Travessia da Serra do Tabuleiro via São Bonifácio x Santo Amaro
near São Bonifácio, Santa Catarina (Brazil)
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Trail photos
Itinerary description
INÍCIO:
LOCAL: Comunidade Rio Moll (São Bonifácio), propriedade do seu Gilson.
Contato Gilson para programar café: (48) 9 9865-9169 (Padaria Vó Inês)
HORA: 8h30
FINAL:
LOCAL: Café do Tabuleiro / Apuama Rafting (Santo Amaro)
CONTATO: Claudia (48) 9 9103-6730
HORA: 21h30 (isso mesmo, a noite)
ÁGUA:
Praticamente em todo o trajeto tem água.
Se programar com água da metade da trilha em diante, quando fica mais espaçados os pontos de água.
1º DIA
CAMINHO / TRILHA
Início com subida leve e trilha bem marcada.
Tudo tranquilo, até encontrarmos a primeira travessia do Rio Moll.
RIO:
Atravessamos o rio diversas vezes. As travessias maiores foram em torno de 14. Existem várias outras travessias menores.
Notifiquei apenas algumas com fotos.
Essas travessias ficam antes dos 3 pastinhos que antecedem a subida mais íngreme.
Utilizamos troncos de árvores e pedras para atravessar, isso tornou difícil, arriscada e demorada as passagens pelo rio. Tirar o calçado era uma opção, porém após cada travessia tinha a entrada no mato, o que ficava inviável tirar e colocar o calçado várias vezes. Talvez uma sapatilha é a melhor saída para essa parte da trilha, o que permite atravessar o rio e andar no mato, já que são trechos curtos entre cada travessia.
PASTINHOS:
São 3 áreas grandes. Local com caixas de abelha, gado e cavalo.
São áreas mais ou menos do tamanho de um campo de futebol, será inconfundível quando chegar.
SUBIDA PARA CHEGAR NO LAGEADO:
Continua trilha bem marcada no meio da mata, com passagem por uma porteira.
LAGEADO:
Aqui já estávamos no meio das nuvens, vento forte e terreno muito encharcado.
Daqui em diante a trilha passa por muitos pontos com muito charco, lama e poças, praticamente até o pico do tabuleiro.
PEDRA DO CABELO:
Infelizmente nesse primeiro dia estávamos caminhando com muito vento e no meio das nuvens, o que impossibilitou vermos as maravilhas do local, lógico que para quem vai para as montanhas o caminhar nas nuvens também é belo.
A pedra do cabelo é inconfundível, o topete no topo e o vento batendo se torna até engraçado, pela semelhança com um cabelo ralo. Alguns dizem que esse é o verdadeiro ponto mais alto da Serra do Tabuleiro, em torno de 1.276m.
CAMPING
Km 15,5. Altitude 1.078
Acampamos em um ótimo local, um dos poucos pontos secos e com uma cachoeira ao lado. Encontramos esse local por volta das 17h, após mais de 7h em movimento, sem contar as paradas.
2º DIA
Acordamos 7h e estava muito frio e um pouco nublado, mas em pouco tempo o céu ficou sem nuvens e o sol brilhou forte. Café delicioso na beira da cachoeira.
Aproveitamos para secar algumas peças, porém atrasamos bastante a saída, que foi após as 10h.
CAMINHO / TRILHA:
Logo que descemos o vale encontramos um rio lindo, com um local para acampamento, tem foto no trajeto.
Foi um tal de sobe e desce morro. Em alguns pontos a trilha não é visível o que dificulta bastante a navegação. Outro detalhe é que alguns pontos tem muitas trilhas devido a passagem de gado, o que também dificulta saber qual é a correta, mas nesse caso muitas se encontram a frente. Para nós a utilização do "Wikiloc" foi fundamental.
VISTAS / MONTANHAS / PENHASCOS
Com céu aberto foi possível avistar longe. A criação divina é maravilhosa. Num lado a Serra Geral e no outro as montanhas do Maciambú, com o Cambirela e a cachoeira do Rio Vermelho, que visões. A frente o pico do Tabuleiro, imponente. Vendo não acreditava que chegaria lá. Sem contar a vista das cidades, lindo demais.
PICO DO TABULEIRO
Inconfundível o formato.
Uma descida forte e pelo meio da mata antecede a subida muito íngreme para chegar ao pico.
Nesse vale no meio da mata existem alguns pontos de água, porém bem fracos.
