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Travessia do Caminho do Sal - SBC x Santo André x Mogi das Cruzes

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Trail stats

Distance
33.61 mi
Elevation gain
2,766 ft
Technical difficulty
Difficult
Elevation loss
2,776 ft
Max elevation
3,005 ft
TrailRank 
99 4.5
Min elevation
3,005 ft
Trail type
One Way
Moving time
9 hours 17 minutes
Time
10 hours 43 minutes
Coordinates
8887
Uploaded
October 16, 2021
Recorded
October 2021
  • Rating

  •   4.5 3 Reviews

near Pedagio, São Paulo (Brazil)

Viewed 3950 times, downloaded 111 times

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Itinerary description

O Caminho do Sal é uma rota ecoturística que conecta São Bernardo, Santo André e Mogi das Cruzes. São cerca de 50km de muita aventura e belas paisagens em meio à Mata Atlântica. O percurso, composto principalmente por estradas de terra e cascalho, é indicado para a prática de Mountain Bike (MTB), cicloturismo, caminhadas de longa distância, corrida rústica ou de montanha e cavalgada. Há trechos com diversos graus de dificuldade que atendem do esportista mais experiente ao iniciante.
A rota é dividida em três partes:
1º- Caminho do Zanzalá (15km)
2º-Caminho dos Carvoeiros (10km)
3º-Caminho de Bento Ponteiro (25km)
Estes trechos resgatam a história dos primeiros caminhos do Planalto Paulista originados no período da colonização pela coroa portuguesa, ainda no século XVII. Por ali, tropeiros transportavam sal para abastecimento da região. A rota também foi utilizada para o transporte clandestino de pedras preciosas, o que motivou seu bloqueio, na época, pelo rei.
No caminho, você estará em meio à Mata Atlântica, poderá tomar banho de rio em águas límpidas, encontrará mirantes, avistará diversos monumentos históricos, a Estrada de Ferro Santos-Jundiaí e o primeiro oleoduto do Brasil. São muitas atrações e percorrer o caminho possibilita, aos visitantes, o entendimento da dinâmica dos deslocamentos durante a exploração colonial do país.
É possível acessar a rota por qualquer um dos 3 municípios. Ela é autoguiada, aberta todos os dias da semana, e não é necessária inscrição.
Para chegar ao início desse tracklog, saindo da Estação Rio Grande da Serra, siga até o ponto de ônibus que vai para Paranapiacaba, um pouco mais à frente, terá um outro ponto coberto, pegue a linha 165EX que vai para São Bernardo do Campo, diga ao motorista que você irá descer próximo á rotatória do Caminho do Mar. Descendo nesse ponto, é só seguir a rota gravada.

Waypoints

PictographBus stop Altitude 2,494 ft
Photo ofPonto de ônibus

Ponto de ônibus

Local onde terá que descer do ônibus e começar a caminhada. O caminho segue pelo outro lado da rodovia, então tome cuidado ao atravessar, não existe faixa de pedestre ou passarela.

PictographWaypoint Altitude 2,505 ft
Photo ofInício do trecho Caminho do Mar

Início do trecho Caminho do Mar

Para chegar ao início do Caminho do Sal, deve-se percorrer um pequeno de trecho de aproximadamente 4 Km do Caminho do Mar, o que será uma espécie de "aquecimento" para a caminhada que está por vir. Apesar do tráfego para descida da serra estar proibido, ainda passam muitos carros de ciclistas e turistas pelo local, caminhe pelo acostamento e fique atento.

PictographBridge Altitude 2,455 ft
Photo ofPonte Rio Pequeno Photo ofPonte Rio Pequeno

Ponte Rio Pequeno

Uma pequena ponte em arcos para atravessar a Represa Billings. Do meio dela pode-se avistar a Rodovia Anchieta, e muitos pescadores pescam embaixo dela. Tome cuidado porque o acostamento é bem estreito.

PictographWaypoint Altitude 2,464 ft
Photo ofPesqueiro do Pardal

Pesqueiro do Pardal

Último comércio antes de começar o Caminho do Sal, se precisar comprar alguma comida ou bebida, faça aqui. Aceita dinheiro e cartões.

