Trekking dos Três Cumes (Brejo da Madre de Deus-PE)
near Jaracatiá, Pernambuco (Brazil)
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Trail photos
Itinerary description
Um dos trekkings mais conhecidos do Pernambuco com destino ao ponto mais alto do estado na cidade de Brejo da Madre de Deus. Trekking de 2 dias conquistando os três cumes no primeiro dia com pernoite numa área de mata atlântica do platô da Serra do Ponto (Serra da Boa Vista).
INFORMAÇÕES
Tipo: Trekking com toda a logística, roteiro e navegação realizados pela empresa HeraldoTur (@heraldotur) da cidade de Brejo da Madre de Deus na pessoa de Higor Souza.
Guia: Opcional
Dias: 2 dias
Distância: 20 km. Sendo 13 km no primeiro dia e 7 km no segundo.
Altimetria Acumulada: 998m
Altitude máxima: 1202m
Data: 14 e 15 de dezembro de 2020;
Início: Saída às 7h da manhã;
TREKKING
O principal objetivo era chegar (subindo por uma das vias de subida da Serra do Ponto) até o pico da Boa Vista com seus 1195 metros de altitude. Apesar de estar na região do agreste Pernambucano, onde a Caatinga predomina, no topo da serra seu clima e vegetação são completamente diferentes do seu entorno. Em grande parte devido a altura da serra.
Começamos cedo no primeiro dia e o trekking durou 2 dias com acampamento no platô da Serra do Ponto. Outra opção é fazer em três dias caso comece na metade do primeiro dia. No primeiro dia passamos pela Serra da Colônia, depois Serra da Prata e finalmente terminando na Serra do Ponto, onde foi levantado o acampamento para pernoite.
A Serra do Ponto constitui um maciço com vários outros picos e o Pico da Boa Vista é apenas um deles. Devido a sua extensão, um planalto se forma no topo e fica coberto por vegetação de bromélias e em alguns pontos se formam áreas de Mata Atlântica. Um cenário totalmente diferente em meio a caatinga.
Exatamente no ponto mais alto encontram-se as ruínas da Torre de Pedra, uma construção rudimentar, sem uso de argamassa, de pedras superpostas em formato de pirâmide. Construída pelo arquiteto francês Louis Léger Vauthier, estima-se que foi construída por volta de 1830. Curiosamente, cada lado da pirâmide é voltado para um dos quatro pontos cardeais.
O percurso mesclou vegetação de caatinga nas partes baixas e nas partes altas das serras mata atlântica e brejos de altitude. A altitude contribuiu para a formação de uma das poucas reservas de Mara Atlântica no interior de Pernambuco.
Após uma longa caminhada, com grandes subidas e descidas, passamos por diversas propriedades rurais. Um ponto negativo desse trekking foi a dificuldade na passagem de algumas cercas entre as propriedades. Em muitas delas tivemos uma certa dificuldade e perdemos um tempo para abrir passagem e continuar a caminhada. Algo que poderia ser melhor visto pelos donos dos terrenos para contribuir com o turismo local.
Chegamos no platô da serra ainda com bastante tempo para aproveitar o local e a vista do entorno. Primeiro fomos ver a pirâmide de pedra e apreciamos a vista em 360° de toda a região. Nesse momento alcançamos nossa altitude de 1195 metros. Agora, era apreciar e agradecer a Deus pela oportunidade de estar ali . Em seguida, seguimos a caminhada para o local do acampamento e montagem das barracas.
Montamos as barracas dentro de uma área de mata totalmente diferente do ambiente por onde passamos no trekking. Um outro mundo imerso numa floresta com árvores entre 5 e 10 metros de altura. Após a montagem do acampamento, nos dirigimos para o ponto de água. Levei 3 litros e já não tinha sobrado quase nada. Precisaríamos de mais água para cozinhar e também para beber no dia seguinte. Coletamos água de um buraco na rocha que fica acumulando água ao passar do tempo. Bem perto dali, fomos apreciar o pôr do sol de cima da serra. Visual recompensador!
Enquanto escurecia, voltávamos para a mata onde passaríamos a noite. Assim que o sol se escondeu já era possível sentir a mudança brusca de temperatura, que continuou a cair até 16 °C durante a madrugada (aferida em termômetro). Era frio no agreste Pernambucano em meio a Caatinga.
No acampamento era hora de preparar algo para comer. Higor, o guia de Brejo, fez o já consagrado cuscuz da montanha. Enquanto ajudava-o a fazer, fui vendo ali a receita do cuscuz que levava banana, queijo coalho e coco. Como eu também havia levado equipamento de cozinha fiquei por fazer o café. O momento do jantar foi um espetáculo à parte do trekking. Tanto pela refeição como pelo compartilhamento de ideias com o Higor. Sensacional!
No outro dia, levantamos o acampamento e continuamos a caminhada. Antes de começarmos a descer, ainda passamos na pirâmide de pedra e cada um jogou uma pedra sobre ela. Segundo Higor, como existem muitas pedras ao redor da pirâmide, supõe-se que muitas pedras foram retiradas em busca de possíveis objetos de valores escondidos.
Começamos a descer a Serra do Ponto em direção à pousada, nosso ponto final.
Enquanto contornamos a serra era possível avistar o platô da serra (onde estávamos) e a garganta da serra, outro ponto bastante conhecido no turismo de aventura da cidade.
Ponto final com sensação de dever cumprido e agradecido a Deus pela oportunidade de vivenciar a natureza dessa forma.
