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Trilho das Escarpas da Maceira

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Trail stats

Distance
7.4 mi
Elevation gain
925 ft
Technical difficulty
Moderate
Elevation loss
925 ft
Max elevation
314 ft
TrailRank 
85 5
Min elevation
314 ft
Trail type
Loop
Time
4 hours 47 minutes
Coordinates
1140
Uploaded
July 17, 2023
Recorded
July 2023
  • Rating

  •   5 3 Reviews

near Vimeiro, Lisboa (Portugal)

Viewed 959 times, downloaded 17 times

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Itinerary description

O percurso aqui partilhado pode conter erros de GPS ou eventualmente passar por propriedades privadas, ou mesmo através de corta mato e ter passagens por locais que podem ser perigosos para os menos experientes. A descrição do percurso é efetuada à data da sua realização, pelo que se deve ter em atenção que as condições do trilho podem facilmente vir a alterar-se, quer pelas condições meteorológicas, quer por mudança da vegetação, quer por outros fatores inimputáveis à minha vontade. O grau de dificuldade e as condições técnicas atribuídas é baseado na minha experiência pessoal e apenas serve de referência, pelo que não me responsabilizo por qualquer acidente que possa ocorrer por influência ou utilização do percurso aqui disponibilizado.


PANORÂMICA DAS PRAIAS DE PORTO NOVO E SANTA RITA


GALERIA DE ENTRADA DA COVA DO SAPATEIRO

- Neste percurso fomos gentilmente guiados pelo amigo Tiago Garcia, a quem mais uma vez agradeço a amizade e disponibilidade para nos receber e guiar por estas excecionais escarpas calcárias;
- Trilho circular sem marcações, com início e fim na zona de estacionamento junto ao Parque Verde e de Merendas do Vimeiro (opcional);
- Trata-se da junção de vários percursos, combinados de forma a permitir passar por alguns locais de particular interesse desta região, com especial destaque para os troços que percorrem as escarpas da Maceira;
- Iniciando o percurso no sentido horário, começou-se por subir ao Alto da Cruz através do Carreiro do Castelo, um íngreme e duro trilho que se vence com a ajuda de cordas estrategicamente colocadas, de forma a facilitar a ascenção. No cimo desta primeira escarpa encontra-se uma cruz de grandes dimensões, erigida num miradouro natural cujas vistas são soberbas. Ainda sobre a cumeada, o estreito carreiro leva-nos até à Cova do Sapateiro, uma gruta natural da área cársica da Maceira, classificada em 1946 como monumento nacional e que pode ser visitada. Infelizmente, no seu interior são notórias as marcas de vandalismo que por lá vão sendo deixadas. Retomado o carreiro, agora o percurso faz-se de forma descendente, até se chegar ao antigo complexo termal do Vimeiro (encerrado e visivelmente abandonado). Junto a este, do outro lado da rua Joaquim Belchior, encontra-se a Fonte de Santa Isabel (também ela encerrada e abandonada), e cerca de 200 metros à frente retoma-se novo carreiro escarpa acima, o Carreiro da Lapa da Rainha, desta vez para se visitar a Gruta do Cabeço da Rainha, outra gruta natural da área cársica da Maceira, também ela classificada em 1946 como monumento nacional. Curiosamente, esta segunda gruta permite ser atravessada, saindo-se pelo lado oeste. No seu interior também são por demais evidentes as marcas de vandalismo, inclusive tags e lixo abandonado. Saindo da gruta, o percurso segue agora por carreiros e túneis de vegetação ao longo da encosta, sempre sobre escarpas e com excelentes vistas panorâmicas para o vale da Maceira e o rio