PictographWaypoint Altitude 2,394 ft
Photo ofCaminho do Zanzalá

Caminho do Zanzalá

Localizado no KM 38+100 do Caminho do Mar, o Caminho do Sal se inicia no trecho do Caminho do Zanzalá. Em aproximadamente 13km, o trecho Zanzalá resgata uma parte do traçado original do Caminho do Zanzalá, caminho de tropeiros aberto em 1640 para transporte de sal do porto de Santos até Mogi das Cruzes. O período é marcado pelo crescimento da Vila de São Paulo e, consequentemente, da demanda pelo abastecimento de sal, produto estratégico para a sobrevivência dos povoamentos. Á época, o sal era monopolizado pelo governo português, que desembarcava o produto nos portos de Santos e São Vicente. Seu transporte até o planalto era realizado através do Caminho do Padre José Anchieta, que atravessa a Serra do Mar e se estende em direção ao interior do estado, e dali seguia pelo Caminho de Zanzalá. Por três séculos, o Zanzalá foi a principal rota de ligação entre os atuais municípios de São Bernardo do Campo e Mogi das Cruzes. Mais tarde esse caminho também foi utilizado para contrabando de pedras preciosas oriundas das minas de Cuiabá, Mato Grosso, uma vez que tropeiros desviavam por ali para escapar dos altos impostos cobrados pela coroa portuguesa. Em 13 de maio de 1722, o rei de Portugal ordenou a vedação do Caminho de Zanzalá, ficando a rota esquecida e obscura. Margeando o Parque Estadual da Serra do Mar você avistará o Oleoduto da Serra, primeiro do gênero no Brasil, além de belas paisagens; percorrerá trechos com vista para o Reservatório Billings, atravessará a Barragem Sangradouro do Pequeno Perequê, córregos, rios e lagoas de águas castanhas cercados por campos nativos, e ainda poderá observar a fauna e flora locais. Este trecho tem poucas propriedades rurais e nele não é possível encontrar praticamente nenhuma infraestrutura de comércio e serviços, por isso, programe-se bem antes de iniciá-lo.

PictographWaypoint Altitude 2,460 ft
Photo ofSangradouro Pequeno Perequê Photo ofSangradouro Pequeno Perequê Photo ofSangradouro Pequeno Perequê

Sangradouro Pequeno Perequê

Algumas das nascentes do Rio Perequê foram submersas com o alagamento da Represa Billings. O Perequê é afluente do Rio Cubatão e corre em direção ao litoral, pelas encostas da Serra do Mar. O Sangradouro é uma pequena barragem de controle da represa. A construção tem mais de meio século. A Billings começou a ser construída em 1925 e foi inundada em 1927 para gerar energia elétrica para as indústrias de Cubatão, por meio da Usina Henry Borden. Desde 1958, é utilizada para abastecimento de água; e desde os anos 1970, é protegida pela lei de mananciais. Nos anos 1980, as águas do reservatório foram separadas e a captação da água passou a ocorrer no braço do Rio Grande, que pode ser avistado no Caminho do Sal. Seu nome é uma homenagem ao engenheiro estadunidense responsável pelo projeto: Asa White Kenney Billings. Billings era funcionário da empresa Light, antiga Eletropaulo. O projeto é tão complexo, que foi necessário escavar um túnel na Serra do Mar, para movimentar as turbinas da usina.

PictographWaypoint Altitude 2,486 ft
Photo ofTrilha da Cachoeira da Torre

Trilha da Cachoeira da Torre

A Trilha da Cachoeira da Torre se localiza do lado direito da estrada seguindo o trajeto. Apesar de ser muito frequentada, o acesso é proibido pelo Parque Estadual da Serra do Mar, tem sido muito fiscalizada e colocaram até um portão na frente para coibir o acesso. Apesar disso, ainda continua sendo frequentada clandestinamente.

PictographRiver Altitude 2,429 ft
Photo ofPoço do Rio das Garças

Poço do Rio das Garças

O primeiro poço para se refrescar no trecho. É formado na travessia da estrada com Rio das Garças, um dos afluentes que abastecem a Represa Billings, existe até um gramado ao lado para um possível camping, porém é bem exposto.

