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Trilho das Silhas do Alvão - Campanhó-Pardelhas-Paço

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Trail stats

Distance
13.51 mi
Elevation gain
3,816 ft
Technical difficulty
Moderate
Elevation loss
3,816 ft
Max elevation
3,438 ft
TrailRank 
54
Min elevation
3,438 ft
Trail type
Loop
Moving time
7 hours 9 minutes
Time
11 hours 30 minutes
Coordinates
3923
Uploaded
May 27, 2021
Recorded
May 2021
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near Campanho, Vila Real (Portugal)

Viewed 302 times, downloaded 6 times

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Itinerary description

O trilho de hoje prometia e se prometeu,assim cumpriu. É um dos tais trilhos em que temos de ir bem preparados, com o percurso bem estudado e programar as alterações ao mesmo que nos pareçam pertinentes . E fizemos pelo menos uma de monta. Mas vamos por partes.

A preparação para se fazerem 21.75 kms exigentes no seu todo e em rigor, tem de contemplar 3 premissas: a distância e as dificuldades técnicas ,a altimetria e suas pendentes, e o perfil de terreno. E para ultrapassar estes desafios temos de ir bem preparados física e psicologicamente e com uma atitude de galhardia vencedora. Caso contrário,tudo custa muito mais.

Este trilho pode dividir-se em 5 partes distintas:
1 - Campanhó - Cascata de Baixo
2 - Cascata de Baixo - Planalto da Cruz das Moças
3 - Cruz das Moças - Pardelhas
4 - Pardelhas - Paço
5 - Paço - Campanhó

Antes de iniciar, comprámos pão fresco ao padeiro que por ali passava.

A primeira parte é percorrida a meia encosta em caminho rural onde apanhamos a companhia de uma levada, passando depois o piso a ser de rocha e pedra solta xistosa. Com algumas subidas de pequena monta e pouco técnicas, mas a atenção necessária ao piso. Aliás o xisto faz-nos companhia em 90% do trilho. Este percurso coincide com o PR8 da zona, e chegados à Cascata de Baixo com o seu límpido lago, somos obrigados a retornar 100 metros para trás, pars encetarmos a ...

segunda parte. Sabiamos com o que nos íamos deparar : uma subida técnica, com pendentes entre os 15 e os 40% ( leram bem ) que nos puseram em sentido. Aliás no inicio uma simpática tabuleta avisa-nos que aquilo é mesmo a subir e para se fazer, ou ir fazendo. Fizemos, não fomos fazendo. Em determinada altura decidimos nao ligar a uma marcação de "virar à esquerda " seguindo em frente, descendo , para ver para e seguir o rio bem lá no fundo e tivemos de percorrer um caminho de pé posto que bordejava o seu leito, com algumas passagens complicadas que , se não formos cuidadosos escorregamos para um bom banho. Aliás este trilho na sua parte inicial não deve ser feito com piso molhado. Chegámos à conclusão que não vale a pena o pouco esforço, e que mais valia termos acompanhado a marcação do virar à esquerda , pois que esta parte que fizemos sem grande interesse...está também marcada. Recomecámos a subir até ao planalto da Cruz das Moças, onde existe uma bonita e grande mariola, e aí decidimos fazer o nosso primeiro reabastecimento e descanso, com uma vista lindíssima sobre Mondim,Celorico, Monte Farinha, tudo uma beleza. Aliás desde Campanhó até este local, tudo, mas tudo é uma beleza. O primeiro esforço físico de monta estava ultrapassado. E havia que começar a...

terceira parte. Finalmente a descer, em caminho largo de cascalho e xisto solto. Finalmente a descer? Detesto descer, gosto imenso de subir. Mas tínhamos mesmo de descer e lá fomos nós, sempre a "travar". Que canseira. Ao km 5.2 em vez de seguir o caminho até à estrada municipal virámos erradamente à direita ,fizemos um pouco de corta mato rasteiro divertido mas e porque não havia passagem para o outro lado da estrada municipal, tivemos de bordejar a estrada pelo monte em sentido contrário até ao ponto onde vinha dar o tal caminho que abandonámos. No entanto a melhor opção no futuro é ao km 4.8 derivar por um caminho à direita que nos leva até à estrada municipal, acima da casa de controle "seja lá do que for" e a partir daí atravessar o caminho a vau e engatar novamente no trilho. Parece-me o mais sensato. Continuamos alegres e contentes e algo cansados para avistarmos a primeira Silha de Ursos, a do Toutiço. Um pouco mais abaixo, outra Silha de Ursos, desta vez a do Pinchadouro. As paisagens essas continuavam a ser deslumbrantes. Mais um pouco de desce e sobe e chegámos à aldeia de Pardelhas. Nada interessante, infelizmente. É tecnicamente o meio do percurso. Aí reabastecemos de água, depois de uma linda senhora vaca se ter servido primeiro, descansámos um pouco e havia que encetar a...

