Trilha Dos Monges X Minha Deusa - Pedra Grande De Atibaia / SP
near Vale do Flambuaiã, São Paulo (Brazil)
Viewed 2917 times, downloaded 108 times
Trail photos
Itinerary description
De volta a Pedra Grande de Atibaia, e, agora para fazer a ascensão através da Trilha dos Monges, conhecida por suas ruínas e muito pouco frequentada por motivos que eu achei bem consideráveis, após a minha experiência ali =p
Então o trajeto foi basicamente esse: Ascensão pela TRILHA DOS MONGES, que mais adiante vai se encontrar com a TRILHA DA MINHA DEUSA, restante da subida passando pela Pedra Da Baleia, chegando na PEDRA GRANDE DE ATIBAIA, esticamos até o PICO DO COCURUTO (ponto mais alto) e retorno pela TRILHA DA MINHA DEUSA.
Logística de Acesso - Via Vale do Flamboyant, adentramos o condomínio Arco-íris situado um pouco mais adiante, após a Pista de Voo da Pedra Grande. Deixamos o carro estacionado na Rua Madri que dá acesso ao começo da caminhada. Não tem burocracia, é só avisar na entrada que o objetivo é fazer a trilha e eles vão te liberar.
Trajeto – Tanto a Trilha dos Monges como a Trilha da Minha Deusa começam no mesmo ponto, porém, após andar cerca de 30 metros existe uma bifurcação aonde o caminho da ESQUERDA, te ingressa para a Trilha da Minha Deusa, e o da DIREITA, para a Trilha dos Monges. A Trilha da Minha Deusa já começa toda carcomida, com leve subida e a da dos Monges é toda plana e bem delineada - só que sobre essa última, a primeira impressão é tudo mera ilusão!
Vou comentar em separado sobre as duas vias, porque ambas tem suas particularidades e merecem estes apontamentos.
TRILHA DOS MONGES:
Quando estava lendo relatos sobre essa trilha para fazê-la, dos poucos traçados que eu encontrei, pessoal estava falando muito sobre a vegetação ter tomado a trilha a ponto dela ter deixado de existir e assim ser necessário varar mato. Como as ruínas estavam situadas não muito longe do começo da trilha, coloquei em mente que caso fosse necessário, iria até a Gruta São José e depois voltaria pelo mesmo caminho e faria a subida pela Minha Deusa. Só que chegando lá notei que o terreno estava capinado e a trilha muito bem delineada. Até a Gruta São José, o trajeto é tranquilo, plano, e até mesmo a julgar pelas cercas de madeira que ali estavam, parecia que tinham posto elas bem recentemente, era um lugar que parecia bem cuidado.
Só que é após a Gruta São João que a situação começa a desandar. O caminho é subindo pela direita. Existe uma estrada de terra em direção oposta que nos leva a pensar que talvez exista algo mais por ali, mas não tivemos tempo hábil para explorações.
Seguindo pela direita, existe uns degraus de concreto e após eles, ai sim começa a subida. O mato já estava alto aqui, no entanto, a trilha em si está bem demarcada, e o cuidado inicial, por hora, foi avançar com cautela para não pisar em nenhum buraco e também porque pisávamos no mato seco tombado e fofo, e ele nos fazia escorregar um pouco.
E se o percurso continuasse desse jeito, estava ótimo, mas conforme vai avançando, a trilha começa a sumir, portanto, é importante ter senso de direção e estar munido de um GPS. Fomos varando um pouco mais de mato e encontrava a trilha de novo. Ganhamos altitude, tem algumas rochas que nos proporciona boa vista panorâmica, e conforme insistíamos (progredíamos de forma bastante gradual) chegou num determinando momento que simplesmente não tinha mais vestígio de trilha alguma pra seguir. E o jeito então, foi fazer a própria trilha em meio a um mato muito, muito alto e denso.
A grande questão para nós não foi muito a navegação, já que seguíamos um GPS, mas se encontrar em meio a um terreno onde não se via direito por onde pisar. Portanto, recomendo fazer essa “trilha” de perneiras e pisar no solo de forma mais firme possível para já ir alertando qualquer criatura que estivesse a poucos metros á frente. Não me deparei com nada alarmante, em relação a cobras e demais bichos/insetos.
Alguns trechos de falsa trilha nos induziram ao erro. Demarquei aqui certinho. O trecho de vara mato parece não muito extenso visto do mapa, mas ele se torna longo sim e ainda suga nossas energias. O encontro das trilhas dos Monges com a da Minha Deusa nunca tinha sido tão bem-vindo! Não é uma trilha que eu não recomendaria fazer, eu queria conhecê-la, estava ciente do que poderia encontrar e a sensação posterior de superação foi bem legal, mas tome estes devidos cuidados para não sofrer desnecessariamente e evitar incidentes. Apenas não indico para iniciantes outdoors e inexperientes em navegação e orientação.