Alcabrichel. Após passar o Miradouro / Baloiço do Pitagudo, volta-se a descer para o vale para passar pela atuais Termas do Vimeiro e pela Fonte dos Frades e depois volta-se a subir as escarpas, seguindo-se novamente pela cumeada na direção da orla costeira. Ao longo deste trajeto por cotas mais elevadas continua-se a usufruir de magnificas vistas panorâmicas sobre o vale da Maceira e sobre a linha da costa, com as praias de Porto Novo e Santa Rita em destaque. Pelo meio existe ainda um conjunto de Sepulturas Antropomórficas, não identificado, sobre as quais não consegui encontrar informações. Depois de passar pelo banco panorâmico, cerca de 400 metros à frente toma-se um desvio à direita, por um estreito trilho descendente e com um declive extremamente pronunciado sobre piso de gravilha, o que torna este curto troço muito escorregadio e a requerer especiais cuidados na sua descida. Depois entra-se na zona de Porto Novo, já numa cota próxima do nível do mar e segue-se na direção da ponte sobre o rio Alcabrichel, que se atravessa para a sua margem direita, para se prosseguir pelo Passadiço das Escarpas da Maceira, novamente até às Termas do Vimeiro. Os últimos 2,2 kms deste percurso desenvolvem-se pela rua Joaquim Belchior, até se chegar novamente ao Parque Verde e de Merendas do Vimeiro, ponto de partida deste trilho;
- Ao longo do trajeto existem vários pontos de referência, com destaque para o Carreiro do Castelo e o Alto da Cruz, a Cova do Sapateiro, a Fonte de Santa Isabel, o Carreiro da Lapa da Rainha e a Gruta do Cabeço da Rainha, o Miradouro / Baloiço do Pitagudo, as Termas do Vimeiro e a Fonte dos Frades, as Sepulturas Antropomórficas e o banco panorâmico sobre as praias de Porto Novo e Santa Rita, a Ponte sobre rio Alcabrichel, o Passadiço das Escarpas da Maceira e as fantásticas vistas panorâmicas sobre o vale, as Escarpas da Maceira e as linha costeira;
- Este é um percurso com alguns troços fisicamente exigentes mas que se faz de forma moderada tendo em consideração as alturas ideais do ano, ou seja, Verão, outono e primavera. No inverno, com chuva e ventos fortes torna-se bastante perigoso. No verão, como grande parte do trilho apresenta bastante exposição solar, devem-se tomar as devidas precauções;
- Misto de carreiros de terra e pedra calcária, caminhos de pé posto e arruamentos urbanos com piso alcatroado;
- Percurso com características moderadas, tendo em conta que alguns carreiros apresentam declives muito acentuados que exigem esforço físico e alguma destreza de movimentos. Se chover e com vento forte, as dificuldades serão acrescidas. O uso de GPS é fundamental, uma vez que nestas escarpas existe um intrincado número de carreiros que se cruzam e não apresentam marcações;
- No seu todo, este é um percurso desafiante, muito bonito e com vários pontos de interesse. Percorrer estas escarpas permite usufruir de vistas panorâmicas sobre o vale da Maceira, assim como da bela costa oeste. Resulta numa excelente experiência de caminhada, que nos põe à prova nos troços com maior declive e nos dá a conhecer locais de enorme beleza. Muito bom, mesmo!


ESCARPAS DA MACEIRA (PORMENOR DO PERCURSO)


CORREDOR DE VEGETAÇÃO NO CARREIRO DA LAPA DA RAINHA

Outros percursos realizados nesta região:
Nazaré: da praia do Norte à praia do Salgado
Circular pelos pesqueiros e arribas de Peniche
Fórnea - Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros
Trilho pela 'Amazônia' de Cós


FONTE DOS FRADES (TERMAS DO VIMEIRO)


PINTURA MURAL, VIMEIRO (PORMENOR DO PERCURSO)