PictographRiver Altitude 2,445 ft
Photo ofPoço do Rio Pequeno

Poço do Rio Pequeno

Outro poço que fica na rota, formado pelo Rio Pequeno, que também abastece a Represa Billings. Além de também possuir um gramado ao lado, também tem uma árvore com uma boa sombra.

PictographRiver Altitude 2,453 ft
Photo ofPoço dos 7 tubos Photo ofPoço dos 7 tubos

Poço dos 7 tubos

O terceiro poço que fica na rota e mais famoso. Apesar do rio não ter nome oficial (pelo menos não aparece no mapa) ele também abastece a Represa Billings, e igual aos outros, possui uma boa área de camping.

PictographRiver Altitude 2,491 ft
Photo ofPoço da Macumba Photo ofPoço da Macumba

Poço da Macumba

A diferença desse poço para os outros, é que apesar do rio não ter nome oficial, ele corre em direção ao mar, com certeza sendo algum afluente do Rio do Ouro. Existia algumas oferendas no local, então essa é a referência desse nome para o poço.

PictographWaypoint Altitude 2,481 ft
Photo ofTrilha do Lago de Cristal

Trilha do Lago de Cristal

A Trilha do Lago de Cristal fica do lado direito seguindo este percurso. Ela também dá acesso para as Cachoeiras dos Grampos, Ventos, Escondida e o Morro do Careca. Assim como a Cachoeira da Torre, o acesso é proibido pelo Parque Estadual da Serra do Mar, e também foi colocado um portão para coibir o acesso, além de estar sendo fiscalizada frequentemente.

PictographWaypoint Altitude 2,459 ft
Photo ofCaminho do Zanzalá x Caminho dos Carvoeiros

Caminho do Zanzalá x Caminho dos Carvoeiros

Neste ponto, finaliza o Caminho do Zanzalá, e se inicia o Caminho dos Carvoeiros. A inauguração da estação ferroviária do Campo Grande, em 1889, pela São Paulo Railway Company, criou as condições necessárias para o extrativismo de madeira que alimentava os fornos das olarias dos núcleos coloniais de Ribeirão Pires e de São Caetano do Sul; e também contribuía com a produção de carvão que atendia às demandas do acelerado crescimento da capital paulista e de Santos. A estação de trem do Campo Grande, em Santo André, nas proximidades da Vila de Paranapiacaba, que no projeto da estrada de ferro tinha por objetivo apenas ser uma parada intermediária para o abastecimento de água para as locomotivas, vai, gradativamente, assumindo a função de escoar a produção de lenha e carvão. Toda essa área devastada, no passado, está hoje em franco processo de regeneração e sua história pode ser resgatada por meio do Trecho dos Carvoeiros, em aproximadamente 10km de extensão. Você percorrerá estradas entre matas, avistará monumentos, e encontrará a encantadora Vila Ferroviária de Paranapiacaba no alto da Serra do Mar.

PictographWaypoint Altitude 2,496 ft
Photo ofTrilha alternativa

Trilha alternativa

Poucos sabem, mas essa trilha é um caminho alternativo para o Lago de Cristal.

PictographWaypoint Altitude 2,457 ft
Photo ofTrilha da Cachoeira da Fumaça

Trilha da Cachoeira da Fumaça

A trilha da Cachoeira da Fumaça encontra-se do lado direito seguindo o percurso. É o atrativo mais famoso e popular da região de Paranapiacaba, porém, assim como as outras, seu acesso é proibido pelo Parque Estadual da Serra do Mar, onde são feitas fiscalizações frequentes e também foi colocado um portão na frente da trilha para coibir o acesso.

PictographIntersection Altitude 2,509 ft
Photo ofBifurcação - Parte Alta x Parte Baixa

Bifurcação - Parte Alta x Parte Baixa

Seguindo reto a rodovia, você chegará na Parte Alta da Vila de Paranapiacaba, porém o percurso do Caminho do Sal segue pela Parte Baixa. Neste local também existe um acesso á um pequeno morrote onde se encontra um monumento e um belo mirante.

