Trilho da silha dos ursos com extensão ao Prado
near Geres, Braga (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
Iniciamos a caminhada na junceda às 9:30, passando a casa florestal da junceda, seguindo o traçado da silha dos ursos. Ao início segue-se por um bosque de Pinheiro silvestre bastante agradável e onde há vários vestígios de animais. Logo ao passar a casa florestal da junceda existe uma das fontes do percurso, e possivelmente até a mais fresca. Não contém que as fontes corram sempre porque no verão nem sempre podem ter água suficiente, por isso é melhor ir abastecidos. Na primeira bifurcação no bosque segue-se pela direita em direção à primeira silha dos ursos. Aqui vamos avançado por um carreiro bem definido e que altera árvores autóctones, com mimosas à mistura. Felizmente as gentes do campo começam a dar conta de algumas das mimosas.
Chegando à primeira silha, (já muito degradada), podemos pensar na necessidade que estes povos tinham em proteger o mel e as colmeias dos ursos, e a importância que tinha para eles, dada a dificuldade em talhar e arranjar pedras para colocar por vários pontos da alta serra.
De seguida descemos mais um pouco na encosta, seguindo para baixo na segunda bifurcação. Passado um pouco chegamos à 2ª silha, que se apresenta em muito melhor estado de conservação que a primeira, com a presença ainda de grandes blocos graníticos talhados no local. Esta é do séc. XVIII.
Como decidimos extender um pouco o percurso, fomos até ao Prado (1049 mts), um dos antigos currais do campo do Gerês.
Da 2ª silha é voltar para trás e na bifurcação seguir para a direita, subindo pelo pequeno carreiro.
Num piscar de olhos chegamos à vista da tojeira e mais um pouco ao grande panorama montanhoso que se abre perante nós! Podemos avistar: Gamil, várias árvores polvilhando a paisagem, fenteira do Prado, redondelo, serra amarela... Entre outros.
Nesta parte do percurso à que ter atenção pois é necessário fazer um desvio para chegar ao Prado, saindo assim do traçado do trilho da silha dos ursos. Feito o desvio, é começar a subir em direção à fenteira do Prado, que até no verão se encontra verde e dá ao panorama envolvente uma cor diferente. Após passar a fenteira segue-se mais uma curta subida, mas mais puxada fisicamente, que acaba no planalto do Prado. Nesta zona é normal encontrar algumas cabeças de gado que aproveitam os pastos da zona para se deliciarem.
No Prado encontramos um abrigo de pastores que foi renovado à uns anos e vários carvalhos possantes que jazem já à alguns anos. Recentemente foram também plantados uns novos carvalhos, mas parece que não pegaram bem, dado que estavam a secar. Apesar de a aldeia do campo do Gerês já não ter vezeira, a maioria dos abrigos pastoris foram renovados e têm sido conservados pelas gentes do campo. O troço entre o Prado e gamil é o que apresenta mais mato e portanto dá bastante jeito umas calças, dado que para estas serranias o mato é bravo. Seguindo o trilho às curvas pela montanha sempre mais ou menos a descer vamos chegar à vista da serra amarela, que é depois seguida por uma curta subida onde podemos avistar o redondelo de mais de perto. Nesta parte do trilho podemos observar também alguns pinheiros silvestres. Mais um pouco e chega-se ao Prado de gamil. Gamil é um oásis na montanha com grandes carvalhos a marcar presença e a darem uma sombra para uma merecida merenda e descanso. O silêncio é incrível e é para ser aproveitado. Aqui corre sempre uma brisa, o que ajuda a refrescar nos dias de mais calor.
A cabana de gamil é relativamente afastada do Prado, provavelmente para os pastores estarem mais abrigados do vento e das intempéries, junto da montanha, enquanto guardavam o gado nas longas noites da serra geresiana. Saindo de gamil, um pouco mais abaixo encontramos a sua fonte, que já tinha pouca água. A partir daí, como já estávamos de novo no traçado do trilho da silha dos ursos foi sempre em bom caminho sem desvios até à junceda.
