradas que a ligam a Sul e a Norte. O aeroporto internacional Francisco Sá Carneiro está, também, a cerca de 20 minutos de distância de cada concelho.

PictographWaypoint Altitude 667 ft
Photo ofParque de Lazer de Miragaia

Parque de Lazer de Miragaia

Espaço de lazer, de caraterísticas rurais, situado no curso do Rio Asmes, com cerca de 53000 m2. De salientar a beleza e a variedade da sua vegetação. Carvalhos, castanheiros, plátanos, magnólias, canas da Índia, choupos, diospireiros, figueiras e outras espécies de grande beleza. No curso do rio Asmes podemos observar, para além das belas condutas de regadio em granito, as quedas de água dos engenhos de serrar madeira, os vestígios de granito dos engenhos, presas e moinhos, onde podemos encontrar um devidamente restaurado e a funcionar em pleno. No leito do rio podemos encontrar cardumes de peixes em fase de reprodução, entre os quais, barbos, bogas, escalas, trutas e enguias. O parque salienta-se pela beleza e enquadramento na sua paisagem natural.

PictographWaypoint Altitude 807 ft
Photo ofPelourinho de Louredo

Pelourinho de Louredo

O Pelourinho de Louredo é um monumento, símbolo do poder local e da Justiça onde eram julgados os criminosos, que nos leva numa viagem pela história, ao tempo que Louredo foi honra, confirmada em 1342, por D. Afonso IV, e muito mais tarde concelho. Implantado junto à antiga via e casa da Câmara, eleva-se a coluna de granito, assente em três degraus e encimada por um remate em forma cúbica cujas faces ostentam as armas de Portugal, com a coroa real no topo. O Monumento é classificado como Imóvel de Interesse Público.

PictographWaypoint Altitude 718 ft
Photo ofperspetiva da Casa de Ribela

perspetiva da Casa de Ribela

Situada no lugar de Ribela de Cima, foi "uma das Casas ricas e prestigiadas de Louredo". Na sua capela foram sepultados Nicolau Pinto da Veiga (em 1701) e o Rev. João Pinto da Veiga (em 1729). "Estes enterramentos provam que a construção da Capela remonta ao século XVII, mas o seu altar está completamente desvirtuado da sua época". Nesta capela designada como capela pública, para além da imagem setecentista de Nossa Senhora da Vitória, "[ ... ] há húa perfeita Relíquia do Santo Lenho e outras devarios santos a que concorre muita gente de Romagem em dia de Santa Cruz". A esta Casa, para além de vários terrenos agrícolas adjacentes, destaca-se um moinho de cubo vertical existente, já em ruínas, na margem direita do rio Asmes, no lugar de Ribela de Baixo. Neste local existiu em tempos uma pequena ponte de madeira que serviria de passagem para os devotos fazerem romagem à capela desta Casa. Esta Casa também poderá ter o seu interesse de estudo pelas ligações aos Brasileiros de Torna-viagem ou mesmo à escravatura, destacando-se, desde logo, a presença de serviçais no período referido da família Pinto da Veiga, nomeadamente uma escrava e uma mulata, conforme relatos da época, por testamento.

PictographWaypoint Altitude 691 ft
Photo ofpontelha sobre rio Asmes

pontelha sobre rio Asmes

PictographWaypoint Altitude 1,035 ft
Photo ofPresa e fonte da Abelheira

Presa e fonte da Abelheira

PictographWaypoint Altitude 1,017 ft
Photo ofPresa e lavadouro de Sardaça

Presa e lavadouro de Sardaça

PictographWaypoint Altitude 723 ft
Photo ofPresas da Herdade (3 Presas)

Presas da Herdade (3 Presas)

A abundância de água e a importância do cultivo do linho é visível nas construções do fontanário, lavadouro público e presas, no lugar da Herdade. Abastecido por água de uma mina empedrada, a água enche 3 presas interligadas por comportas: uma era destinada para curtir o linho e as outras para regadio partilhado por consortes. Trata-se de um bom exemplo para dlvulgação dos usos e costumes locais.

PictographWaypoint Altitude 737 ft
Photo ofQuinta de Baixo

Quinta de Baixo

Há em Louredo a tradlção de que a Quinta de Baixo foi de Pêro Coelho, um dos assassinos de D. Inês de Castro. Essa quinta e casa magnífica são brasonadas e sem dúvida pertenceram a grandes senhores, que alguém diz terem sido de baraço e cutelo, com direito a enforcar e degolar réus. O portão da quinta é ornado de grandes lavores e dele se saía à estrada velha por um ramal de estrada particular hoje abandonado. A capela da quinta é dedicada a Santo António.

