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Do Caminho do Porto Velho às Silhas de Pardelhas

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Trail stats

Distance
12.57 mi
Elevation gain
3,799 ft
Technical difficulty
Difficult
Elevation loss
3,799 ft
Max elevation
3,305 ft
TrailRank 
77 5
Min elevation
3,305 ft
Trail type
Loop
Time
7 hours 55 minutes
Coordinates
2011
Uploaded
April 16, 2022
Recorded
April 2022
  • Rating

  •   5 2 Reviews

near Campanho, Vila Real (Portugal)

Viewed 487 times, downloaded 22 times

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Itinerary description

O percurso aqui partilhado pode conter erros de GPS ou eventualmente passar por propriedades privadas, ou mesmo através de corta mato e ter passagens por locais que podem ser perigosos para os menos experientes. A descrição do percurso é efetuada à data da sua realização, pelo que se deve ter em atenção que as condições do trilho podem facilmente vir a alterar-se, quer pelas condições meteorológicas, quer por mudança da vegetação, quer por outros fatores inimputáveis à minha vontade. O grau de dificuldade e as condições técnicas atribuídas é baseado na minha experiência pessoal e apenas serve de referência, pelo que não me responsabilizo por qualquer acidente que possa ocorrer por influência ou utilização do percurso aqui disponibilizado.