Foi uma excelente caminhada por terras do campo do Gerês.
Excelente para fazer em qualquer época do ano, menos em dias de muita chuva.
Chegando à primeira silha, (já muito degradada), podemos pensar na necessidade que estes povos tinham em proteger o mel e as colmeias dos ursos, e a importância que tinha para eles, dada a dificuldade em talhar e arranjar pedras para colocar por vários pontos da alta serra.
De seguida descemos mais um pouco na encosta, seguindo para baixo na segunda bifurcação. Passado um pouco chegamos à 2ª silha, que se apresenta em muito melhor estado de conservação que a primeira, com a presença ainda de grandes blocos graníticos talhados no local. Esta é do séc. XVIII.
Como decidimos extender um pouco o percurso, fomos até ao Prado (1049 mts), um dos antigos currais do campo do Gerês.
Da 2ª silha é voltar para trás e na bifurcação seguir para a direita, subindo pelo pequeno carreiro.
Num piscar de olhos chegamos à vista da tojeira e mais um pouco ao grande panorama montanhoso que se abre perante nós! Podemos avistar: Gamil, várias árvores polvilhando a paisagem, fenteira do Prado, redondelo, serra amarela... Entre outros.
Nesta parte do percurso à que ter atenção pois é necessário fazer um desvio para chegar ao Prado, saindo assim do traçado do trilho da silha dos ursos. Feito o desvio, é começar a subir em direção à fenteira do Prado, que até no verão se encontra verde e dá ao panorama envolvente uma cor diferente. Após passar a fenteira segue-se mais uma curta subida, mas mais puxada fisicamente, que acaba no planalto do Prado. Nesta zona é normal encontrar algumas cabeças de gado que aproveitam os pastos da zona para se deliciarem.
No Prado encontramos um abrigo de pastores que foi renovado à uns anos e vários carvalhos possantes que jazem já à alguns anos. Recentemente foram também plantados uns novos carvalhos, mas parece que não pegaram bem, dado que estavam a secar. Apesar de a aldeia do campo do Gerês já não ter vezeira, a maioria dos abrigos pastoris foram renovados e têm sido conservados pelas gentes do campo. O troço entre o Prado e gamil é o que apresenta mais mato e portanto dá bastante jeito umas calças, dado que para estas serranias o mato é bravo. Seguindo o trilho às curvas pela montanha sempre mais ou menos a descer vamos chegar à vista da serra amarela, que é depois seguida por uma curta subida onde podemos avistar o redondelo de mais de perto. Nesta parte do trilho podemos observar também alguns pinheiros silvestres. Mais um pouco e chega-se ao Prado de gamil. Gamil é um oásis na montanha com grandes carvalhos a marcar presença e a darem uma sombra para uma merecida merenda e descanso. O silêncio é incrível e é para ser aproveitado. Aqui corre sempre uma brisa, o que ajuda a refrescar nos dias de mais calor.
A cabana de gamil é relativamente afastada do Prado, provavelmente para os pastores estarem mais abrigados do vento e das intempéries, junto da montanha, enquanto guardavam o gado nas longas noites da serra geresiana. Saindo de gamil, um pouco mais abaixo encontramos a sua fonte, que já tinha pouca água. A partir daí, como já estávamos de novo no traçado do trilho da silha dos ursos foi sempre em bom caminho sem desvios até à junceda.
Foi uma excelente caminhada por terras do campo do Gerês.
Excelente para fazer em qualquer época do ano, menos em dias de muita chuva.
Waypoints
Comments (2)
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Information
Easy to follow
Scenery
Moderate
As paisagens são magníficas
Sem dúvida, conhecem-se novas paisagens dos territórios do campo do Gerês. Abraço e boas caminhadas!