Travessia Marco 22 - Inter Agudos - Fazenda Bolinha
near Casa das Pedras, Paraná (Brazil)
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Trail photos
Itinerary description
Marco 22 a Fazenda Bolinha, com passagem por:
- Cachoeira Mãe Catira (5.5 km)
- Dique de diabásio (5.78 km)
- Garganta 365 (9.4 km)
- Cume Tangarin (9.6 km)
- Cume do Marmosa (10.5 km)
- Agudo Cuíca (11.4 km)
- Agudo da Cotia (13.1 km)
- Agudo Lontra (15.4 km)
- Siririca (18.0 km)
- Vale da última chance (19.5 km)
- Cachoeira do Professor (21.0 km)
- Bica d'água (24.0 km)
- Árvore gigante (24.7 km)
Iniciamos a trilha próximo as 7 horas da manha, deixamos meu carro na fazenda do bolinha, e nossa carona nos levou até o marco 22 com o outro carro.
Seguimos em um ritmo bem moderado pois estávamos com intenção de contemplação do local que vamos com poucas vezes. Registrei as horas de cada ponto marcado para se ter uma base, mas fazendo em ritmo mais rápido e com mochilas leves, pode se diminuir os tempos entre os pontos. No inicio da trilha até a cachoeira da santa, a trilha está bem consolidada e marcada, existem marcações com fitas brancas e amarelas, seguimos sempre pelas amarelas, necessário tomar cuidado pois neste trecho, existem muitas bifurcações de trilhas que levam a outros lugares, e também vergonhosamente existem trilhas de caçadores no local.
Para sair da cachoeira da Santa deve-se subir perto da queda a direta do rio, a partir dai até o garganta 365, a trilha se fechou em alguns pontos, um pouco por ser pouco frequentada durante o verão, e um pouco por arvores que cairão encima da trilha, devido a isso tivemos alguns perdidos na trilha, o que é natural nesse ponto, acho que em dois momentos esses perdidos tomaram um pouco de mais tempo cerca de 10 a 15 minutos para achar a trilha, o restante foram resolvidos rapidamente.
Um pouco antes de chegar ao Garganta encontramos uma Jararaca no meio da trilha, ela estava toda enrolada, e custou a sair do local, para nossa segurança e para não machucar o animal, optamos por ir tirando ela com um pedaço de galho levemente até que ela se afastasse da trilha para gente passar.
Chegando no Garganta deve-se ter cuidado pois ali tem trilhas para o Tanguará, Arapongas e também a tradicional do marco 22 que desce pelo rio, a trilha do InterAgudos recentemente aberta, ainda não esta muito batida, pelo menos na data que fomos não estava, para achar ela fizemos um pouco de "vara-mato" até cair na trilha, nesta trilha também as marcações são quase inexistentes, e a cargueira enroscou em tudo que pode. Após passar pelo Tangarin, Marmosa e Cuíca, a trilha vai melhorando e quando chegar próximo as bifurcações do cotia e lontra a vegetação fica mais rasteira o visual mais bonito, assim tudo melhora. Para fazer o Cotia e Lontra largamos as cargueiras nas bifurcações e subimos somente com água isso foi um alivio paras as costas e fez nosso tempo ser bem melhor nesses ataques aos cumes. Após retornar do Agudo do Lontra, nosso ultimo grande desavio estava por vir, subir a outra face do Siririca, está já havia descido, mas subir nunca tinha feito, muito menos de cargueira. Demoramos um pouco mais de 1 hora para subir toda rampa, neste ponto existem trechos de cordas e degraus, onde tivemos que tirar as cargueiras para subir com mais segurança, estes pontos deve-se ter muito cuidado, principalmente se estiver molhado, alguns pontos são muito íngremes e uma queda ali pode custar a vida. Finalmente chegamos nas placas do Siririca, ali o sentimento que estamos no quintal de casa caiu na cabeça, dali sabíamos que as trilhas eram mais batidas e marcadas, finalmente a cargueira parou de enroscar, perdidos não aconteceram mais. O único problema era o cansaço, cogitamos acampar mais uma vez no cume do Siririca, mas resolvemos voltar, o que no final da trilha vi que foi um grande erro, devido a dores de lesões e ao cansaço demoramos o dobro do tempo para o retorno e perdemos uma noite muito bonita e aberta no cume da montanha, mas fica de aprendizado.
Alguns observações.