PANORÂMICA DAS ENCOSTAS VIRADAS PARA PARDELHAS

- Este percurso reúne, de forma parcial, dois trilhos independentes um do outro, entre as aldeias de Campanhó, Pardelhas e Paço: o PR8 MDB - Caminho do Porto Velho e o PR5 MDB - Trilho das Silhas de Pardelhas (este último sem informação oficial disponível). Esta solução foi testada no terreno em maio de 2019 mas deparamos-nos com algumas contrariedades, nomeadamente no troço depois de passar a aldeia de Paço, que se encontrava completamente fechado por vegetação, o que nos obrigou a seguir pela CM1206, contrariando o desenho que tínhamos previsto. Em junho de 2021, os Vamos a butes! - [ Andantes ], seguiram este mesmo trilho mas encontraram uma alternativa para os problemas acima descritos, solução essa que agora também nós optamos por seguir;
- Trilho circular, parcialmente com marcações apenas nos troços coincidentes com os PRs acima referidos, com início e fim na aldeia de Campanhó (opcional);
- Este trilho desenvolve-se por caminhos e trilhos de pé posto na fronteira entre a serra do Marão e o Parque Natural do Alvão, passando pelas cascatas da ribeira de Porto Velho, mariola do Planalto da Cruz das Moças, Silhas do Pinchadouro e do Toutiço, ribeira Chão do Rosso, aldeia de Pardelhas, conjunto de Silhas de Requeixo, ribeira de Freixieiro e aldeia de Paço;
- De Campanhó até à mariola do Planalto da Cruz das Moças, o caminho faz-se pelo PR8 MDB - Caminho do Porto Velho. Já quando se começa a descer na direção de Pardelhas, o caminho coincide com o PR5 MDB - Trilho das Silhas de Pardelhas (embora as marcações sejam muito recentes e estejam em bom estado, não encontramos qualquer informação online acerca do mesmo);
- O PR8 é um trilho de âmbito patrimonial, cultural e paisagístico e desenvolve-se em torno da aldeia de Campanhó, percorrendo primeiro a meia encosta associada ao curso de água que acompanha parte do mesmo, o ribeiro do Porto Velho. Posteriormente dá-nos a conhecer os antigos fornos de cozedura da cal negra, exemplares únicos em Portugal Continental. É um trilho muito interessante, encaixado entre as serras do Marão e Alvão, que nos dá a conhecer a sua diversidade natural e paisagística;
- Quanto ao PR5, as suas características serranas contrastam com a ruralidade dos lameiros da aldeia de Pardelhas. É um trilho onde a natureza singular desta região assume protagonismo num itinerário de valor natural e patrimonial. Um dos pontos de interesse deste percurso é a passagem pelas várias estruturas ancestrais conhecidas por "Silhas dos Ursos". Neste itinerário cruzam-se caminhos rurais com caminhos serranos de pastoreio, que levam por diferentes cenários naturais. A vegetação rasteira, essencialmente constituída por urzes e carqueja, imprime uma coloração belíssima à paisagem, sobretudo nos meses de abril e maio, embora no outono as cores da serra também sejam sublimes;
- Partindo-se do centro da aldeia de Campanhó, no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio, começou-se por percorrer primeiro parte do PR8, na direção da ribeira do Porto Velho, através de uma antiga levada (Dorna). Após passar a Pioca da Dorna (e respetiva queda de água), empreende-se uma longa subida, sobre cascalheira natural até ao ponto mais elevado de todo o percurso, a mariola no planalto da Cruz das Moças. A partir daí deixa-se este PR, continuando agora encosta abaixo, na direção do vale de Pardelhas. Sensivelmente ao km 5,7, empreende-se a descida até ao vale, atravessa-se a ponte sobre a ribeira de Chão do Rosso e continua-se, a meia encosta, por entre lameiros rurais até à aldeia de Pardelhas. Neste troço, que já coincide com o PR5, podem-se observar as primeiras Silhas, nomeadamente a Silha do Toutiço e a Silha do Pinchadouro. Chegados à aldeia, o percurso passa pelo único café aí existente para, após deixar esta, passar próximo do conjunto de Silhas do Requeixo (1, 2, 3 e 4), antes de atravessar o Rio Freixieiro. Agora o caminho segue por entre pinhais e carvalhais até voltar a cruzar o rio para, durante cerca de 6 kms, encetar a longa subida de regresso. Pelo meio passa ainda pela aldeia de Paço, cujo acesso se faz por uma íngreme calçada em paralelo e posteriormente, até Campanhó, o percurso desenvolve-se por estradão e caminhos de terra, retomando-se a ligação ao PR8 e assim regressar-se ao ponto de partida deste trilho;
- Ao longo do trajeto existem vários pontos de referência, com destaque para as quedas de água da Pioca da Dorna e D'Alto, a ribeira do Porto Velho, o trilho em cascalheira natural até ao planalto da Cruz das Moças, o caminho que desce para o vale de Pardelhas, as várias Silhas de Ursos que ainda resistem ao passar dos anos, as típicas e muito características aldeias de Campanhó, Pardelhas e Paço, as excecionais vistas panorâmicas sobre as serras do Marão e do Alvão e, por fim, todo o entorno que esta magnifica região nos proporciona;
- A junção destes dois trilhos permitiu realizar um percurso longo e abrangente, formando assim uma boa alternativa para quem gosta de caminhadas mais longas e fisicamente mais exigentes;
- Misto de caminhos rurais e estradões florestais, caminhos de pé posto, antigas calçadas, ruas calcetadas e algum (pouco) piso alcatroado;
- Percurso com características difíceis do ponto de vista físico pois é muito exigente, quer pelos acentuados declives que se têm de transpor, quer pela exigência técnica dos vários caminhos de pé posto que se percorrem e que requerem cuidado e alguma prática de caminhada em montanha, assim como pela distância percorrida. Se chover e com vento, as dificuldades serão muito acrescidas. O uso de GPS constitui sempre uma boa ajuda e, neste caso concreto, facilita imenso na transição entre os dois trilhos oficiais assim como nos troços sem qualquer marcação;
- No seu todo é um trilho de uma beleza paisagística deslumbrante e a junção destes dois trilhos resulta numa excelente conjugação para um dia de caminhada. Permite usufruir desta excecional paisagem serrana transmontana, assim como de um bom conjunto de pontos de interesse. É, sem dúvida, uma experiência muito gratificante percorrer estes antigos caminhos.

AVISO: vários troços deste trilho, sobretudo a primeira parte, até às cascatas da ribeira de Porto Velho, apenas podem ser realizados com tempo seco, pois as características do terreno tornam-nos extremamente perigosos se este estiver molhado. Outro fator a ter em conta é a forte exposição solar que, em dias muito quentes, será um fator determinante para a conclusão com êxito deste lindíssimo trilho.


