Trilho - Currais do Alto Gerês ( Lamelas, Fornalinhos, Céu Rúbio, Baltemão, Biduiças, C. Candelas ).
near Sela, Vila Real (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
Sábado 6 de Julho, dia encoberto. Quando o Sol conseguia furar o tapete de nuvens, a temperatura subia. Corria uma ligeira brisa , que suavizava o esforço. Pretendíamos visitar os currais, no território abrangido pelo Compadre, Outeiro de Cervas e a vertente Oeste dos Cornos de Candela. Situam-se muito perto, das linhas de água, denominadas - Ribeiro da Biduiça, Corgo das Lamas do Compadre e Corgo de Candelas. A maioria são currais que a pastorícia abandonou, face à mudança das pastagens, para mais perto dos aldeamentos. Nalguns, não encontramos abrigo para os pastores e noutros ficou-nos a dúvida. Com excepção das Biduiças e Lamelas de Baixo, os abrigos estão em ruínas, tomados pela vegetação. Como companheiro de jornada o MAKA, que não precisa de apresentações.
Desta vez, optamos por outro local de partida, pois já custava subir a Corga da Abilheira ( a carta militar refere Corga da Abelheira ) para chegar à Biduiça....Chiça !!!
Depois de passarmos Entre Caminhos, tentamos a travessia do Ribeiro da Biduiça, muito antes de atingir os currais. A tarefa apresentou-se difícil, pois a encosta tinha muita urze. É mais fácil fazê-lo junto aos currais ou mais a Sul, onde a encosta é menos empinada e mais limpa. Apanhamos uns velhos mariolas e seguimos, com o Alto do Bezerral à nossa direita, observando o pinhal que acompanha as suas margens. Atingido o Corgo das Lamas do Compadre, passamos para a outra margem, tomando a orientação da portela que se forma por Sul dos Cornos de Candelas, um dos locais de passagem na travessia da serra. Aparece o primeiro curral, cujo nome desconheço, mas tem cerca em pedra e pareceu-me existirem vestígios de um abrigo, no meio do qual nasceu um carvalho. Continuamos até ao curral de Candelas, e andamos à procura do abrigo, acabando por encontrá-lo. Continuamos para o curral de Fornalinho de Baixo para o que é necessário atravessar o Corgo de Candelas. Por carreiro, chega-se ao Fornalinho de Cima, onde nos pareceu ter visto um abrigo em ruínas. O carreiro, continua até ao curral de Céu Rúbio. Depois de muito procurar encontramos o abrigo, em ruínas. Neste curral, há carvalhos de grande porte, centenários, sem dúvida. Continuamos até outro curral, cujo nome desconhecemos e fomos preparando a travessia do Corgo das Lamas do Compadre, agora por norte do cabeço. Desviamos até ao curral de Baltemão e retrocedemos para os currais de Lamelas ( Cima e Baixo). Estes currais, têm abrigos estando o de Lamelas de Cima em pior estado. Prosseguimos até ào Ribeiro da Biduiça, atravessando-o e passamos no curral das Rochas da Matança, a caminho dos prados das Biduiças. Até lá é um pulo, pelo carreiro da margrm direita. Regressamos pelo caminho de ida.
Cartografia - Folha 31 do IGE ( Outeiro - Montalegre ) - escala 1/25.000.
Distância real - 19,4 km.
Faltou visitar o curral das Lamas do Compadre, que ficará para outra oportunidade.
Pontos de interesse .
Curraisdo Alto Gerês ( do Gerês profundo e agreste ).
Biduiças, C. de Candela , Fornalinho de Baiso, Fornalinho de Cima, Céu Rúbio,
Baltemão, Lamelas de Cima, Lamelas de Baixo, Rochas da Matança.
Desta vez, optamos por outro local de partida, pois já custava subir a Corga da Abilheira ( a carta militar refere Corga da Abelheira ) para chegar à Biduiça....Chiça !!!