- VIMEIRO
Vimeiro é uma freguesia portuguesa do município da Lourinhã, com 1565 habitantes.
Foi nesta freguesia que decorreu a Batalha do Vimeiro, em 21 de agosto de 1808.
A Freguesia tem cerca de 375 anos, embora os mais antigos documentos históricos que aludem ao Vimeiro reportem a uma carta de foral, datada do século XII. Mas, a palavra Vimeiro ficou na memória do país em 1808, data da famosa batalha, integrada no âmbito da Guerra Peninsular, que opôs soldados portugueses e ingleses às numerosas tropas napoleónicas. Um obelisco mandado construir nos festejos dos 100 anos da batalha, por D. Manuel II, é ponto de visita obrigatória por quem ali passa, tendo sido classificado de interesse público em 1982. Diz a tradição que no Vimeiro também residiu a Rainha Santa Isabel, tendo sido a monarca a descobrir uma nascente de água que lhe curou um mal de pele e que pelo povo foi apelidada de águas santas do Vimeiro. Essa nascente integra-se numa estância termal do mesmo nome, localizada na vizinha freguesia de Maceira.
Para os interessados em aprofundar conhecimentos sobre o Vimeiro e a importante batalha que aí se travou, o Centro de Interpretação da Batalha do Vimeiro é o local ideal para começar a visita à freguesia. Outros locais de interesse são a Igreja Paroquial de São Miguel Arcanjo, a Capela do Divino Espírito Santo (Toledo), a antiga Casa-Quartel de Arthur Wellesley (posteriormente Duque de Wellington) e o Museu do Vinho e da Vinha (Toledo).


ESCARPAS DA MACEIRA (PORMENOR DO PERCURSO)


PASSADIÇO DAS ESCARPAS DA MACEIRA

- LOURINHÃ
Entre fósseis e vestígios de dinossauros, o sol e o mar que revigoram corpo e mente, as emoções de batalhas decisivas, o calor da Aguardente e histórias de amor que perduram no tempo… quem consegue ficar indiferente?
A Lourinhã situa-se a cerca de 45 minutos de Lisboa e do seu aeroporto. Neste território com 142 km2, são vários os locais de interesse para residentes, visitantes e turistas que também escolhem viver neste concelho. A fundação da Lourinhã remonta ao Séc. XIII, tendo património edificado de grande significado histórico e religioso, 12 quilómetros de costa com magnificas praias, que convidam à prática de desportos aquáticos, entre outras atratividades. Também é conhecida como a capital dos dinossauros, sendo palco de descobertas únicas no mundo! O Museu da Lourinhã e o Dino Parque Lourinhã (com mais de uma centena de exemplares à escala real), são dois núcleos de visitação importantes, onde os visitantes viajam há 252 milhões de anos.
Na aldeia do Vimeiro, a história ficou marcada pela batalha decisiva travada a 21 de agosto de 1808, onde o exército napoleónico, comandado por Junot, foi derrotado pelas forças anglo-lusas, comandadas pelo General Wellington, pondo fim à Primeira Invasão Francesa em Portugal. Este episódio da história está representado no Centro de Interpretação da Batalha do Vimeiro.
Na aldeia de Moledo, percorremos uma Rota de Esculturas, que homenageiam aquela que foi a história de amor mais trágica de que Portugal tem memória: o romance de D. Pedro I e Inês de Castro, que aqui também teve vários episódios.
Falar da Lourinhã implica falar da Aguardente DOC Lourinhã, produzida na única Região Demarcada existente em Portugal, lado a lado com as francesas Cognac e Armagnac.


ALTO DA CRUZ


VEGETAÇÃO AUTÓCTONE (PORMENOR DO PERCURSO)