Essa travessia não deve ser feita sem alguém que conhece de fato a região ou tenha um ótimo conhecimento de orientação e rastreio de trilha, não confie apenas no GPS, pois em alguns pontos que o GPS chega a perder o sinal, falando em sinal, do Marco 22 até o Siririca pouco pontos funcionaram a internet e rede de telefone, então qualquer acidente ali, pode ser difícil a comunicação. Água existe de sobra em toda a travessia, neste track não marquei todos os pontos de águas, mas marquei os que achei mais importante, só fique atento para levar água o suficiente para os cumes das montanhas que for acampar. Falando em aguá ainda, cuide nos momentos que se cruza os rios que acontecem bastante nessa travessia, se chover, pode ser bem complicado atravessá-los. Recomendo uso de perneiras pois existem vários relatos de cobras nessa região, até mesmo em épocas frias, encontramos apenas uma, que realmente avistamos, mas acredito ter passado por outras sem perceber, outro problemas são carrapatos na região do marco 22 até o Siririca, recomendo uso de calça e blusa de manga longa. Essa travessia é bem exigente, então o preparo físico é cobrado, recomendo somente para quem já esta acostumado a fazer travessias ou montanhas mais pesadas, se for acampar em algum cume, recomendo que leve roupas para frio rigoroso.
Recomendações importantes.
Cuide de nossas montanhas, traga seu lixo novamente, se puder recolha os que encontrar no caminho, e em hipótese alguma faça fogueiras, mesmo achando que você pode controlar o fogo, qualquer vento pode causar uma catástrofe ambiental incalculável, todos os incêndios em montanhas foram causados por pessoas que acham que sabiam o que estavam fazendo, e lembrando que é totalmente proibido fazer fogueiras em qualquer lugar de nossas serras. Não retire nada da montanha e traga tudo que você levou novamente. Deixe a montanha da forma que você gostaria de encontrar, assim você e os próximos aventureiros podem aproveitá-las da melhor forma.
Se prepare para trilha, pesquisando sobre o local, utilize algum aplicativo de monitoramento de trilha com GPS, vá sempre com alguém que tenha experiência e conhecimento do local, evite dias que a previsão aponte chuvas. Leve sempre roupa de frio na mochila mesmo que o dia esteja quente, também sempre leve equipamentos de emergência como lanternas, apito, corta vento/chuva, agua nesta trilha tem bastante e é possível fazer o controle nos rios, para que você não carregue peso extra,sempre purificamos com clorin, comida leve de sobra e etc... Marquei a trilha como difícil, mas o nível de dificuldade pode variar, vai depender do seu preparo físico e costume de subir montanhas. No mais é isso. Boa trilha!!!
- Cachoeira Mãe Catira (5.5 km)
- Dique de diabásio (5.78 km)
- Garganta 365 (9.4 km)
- Cume Tangarin (9.6 km)
- Cume do Marmosa (10.5 km)
- Agudo Cuíca (11.4 km)
- Agudo da Cotia (13.1 km)
- Agudo Lontra (15.4 km)
- Siririca (18.0 km)
- Vale da última chance (19.5 km)
- Cachoeira do Professor (21.0 km)
- Bica d'água (24.0 km)
- Árvore gigante (24.7 km)
Iniciamos a trilha próximo as 7 horas da manha, deixamos meu carro na fazenda do bolinha, e nossa carona nos levou até o marco 22 com o outro carro.
Seguimos em um ritmo bem moderado pois estávamos com intenção de contemplação do local que vamos com poucas vezes. Registrei as horas de cada ponto marcado para se ter uma base, mas fazendo em ritmo mais rápido e com mochilas leves, pode se diminuir os tempos entre os pontos. No inicio da trilha até a cachoeira da santa, a trilha está bem consolidada e marcada, existem marcações com fitas brancas e amarelas, seguimos sempre pelas amarelas, necessário tomar cuidado pois neste trecho, existem muitas bifurcações de trilhas que levam a outros lugares, e também vergonhosamente existem trilhas de caçadores no local.
Para sair da cachoeira da Santa deve-se subir perto da queda a direta do rio, a partir dai até o garganta 365, a trilha se fechou em alguns pontos, um pouco por ser pouco frequentada durante o verão, e um pouco por arvores que cairão encima da trilha, devido a isso tivemos alguns perdidos na trilha, o que é natural nesse ponto, acho que em dois momentos esses perdidos tomaram um pouco de mais tempo cerca de 10 a 15 minutos para achar a trilha, o restante foram resolvidos rapidamente.
Um pouco antes de chegar ao Garganta encontramos uma Jararaca no meio da trilha, ela estava toda enrolada, e custou a sair do local, para nossa segurança e para não machucar o animal, optamos por ir tirando ela com um pedaço de galho levemente até que ela se afastasse da trilha para gente passar.