PictographReligious site Altitude 2,488 ft
Photo ofMonumento ao Divino Redentor Photo ofMonumento ao Divino Redentor

Monumento ao Divino Redentor

Do topo do morro é possível ter uma bela vista, em dias claros, da Estação de Campo Grande e do entorno. A Capela do Bom Jesus da Boa Viagem foi construída pelo padre Luiz Capra e inaugurada em 1912. Lá foram celebrados missas e casamentos. Conta-se que por ocasião de um longo período de chuva, um tiro foi deflagrado contra a estatueta do Divino Salvador. Entre 1930 e 1935, Angelin Arnoni deu um tiro na imagem, arrancando-lhe dois dedos. Segundo antigos moradores, após 25 dias seguidos de chuva, que prejudicaram o transporte de madeira e lenha até a estação ferroviária para comercialização com outras cidades do Grande ABC, Capital e Baixada Santista através da linha férrea da São Paulo Railway, o sol surgiu pela manhã; enquanto os motoristas se preparavam para sair, voltou a chover. Daí o tiro de Angelin Arnoni. Por coincidência, a chuva cessou logo depois e o sol voltou a brilhar, para alegria dos trabalhadores.

PictographTrain stop Altitude 2,510 ft
Photo ofEstação Campo Grande Photo ofEstação Campo Grande Photo ofEstação Campo Grande

Estação Campo Grande

Inaugurada em 1889, pela São Paulo Railway Company, desde sua criação, a Estação de Campo Grande nunca teve muito movimento de passageiros. Contudo, era um ponto fundamental de parada e estacionamento de trens para escoamento da produção de carvão e madeira, que servia à região. A antiga passarela e o prédio da estação são referências da época que ainda teimam em resistir, já que desde a década de 1990 nenhum passageiro desembarca por ali. Os trens metropolitanos da CPTM, a partir de novembro de 2001, somente paravam ali nos fins de semana. Em 2002 os trens deixaram definitivamente de ir até Paranapiacaba, parando na estação anterior de Rio Grande da Serra e retornando para a Luz. Parte da estação já havia desabado e a passarela estava interditada janeiro de 2007. Em 2010 um incêndio piorou a situação. Em 2019 estava parcialmente arruinada. No final de 2020, foi entregue totalmente restaurada pela empresa MRS que possui a concessão da linha.

PictographIntersection Altitude 2,470 ft
Photo ofBifurcação - Caminho do Sal x Rota da Madeira

Bifurcação - Caminho do Sal x Rota da Madeira

Virando á esquerda em direção ao Bar do Flávio, existe uma nova rota ecoturística chamada Rota da Madeira. Seguindo reto a estrada segue o percurso do Caminho do Sal.

PictographFountain Altitude 2,511 ft
Photo ofPonto de água

Ponto de água

Ponto de água potável do lado esquerdo da estrada.

PictographWaypoint Altitude 2,526 ft
Photo ofTrilha para o Poço do Triângulo Photo ofTrilha para o Poço do Triângulo

Trilha para o Poço do Triângulo

Do lado direito seguindo o percurso, existe uma trilha que dá acesso à ferrovia, e seguindo ela sentido Paranapiacaba, existe um poço artificial cuja a saída da galeria é em formato de triângulo.

PictographWaypoint Altitude 2,679 ft
Photo ofTrilha das Erosões

Trilha das Erosões

A Trilha das Erosões é uma trilha circular com dois acessos, sendo esse um deles. Existem várias erosões enormes pelo caminho, causadas pelas motos, uma cahcoeira e também um mirante embaixo de uma torre de energia que pode ser usado como camping.

PictographWaypoint Altitude 2,576 ft
Photo ofTrilha da Pontinha

Trilha da Pontinha

A Trilha da Pontinha é uma das trilhas administradas pela Associação de Monitores Ambientais da Vila de Paranapiacaba. A sede da AMA fica na Rua Direita, próxima ao Bar da Zilda.

PictographFountain Altitude 2,581 ft
Photo ofPonto de água

Ponto de água

Ponto de água potável para se hidratar. Existe um banco no lugar também para descansar e repor as energias.

PictographWaypoint Altitude 2,613 ft
Photo ofLocobreque abandonada

Locobreque abandonada

Um dos principais acervos patrimoniais da Vila de Paranapiacaba, infelizmente está abandonada e á deriva no tempo apodrecendo aos poucos, mesmo assim, serve de atrativo para fotos para os turistas.

