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Trilha de ascensão à Pedra Queimada

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Trail stats

Distance
2.64 mi
Elevation gain
2,349 ft
Technical difficulty
Moderate
Elevation loss
118 ft
Max elevation
2,539 ft
TrailRank 
64
Min elevation
94 ft
Trail type
One Way
Time
6 hours 4 minutes
Coordinates
727
Uploaded
June 19, 2023
Recorded
September 2019

near Alexandra, Paraná (Brazil)

Viewed 272 times, downloaded 13 times

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Itinerary description

PEDRA QUEIMADA


Trata-se de uma montanha no setor norte da Serra da Prata, inserida na área do Parque Nacional Saint-Hilaire/Lange com uma bela face norte rochosa voltada praticamente de frente para a BR-277, na região de Alexandra - Bairro de Paranaguá, da qual é possível avistar amplo visual do fundo da Baía de Paranaguá e da Baía de Antonina.
O cume desta montanha, também conhecida como "Pedrinha" ou Morro do Inglês, segundo noticiam os moradores locais já era ascendido desde os idos dos anos 1950, sem notícia exata de quem teriam sido os precursores. A trilha atual, da qual deriva esta tracklog, segundo relato da Dona Inês, moradora da base, foi aberta por seu pai, em meados dos anos 1960. Na sua face norte rochosa se tem notícias de vias de escalada abertas nos anos 2000, sem muitas repetições.
A caixa de cume foi instalada em set/2019 pelo CPM, como parte do Projeto "Memórias de Cume".


CARACTERÍSTICAS DO TRAJETO:
O acesso a esta montanha (retratado nesta Tracklog) é feito pela estrada do Morro Inglês, altura do Km 12 da BR-277 (ver placas a partir da BR, sentido Paranaguá, logo após o posto de Polícia Rodoviária de Alexandra), até a entrada do Sítio da D. Inês, ponto de estacionamento (cobrado) e de partida para as ascensões às montanhas desse setor na Serra da Prata. Há também a possibilidade de fazer acesso pelo Sítio do Sr. Celso, pouco adiante na mesma estrada, cujo acesso à Pedra Queimada segue por variante de trilha que se encontra com a aqui retratada.

A trilha que aqui retratamos se inicia praticamente ao lado da casa da D. Inês, num bananal e é bem óbvia. Vai adentrando a vegetação que vai ficando mais densa à medida que se sobe. Atenção a alguns "perdidos" e bifurcações pelo caminho. Para quem não está acostumado a seguir trilhas mais fechadas pode ser complicado se orientar sem uso de GPS. Não arisque a sorte. Se não conhece a região, não se aventure sem companhia de quem conheça a área.


Além de alguma dificuldade de orientação em meio à Mata Atlântica, a trilha apresenta algumas subidas mais íngremes e lisas, com transposição de alguns barrancos, mas não apresenta dificuldades técnicas além da vegetação mais fechada, que além da atenção à orientação sempre exige atenção com insetos e animais peçonhentos, frequentes na área.


A caminhada evolui em subida constante, alternando passagens de rios e pequenas descidas de taludes, ficando mais íngreme até pouco antes do cume, onde existem blocos de rochas superpostos. Há abundância de água (boa para consumo) na maior parte da trilha. Devido à presença de animais na região recomenda-se o tratamento e/ou filtragem da água coletada antes do consumo.


DIFICULDADE:
A trilha é de exigência física mediana, com distância de 9 Km (totais - ida e volta) e ganho altimétrico total em torno de 780m.
A orientação não oferece grande dificuldades para pessoas mais acostumadas a trilhas com vegetação fechada, mas pode trazer alguns problemas nos trechos em que existem bifurcações, então atenção será fundamental. Recomenda-se uso de GPS com proficiência no seu uso, ou utilização de carta e bússola - também com proficiência no seu emprego em regiões de Mata Atlântica.


No acesso final ao topo, há uma rampa íngreme de rocha equipada com corda de cerca de 9m de comprimento para ajudar a vencer o trecho em aderência, única porção da trilha que exige técnica especial para ser vencida com ajuda da força dos braços. Como este percurso não apresenta outras dificuldades técnicas, além dessa 'escaladinha' final, tampouco equipamentos adicionais, a graduação de dificuldade da trilha - calculada segundo classificação baseada no padrão MIDE tropicalizado resulta nível moderado.