Chegando no Garganta deve-se ter cuidado pois ali tem trilhas para o Tanguará, Arapongas e também a tradicional do marco 22 que desce pelo rio, a trilha do InterAgudos recentemente aberta, ainda não esta muito batida, pelo menos na data que fomos não estava, para achar ela fizemos um pouco de "vara-mato" até cair na trilha, nesta trilha também as marcações são quase inexistentes, e a cargueira enroscou em tudo que pode. Após passar pelo Tangarin, Marmosa e Cuíca, a trilha vai melhorando e quando chegar próximo as bifurcações do cotia e lontra a vegetação fica mais rasteira o visual mais bonito, assim tudo melhora. Para fazer o Cotia e Lontra largamos as cargueiras nas bifurcações e subimos somente com água isso foi um alivio paras as costas e fez nosso tempo ser bem melhor nesses ataques aos cumes. Após retornar do Agudo do Lontra, nosso ultimo grande desavio estava por vir, subir a outra face do Siririca, está já havia descido, mas subir nunca tinha feito, muito menos de cargueira. Demoramos um pouco mais de 1 hora para subir toda rampa, neste ponto existem trechos de cordas e degraus, onde tivemos que tirar as cargueiras para subir com mais segurança, estes pontos deve-se ter muito cuidado, principalmente se estiver molhado, alguns pontos são muito íngremes e uma queda ali pode custar a vida. Finalmente chegamos nas placas do Siririca, ali o sentimento que estamos no quintal de casa caiu na cabeça, dali sabíamos que as trilhas eram mais batidas e marcadas, finalmente a cargueira parou de enroscar, perdidos não aconteceram mais. O único problema era o cansaço, cogitamos acampar mais uma vez no cume do Siririca, mas resolvemos voltar, o que no final da trilha vi que foi um grande erro, devido a dores de lesões e ao cansaço demoramos o dobro do tempo para o retorno e perdemos uma noite muito bonita e aberta no cume da montanha, mas fica de aprendizado.
Alguns observações.
Essa travessia não deve ser feita sem alguém que conhece de fato a região ou tenha um ótimo conhecimento de orientação e rastreio de trilha, não confie apenas no GPS, pois em alguns pontos que o GPS chega a perder o sinal, falando em sinal, do Marco 22 até o Siririca pouco pontos funcionaram a internet e rede de telefone, então qualquer acidente ali, pode ser difícil a comunicação. Água existe de sobra em toda a travessia, neste track não marquei todos os pontos de águas, mas marquei os que achei mais importante, só fique atento para levar água o suficiente para os cumes das montanhas que for acampar. Falando em aguá ainda, cuide nos momentos que se cruza os rios que acontecem bastante nessa travessia, se chover, pode ser bem complicado atravessá-los. Recomendo uso de perneiras pois existem vários relatos de cobras nessa região, até mesmo em épocas frias, encontramos apenas uma, que realmente avistamos, mas acredito ter passado por outras sem perceber, outro problemas são carrapatos na região do marco 22 até o Siririca, recomendo uso de calça e blusa de manga longa. Essa travessia é bem exigente, então o preparo físico é cobrado, recomendo somente para quem já esta acostumado a fazer travessias ou montanhas mais pesadas, se for acampar em algum cume, recomendo que leve roupas para frio rigoroso.
Recomendações importantes.
Cuide de nossas montanhas, traga seu lixo novamente, se puder recolha os que encontrar no caminho, e em hipótese alguma faça fogueiras, mesmo achando que você pode controlar o fogo, qualquer vento pode causar uma catástrofe ambiental incalculável, todos os incêndios em montanhas foram causados por pessoas que acham que sabiam o que estavam fazendo, e lembrando que é totalmente proibido fazer fogueiras em qualquer lugar de nossas serras. Não retire nada da montanha e traga tudo que você levou novamente. Deixe a montanha da forma que você gostaria de encontrar, assim você e os próximos aventureiros podem aproveitá-las da melhor forma.
Se prepare para trilha, pesquisando sobre o local, utilize algum aplicativo de monitoramento de trilha com GPS, vá sempre com alguém que tenha experiência e conhecimento do local, evite dias que a previsão aponte chuvas. Leve sempre roupa de frio na mochila mesmo que o dia esteja quente, também sempre leve equipamentos de emergência como lanternas, apito, corta vento/chuva, agua nesta trilha tem bastante e é possível fazer o controle nos rios, para que você não carregue peso extra,sempre purificamos com clorin, comida leve de sobra e etc... Marquei a trilha como difícil, mas o nível de dificuldade pode variar, vai depender do seu preparo físico e costume de subir montanhas. No mais é isso. Boa trilha!!!
Waypoints
Waypoint
2,913 ft
Area de acampamento um pouco antes.
Cabe umas 4 Barracas, saída para agudo catita. Marquei esse ponto um pouco depois que passei por ele. Observação importante larguei minha cargueira nesse local, e vi carrapatos nela.
Waypoint
3,868 ft
Área de acampamento emergência saída 08:08 do local
Máximo duas barracas em terreno não plano.
Comments (2)
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Ainda bem que vc não me chamou hahahah
Hahaha