PictographWaypoint Altitude 2,611 ft
Photo ofCaminho dos Carvoeiros x Vila de Paranapiacaba

Caminho dos Carvoeiros x Vila de Paranapiacaba

Neste ponto finaliza o trecho do Caminho dos Carvoeiros, e virando á direita, tem o acesso à Parte Baixa da Vila de Paranapiacaba. Porém o caminho segue reto o percurso até o começo do Caminho de Bento Ponteiro. Paranapiacaba significa, em tupi, “lugar de onde se avista o mar”. Antiga vila ferroviária de arquitetura inglesa, criada no final do século XIX, foi erguida no topo da Serra do Mar; onde atrativos históricos, culturais e naturais estão por todos os lados. Em princípio, tratava-se apenas de um canteiro de obras, necessário à implantação da ferrovia, onde viviam operários. O sistema funicular, originalmente implantado na ferrovia, exigia constante manutenção e na década de 1970 foi trocado pelo cremalheira aderência, diminuindo a necessidade de mão de obra. Nesse período, operários foram gradativamente deixando a vila. Além da colonização inglesa, fortemente marcada pela arquitetura, também recebeu colonização portuguesa. As construções de padrão mais comum ao olhar brasileiro, ficam do outro lado da ferrovia e são uma atração à parte. O caminho cruza a Vila Inglesa e de lá, por meio de uma passarela, é possível acessar o lado de colonização portuguesa e vice-versa. Paranapiacaba conta com uma série de atrações como museus, monumentos históricos, restaurantes, hotéis e paisagens incríveis, além de vários festivais ao longo do ano.

PictographWaypoint Altitude 2,659 ft
Photo ofBar do Campo

Bar do Campo

Último comércio antes de deixar a Vila de Paranapiacaba, o Bar do Campo fica bem do lado do Campo de Futebol, o primeiro do Brasil com as dimensões oficiais. Aceita cartão e dinheiro.

PictographWaypoint Altitude 2,730 ft
Photo ofCaminho de Bento Ponteiro

Caminho de Bento Ponteiro

Conhecido como “Ponteiro” por ser construtor de pontes na mocidade, Bento José da Silva foi um dos primeiros habitantes do Alto da Serra, atual Paranapiacaba. Bento José Rodrigues da Silva era um comerciante português possuidor de terras em Mogi das Cruzes, que atraído pela notícia da construção da estrada de ferro pelos ingleses, abriu um carreiro de alguns quilômetros, desde Quatinga até a vereda do acampamento das obras da ferrovia. Chegou ao fim de seu empreendimento em 1862; e passou a morar num rancho de pau-a-pique no alto do morro, recebendo do governo uma porção de aproximadamente 40 alqueires. A gleba foi dividida e se instalaram nela moradias e comércios de gêneros necessários ao acampamento. Religioso, doou as terras onde hoje estão o cemitério e a Igreja do Bom Jesus de Paranapiacaba. No trecho mais longo do Caminho do Sal, com cerca de 25km, você atravessará belas paisagens rurais, conhecerá a Vila Taquarussu, a pequenina Quatinga e encontrará Taiaçupeba, um charmoso bairro de Mogi das Cruzes cercado de muitos atrativos naturais. Além de tudo isso, uma revisão desse trecho da rota agora permite acesso à trilha da Pedra de Grande de Quatinga, onde um desvio de cerca de 2km (ida e volta), facilita o acesso do turista ao topo da pedra, de onde, em dias claros, é possível avistar a Serra de Itapety e a represa de Taiaçupeba.

PictographWaypoint Altitude 2,819 ft
Photo ofTrilha do Tanque do Gustavo

Trilha do Tanque do Gustavo

Outra trilha administrada pela AMA de Paranapiacaba, só é acessível com a contratação de monitoria. Neste local é possível conhecer a estrutura de engenharia hidráulica inglesa, criada em 1900 para abastecimento de água das máquinas do sistema funicular. O nome ” Tanque do Gustavo” foi atribuído em homenagem ao alemão Gustavo Hartmann, empreiteiro da São Paulo Railway (SPR), que construiu o reservatório.