quarta parte, já sem qualquer marcação, e somente com gps e descer por caminho rural em direcção ao Rio Freixieiro . Altura para vermos mais 4 Silhas, estas já mais estragadas e invadidas pelo mato. As Silhas de Requeixo. Continuamos a descer por um bonito caminho florestal e ao chegar à primeira ponte sobre o Freixieiro sentámo-nos e foi hora do 2° reabastecimento, descanso e café no final. Seriam 16.30 e ainda 10 kms para fazer. Lá fomos descendo em direcção à estrada que nos levaria a Paço ,numa ( mais uma ) subida íngreme. Esta descida lindíssima foi percorrida durante dezenas ou um cento de anos por carros de bois, que deixaram bem vincadas na rocha, a sua passagem. Impressionante. Antes da tal subida até Paço - a mais mimosa de todas as 3 aldeias - avistamos a última Silha ( a sétima) não identificada. E chegou finalmente a...

quinta parte. Como não queriamos fazer o retorno a Campanhó pela estrada, decidimos abandonar o trilho pré estabelecido e com a ajuda do GPS lá fomos...subindo e subindo em caminho de cascalho. Numa olhadela que dei sobre a belíssima paisagem, que vislumbro eu lá ao longe longe ( a cerca de 30 ou 35 kms " aéreos " do local onde nos encontrávamos?) As cascatas das Fisgas de Ermelo. Impressionante a grandeza que têm, para se verem àquela distância. E pronto, o " perfil de altimetria " começou a amainar, até descermos finalmente para Campanhó.

Foi um trilho deslumbrante, exigente mas que valeu bem o esforço. Tivemos a sorte de o sol estar ligeiramente filtrado por nuvens finas, que amainaram a "tosta" e o calor.

Um trilho muito interessante,belo, exigente e variado, 90% exposto ao sol. A água em quantidade e os bastões são os nossos melhores aliados, para além de uma atitude vencedora.

Waypoints

PictographPhoto Altitude 2,107 ft
Photo ofCompra de pão fresco em Campanhó.

Compra de pão fresco em Campanhó.

PictographPhoto Altitude 2,102 ft
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PictographPhoto Altitude 2,050 ft
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PictographPhoto Altitude 2,203 ft
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PictographPhoto Altitude 2,203 ft
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PictographPhoto Altitude 2,240 ft
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PictographPhoto Altitude 2,262 ft
Photo ofLevada de Campanhó

Levada de Campanhó

PictographPhoto Altitude 2,266 ft
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PictographPhoto Altitude 2,277 ft
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PictographPhoto Altitude 2,281 ft
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PictographPhoto Altitude 2,279 ft
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PictographWaterfall Altitude 2,281 ft
Photo ofCascata de Baixo

Cascata de Baixo

PictographWaterfall Altitude 2,283 ft
Photo ofCascata de Baixo - Ribeira de Porto Velho

Cascata de Baixo - Ribeira de Porto Velho

PictographWaterfall Altitude 2,282 ft
Photo ofCascata de Baixo

Cascata de Baixo

PictographInformation point Altitude 2,287 ft
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Information point

PictographPhoto Altitude 2,823 ft
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PictographWaterfall Altitude 2,982 ft
Photo ofCascata de Cima  - Ribeira de Porto Velho

Cascata de Cima - Ribeira de Porto Velho

PictographWaterfall Altitude 3,060 ft
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Waterfall

PictographLake Altitude 3,018 ft
Photo ofRibeira de Porto Velho

Ribeira de Porto Velho

PictographMonument Altitude 3,264 ft
Photo ofMariola da Cruz das Moças

Mariola da Cruz das Moças

PictographPhoto Altitude 3,026 ft
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PictographRuins Altitude 2,004 ft
Photo ofVista da Silha do Toutiço

Vista da Silha do Toutiço

Implantada na vertente SE de um morro pedregoso que se ergue num meandro do ribeiro do Chão do Rosso, em terreno baldio coberto com alguma vegetação rasteira. Construção de planta subcircular, com muros de alvenaria de xisto, a curta distancia da silha de Pinchadouro. Há cerca de 50 anos, ainda eram colocadas dezenas de cortiços de abelhas nesta silha

PictographRuins Altitude 1,767 ft
Photo ofSilha do Pinchadouro

Silha do Pinchadouro

Implantada na encosta voltada a SE, sobranceira ao ribeiro do Chão do Rosso, afluente do rio Freixieiro, em terreno baldio, muito pedregoso, onde cresce apenas alguma vegetação rasteira. Construção de planta subcircular, com muros de alvenaria de xisto, parte deles já arruinados, a curta distância da Silha de Toutiço.