TRILHA DA MINHA DEUSA:
Ganho de altimetria constante e muito utilizada para treino de corrida de montanha. Está bem demarcada, e é de fácil navegação. Solo apresentando erosão em boa parte dos trechos e em outros está muito escorregadio, pois não basta o declive do terreno, ainda tem pedrinhas e terra fina que facilitam em muito um bom tombo. Portanto, faça uso de calçado que possui um solado com boa aderência.
No percurso ainda se depara com algumas bifurcações, mas sempre vão continuar pela mesma via, é só um desvio para você poder escolher o caminho menos acidentado. Vegetação espinhosa fica nos pontos estratégicos, justamente nas partes em que você mais precisa se agarrar a um tronco ou galho, fiquei atento.
Quem opta por subir a trilha toda pela Minha Deusa, vai se deparar com um ponto de água – não sei dizer se potável, eu tive que fazer uso e zero problemas até agora. Maaas, recomenda-se de qualquer forma levar ao menos 2 litros na mochila - principalmente se for incluir a do Monge no roteiro.
SOBRE AMBAS AS VIAS - Bastante exposição ao sol, desde o início até o fim. Recomendado uso de protetor solar e boné em dias ensolarados, e roupas de proteção contra intempéries climáticas no outono/inverno.
RECOMENDAÇÕES FINAIS:
- Se for fazer a Trilha dos Monges, camiseta de manga comprida é uma boa opção, caso não queira ficar com os braços arranhados; =D
Ressalto mais uma vez o uso das perneiras, e em hipótese alguma vá de shorts.
- GPS é indispensável;
- Vá mais cedo, a Trilha dos Monges é muito mais exigente do que a da Minha Deusa. Concluímos nosso trajeto no escuro.
- Independente de planejar terminar a trilha antes do anoitecer, leve uma headlamp por precaução. Escolha fazer uso da lanterna de cabeça, importante manter as mãos livres.
.
.
.
Preserve a natureza, leve seu lixo de volta! ;)
Então o trajeto foi basicamente esse: Ascensão pela TRILHA DOS MONGES, que mais adiante vai se encontrar com a TRILHA DA MINHA DEUSA, restante da subida passando pela Pedra Da Baleia, chegando na PEDRA GRANDE DE ATIBAIA, esticamos até o PICO DO COCURUTO (ponto mais alto) e retorno pela TRILHA DA MINHA DEUSA.
Logística de Acesso - Via Vale do Flamboyant, adentramos o condomínio Arco-íris situado um pouco mais adiante, após a Pista de Voo da Pedra Grande. Deixamos o carro estacionado na Rua Madri que dá acesso ao começo da caminhada. Não tem burocracia, é só avisar na entrada que o objetivo é fazer a trilha e eles vão te liberar.
Trajeto – Tanto a Trilha dos Monges como a Trilha da Minha Deusa começam no mesmo ponto, porém, após andar cerca de 30 metros existe uma bifurcação aonde o caminho da ESQUERDA, te ingressa para a Trilha da Minha Deusa, e o da DIREITA, para a Trilha dos Monges. A Trilha da Minha Deusa já começa toda carcomida, com leve subida e a da dos Monges é toda plana e bem delineada - só que sobre essa última, a primeira impressão é tudo mera ilusão!
Vou comentar em separado sobre as duas vias, porque ambas tem suas particularidades e merecem estes apontamentos.
TRILHA DOS MONGES:
Quando estava lendo relatos sobre essa trilha para fazê-la, dos poucos traçados que eu encontrei, pessoal estava falando muito sobre a vegetação ter tomado a trilha a ponto dela ter deixado de existir e assim ser necessário varar mato. Como as ruínas estavam situadas não muito longe do começo da trilha, coloquei em mente que caso fosse necessário, iria até a Gruta São José e depois voltaria pelo mesmo caminho e faria a subida pela Minha Deusa. Só que chegando lá notei que o terreno estava capinado e a trilha muito bem delineada. Até a Gruta São José, o trajeto é tranquilo, plano, e até mesmo a julgar pelas cercas de madeira que ali estavam, parecia que tinham posto elas bem recentemente, era um lugar que parecia bem cuidado.