- OESTE
Repleta de sol e bom tempo, a região Oeste é uma constante caixa de surpresas que lhe oferece um pouco de tudo: museus e monumentos fascinantes, uma gastronomia deliciosa com sabor a mar, lugares cheios de história e alguns dos melhores destinos de surf do mundo.
Aqui, não precisa de se arriscar por trilhos perdidos para descobrir os maiores tesouros do património histórico, cultural e religioso do Oeste. Atravessando as terras desta região, encontrará rotas especialmente criadas a pensar em si. A Rota dos Castelos e Fortalezas leva-o numa viagem ao passado percorrendo a memória dos lugares que defenderam o Reino de Portugal como o Forte de Peniche e o Castelo de Óbidos. Mas se o que procura é explorar o melhor da arte nacional, deixe que a Rota do Barroco e a Rota do Gótico guiem a sua aventura pelo Oeste de Portugal. Para conhecer e participar nas mais antigas tradições regionais, a Rota da Cerâmica, a Rota dos Moinhos e a Rota do Vinho são as suas melhores opções. E não se esqueça da Rota dos Mosteiros onde poderá deixar-se levar pelo o encanto dos mais belos mosteiros em Portugal, como o de Alcobaça.
Numa região tão rica como esta seria um desperdício passar todo o seu tempo entre quatro paredes. As matas da região Oeste convidam ao descanso ao ar livre com paisagens simplesmente deslumbrantes.
Os amantes da observação de aves terão dificuldade em escolher por onde começar a sua aventura na natureza. No fino areal da Lagoa de Óbidos, cada passo que dá é uma nova oportunidade de encontrar animais raros. Já na Serra de Montejunto, explore ao ritmo da natureza e vá ao encontro de mais de 115 espécies de aves que por aqui passam durante o ano. E se preferir acompanhar a observação de aves com um pouco de desporto, porque não passar uns dias na Nazaré ou em Peniche? É verdade: um dos melhores destinos de surf do mundo é também uma das melhores regiões para observar aves migradoras da Europa!
E para os apaixonados do mar, existe um mundo de atividades náuticas e aventura para descobrir. Mergulhe nas águas límpidas das Berlengas, um verdadeiro santuário para a prática do mergulho e também da pesca. Com visibilidade frequente a 50 metros, as paisagens submarinas vão de navios afundados a aviões da II Guerra Mundial.
No Porto de Recreio de Peniche, Nazaré e na Baía de S. Martinho do Porto encontra várias embarcações e para os mais corajosos, existem várias escolas dos mais variados desportos de mar. Peniche (Supertubos), Santa Cruz, e Nazaré são referência obrigatória para os apaixonados do surf, onde já se desenvolvem importantes provas ao mais alto nível internacional. Praias como as de Santa Rita, Areia Branca, do Baleal, Foz do Arelho são outras localidades com excelentes condições para a prática de desportos de ondas. A Lagoa de Óbidos é um espaço que apresenta condições de exceção para a prática de canoagem, vela, remo e windsurf e Stand Up Paddleboarding. Se nunca experimentou nenhuma destas modalidades são várias as escolas que o poderão ajudar a iniciar-se nestes desportos.
Se procura o antídoto perfeito contra o stress, nada melhor que passar uns dias a relaxar nas termas e spas da região. As Termas do Vimeiro, Hospital Termal e as Termas das Caldas da Rainha oferecem programas de termalismo clássico com diversas terapias relaxantes. E os spas da região conjugam o luxo e o conforto com as melhores tecnologias para criar um ambiente de bem-estar total.
Quando quiser explorar a região, o que não lhe faltam são passeios e atividades relaxantes. Perca-se nas livrarias encantadas de Óbidos, descanse no ambiente oriental do Parque Budha Eden, pratique o seu hobby preferido nos melhores campos de golfe do país ou delicie-se com doces regionais irresistíveis como as cavacas das Caldas, os pastéis de feijão de Torres Vedras e os doces conventuais de Alcobaça. Quando precisa de um momento para si, o Oeste é o seu destino de eleição.
E se precisa de um motivo especial para visitar esta região, ao longo do ano são vários os momentos que chamam os viajantes mais curiosos ao Oeste português. Logo no início, é em Torres Vedras que se festeja o Carnaval como deve ser! Uma das tradições mais antigas da região torna-se também um momento de celebração que atrai entusiastas de todas as idades. No Verão, não perca a oportunidade única de passar um dia de sol nas Berlengas. Para além da sua praia paradisíaca, o arquipélago é também um verdadeiro santuário ecológico e abriga uma biodiversidade incrível de espécies protegidas. Mas o seu roteiro de Verão não fica por aqui. Da Praia de S. Martinho do Porto (Alcobaça) à Praia da Formosa (Torres Vedras) delicie-se com extensos areais e mar a perder de vista.
E no final do ano, quando o vento passa a ser frio e as folhas amareladas tombam no chão, venha refugiar-se no mundo mágico e encantador do Natal em Óbidos. A pitoresca vila reveste-se de decorações alusivas a esta época festiva do ano e dá-lhe as boas-vindas na sua Aldeia de Natal.
Seja qual for o motivo que o leva a procurar uns dias longe da agitação citadina, uma coisa é certa: a melhor altura para visitar o Oeste de Portugal, é sempre!