PANORÂMICA POENTE DA SERRA

Outros percursos realizados nesta região:
Trilho das Silhas (entre Campanhó a Pardelhas)
Trilhos do Marão / Alvão: Carvalhal de Gontães e Mineiro
Trilhos do Marão: de Montes à Senhora da Serra e minas de Maria Isabel
Trilhos do Marão: entre o Alto de Espinho e a Fraga da Ermida
PR Fornos da Cal, Campanhó - Mondim de Basto
Trilhos de Vila Real: de Arrabães à Torre de Quintela
Entre o Marão e o Alvão
Travessia do Alvão - ETAPA 1/2
Travessia do Alvão - ETAPA 2/2
Alvão


PANORÂMICA DA QUEDA DE ÁGUA D’ALTO


PANORÂMICA DA QUEDA DE ÁGUA DA PIOCA DA DORNA

- PR8 MDB: CAMINHO DO PORTO VELHO
O PR8 - Caminho do Porto Velho é um percurso circular que inicia e termina no Largo Central da aldeia. Percurso com dificuldade moderada a elevada, atravessa os terrenos xistosos de cor cinza escuro, com escarpas abruptas e um pequeno bosque de folhosas. O trajeto segue por lameiros verdejantes e acompanha a levada da Dorna, até se alcançar a Dorna propriamente dita - uma pioca/poça de águas límpidas que nos dias de maior calor convida a banhos refrescantes.
Daqui inicia-se uma longa subida até ao Planalto Cruz das Moças, a 1013m de altitude, que permite desfrutar de uma vista privilegiada da Ribeira do Porto Velho e da Queda de Água D’Alto, com cerca de trinta metros de altura. Aqui a paisagem é arrebatadora: avistam-se as imponentes serras do Parque Natural do Alvão, o Alto da Senhora da Graça, a serra da Cabreira e os picos da serra do Gerês. O desafio continua agora em sentido descendente, em direção aos afloramentos rochosos de calcário negro e aos fornos de cozedura da cal negra, exemplares únicos em Portugal Continental.
A terminar o percurso, a passagem pelo centro da aldeia, serpenteando as ruas estreitas e íngremes, até se alcançar novamente o Largo Central.
Em termos faunísticos, neste percurso é comum encontrar-se alguns exemplares de mamíferos como a raposa, o javali, o coelho bravo e o ouriço-cacheiro. Como exemplares da avifauna podem ser avistados o mocho-galego, a coruja, o gaio comum, a pega rabuda, o pica-pau galego, o melro-preto, o corvo e outras espécies migratórias.A vegetação natural é muito abundante e exuberante, particularmente quando se dá a floração da urze e das giestas. Para além deste tipo de vegetação mais rasteira, existem algumas áreas dominadas por plantações florestais como a do pinheiro-bravo e do eucalipto. Junto às linhas de água predominam as folhosas, de que são exemplo os amieiros.
- TIPO DE PERCURSO: circular, de pequena rota
- ÂMBITO DO PERCURSO: patrimonial, cultural e paisagístico
- LOCALIZAÇÃO DO PERCURSO: Campanhó, Mondim de Basto
- PONTO DE PARTIDA / CHEGADA: Largo Central de Campanhó
- DURAÇÃO DO PERCURSO: 03h10
- DISTÂNCIA PERCORRIDA: 7,1 km
- GRAU DE DIFICULDADE: difícil
- DESNÍVEL POSITIVO / NEGATIVO: +549m / -549m
- COTA MÍNIMA / MÁXIMA: 590m / 998m
- ÉPOCA ACONSELHADA: primavera e outono


-PR5 MDB:TRILHO DAS SILHAS DE PARDELHAS
Sobre este trilho não existe qualquer informação, embora as marcações sejam recentes e estejam em bom estado.