PictographWaypoint Altitude 2,782 ft
Photo ofTrilha da Comunidade

Trilha da Comunidade

Essa trilha também é monitorada pela AMA de Paranapiacaba. No alto do morro encontram-se ruínas que dizem se tratar de um antiga comunidade alternativa da década de 70, que denominou a trilha. Pelo local passa a divisa de três municípios: Santo André, Santos e Mogi das Cruzes. Nessa trilha também existe a nascente mais alta do Rio Grande, um dos braços formados da represa Billings.

PictographWaypoint Altitude 2,988 ft
Photo ofMarco de divisa - Santo André x Mogi das Cruzes

Marco de divisa - Santo André x Mogi das Cruzes

Do lado esquerdo da estrada seguindo o percurso, existe um marco de concreto que marca a divisa de município entre Santo André e Mogi das Cruzes.

PictographWaypoint Altitude 2,974 ft
Photo of1ª entrada da Trilha das Erosões

1ª entrada da Trilha das Erosões

Entrando nesse acesso, você fará o menor circuito da Trilha das Erosões com aproximadamente 12 Km, mais ou menos. Seguindo esse circuito, só terá como atrativo o mirante da torre de energia ,a cachoeira fica em outra entrada.

PictographWaypoint Altitude 2,963 ft
Photo ofTrilha do Vale do Quilombo

Trilha do Vale do Quilombo

Essa trilha dá acesso á vários atrativos para o Vale do Quilombo, como a clássica Volta da Serra pela Trilha dos Carvoeiros, a Cachoeira do Anhangabaú e a Cachoeira do Vale.

PictographWaypoint Altitude 2,892 ft
Photo ofTrilha das 3 pedras

Trilha das 3 pedras

Uma trilha a ser explorada, existem 3 pedras que marcam a entrada, ponto marcado para futura exploração.

PictographWaypoint Altitude 2,664 ft
Photo ofVila de Taquarussu

Vila de Taquarussu

A Vila Taquarussu está localizada no município de Mogi das Cruzes e foi construída por trabalhadores italianos, durante a II Guerra Mundial, na Fazenda Taquarussu, uma propriedade particular. A fazenda fornecia lenha e carvão para as locomotivas da São Paulo Railway. Ao passar por ali, o caminho faz um pequeno desvio por fora da área construída, porém é possível avistar as edificações da época, uma capela construída em homenagem à Santa Luzia e um pequeno lago. Na vila também há fonte de abastecimento de água potável. É possível fazer locação do espaço com antecedência em caso de pernoite.

PictographIntersection Altitude 2,529 ft
Photo ofTrifurcação

Trifurcação

Seguindo para a esquerda a rota vai para Suzano, para a direita, leva até o Camping Simplão de Tudo, a Cachoeira do Mestre e a Fazenda Matarazzo. Seguindo reto segue o percurso.

PictographRiver Altitude 2,512 ft
Photo ofPoço do Rio das Pedrinhas Photo ofPoço do Rio das Pedrinhas

Poço do Rio das Pedrinhas

Um poço formado na travessia da estrada com o Rio das Pedrinhas. No local existe uma área com plantação de Pinheiros que é usada como camping.

PictographWaypoint Altitude 2,731 ft
Photo ofTrecho de trilha do Caminho do Sal

Trecho de trilha do Caminho do Sal

Apesar da maior parte do Caminho do Sal ser feito por estrada, esse é um pequeno trecho de 400 metros onde caminho é feito por uma trilha estreita na mata. Tome cuidado pois o caminho é bem acidentado com lama.

PictographWaypoint Altitude 2,860 ft
Photo ofFim do trecho de trilha

Fim do trecho de trilha

Nesse ponto o Caminho do Sal volta a ser por estrada.