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Quinta de Cima

Quinta de habitação nobre com armas que lhe são próprias. Tem uma entrada soberba. Da estrada, junto ao Pelourinho, desce-se suavemente por um pequeno ramal entre dois altos muros até ao portão que dá entrada num vasto pátio quadrado, ao fundo do qual está a grande casa antiga e majestosa, com varanda, sustentada em colunas de granito e com escadas nos extremos a descer para um pequeno jardim que a enfrenta. Ao lado a capela, dedicada a Jesus, Maria e José. O pátio, quinteiro ou terreiro é um dos maiores das casas do concelho. A entrada tem um tanque e água corrente. A outra frente da casa está virada para o vale, com magníficas vistas.

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Quinta de Miragaia

É uma antiga e emblemática quinta rural em tempos multo fértil e hoje transformada em casa rural de lazer onde predominam uma variedade de animais em cercas, construídas para o efeito, tais como cangurus, faisões, galinhas, gamos, lamas, patos, pavões e um burro. No arvoredo da quinta, de uma forma livre, abundam outras espécies naturais de seres vivos.

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Quinta de Sobradelo

Quinta predominantemente agrícola, onde ainda hoje se produz um dos melhores vinhos da freguesia, decorrendo as vindimas como antigamente, com uma festa e banquete entre aqueles que se Juntam para colher as uvas. A capela da quinta, com um belíssimo altar em talha dourada é dedicada a Santa Apolónia. No quinteiro, pode ser encontrada uma belíssima fonte, onde corre uma água muito fresca e por muitos apreciada. Ao piso superior da casa acede-se por uma imponente escadaria de granito. Ao passear pela quinta pode ser encontrada uma variedade enorme de àrvores, sendo por isso um paraíso natural de rara beleza.

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Rio Asmes (açude)

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Rio Asmes (ou Ribeira de Sentiais)

Afluente do Rio Sousa, nasce em Sabrosa, passa por Louredo, Gondalães, Madalena e desagua em Castelões de Cepeda. Passa por 3 parques de lazer: o de "Alvites" em Sobrosa, o de "Miragaia" em Louredo e o da "Cidade de Paredes" (onde é conhecido como "Sentiais"). Ao longo das suas margens ainda se podem observar em Louredo, nos lugares de Rlbela de Baixo, Outeiro e Miragaia, vestígios de edificações de onze moinhos hidráulicos (um de "cubo"), quatro engenhos de serração de madeiras, açudes, "presas", levadas e regos.

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Sanatório Novo

Edifício abandonado num local ímpar da Serra de Santiago. Local alto, solarengo e com bons ares, proporcionando um contacto privilegiado com a natureza. Dizem que foi construído para se criar um sanatório - "o sanatório novo" em contraste com o velho, da Casa da Venda. Encontra-se em propriedade privada.

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Serra de São Tiago

A Serra de São Tiago é uma elevação de Portugal Continental, com pouco mais de 400 metros de altitude. Situa-se no distrito do Porto, na confluência das freguesias de Sobrosa, Louredo da Serra e Beire (concelho de Paredes), Ferreira (concelho de Paços de Ferreira) e Nevogilde (concelho de Lousada).

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Photo oftravessia rio Asmes (açude)

travessia rio Asmes (açude)

Neste local, o trilho atravessa o rio Asmes, por um açude e pouco à frente regressa-se à margem esquerda, em nova travessia. No entanto, se o caudal for volumoso e forte (como foi o caso), tal não é de forma alguma aconselhado (inclusive será perigoso). Como alternativa, sugere-se um ligeiro desvio à direita e logo depois à esquerda, permanecendo assim na margem esquerda. O único inconveniente é que é necessário atravessar alguns (poucos) metros de propriedade privada. Em princípio será tranquilo, mas se o proprietário estiver próximo, o correcto será pedir autorização, de forma a evitarem-se mal entendidos.

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travessia rio Asmes (poldra)

Neste local, seria desejável existir uma pontelha de forma a permitir atravessar o rio em segurança para a margem direita para, um pouco à frente, regressar-se novamente à margem esquerda, em nova travessia. Caso contrário, tal só é possível com o caudal do rio muito baixo. O facto de existir apenas uma poldra dificulta a passagem, pois o vão é muito largo. Em alternativa, subiu-se pela margem, por entre alguma vegetação, até às cordas de apoio existentes no ponto de chegada da segunda travessia.

Comments  (6)

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    Trilhos e Caminhos Sep 12, 2021

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    À data que o trilho foi realizado por nós, em Setembro de 2021, verificou-se que a marcação estava bastante deficitária e que era em alguns momentos ausente ou simplesmente confusa, algo que poderia ser resolvido com tabuletas a indicar sentidos de orientação porque o caminho cruza em alguns momentos e ainda fazer remarcações novas, mesmo com o GPS pode gerar confusão.