PANORÂMICA DO RIO ALCABRICHEL


PANORÂMICA DO RIO ALCABRICHEL ENTRE AS ESCARPAS DA MACEIRA

Waypoints

PictographWaypoint Altitude 51 ft
Photo ofFonte de Santa Isabel (encerrada e abandonada) Photo ofFonte de Santa Isabel (encerrada e abandonada) Photo ofFonte de Santa Isabel (encerrada e abandonada)

Fonte de Santa Isabel (encerrada e abandonada)

A Fonte de Santa Isabel, cuja utilização está suspensa, é uma água bicarbonatada-cloretada, sódica-cálcica.

PictographPanorama Altitude 264 ft
Photo ofBanco panorâmico

Banco panorâmico

PictographWaypoint Altitude 83 ft
Photo ofCarreiro da Lapa da Rainha Photo ofCarreiro da Lapa da Rainha

Carreiro da Lapa da Rainha

PictographRisk Altitude 96 ft
Photo ofCarreiro do Castelo Photo ofCarreiro do Castelo Photo ofCarreiro do Castelo

Carreiro do Castelo

Trilho com declive muito acentuado (existem cordas de apoio ao longo da subida)

PictographCave Altitude 176 ft
Photo ofCova do Sapateiro Photo ofCova do Sapateiro Photo ofCova do Sapateiro

Cova do Sapateiro

Situadas na fronteira dos Concelhos de Torres Vedras e Lourinhã, as grutas naturais da área cársica da Maceira (Torres Vedras) e Ribamar (Lourinhã), em Portugal, têm sido alvo de estudo arqueológico desde o século XIX. Algumas das cavidades sofreram escavações que revelaram importante espólio faunístico do Plistocénico e evidências de utilização antrópica. O interesse proporcionado pelas grutas da Maceira levou a que se procedesse em 1946 à classificação de duas destas como monumentos nacionais: a Gruta do Cabeço da Rainha e as Grutas Gémeas. As escavações de Nery Delgado nas Grutas Gémeas em 1879 permitiram recuperar materiais da Idade do Bronze Final. O registo arqueológico obtido nestas grutas tem evidenciado a sua utilização pelo homem e outros animais desde o Plistocénico Superior, prolongando-se em diferentes episódios pelo Holocénico até à actualidade, tendo em conta que uma das grutas, a Cova do Sapateiro, foi habitada no século XIX por António Sapateiro, um indivíduo idiossincrático cuja profissão deu o nome à cavidade e que ficou na memória das populações mais próximas, sendo ainda vivo por altura das intervenções arqueológicas no local por Nery Delgado.

PictographSummit Altitude 238 ft
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Alto da Cruz

Cruzeiro construído por Joaquim Belchior no ano de 1947 (um ano após a construção do Hotel Termas do Vimeiro). A construção deveu-se ao facto de muitos populares, na altura, afirmarem que todo o investimento feito por Joaquim Belchior, quer na hotelaria, quer na empresa de engarrafamento de Água do Vimeiro, não valeria nada e este teria de fechar as portas passado pouco tempo. Como Joaquim Belchior era católico e supersticioso, construiu a cruz para que tivesse apoio e proteção divina para todo o seu projeto (assim reza a história...)