RECOMENDAÇÕES GERAIS
Como todo percurso em ambiente natural e selvagem ou semi-selvagem, há riscos que devem ser conhecidos e avaliados pelo caminhante - que deve ser capaz (física e tecnicamente) de mitiga-los. Estes riscos incluem: quedas de mesmo nível ou de elevações, ataque de animais peçonhentos (cobras) ou insetos nocivos (aranhas, carrapatos, abelhas, vespas, formigas, etc), vegetação fechada com possibilidade de contato com espinhos e folhas duras e serrilhadas (irritantes e/ou alergênicas). A combinação destes riscos, variáveis em diferentes épocas do ano, pode resultar em sérias injúrias físicas, incapacitação parcial ou total, temporária ou permanente e até mesmo a morte.


- Recomenda-se SEMPRE o uso de calçado fechado, adequado para trilhas em terrenos acidentados: no caso bota de trekking com bom suporte ao tornozelo e calcanhar. Recomenda-se também SEMPRE portar equipamentos básicos para qualquer caminhada na natureza, como lanterna de cabeça com pilhas sobressalentes (independentemente do horário de retorno planejado), proteção contra chuva e frio – como um poncho ou anoraque e um cobertor aluminizado de emergência, além de comida e água suficientes para se manter num dia de jornada. Recomenda-se portar um apito de emergência e um telefone celular, que deve ter sua carga de bateria preservada para eventuais chamadas de urgência em caso de necessidade.


Ao trilhar pela região você também se torna responsável por ela. Lembre-se:
- Você é o principal responsável por sua saúde e segurança. Procure antecipadamente conhecer os riscos e perigos presentes na região da atividade. Durante sua progressão, mantenha-se atento onde pisa, onde senta e onde se segura. Cobras, aranhas, abelhas e outros insetos potencialmente perigosos são encontrados na área com alguma facilidade e constituem riscos reais em qualquer área natural, especialmente nas estações de primavera e verão.
- TRAGA TODO o seu lixo de volta consigo. Se você foi capaz de levar uma embalagem cheia, não vai cair teu braço de trazê-la de volta vazia e dispensá-la corretamente na coleta urbana de lixo. Isso inclui todo o microlixo e principalmente suas bitucas de cigarro (se você tem o hábito de fumar). A dica nesses casos é usar uma latinha metálica (dessas pastilhas de hortelã tipo Mentos/Kiss) com um pedaço de algodão embebido em água dentro, que se torna ideal como cinzeiro portátil, e para carregar suas bitucas no retorno à civilização com você!
- NÃO DESMATE e NÃO ARRANQUE plantas tais como árvores, flores e cipós. Também não risque ou marque os caules de árvores, tampouco faça marcas ou pichações em rochas ou quaisquer superfícies, como em mourões de cercas e outras estruturas que possa encontrar pelo caminho.
- NÃO FAÇA FOGUEIRAS - toda a área é coberta por legislação de proteção ambiental e fica sensível a incêndios, especialmente no inverno, quando tudo fica muito mais seco. EVITE ao máximo FUMAR na área e, se o fizer já sabe: não descarte suas bitucas no chão - apague-as com água e traga junto com todo o seu lixo;
- FAÇA SILÊNCIO e desfrute da natureza como ela é, inclusive seus sons característicos – que não incluem qualquer estilo musical (por mais que você goste) e tampouco as incríveis vocalizações de bípedes como nós;
- Necessidades fisiológicas devem ser feitas longe de cursos d'água (pelo menos a 50m de distância). Dejetos sólidos devem ser enterrados longe da trilha e o papel higiênico trazido de volta com seu lixo, ou ainda, preferencialmente, trazidos de volta consigo em um ShitTube, para posterior descarte.


Agindo desta forma você não se coloca em risco e nem a outras pessoas, como seus próprios companheiros de caminhada ou ainda terceiros que poderiam ser acionados para um resgate, além de contribuir para a preservação do local e da região como um todo, mantendo-os belos e interessantes aos que por ali irão passar depois de você. RESPEITE!


"A natureza também pertence aos que ainda estão por vir"
Boas trilhas!