INFORMAÇÕES
Tipo: Trekking com toda a logística, roteiro e navegação realizados pela empresa HeraldoTur (@heraldotur) da cidade de Brejo da Madre de Deus na pessoa de Higor Souza.
Guia: Opcional
Dias: 2 dias
Distância: 20 km. Sendo 13 km no primeiro dia e 7 km no segundo.
Altimetria Acumulada: 998m
Altitude máxima: 1202m
Data: 14 e 15 de dezembro de 2020;
Início: Saída às 7h da manhã;
TREKKING
O principal objetivo era chegar (subindo por uma das vias de subida da Serra do Ponto) até o pico da Boa Vista com seus 1195 metros de altitude. Apesar de estar na região do agreste Pernambucano, onde a Caatinga predomina, no topo da serra seu clima e vegetação são completamente diferentes do seu entorno. Em grande parte devido a altura da serra.
Começamos cedo no primeiro dia e o trekking durou 2 dias com acampamento no platô da Serra do Ponto. Outra opção é fazer em três dias caso comece na metade do primeiro dia. No primeiro dia passamos pela Serra da Colônia, depois Serra da Prata e finalmente terminando na Serra do Ponto, onde foi levantado o acampamento para pernoite.
A Serra do Ponto constitui um maciço com vários outros picos e o Pico da Boa Vista é apenas um deles. Devido a sua extensão, um planalto se forma no topo e fica coberto por vegetação de bromélias e em alguns pontos se formam áreas de Mata Atlântica. Um cenário totalmente diferente em meio a caatinga.
Exatamente no ponto mais alto encontram-se as ruínas da Torre de Pedra, uma construção rudimentar, sem uso de argamassa, de pedras superpostas em formato de pirâmide. Construída pelo arquiteto francês Louis Léger Vauthier, estima-se que foi construída por volta de 1830. Curiosamente, cada lado da pirâmide é voltado para um dos quatro pontos cardeais.
O percurso mesclou vegetação de caatinga nas partes baixas e nas partes altas das serras mata atlântica e brejos de altitude. A altitude contribuiu para a formação de uma das poucas reservas de Mara Atlântica no interior de Pernambuco.
Após uma longa caminhada, com grandes subidas e descidas, passamos por diversas propriedades rurais. Um ponto negativo desse trekking foi a dificuldade na passagem de algumas cercas entre as propriedades. Em muitas delas tivemos uma certa dificuldade e perdemos um tempo para abrir passagem e continuar a caminhada. Algo que poderia ser melhor visto pelos donos dos terrenos para contribuir com o turismo local.
Chegamos no platô da serra ainda com bastante tempo para aproveitar o local e a vista do entorno. Primeiro fomos ver a pirâmide de pedra e apreciamos a vista em 360° de toda a região. Nesse momento alcançamos nossa altitude de 1195 metros. Agora, era apreciar e agradecer a Deus pela oportunidade de estar ali . Em seguida, seguimos a caminhada para o local do acampamento e montagem das barracas.
Montamos as barracas dentro de uma área de mata totalmente diferente do ambiente por onde passamos no trekking. Um outro mundo imerso numa floresta com árvores entre 5 e 10 metros de altura. Após a montagem do acampamento, nos dirigimos para o ponto de água. Levei 3 litros e já não tinha sobrado quase nada. Precisaríamos de mais água para cozinhar e também para beber no dia seguinte. Coletamos água de um buraco na rocha que fica acumulando água ao passar do tempo. Bem perto dali, fomos apreciar o pôr do sol de cima da serra. Visual recompensador!
Enquanto escurecia, voltávamos para a mata onde passaríamos a noite. Assim que o sol se escondeu já era possível sentir a mudança brusca de temperatura, que continuou a cair até 16 °C durante a madrugada (aferida em termômetro). Era frio no agreste Pernambucano em meio a Caatinga.
No acampamento era hora de preparar algo para comer. Higor, o guia de Brejo, fez o já consagrado cuscuz da montanha. Enquanto ajudava-o a fazer, fui vendo ali a receita do cuscuz que levava banana, queijo coalho e coco. Como eu também havia levado equipamento de cozinha fiquei por fazer o café. O momento do jantar foi um espetáculo à parte do trekking. Tanto pela refeição como pelo compartilhamento de ideias com o Higor. Sensacional!
No outro dia, levantamos o acampamento e continuamos a caminhada. Antes de começarmos a descer, ainda passamos na pirâmide de pedra e cada um jogou uma pedra sobre ela. Segundo Higor, como existem muitas pedras ao redor da pirâmide, supõe-se que muitas pedras foram retiradas em busca de possíveis objetos de valores escondidos.
Começamos a descer a Serra do Ponto em direção à pousada, nosso ponto final.
Enquanto contornamos a serra era possível avistar o platô da serra (onde estávamos) e a garganta da serra, outro ponto bastante conhecido no turismo de aventura da cidade.
Ponto final com sensação de dever cumprido e agradecido a Deus pela oportunidade de vivenciar a natureza dessa forma.
Waypoints
Waypoint
2,409 ft
Casa
Campsite
3,133 ft
Ponto de Acampamento
Waypoint
3,770 ft
Bifurcação
Panorama
2,956 ft
Mirante
Summit
3,939 ft
Pico da Boa Vista
Ponto mais alto da Serra da Boa Vista (Serra do Ponto), ponto mais alto do estado de Pernambuco
Waypoint
2,831 ft
Passagem Cerca
Campsite
3,786 ft
Ponto de Acampamento
Ponto de acampamento alternativo dentro da mata
Fountain
3,740 ft
Água
Água acumulada num poço escavado sobre a rocha
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