Só que é após a Gruta São João que a situação começa a desandar. O caminho é subindo pela direita. Existe uma estrada de terra em direção oposta que nos leva a pensar que talvez exista algo mais por ali, mas não tivemos tempo hábil para explorações.
Seguindo pela direita, existe uns degraus de concreto e após eles, ai sim começa a subida. O mato já estava alto aqui, no entanto, a trilha em si está bem demarcada, e o cuidado inicial, por hora, foi avançar com cautela para não pisar em nenhum buraco e também porque pisávamos no mato seco tombado e fofo, e ele nos fazia escorregar um pouco.
E se o percurso continuasse desse jeito, estava ótimo, mas conforme vai avançando, a trilha começa a sumir, portanto, é importante ter senso de direção e estar munido de um GPS. Fomos varando um pouco mais de mato e encontrava a trilha de novo. Ganhamos altitude, tem algumas rochas que nos proporciona boa vista panorâmica, e conforme insistíamos (progredíamos de forma bastante gradual) chegou num determinando momento que simplesmente não tinha mais vestígio de trilha alguma pra seguir. E o jeito então, foi fazer a própria trilha em meio a um mato muito, muito alto e denso.
A grande questão para nós não foi muito a navegação, já que seguíamos um GPS, mas se encontrar em meio a um terreno onde não se via direito por onde pisar. Portanto, recomendo fazer essa “trilha” de perneiras e pisar no solo de forma mais firme possível para já ir alertando qualquer criatura que estivesse a poucos metros á frente. Não me deparei com nada alarmante, em relação a cobras e demais bichos/insetos.
Alguns trechos de falsa trilha nos induziram ao erro. Demarquei aqui certinho. O trecho de vara mato parece não muito extenso visto do mapa, mas ele se torna longo sim e ainda suga nossas energias. O encontro das trilhas dos Monges com a da Minha Deusa nunca tinha sido tão bem-vindo! Não é uma trilha que eu não recomendaria fazer, eu queria conhecê-la, estava ciente do que poderia encontrar e a sensação posterior de superação foi bem legal, mas tome estes devidos cuidados para não sofrer desnecessariamente e evitar incidentes. Apenas não indico para iniciantes outdoors e inexperientes em navegação e orientação.
TRILHA DA MINHA DEUSA:
Ganho de altimetria constante e muito utilizada para treino de corrida de montanha. Está bem demarcada, e é de fácil navegação. Solo apresentando erosão em boa parte dos trechos e em outros está muito escorregadio, pois não basta o declive do terreno, ainda tem pedrinhas e terra fina que facilitam em muito um bom tombo. Portanto, faça uso de calçado que possui um solado com boa aderência.
No percurso ainda se depara com algumas bifurcações, mas sempre vão continuar pela mesma via, é só um desvio para você poder escolher o caminho menos acidentado. Vegetação espinhosa fica nos pontos estratégicos, justamente nas partes em que você mais precisa se agarrar a um tronco ou galho, fiquei atento.
Quem opta por subir a trilha toda pela Minha Deusa, vai se deparar com um ponto de água – não sei dizer se potável, eu tive que fazer uso e zero problemas até agora. Maaas, recomenda-se de qualquer forma levar ao menos 2 litros na mochila - principalmente se for incluir a do Monge no roteiro.
SOBRE AMBAS AS VIAS - Bastante exposição ao sol, desde o início até o fim. Recomendado uso de protetor solar e boné em dias ensolarados, e roupas de proteção contra intempéries climáticas no outono/inverno.
RECOMENDAÇÕES FINAIS:
- Se for fazer a Trilha dos Monges, camiseta de manga comprida é uma boa opção, caso não queira ficar com os braços arranhados; =D
Ressalto mais uma vez o uso das perneiras, e em hipótese alguma vá de shorts.
- GPS é indispensável;
- Vá mais cedo, a Trilha dos Monges é muito mais exigente do que a da Minha Deusa. Concluímos nosso trajeto no escuro.
- Independente de planejar terminar a trilha antes do anoitecer, leve uma headlamp por precaução. Escolha fazer uso da lanterna de cabeça, importante manter as mãos livres.
.
.
.
Preserve a natureza, leve seu lixo de volta! ;)
Waypoints
Intersection
2,930 ft
Bifurcação DIREITA
ESQUERDA - Início para subir pela Trilha Da Minha Deusa DIREITA - Início para ingressar na Trilha Dos Monges
Intersection
2,973 ft
SEGUIR RETO
Continuar pela DIREITA.
Intersection
3,017 ft
Subir ESQUERDA
ESTRADA Á DIREITA. NÃO EXPLORADA. SUBIR ESCADA DE CONCRETO, INÍCIO DA TRILHA.