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Waypoints

PictographCar park Altitude 101 ft
Photo ofSítio D. Inês Photo ofSítio D. Inês Photo ofSítio D. Inês

Sítio D. Inês

Estacionamento e início da trilha, Sítio Dona Inês

PictographFountain Altitude 769 ft
Photo ofAGUA Photo ofAGUA Photo ofAGUA

AGUA

Água corrente para consumo (tratar)

PictographWaypoint Altitude 795 ft
Photo ofPedras

Pedras

Pedras

PictographRisk Altitude 807 ft
Photo ofBifurcação

Bifurcação

Bifurcação, provavelmente algum atalho ou "perdido" fique atento ao trajeto

PictographTree Altitude 864 ft
Photo ofGrande árvore

Grande árvore

Grande Árvore

PictographRiver Altitude 865 ft
Photo ofLeito de Rio

Leito de Rio

Cruza Riacho

PictographIntersection Altitude 957 ft

Interseção de trilhas

Bifurcação, entroncamento das trilhas das duas bases distintas - D. Inês e Celso

PictographRisk Altitude 1,236 ft
Photo ofDeslizamentos Photo ofDeslizamentos Photo ofDeslizamentos

Deslizamentos

Deslizamento de terra enchurradas

PictographFountain Altitude 1,579 ft
Photo ofAGUA

AGUA

Água corrente para consumo (tratar)

PictographFountain Altitude 1,898 ft

AGUA

Água corrente para consumo (tratar)

PictographFountain Altitude 2,016 ft

AGUA

Água corrente para consumo (tratar)

PictographWaypoint Altitude 2,224 ft
Photo ofPedra

Pedra

Pedra

PictographFountain Altitude 2,218 ft
Photo ofMina d'água

Mina d'água

Mina d'água

PictographCave Altitude 2,268 ft
Photo ofGrutinha

Grutinha

Grutinha

PictographSummit Altitude 2,535 ft
Photo ofCume Photo ofCume Photo ofCume

Cume

Cume Pedra Queimada

PictographCampsite Altitude 1,653 ft
Photo ofAC Photo ofAC

AC

Local de acampamentos, restos de fogueiras, retiramos quase 4 Kg de lixo

PictographWaypoint Altitude 2,456 ft
Photo ofBase Cume Photo ofBase Cume Photo ofBase Cume

Base Cume

Base Cume

PictographWaypoint Altitude 341 ft
Photo ofBananal Photo ofBananal

Bananal

Bananal, transição de vegetações

PictographRisk Altitude 881 ft
Photo ofAtento, bifurcação

Atento, bifurcação

Atenção ao trajeto, ponto de interseção, possível perdido ou atalho

PictographRisk Altitude 547 ft

Bifurcação

Bifurcação de atalho, perdidos, atente-se ao rumo

PictographWaypoint Altitude 0 ft
Photo ofAcesso cume Photo ofAcesso cume Photo ofAcesso cume

Acesso cume

Acesso Rampa Cume, atenção à subida por corda

PictographWaypoint Altitude 99 ft
Photo ofInícioTrilha Photo ofInícioTrilha

InícioTrilha

Início da Trilha

Comments  (7)

  • Photo of Ghionzi
    Ghionzi Jun 19, 2023

    Belo descritivo da trilha, dá até vontade de ir conhecer depois dessa introdução! Parabéns!

  • Photo of Ghionzi
    Ghionzi Jun 19, 2023

    Olhando nos mapas, parece que há uma crista que deve permitir ligação entre a Pedra Queimada e o Morro Grande, e até aquele cume de 850m mais ao sul. Já andaste por ali?

  • Photo of Ghionzi
    Ghionzi Jun 19, 2023

    A Serra da Prata sempre me chamou muito a atenção, mas nunca tive chance de andar por este trecho mais ao norte.

  • Photo of gvogetta
    gvogetta Jun 21, 2023

    Salve Ghionzi! Agradecido pelos comentários. Respondendo à sua pergunta, desde o cume d Pedra Queimada há sim uma linha de crista ligando-a com o Morro Grande e prosseguindo rumo sul. Certa vez fui até o Morro Grande, mas não cheguei a avançar no rumo sul, coisa que ainda está nos planos fazer hora dessas.

  • Photo of BetoMarcondes
    BetoMarcondes Jun 21, 2023

    Esse não é o morro que chamam de "morro inglês"?

  • Photo of gvogetta
    gvogetta Jun 26, 2023

    Salve Beto!
    Sim, já ouvi pessoas da região se referirem a esta montanha como sendo Morro Inglês, mas me parece que este seria o Morro Grande. Se pensar bem, geograficamente falando, a Pedra Queimada é um subcume do Morro Grande, devido à baixa diferença de altitude entre ambos.

  • Photo of BetoMarcondes
    BetoMarcondes Jun 26, 2023

    Obrigado gvogetta!

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