CAMINHO EM CASCALHEIRA NATURAL (PORMENOR DO PERCURSO)

- SILHAS
Os muros-apiários, designados na região do Alvão-Marão por silhas, ou simplesmente por muros, são grandes vedações pétreas, implantadas nas encostas ou sobre morros de difícil acesso, destinadas a proteger os enxames de abelhas, presumindo-se que os principais predadores seriam no passado o texugo (Meles meles) e o urso pardo (Ursus arctus). De planta maioritariamente subcircular, com perímetro e altura variáveis, estas arquitecturas, construídas em alvenaria de granito, xisto e quartzito, são providas de um estreito vão de acesso e estruturam no seu interior várias plataformas horizontalizadas, pavimentadas com lousas, que os habitantes denominam “estradoilas”, servindo de assentamento aos cortiços das abelhas. A distribuição geográfica deste património no concelho de Mondim confina-se à área de origem xistosa da montanha, dispersando-se por diversos lugares, tais como Ermelo, Pardelhas e Campanhó. Desconhecendo-se a sua introdução na paisagem rural nortenha, mas admitindo-se que já existissem na Idade Média a avaliar pelo peso do mel e da cera nas exportações portuguesas de finais do século XIII (MARQUES 1996, 515-519) e pela perseguição desencadeada contra o urso, como indicia alguma documentação dessa época, os muros-apiários terão começado a perder a sua principal função, no século XVII, com a extinção do maior predador das colmeias, desocupando-se as estruturas e acelerando-se a sua ruína.


RIBEIRA DE PORTO VELHO

- SERRA DO MARÃO
A região da Serra do Marão abrange um extenso território e de paisagens diversificadas situado entre as fronteiras com a região do Minho, do Douro e de Trás-os-Montes. A Serra do Marão, colosso de xisto com 1419 m de altitude, é a sétima maior elevação de Portugal Continental. No ponto mais alto encontra-se o vértice geodésico do Marão e o Observatório Astronómico do Marão. Grandioso obstáculo natural, atrasou de forma significativa o progresso do Interior Trasmontano até ao século XIX. Contornado-o pelo Sul, a Linha do Douro afigurou-se a via mais rápida para ultrapassar o Marão desde a década de 1880, para onde convergiram outras vias-férreas paralelas ao Marão, garantindo um fluxo de passageiros e mercadorias contínuo. Com a chegada da EN15, a situação pouco mudou, dadas as características de estrada de montanha sinuosa que esta representa ainda hoje.
O IP4 foi a primeira rodovia a marcar de forma visível uma mudança no acesso entre Trás-os-Montes e o Litoral, mas devido ao seu traçado ainda o Marão constitui um perigoso ponto de passagem, somando acidentes entre Amarante e Vila Real. Entretanto, foi adjudicada a obra de prolongamento da A4 (duplicação do IP4) entre Amarante e Vila Real, de onde será alargada até Bragança e a fronteira de Quintanilha, ganhando o distrito de Bragança a sua primeira auto-estrada. A serra do Marão já é atravessada pelo Túnel do Marão desde 2016, o maior túnel rodoviário da Península Ibérica, o que permite percorrer este caminho de uma forma mais segura.