Depois de passarmos Entre Caminhos, tentamos a travessia do Ribeiro da Biduiça, muito antes de atingir os currais. A tarefa apresentou-se difícil, pois a encosta tinha muita urze. É mais fácil fazê-lo junto aos currais ou mais a Sul, onde a encosta é menos empinada e mais limpa. Apanhamos uns velhos mariolas e seguimos, com o Alto do Bezerral à nossa direita, observando o pinhal que acompanha as suas margens. Atingido o Corgo das Lamas do Compadre, passamos para a outra margem, tomando a orientação da portela que se forma por Sul dos Cornos de Candelas, um dos locais de passagem na travessia da serra. Aparece o primeiro curral, cujo nome desconheço, mas tem cerca em pedra e pareceu-me existirem vestígios de um abrigo, no meio do qual nasceu um carvalho. Continuamos até ao curral de Candelas, e andamos à procura do abrigo, acabando por encontrá-lo. Continuamos para o curral de Fornalinho de Baixo para o que é necessário atravessar o Corgo de Candelas. Por carreiro, chega-se ao Fornalinho de Cima, onde nos pareceu ter visto um abrigo em ruínas. O carreiro, continua até ao curral de Céu Rúbio. Depois de muito procurar encontramos o abrigo, em ruínas. Neste curral, há carvalhos de grande porte, centenários, sem dúvida. Continuamos até outro curral, cujo nome desconhecemos e fomos preparando a travessia do Corgo das Lamas do Compadre, agora por norte do cabeço. Desviamos até ao curral de Baltemão e retrocedemos para os currais de Lamelas ( Cima e Baixo). Estes currais, têm abrigos estando o de Lamelas de Cima em pior estado. Prosseguimos até ào Ribeiro da Biduiça, atravessando-o e passamos no curral das Rochas da Matança, a caminho dos prados das Biduiças. Até lá é um pulo, pelo carreiro da margrm direita. Regressamos pelo caminho de ida.
Cartografia - Folha 31 do IGE ( Outeiro - Montalegre ) - escala 1/25.000.
Distância real - 19,4 km.
Faltou visitar o curral das Lamas do Compadre, que ficará para outra oportunidade.
Pontos de interesse .
Curraisdo Alto Gerês ( do Gerês profundo e agreste ).
Biduiças, C. de Candela , Fornalinho de Baiso, Fornalinho de Cima, Céu Rúbio,
Baltemão, Lamelas de Cima, Lamelas de Baixo, Rochas da Matança.
Waypoints
Waypoint
3,514 ft
abrigo - curral Fornalinho de Cima
curral Foernalinho de Cima
Comments (4)
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O amigo Truka no seu melhor!
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Information
Easy to follow
Scenery
Difficult
Uma maravilha! Obrigado
Truka, companheiro de andanças e mestre das mesmas, depois de o cumprimentar, referir-lhe que, graças aos seus bons serviços (descobrir, divulgar, ensinar rotas), ontem, lá pus pés a caminho para repisar uma rota que o amigo delineou ["Currais do Alto Gerês ( Lamelas, Fornalinhos, Céu Rúbio, Baltemão, Biduiças, C. Candelas )"].
Desde há algum tempo, tinha essa intenção, mas esperava melhores dias (menos água nas corgas, e assim mais fácil vencê-las, é dos livros, verdade ?). Depois a minha vida de lavrador vagou um pouco e dei o salto.
O dia prometia quente, mas, vá !, não me molesta muito. Calor, frio, no pasa nada !, pior a chuva. Como caminho sózinho, basta eu decidir.
Subi pelo belo vale da Abelheira (ou Abilheira, como refere), como sempre faço quando vou até àquelas bandas. O prémio é, chegado ao topo, aquela tela sem fim diante dos olhos, varrendo da esquerda à direita. O esplendor perfeito !
Desci até à corga da Biduiça, conforme me mandava o seu registo (seu, do Truka). Não está muito mau, já que deitaram fogo ao manto da urze (antes, devia ser bravo fazê-lo). Ainda corre muita água mas passa-se.
E segui as suas pisadas. Delícia ! E tanta história para contar, como bem o refere, sobre aqueles currais.
Como é sempre bom saber, no regresso desci segundo a sua rota (do Truka), que eu desconhecia, mais um troço de asfalto, a concluir.
Truka, muito obrigado por mais esta rota (tão bem concebida) !
Abraço reconhecido de um lobo... tímido
Carlos, foi um prazer saber que desfrutou do coração da serra do Gerês. Obrigado pelos comentários e sempre ao dispor. Abraço do Truka.