Trilho - Da ribeira da Dola aos Cornos de Candelas ( Serra do Gerês - 2020).
near Sirvozelo, Vila Real (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
A primeira vez que me deparei, com o problema da travessia da Ribeira da Dola, foi em Agosto de 2008, num dia , como este, de muito calor. Já naquela altura, não era fácil, e havia menos alternativas. Recordo-me bem, que o problema não foram os caudais, mas a forma de progredir no terreno.
Uma vez chegados à margem esquerda do ribeiro, depois de atrvessar o seu leito seco, fomos recebidos pelo mato. Passados tantos anos, o problema mantém-se, mas muito mais difícil, devido à densidade e altura da vegetação. Nota-se que a área ardeu. Decidimos utilizar, a passagem pela ponte pedonal, obrigando-nos a enfrentar o Alto de Pejeiroz. De início, ainda há uns mariolas, mas à medida que a vegetação aumenta, torna-se mais complicado. Depois de uma dura batalha com a carqueja, giesta, urze, silvas e os seus associados, de grande porte e densos, conseguimos submergir, quando avistamos a primeira clareira. A partir daqui, orientamos a marcha. no sentido de ir ter com um velho carreiro, que nos levou à " portela " do Alto da Abelheira. Os mariolas são muito antigos e a espaços o carreiro desaparece, ora tomado pelos fetos ou noutras zonas, coberto de mato, obrigando a desvios. Passada a portela, baixamos para um bosque na margem direita do Corgo da Pala Nova, onde paramos. Daqui até ao topo dos Cornos de Candela, ainda rende, mas o esforço é merecido. Os Cornos de Candelas represemtam o limite oriental, da glaciação da serra do Gerês, sendo para alguns, um ponto de referência na travessia da serra. Regressamos por Urzelo, com muitos carreirros fechados pela vegetação. Valeu, pela fonte que encontramos, reabastecendo os cantis. A descida para a margem esquerda da Dola, foi outro desafio. Fomos seguindo uns mariolas, conseguindo atravessar a ribeira, num dia em que o mato foi rei. A travessia do seu leito, nesta altura não apresenta dificuldades. A tenacidade dos dois companheiros, de aventura, foi determinante, para concluirmos a atividade. Foi bem merecida, a comemoração, nas termas do Cabril.
Cartografia - Folha 31 do IGE (Outeiro) - escala 1/25.000
Percurso - muito exposto, com poucas sombras. Dficuldades nas travessias e descida para Urzelo.
O que se pode ver do topo dos C.Candelas - Desde os mais recõnditos currais, até á cumeada da linha de fronteira.
Uma vez chegados à margem esquerda do ribeiro, depois de atrvessar o seu leito seco, fomos recebidos pelo mato. Passados tantos anos, o problema mantém-se, mas muito mais difícil, devido à densidade e altura da vegetação. Nota-se que a área ardeu. Decidimos utilizar, a passagem pela ponte pedonal, obrigando-nos a enfrentar o Alto de Pejeiroz. De início, ainda há uns mariolas, mas à medida que a vegetação aumenta, torna-se mais complicado. Depois de uma dura batalha com a carqueja, giesta, urze, silvas e os seus associados, de grande porte e densos, conseguimos submergir, quando avistamos a primeira clareira. A partir daqui, orientamos a marcha. no sentido de ir ter com um velho carreiro, que nos levou à " portela " do Alto da Abelheira. Os mariolas são muito antigos e a espaços o carreiro desaparece, ora tomado pelos fetos ou noutras zonas, coberto de mato, obrigando a desvios. Passada a portela, baixamos para um bosque na margem direita do Corgo da Pala Nova, onde paramos. Daqui até ao topo dos Cornos de Candela, ainda rende, mas o esforço é merecido. Os Cornos de Candelas represemtam o limite oriental, da glaciação da serra do Gerês, sendo para alguns, um ponto de referência na travessia da serra. Regressamos por Urzelo, com muitos carreirros fechados pela vegetação. Valeu, pela fonte que encontramos, reabastecendo os cantis. A descida para a margem esquerda da Dola, foi outro desafio. Fomos seguindo uns mariolas, conseguindo atravessar a ribeira, num dia em que o mato foi rei. A travessia do seu leito, nesta altura não apresenta dificuldades. A tenacidade dos dois companheiros, de aventura, foi determinante, para concluirmos a atividade. Foi bem merecida, a comemoração, nas termas do Cabril.
Cartografia - Folha 31 do IGE (Outeiro) - escala 1/25.000
Percurso - muito exposto, com poucas sombras. Dficuldades nas travessias e descida para Urzelo.
O que se pode ver do topo dos C.Candelas - Desde os mais recõnditos currais, até á cumeada da linha de fronteira.
Waypoints
Comments (2)
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Tinha razão o trilho estava lá o problema é o mato.
Temos de ser duros💪
Excelente percurso, magnífica descrição, como de costume., com um pequeno senão : a falta da referência às coordenadas geográficas das Termas do Cabril ...