Photo ofFonte dos Frades (Termas do Vimeiro) Photo ofFonte dos Frades (Termas do Vimeiro) Photo ofFonte dos Frades (Termas do Vimeiro)

Fonte dos Frades (Termas do Vimeiro)

Apenas a 45km de Lisboa, as Termas do Vimeiro estão situadas a meio caminho entre a povoação da Maceira e a Praia de Porto Novo, no concelho de Torres Vedras. Esta excelente localização geográfica, servida por uma boa rede de comunicações, facilita o acesso rápido a todos os que as procuram. O Rio Alcabrichel passa junto ao edifício termal, onde já em 1845 algumas descrições davam nota da existência de 2 banhos junto às emergências de água, a Fonte dos Frades e a Fonte de Santa Isabel, numa e noutra margem do rio. Rodeadas de frondoso arvoredo, as paisagens envolventes são uma mistura entre as Escarpas Naturais da Maceira, com rochas que delimitam o vale do rio, e a vegetação própria da zona. A Fonte dos Frades, que é uma água cloretada-sódica-magnesiana, com uma mineralização total de 4100 mg/L.

PictographCave Altitude 181 ft
Photo ofGruta do Cabeço da Rainha Photo ofGruta do Cabeço da Rainha Photo ofGruta do Cabeço da Rainha

Gruta do Cabeço da Rainha

Os trabalhos ocorridos na Lapa do Cabeço da Rainha, trouxeram ao conhecimento níveis com restos de hienas e vestígios de uma pontual actividade humana. Esta foi a cavidade que sofreu maior número de inter- venções arqueológicas e forneceu o mais importante conjunto de elementos para o estudo da pré-história na região em foco. A sua entrada original, de pequenas dimensões, está voltada para a oficina de engarrafa- mento das Águas do Vimeiro; a actual entrada principal resultou de um tiro de pedreira que destruiu a parede lateral da sala final. Uma vez posta a descoberto, esta sala foi alvo da indesejada acção de curiosos.

PictographPanorama Altitude 274 ft
Photo ofMiradouro / Baloiço do Pitagudo Photo ofMiradouro / Baloiço do Pitagudo Photo ofMiradouro / Baloiço do Pitagudo

Miradouro / Baloiço do Pitagudo

PictographPanorama Altitude 300 ft
Photo ofPanorâmica do rio Alcabrichel Photo ofPanorâmica do rio Alcabrichel

Panorâmica do rio Alcabrichel

PictographPanorama Altitude 251 ft
Photo ofPanorâmica praias de Porto Novo e Santa Rita Photo ofPanorâmica praias de Porto Novo e Santa Rita Photo ofPanorâmica praias de Porto Novo e Santa Rita

Panorâmica praias de Porto Novo e Santa Rita

A praia de Porto Novo destaca-se pela baía natural, que quase a abraça, enquanto Santa Rita revela-se na abertura e extensão. A primeira desvenda ainda vários momentos da história: Além de existirem aqui grutas com vestígios pré-históricos, foi neste areal que desembarcaram as tropas do Duque de Wellington durante as Invasões Francesas. Em Santa Rita, a extensão do areal oferece espaço e amplitude enquanto o mar agitado é cartão de visita para os amantes de desportos náuticos.

PictographPanorama Altitude 309 ft
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Panorâmica do vale da Maceira

PictographWaypoint Altitude 28 ft
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Passadiço das Escarpas da Maceira

Num passeio de rara beleza entre a localidade da Maceira e as praias de Porto Novo e Santa Rita, o Passadiço das Escarpas da Maceira oferece uma panorâmica rica e ampla, além da tranquilidade típica deste local. Ao longo de apenas um quilómetro se faz a ligação entre dois dos vários pontos de interesse desta região, num percurso em que se destaca a deslumbrante paisagem costeira, mas também a experiência de contacto com a natureza, através da fauna e flora locais. Ao longo do passeio há painéis informativos com informação adicional sobre o espaço e a sua envolvente.