PictographPhoto Altitude 1,757 ft
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PictographRuins Altitude 1,609 ft
Photo ofSilhas de Requeixo - 1.2.3 e 4

Silhas de Requeixo - 1.2.3 e 4

Conjunto de quatro monumentos, construídos em alvenaria de xisto e quartzito, implantados na encosta voltada a poente, sobre o ribeiro da Moura, afluente do rio Freixieiro, em terreno baldio, pedregoso, onde cresce alguma vegetação rasteira constituída por urze e carqueja. Enquanto os muros 1 a 3 formam um conjunto alinhado, encosta abaixo, paralelamente a um regato que drena para o ribeiro da Moura, o muro 4 está isolado, separado daqueles pela linha de água, ao longo da qual, entre castanheiros, carvalhos, amieiros, salgueiros e medronheiro, crescem muitos pirliteiros, escalheiros ou escambroeiros. Na envolvente Norte existe denso pinhal e na outra margem do ribeiro, nos socalcos do lado de Pardelhas, cultiva-se milho e erva onde pasta o gado bovino. O acesso é feito a partir da estrada asfaltada para Pardelhas, por um carreiro estreito rasgado na encosta. O muro 1 é uma construção de planta tendencialmente circular, sendo o mais pequeno e melhor conservado do conjunto. Os muros de Norte ainda mantêm uma altura considerável e possuem capeamento no topo, constituído por lajes colocadas obliquamente. O interior organizado em vários patamares revela, ainda, alguns lajeados com “estradoilas” onde assentam três cortiços e duas caixas com abelhas. O lado voltado ao regato apenas tem o muro de contenção da plataforma, criado para vencer o desnível existente. O muro 2 é a maior construção do conjunto, com cerca de 25m de diâmetro, situando-se entre os muros 1 e 3. Tem planta em forma de ferradura, estando o segmento de muro, em semicírculo, já bastante destruído e a parte recta voltada ao regato, funcionando como sapata de contenção. O interior é muito rochoso e já não se distinguem os patamares. É visível, do lado voltado a Sul, uma entrada com uma ombreira bem definida. O muro 3 apresenta planta, subquadrangular, com cantos arredondados, de pequenas dimensões, integrando, do lado Sul, grande penedia que torna mais difícil o acesso. Possui muros em alvenaria de xisto, com altura ainda considerável e capeamento bem conservado, o que lhe confere o aspecto de “fortaleza”. No interior, distribuídos por vários patamares, assentam cortiços, cobertos com lousas. No lado junto ao regato o muro é relativamente baixo, assumindo- se como sapata de contenção do talude. O muro 4 implanta-se sobre um morro, com escarpa impressionante que cerra parcialmente o cercado. Apresenta planta semicircular e é o muro mais pequeno e o mais degrado dos quatro muros do conjunto. Possui muros em alvenaria de xisto e quartzito, com pedras dispostas a seco.

PictographBridge Altitude 1,372 ft
Photo ofBridge

Bridge

PictographPhoto Altitude 1,221 ft
Photo ofPhoto

Photo

PictographPhoto Altitude 1,118 ft
Photo ofRodado de carro de bois gravado na pedra.

Rodado de carro de bois gravado na pedra.

PictographBridge Altitude 1,063 ft
Photo ofRio Freixieiro

Rio Freixieiro

PictographRuins Altitude 1,454 ft
Photo ofSilha não identificada

Silha não identificada

PictographPhoto Altitude 1,688 ft
Photo ofAldeia de Paço

Aldeia de Paço

PictographWaterfall Altitude 1,859 ft
Photo ofAs Fisgas de Ermelo vistas ao largo da aldeia de Paço

As Fisgas de Ermelo vistas ao largo da aldeia de Paço

PictographPhoto Altitude 2,416 ft
Photo ofColmeias sem silha :)

Colmeias sem silha :)

PictographCave Altitude 2,444 ft
Photo ofCave

Cave

PictographPhoto Altitude 2,323 ft
Photo ofPhoto

Photo

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