PictographWaypoint Altitude 2,904 ft
Photo ofTrilha da Pedra Grande de Quatinga

Trilha da Pedra Grande de Quatinga

A Trilha da Pedra Grande de Quatinga se localiza do lado direito da estrada seguindo o percurso. A Pedra Grande de Quatinga faz parte da Unidade Geológica denominada Granito Taiaçupeba. Para chegar à pedra, é necessário seguir por uma estreita trilha de aproximadamente 1km, de alta dificuldade, em meio à mata. No topo, uma enorme rocha granítica serve de mirante e área de descanso após o desgaste da subida. Ali, cresce umavegetação rasteira, o que ocorre em função da estreita ou nula camada de solo sobre a rocha. Do alto da Pedra Grande, é possível avistar o reservatório de Taiaçupeba, a Serra de Itapety, em Mogi das Cruzes e as áreas de produção rural no entorno. A trilha não é adequada à pratica de mountain biking, embora adeptos da modalidade downhill possam se interessar por ela. Seu percurso é bemdemarcado e de fácil identificação. Nos períodos chuvosos, o trecho pode ficar bastante escorregadio. Por isso, é indicado o uso de bastões de caminhada e até mesmo de luvas, para facilitar o uso das mãos como apoio nas árvores, galhos e até mesmo, no chão, durante a descida. Existe uma outra trilha também que liga o pico da pedra até a fazenda onde está localizada a Cachoeira do Mestre, já citada em outro ponto.

PictographRiver Altitude 2,689 ft
Photo ofRiacho Photo ofRiacho

Riacho

Neste ponto um pequeno riacho atravessa a estrada, pode-se atravessá-lo pelo leito, ou por algumas pedras. A água também é potável, recomendando-se que abasteça o cantil aqui ou no Distrito de Quatinga, pois o próximo ponto está bem distante.

PictographWaypoint Altitude 2,492 ft
Photo ofDistrito de Quatinga

Distrito de Quatinga

Quatinga é um distrito de Mogi das Cruzes cercado pela Serra do Mar. Na pequena vila, a Igreja de Nossa Senhora da Piedade foi erguida na década de 1950 e está quase sempre fechada. Dali, saem algumas procissões em festa, que percorrem a região, sempre com datas específicas. Na vila, você pode encontrar alguns poucos comércios, serviços e linhas de ônibus municipais que levam até a região central de Mogi. Do lado esquerdo desse percurso, existe um mercado bem ao lado do Campo de Futebol,caso precise comprar alguma bebida ou comida. O percurso segue pelo lado direito.

PictographFountain Altitude 2,597 ft
Photo ofPonto de água

Ponto de água

O ponto está localizado perto da crista de um barranco, do lado direito da estrada seguindo o percurso.

PictographFountain Altitude 2,718 ft
Photo ofPonto de água

Ponto de água

Localizado bem na beira da estrada do lado direito.

PictographWaypoint Altitude 2,533 ft
Photo ofTrilha do Rio

Trilha do Rio

Do lado esquerdo da estrada seguindo o percurso, existe uma trilha que leva até o rio que cruza a estrada, sem nome oficial.

PictographRiver Altitude 2,534 ft
Photo ofRio Photo ofRio Photo ofRio

Rio

Este ponto encontra-se uma pequena corredeira com um poço enorme, bem embaixo da ponte que cruza a estrada.

PictographWaypoint Altitude 2,559 ft
Photo ofMirante da Adutora

Mirante da Adutora

As grandes tubulações que podem ser avistadas na superfície em vários locais, nesse trecho do caminho, são parte do Sistema Adutor Rio Claro, que atualmente abastece cerca de 1,5 milhão de pessoas na Região Metropolitana de São Paulo. A primeira etapa da adutora foi lançada em 1939 e após duplicação na década de 1970, devido ao aumento da demanda por água na região, passou a contar com 86km de extensão. A complexidade da obra é tão grande que vários tipos de tubulação foram utilizados, e algumas peças foram importadas da Inglaterra. Com um dia ensolarado, dá pra se ter um belo pôr-do-Sol.

PictographReligious site Altitude 2,696 ft
Photo ofCemitério de Taiaçupeba

Cemitério de Taiaçupeba

Segundo informações levantadas com o único funcionário do local, o Cemitério de Taiaçupeba pertence à Mitra Diocesana, ou seja, à Igreja Católica. É um cemitério privado e foi erguido em 1888. Ali, alguns túmulos mais antigos que ainda não foram remodelados, guardam restos de fundadores de Taiaçupeba, como Antonio Pinheiro Nobre e Benedito Souza Lima. É aberto ao público das 8:00 ás 17:00.