Waypoint
3,523 ft
Trecho Vara-Mato
E SERÁ ASSIM ATÉ O ENCONTRO COM A TRILHA DA MINHA DEUSA. PRATICAMENTE FIZEMOS UMA TRILHA.
Waypoint
3,614 ft
Trilha Minha Deusa
CONSEGUIMOS DESEMBOCAR NA TRILHA DA MINHA DEUSA. AGORA É SÓ ALEGRIA! =D
Panorama
4,216 ft
Pedra Da Baleia
EXCELENTE MIRANTE! PARA QUEM NÃO QUISER ENCARAR A CRISTA, TEM TRILHA PELA LATERAL DA ROCHA.
Waypoint
4,251 ft
Começa Escalaminhada Rocha
CHEGAMOS NA PEDRA GRANDE. COMEÇO DE SUBIDA ATÉ O PLATÔ.
Comments (15)
You can add a comment or review this trail
I have followed this trail verified View more
Information
Easy to follow
Scenery
Moderate
Trilha muito boa
Agradeço o feedback Gabriel! 🙌🏻
I have followed this trail View more
Information
Easy to follow
Scenery
Moderate
Não consegui terminar a trilha. Após o inicio da escalaminhada, o mato parece ter fechado a trilha, ou eu não consegui identificar o caminho. Uma pena
Estou pensando em ir até as escadarias de pedra, depois das ruínas, e voltar tudo de novo, do zero, para subir pela Minha Deusa até o final. A descida também pela Minha Deusa. Isso para evitar o mato alto e fechado. O que acha? É possível?
Olá Pedro, tudo bem? É possível sim, até porque as ruínas ficam pertinho, vc não vai precisar desviar tanto para depois prosseguir pela rota da Minha Deusa.
Fiz essa trilha ontem Ariane, ali no trecho que você volta (Mirante Trecho fora da rota, no seu track) você podia ter continuado o caminho, a trilha segue do mesmo jeito, mato seco fofo, e alto nas laterais mas da pra seguir ela vai se afastando um pouco da minha deusa, até perto da pedra da baleia, ai ela se encontram lá em cima. Depois de subir desci pela minha deusa, iria descer pela mangueira mas parece que não pode mais fazer aquela rota.
Que ótima informação Aquino! No dia que eu fui tentei seguir adiante (ao menos me parecia o caminho mais certo mesmo), mas provavelmente o mato estava mais alto, tentei achar um meio por ali e não vi solução, por isso retornei.
Em relação a Mangueira eu não estou sabendo da proibição dela, e é uma pena pq eu não conheço essa trilha, estava nos planos.
Grata pelas atualizações!
Fiz essa trilha até a metade, depois é impossível fazer mata fechada, sem sinal de trilha , grande risco de vida ser picado cobra e cair em algum buraco.
Sério que faltou informações Wilson?!
Certeza que não leu nada do que foi colocado aqui. Paciência.
Oi Ariane, boa noite!
Sabe se alguém fez a trilha recente e como está o estado?
Olá GC, boa noite! Então, em abril desse ano eu fiz a trilha da Minha Deusa, no entanto, dei uma passada pela trilha dos Montes até a primeira parte das ruínas aonde tem a capelinha. A trilha deste ponto em diante, me pareceu bem fechada, não acredito que por lá se interessem em mantê-la funcional.
Mas, isso foi em abril, não voltei mais lá desde então.
Opa, beleza!
Acho nessas próximas semanas estarei por lá e coloco uma atualização aqui de como foi 😀
Valeeu
Oi Ariane, bom dia!
Tentei ir pela trilha dos Monges, passando a gruta e chegando em uma escada, subimos a esquerda igual indicado no seu track. E foi ai que começamos a perder a trilha, muito mato seco no chão e mato muito alto. Tentamos algumas vezes mas depois desistimos e fomos pela Minha Deusa, que é uma subidinha boa. Não sei se nos perdemos, ou se a trilha tem que ser "aberta" novamente, falei com alguns trilheiros que estavam por lá e ninguém conhecia essa trilha, talvez o mato fechou mesmo 😔
Então Gc, é exatamente isso! No início até tem uns resquícios de trilha, mas depois tudo é tomado pelos matos. Quando eu fui, varei mato mesmo, até sair lá encima, e neste caso, senso de direção é fundamental.
Fizeram certo em retornar, pq esse mato suga as energias hahaha
Aaah, entendi. Somente eu estava com perneira, mas não tínhamos nada para abrir o mato, por isso voltamos. Mas com certeza vamos tentar outra vez!