LAMEIROS DE PARDELHAS

- PARQUE NATURAL DO ALVÃO
O Parque Natural do Alvão, com 7.220 ha, é uma zona essencialmente granítica com algumas manchas de xisto, possuindo ainda inúmeros afloramentos rochosos. Das linhas de água, muito encaixadas, destaca-se o rio Olo, na vertente oeste da Serra do Alvão, que integra o imponente maciço montanhoso onde se inclui a Serra do Marão. Este rio corre entre fragas e penhascos e atravessa as rochas nas Fisgas de Ermelo, caindo em cascatas de uma altura de cerca de 250 metros. Impressionante pela força das águas, este é um dos locais mais belos da região e está representado no símbolo do Parque. O curso do rio Olo une duas realidades distintas.
A uma altitude média de 1.000 m, na zona de Lamas de Olo, predomina o granito e a vegetação de alta montanha, que apresenta um coberto arbóreo variado, com carvalhais nas zonas mais elevadas e bosques mistos de folhosas alternam com plantações de exóticas, com presença do vidoeiro na proximidade das linhas de água; em baixo, junto a Ermelo, onde a altitude ronda os 450 m, prevalece o xisto e a paisagem é verdejante como no Minho. Aqui, nas áreas agrícolas, surgem campos de centeio, de milho e batata, lameiros onde se cria o gado maronês e baldios em que se apascenta a cabrada - e vasta área de matorral. Também plantas raras, caso da Orvalhinha ou Rorela Drosera rotundifolia, espécie carnívora que cresce em terrenos encharcados e margens dos cursos de água, enriquecem a flora local.
Quanto à fauna típica das serranias do norte interior, destaque para a presença do Lobo-ibérico e de interessante cortejo de anfíbios e répteis. O xisto, o granito e o colmo são os materiais usados na construção das casas das aldeias típicas de Lamas de Olo, Anta ou Ermelo, em que o tempo corre tão devagar que parece estarmos muito longe de qualquer cidade, mas afinal o Porto fica apenas a uma hora de viagem. Para ter uma ideia do modo de vida das gentes destes lugares, visite o núcleo Ecomuseológico do Arnal, que recria o ambiente de uma aldeia tradicional do Alvão.


PANORÂMICA DA SERRA, DOS LAMEIROS E DA ALDEIA DE PARDELHAS

Waypoints

PictographPanorama Altitude 2,818 ft
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Panorâmica de Pardelhas

PictographWaypoint Altitude 1,954 ft
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Aldeia de Campanhó

A aldeia de Campanhó é um pequeno aglomerado perdido na montanha, de topografia acentuada que lhe confere uma beleza singular mais parecendo um presépio aconchegado pela serra do Marão. As difíceis características do solo obrigaram o homem à construção de socalcos para a prática da agricultura, principal fonte de subsistência da aldeia. Tiveram importância na economia da localidade as explorações da cal e do mármore negro. De destacar o Cruzeiro do Senhor dos Aflitos, peça de grande valor cultural e iconográfico. Está a uma cota de 626m e dista 37km da sede do concelho.

PictographWaypoint Altitude 1,726 ft
Photo ofAldeia de Pardelhas Photo ofAldeia de Pardelhas Photo ofAldeia de Pardelhas

Aldeia de Pardelhas

Pardelhas pertence ao conjunto das aldeias vernaculares, inserida na serra do Alvão, embelezada por campos verdejantes em sucalcos. Trata-se de um núcleo rural, típico, rodeada pela montanha e campos para cultivo e pasto. As casas são maioritariamente de xisto, com coberturas de lousa. Também se podem ver alguns espigueiros.

PictographWaypoint Altitude 1,604 ft
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Aldeia de Paço

PictographProvisioning Altitude 1,795 ft
Photo ofCafé de Pardelhas Photo ofCafé de Pardelhas

Café de Pardelhas

PictographWaterfall Altitude 2,311 ft
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Cascata da Pioca da Dorna (Ribeira de Porto Velho)

PictographWaterfall Altitude 2,971 ft
Photo ofPanorâmica da Queda de Água D’Alto Photo ofPanorâmica da Queda de Água D’Alto Photo ofPanorâmica da Queda de Água D’Alto

Panorâmica da Queda de Água D’Alto

PictographReligious site Altitude 1,754 ft
Photo ofCruzeiro (arte popular) Photo ofCruzeiro (arte popular)

Cruzeiro (arte popular)

PictographWaypoint Altitude 2,208 ft
Photo ofLevada da Dorna (ou de Campanhó) Photo ofLevada da Dorna (ou de Campanhó) Photo ofLevada da Dorna (ou de Campanhó)

Levada da Dorna (ou de Campanhó)

PictographRiver Altitude 1,765 ft
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Linha de água

PictographRiver Altitude 1,617 ft
Photo ofLinha de água Photo ofLinha de água Photo ofLinha de água

Linha de água

PictographRiver Altitude 2,281 ft
Photo ofLinha de água Photo ofLinha de água Photo ofLinha de água