    Em vários momentos do trilho houve também a necessidade de fazer "corta-mato" devido ao avançado estado de crescimento das plantas, noutras situações foi mesmo impossível prosseguir pelo caminho estipulado devido ao tamanho das plantas que inviabilizaram a passagem. A Junta de Freguesia de Louredo e Sobrosa em parceria com a Camara Municipal de Paredes deveriam fazer a manutenção do trilho porque nota-se que não existe intervenção à já alguns anos e acaba por estragar um pouco a experiência de descobrir tudo aquilo que é proposto no trilho. Infelizmente não foi possível aceder a todos os locais espero que no futuro seja possível.

    Algumas Notas:

    NOTA 1 - Antes da chegada à Casa de Ferreiros que pode encontrar como ponto no mapa decidiu-se embarcar por um caminho que no entanto é altamente desaconselhável porque durante a data que este trilho foi realizado até nós fazermos a vegetação cresceu imenso e é quase impossível passar, infelizmente, portanto evite esse caminho. Poderá visitar na mesma o Jardim de Soverosa, Casa do Bodo seguindo por essa estrada de paralelo mas tem de de regressar pela mesma estrada até o Caminho de Xistos

    NOTA 2 - No Caminho de Xistos alguém decidiu por uma grade para não permitir passagem no sentido da Casa da Portelha, inexplicável, visto ser parte integrante do trilho.

    NOTA 3 - Após passar o Parque de Miragaia e o campo somos novamente obrigados a ir no sentido da Casa de Louredo devido `ao crescimento da vegetação que não permite a passagem pelo caminho estipulado no trilho, uma pena porque novamente se perdem pontos de referencia e paisagens que seriam interessantes, a necessitar urgentemente de manutenção porque provavelmente deixará de existir.

    Espero ter ajudado com este comentário quem quiser realizar num futuro próximo

    Tirando esses aspectos negativos que nada são da responsabilidade do autor desta marcação, o trilho é muito interessante tanto a nível paisagístico, cultural e arquitectónico e deve ser feito com calma para apreciar todos os detalhes. Espero poder realizar novamente com as manutenções efectuadas de maneira a não se perder esta beleza.

    Concordo com a apreciação geral que o João fez.

    Obrigado pela partilha e cumprimentos.
    Edgar

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    João Marques Fernandes Sep 13, 2021

    Muito obrigado, Edgar, pela avaliação do trilho e pelo seu excelente contributo com as informações aqui deixadas.
    Na altura em que realizei estes dois trilhos também me deparei com uma ou outra contrariedade. Percebi que a vegetação, caso não fosse controlada, seria a breve prazo um problema e iria impedir a passagem em alguns locais. E as marcações, se não forem renovadas, vão acabar por desaparecer. É de facto uma pena que estes dois trilhos estejam, de certa forma, esquecidos por quem deles deve zelar. E a situação da grade no Caminho de Xistos é incompreensível. Se não houver uma manutenção regular, é isso que pode acontecer. Decisões arbitrárias, duvidosas, sem informação prévia para quem pretenda percorrer estes percursos. Uma pena, sem dúvida. Sobretudo numa região onde não abundam percursos oficiais (entre Penafiel e Paredes, são aliás muito poucos). Enfim, resta esperar que o município e respetivas juntas de freguesia estejam atentos e possam reparar estes contratempos. Pelo menos isso seria o desejável! Abraço e continuação de boas caminhadas.

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    _BIO_RAIA_ Dec 7, 2021

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    A junção destes dois trilhos resulta muito bem e torna o percurso final mais desafiante. Ótima caminhada por terras do vale do Sousa. Vale a pena!

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Dec 7, 2021

    Obrigado, _BIO_RAIA_, pelo comentário e avaliação do trilho.
    Juntar estes dois trilhos resultou mesmo numa boa aposta. Abraço e continuação de boas caminhadas!!

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    Aiguille du Midi Feb 25, 2022

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    Excelente junção de dois trilhos muito agradáveis que resulta numa rota muito interessante pela ruralidade desta região (vale do Sousa) e pela legado dos Brasileiros de Torna-Viagem. Tem algumas partes que requerem especial atenção para evitar enganos (o GPS aqui será muito útil), pois algumas propriedades privadas têm alterado o traçado. Mas nada que não se contorne, literalmente! Grande abraço!!

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    João Marques Fernandes Feb 28, 2022

    Obrigado, Aiguille du Midi, pelo comentário e avaliação do trilho.
    Tendo em conta que estes dois trilhos, individualmente, são relativamente curtos, a sua junção permite um percurso maior, mais completo e mais do agrado para quem prefere caminhadas de média ou longa distância. Pessoalmente, deu-me bastante prazer trilhar este conjunto de uma só vez.
    Abraço e continuação de boas caminhadas!

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