PictographWaypoint Altitude 2,508 ft
Photo ofCaminho de Bento Ponteiro x Distrito de Taiaçupeba

Caminho de Bento Ponteiro x Distrito de Taiaçupeba

Nesse ponto finalmente se finaliza o último trecho do Caminho do Sal, e marca a chegada no centro do Distrito de Taiaçupeba. Taiaçupeba é um Distrito de Mogi das Cruzes cuja colonização data de 1864, quando passou a ser utilizado por bandeirantes para repouso e acampamento. A maior parte do seu território está em área de Mata Atlântica. Seu nome se deve à presença de porcos selvagens, os queixadas, espécie nativa da região, chamados TAI (dente), ASSU (grande) PEBA (branco) pelos indígenas. A igreja Matriz de Taiaçupeba ou Paróquia Santa Cruz é o ponto final/inicial do caminho, foi reformada e redecorada com pinturas de José Benedito da Cruz (conhecido como JBC), por volta do século XIX.

PictographBus stop Altitude 2,517 ft
Photo ofPonto de ônibus

Ponto de ônibus

Nesse ponto pode-se pegar o ônibus para o Terminal Estudantes em Mogi das Cruzes, e lá o trem na Estação Estudantes da Linha 11 - Coral. Em volta da praça existe vários comércios, então você terá livre escolha pra onde comemorar essa longa caminhada com uma deliciosa gelada canela de pedreiro.

Comments  (12)

  • Photo of marcelocavadas
    marcelocavadas Dec 13, 2021

    Um excelente historiador!! Salvei essa percurso w vou explorar tudo.

  • Photo of Zé Thiago
    Zé Thiago Dec 20, 2021

    Obrigado Marcelo Cavadas, esse caminho tem muita história...

  • Photo of danilo psico
    danilo psico Feb 28, 2022

    Ola Thiago li tudo q escreveu, impressionante , parabéns ! Essas informações obteve em livros ? Muito bom mesmo , parabéns ! Conseguiu fazer em um dia essa trilha , como fez ?

  • Photo of Zé Thiago
    Zé Thiago Mar 15, 2022

    Boa noite Danilo.
    Pesquisei muito sobre a história desse caminho em sites e livros, e sim, fiz essa trilha em 1 dia, foi caminhada o dia inteiro kkkkkkkkkkkkkk, parei apenas em Paranapiacaba para um lanche e retomei a pernada.

  • Photo of Daniel Guedes Borba
    Daniel Guedes Borba Mar 28, 2022

    Parabéns! Pretendo fazer essa trilha em breve.

  • Photo of Daniel Guedes Borba
    Daniel Guedes Borba Apr 24, 2022

    I have followed this trail  View more

    Muito obrigado por compartilhar, fiz a trilha no dia 15 de abril.

  • Photo of Edu Trilhas
    Edu Trilhas Sep 26, 2022

    Muito legal vou fazer está trilha. Obrigado pelas informações

  • Caminho do Sal a História Jun 11, 2023

    Olá Zé Thiago, teria um contato para podermos conversar?

    Meu nome é Felipe , deixo aqui meu contato , whatsapp ou telefobe Forte abraco

  • Caminho do Sal a História Jun 11, 2023

    Felipe 11 984030010

  • Photo of Marcos WOLVERINE///
    Marcos WOLVERINE/// Jun 25, 2023

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    Caminho para quem tem um bom condisonamento físico,mas compensatória no final

  • CelsoLeme Sep 22, 2023

    Excelentes informações, mas preciso de mais algumas. Os ônibus de Taiaçupeba aceitam transportar bicicletas?
    Se eu descer do trem na estação Rio Grande da Serra, devo seguir para Paranapiacaba ou para a Rodovia Caminho do Mar ?

    Obrigado.

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    Zé Thiago Sep 23, 2023

    Olá Celso. Sinceramente eu nunca vi ônibus de Mogi das Cruzes lotados de bicicleta, mas pelo menos aos domingos e feriados eu acredito não ser problema para transportar a bicicleta nos ônibus, teria que perguntar nos terminais.
    Se você descer em Rio Grande da Serra, e pegar a rodovia, você chegar no ponto onde termina o trecho do Zanzalá, que vem do Caminho do Mar, e se seguir para Paranapiacaba, será o trecho dos Carvoeiros, e logo depois da vila, o trecho de Bento Ponteiro até Taiaçupeba.

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