Linha de água

PictographSummit Altitude 3,301 ft
Photo ofPlanalto da Cruz das Moças (Mariola) Photo ofPlanalto da Cruz das Moças (Mariola) Photo ofPlanalto da Cruz das Moças (Mariola)

Planalto da Cruz das Moças (Mariola)

PictographPanorama Altitude 2,325 ft
Photo ofMiradouro de Paço Photo ofMiradouro de Paço Photo ofMiradouro de Paço

Miradouro de Paço

PictographWaypoint Altitude 2,659 ft
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Caminho para Pardelhas

PictographPanorama Altitude 2,771 ft
Photo ofPanorâmica do Monte Farinha Photo ofPanorâmica do Monte Farinha Photo ofPanorâmica do Monte Farinha

Panorâmica do Monte Farinha

PictographRisk Altitude 3,214 ft
Photo ofPassagem inclinada (rocha) Photo ofPassagem inclinada (rocha) Photo ofPassagem inclinada (rocha)

Passagem inclinada (rocha)

PictographBridge Altitude 1,745 ft
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Ponte sobre Ribeiro Chão do Rosso

PictographBridge Altitude 1,364 ft
Photo ofPonte sobre Rio Freixieiro Photo ofPonte sobre Rio Freixieiro Photo ofPonte sobre Rio Freixieiro

Ponte sobre Rio Freixieiro

PictographBridge Altitude 1,001 ft
Photo ofPonte sobre Rio Freixieiro

Ponte sobre Rio Freixieiro

PictographRiver Altitude 3,105 ft
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Ribeira de Porto Velho

PictographWaypoint Altitude 1,744 ft
Photo ofTanque de Paço (c/água corrente) Photo ofTanque de Paço (c/água corrente) Photo ofTanque de Paço (c/água corrente)

Tanque de Paço (c/água corrente)

PictographRuins Altitude 1,707 ft
Photo ofSilha do Pinchadouro (panorâmica) Photo ofSilha do Pinchadouro (panorâmica) Photo ofSilha do Pinchadouro (panorâmica)

Silha do Pinchadouro (panorâmica)

Implantada na encosta voltada a SE, sobranceira ao ribeiro do Chão do Rosso, afluente do rio Freixieiro, em terreno baldio, muito pedregoso, onde cresce apenas alguma vegetação rasteira. Construção de planta subcircular, com muros de alvenaria de xisto, parte deles já arruinados, a curta distância da Silha de Toutiço.

PictographRuins Altitude 1,950 ft
Photo ofSilha do Toutiço (panorâmica) Photo ofSilha do Toutiço (panorâmica) Photo ofSilha do Toutiço (panorâmica)

Silha do Toutiço (panorâmica)

Implantada na vertente SE de um morro pedregoso que se ergue num meandro do ribeiro do Chão do Rosso, em terreno baldio coberto com alguma vegetação rasteira. Construção de planta subcircular, com muros de alvenaria de xisto, a curta distancia da silha de Pinchadouro. Há cerca de 50 anos, ainda eram colocadas dezenas de cortiços de abelhas nesta silha.

PictographRuins Altitude 1,559 ft
Photo ofSilhas de Requeixo - 1, 2, 3 e 4 (panorâmica) Photo ofSilhas de Requeixo - 1, 2, 3 e 4 (panorâmica) Photo ofSilhas de Requeixo - 1, 2, 3 e 4 (panorâmica)

Silhas de Requeixo - 1, 2, 3 e 4 (panorâmica)