PictographBridge Altitude 41 ft
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Ponte sobre rio Alcabrichel

Este rio localiza-se no Município de Torres Vedras. Nasce perto da Aldeia Grande e desagua na praia de Porto Novo, após um percurso de cerca de 25 Km, em que o troço principal atravessa as freguesias do Maxial, Ramalhal, A-dos-Cunhados e Maceira. A bacia hidrográfica está quase integralmente localizada no município de Torres Vedras, havendo duas linhas de água afluentes que nascem no município da Lourinhã: Ribeira de Toledo e Ribeira de Ribamar. Considerando as linhas de água que lhe afluem, a bacia do rio Alcabrichel intercepta ainda parte das freguesias de Campelos, Monte Redondo e Outeiro da Cabeça. Este rio reage, tipicamente, no imediato às condições climatéricas, evidenciando um caudal muito representativo no Inverno (altura em que chega a provocar cheias) e uma quase ausência de escoamento no Verão. Ainda existem peixes no Alcabrichel de acordo com a Carta Piscícola Nacional: Escalo do Sul, Ruivaco, Boga-portuguesa, Gambusia e enguia. A Boga do Oeste já só existe em dois rios da Estremadura - Alcabrichel e Sizandro (extinguiu-se no Safarujo em 2005) - sujeitos a formas extremas de poluição por esgotos urbanos, poluentes de origem agrícola, descargas de instalações pecuárias e à degradação da vegetação natural das suas margens. Mediante campanhas de amostragem realizadas nos anos de 2006 a 2009, o rio Alcabrichel foi classificado como Extremamente Poluído, sendo a água considerada como inadequada para a maioria dos usos, podendo ser uma ameaça para a saúde pública e ambiental. O rio Alcabrichel é um rio temporário que se integra na Bacia Hidrográficas das Ribeiras do Oeste, sendo considerado um dos principais afluentes.

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Sepulturas Antropomórficas

Comments  (6)

  • Photo of Aiguille du Midi
    Aiguille du Midi Jul 31, 2023

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    Trilho duro mas muito bonito! Os carreiros são puxadinhos, mas as vistas compensam o esforço. Pena as grutas estarem tão abandonadas... e as Termas do Vimeiro são uma imagem pálida do que já foram! Em todo o caso, foi uma caminhada fantástica para descobrir uma região muito bonita. Quero lá voltar pois ficaram muitas coisas ainda por ver... grande abraço e um especial obrigado ao Tiago Garcia pela sua disponibilidade e amizade!!!

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Jul 31, 2023

    Viva, Aiguille du Midi! Obrigado pela avaliação e comentário ao trilho. Vamos com certeza lá voltar, pois esta região tem imensa história e uma geologia ímpar que valem mesmo a pena conhecer. Grande abraço!

  • Photo of _BIO_RAIA_
    _BIO_RAIA_ Aug 1, 2023

    Deve ser um trilho excelente! Obrigado pela partilha, grande abraço.

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Aug 1, 2023

    Viva, _BIO_RAIA_! Sem dúvida, é uma rota magnifica. Grande abraço!

  • Photo of Raquel Sampaio 4
    Raquel Sampaio 4 Feb 24, 2024

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    Fiz hoje esta trilha. Um pouco escorregadio porque choveu. Mas adorei. Obrigado pela partilha

  • Photo of João Marques Fernandes
    João Marques Fernandes Feb 24, 2024

    Viva, Raquel Sampaio! A partilha é um prazer e é bom saber que desfrutou deste bonito trilho. Devido ao forte desnível de alguns troços, requerem-se cuidados especiais mas a experiência é gratificante pois estas escarpas da Maceira são realmente fantásticas. Muito obrigado pela excelente avaliação e simpáticas palavras. Continuação de ótimas caminhadas!

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