Conjunto de quatro monumentos, construídos em alvenaria de xisto e quartzito, implantados na encosta voltada a poente, sobre o ribeiro da Moura, afluente do rio Freixieiro, em terreno baldio, pedregoso, onde cresce alguma vegetação rasteira constituída por urze e carqueja. Enquanto os muros 1 a 3 formam um conjunto alinhado, encosta abaixo, paralelamente a um regato que drena para o ribeiro da Moura, o muro 4 está isolado, separado daqueles pela linha de água, ao longo da qual, entre castanheiros, carvalhos, amieiros, salgueiros e medronheiro, crescem muitos pirliteiros, escalheiros ou escambroeiros. Na envolvente Norte existe denso pinhal e na outra margem do ribeiro, nos socalcos do lado de Pardelhas, cultiva-se milho e erva onde pasta o gado bovino. O acesso é feito a partir da estrada asfaltada para Pardelhas, por um carreiro estreito rasgado na encosta. O muro 1 é uma construção de planta tendencialmente circular, sendo o mais pequeno e melhor conservado do conjunto. Os muros de Norte ainda mantêm uma altura considerável e possuem capeamento no topo, constituído por lajes colocadas obliquamente. O interior organizado em vários patamares revela, ainda, alguns lajeados com “estradoilas” onde assentam três cortiços e duas caixas com abelhas. O lado voltado ao regato apenas tem o muro de contenção da plataforma, criado para vencer o desnível existente. O muro 2 é a maior construção do conjunto, com cerca de 25m de diâmetro, situando-se entre os muros 1 e 3. Tem planta em forma de ferradura, estando o segmento de muro, em semicírculo, já bastante destruído e a parte recta voltada ao regato, funcionando como sapata de contenção. O interior é muito rochoso e já não se distinguem os patamares. É visível, do lado voltado a Sul, uma entrada com uma ombreira bem definida. O muro 3 apresenta planta, subquadrangular, com cantos arredondados, de pequenas dimensões, integrando, do lado Sul, grande penedia que torna mais difícil o acesso. Possui muros em alvenaria de xisto, com altura ainda considerável e capeamento bem conservado, o que lhe confere o aspecto de “fortaleza”. No interior, distribuídos por vários patamares, assentam cortiços, cobertos com lousas. No lado junto ao regato o muro é relativamente baixo, assumindo- se como sapata de contenção do talude. O muro 4 implanta-se sobre um morro, com escarpa impressionante que cerra parcialmente o cercado. Apresenta planta semicircular e é o muro mais pequeno e o mais degrado dos quatro muros do conjunto. Possui muros em alvenaria de xisto e quartzito, com pedras dispostas a seco.

PictographRuins Altitude 1,397 ft
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Silha não identificada (panorâmica)

Comments  (4)

  • Photo of Aiguille du Midi
    Aiguille du Midi May 1, 2022

    I have followed this trail  View more

    Percorrer este trilho na primavera é deslumbrante, pois as cores da serra são qualquer coisa de belo! Já tinha tido esta experiência em 2019 e foi com enorme prazer que voltei a percorrer estes antigos caminhos. O Marão e o Alvão são duas serras muito duras mas simultaneamente belíssimas, com encostas muito íngremes e vales profundos, cuja beleza aliada à dureza dos seus trilhos desafia quem por eles caminhe. Muito bom, mesmo! Foi uma excelente caminhada. Grande abraço!!!

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes May 1, 2022

    Obrigado, Aiguille du Midi, pelo comentário e avaliação do trilho.
    Mesmo sendo bastante duro, este percurso é também muito bonito, sobretudo na primavera. As paisagens que nos rodeiam são sublimes, pelo que é um enorme prazer percorrer estas encostas, ainda mais nesta altura em que estão completamente floridas. Foi, mais uma vez, uma excelente caminhada entre amigos! Um grande abraço.

  • Photo of _BIO_RAIA_
    _BIO_RAIA_ May 2, 2022

    Este trilho deve ser mesmo muito bonito, sobretudo na primavera, conforme atestam as fotografias publicadas. Conheço Campanhó e a ribeira do Porto Velho mas nunca passei por Pardelhas, o que me deixa bastante curioso. Obrigado pela partilha, vou guardar para uma oportunidade. Abraço!

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes May 2, 2022

    Obrigado, _BIO_RAIA_, pelo comentário e avaliação do trilho.
    O prazer está na partilha. E este trilho é uma experiência bem gratificante.
    Grande abraço e continuação de ótimas caminhadas!

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