Ao chegar ao pico do tabuleiro encontramos uma área aberta com poucos pontos para acampamento devido ao charco. Umas poucas árvores que ajudam na proteção ao vento e que é possível ver vestígios (lixo) de outros passantes.
Uma antena e um equipamento com placa solar do Corpo de Bombeiros chamam atenção. A vista é fenomenal.
Chegamos ao pico por volta das 17h o que tornou difícil a decisão, acampamos ou descemos pelo escuro e desconhecido? Sabíamos da trilha, porém, o quão marcada estaria essa trilha, teria pontos com corda, penhascos?
Decidimos descer, aproveitar a pouca luz do sol que restava para primeira parte da descida, que já imaginávamos ser a mais difícil. Realmente era, com muitos pontos com bifurcação, degraus altos e mato fechado. Após a primeira hora de descida a trilha se tornou mais fácil, bem marcada, porém, tínhamos que caminhar agachados porque formou um túnel baixo, cansando um pouco. Todo restante feito com lanterna.
FINAL DA TRILHA:
Os últimos metros têm muita lama, praticamente afundamos o pé. A trilha termina em meio a casas e com uma cerca elétrica para atravessar.
Enfim chegamos por volta das 21h30 no Café do Tabuleiro.
Sugestões:
- uma sapatilha para as travessias do rio talvez seja uma boa.
- fazer em 3 dias para aproveitar a passagem e curtir as montanhas.
In nature i feel god
LOCAL: Comunidade Rio Moll (São Bonifácio), propriedade do seu Gilson.
Contato Gilson para programar café: (48) 9 9865-9169 (Padaria Vó Inês)
HORA: 8h30
FINAL:
LOCAL: Café do Tabuleiro / Apuama Rafting (Santo Amaro)
CONTATO: Claudia (48) 9 9103-6730
HORA: 21h30 (isso mesmo, a noite)
ÁGUA:
Praticamente em todo o trajeto tem água.
Se programar com água da metade da trilha em diante, quando fica mais espaçados os pontos de água.
1º DIA
CAMINHO / TRILHA
Início com subida leve e trilha bem marcada.
Tudo tranquilo, até encontrarmos a primeira travessia do Rio Moll.
RIO:
Atravessamos o rio diversas vezes. As travessias maiores foram em torno de 14. Existem várias outras travessias menores.
Notifiquei apenas algumas com fotos.
Essas travessias ficam antes dos 3 pastinhos que antecedem a subida mais íngreme.
Utilizamos troncos de árvores e pedras para atravessar, isso tornou difícil, arriscada e demorada as passagens pelo rio. Tirar o calçado era uma opção, porém após cada travessia tinha a entrada no mato, o que ficava inviável tirar e colocar o calçado várias vezes. Talvez uma sapatilha é a melhor saída para essa parte da trilha, o que permite atravessar o rio e andar no mato, já que são trechos curtos entre cada travessia.
PASTINHOS:
São 3 áreas grandes. Local com caixas de abelha, gado e cavalo.
São áreas mais ou menos do tamanho de um campo de futebol, será inconfundível quando chegar.
SUBIDA PARA CHEGAR NO LAGEADO:
Continua trilha bem marcada no meio da mata, com passagem por uma porteira.
LAGEADO:
Aqui já estávamos no meio das nuvens, vento forte e terreno muito encharcado.
Daqui em diante a trilha passa por muitos pontos com muito charco, lama e poças, praticamente até o pico do tabuleiro.
PEDRA DO CABELO:
Infelizmente nesse primeiro dia estávamos caminhando com muito vento e no meio das nuvens, o que impossibilitou vermos as maravilhas do local, lógico que para quem vai para as montanhas o caminhar nas nuvens também é belo.
A pedra do cabelo é inconfundível, o topete no topo e o vento batendo se torna até engraçado, pela semelhança com um cabelo ralo. Alguns dizem que esse é o verdadeiro ponto mais alto da Serra do Tabuleiro, em torno de 1.276m.
CAMPING
Km 15,5. Altitude 1.078
Acampamos em um ótimo local, um dos poucos pontos secos e com uma cachoeira ao lado. Encontramos esse local por volta das 17h, após mais de 7h em movimento, sem contar as paradas.
2º DIA
Acordamos 7h e estava muito frio e um pouco nublado, mas em pouco tempo o céu ficou sem nuvens e o sol brilhou forte. Café delicioso na beira da cachoeira.
Aproveitamos para secar algumas peças, porém atrasamos bastante a saída, que foi após as 10h.
CAMINHO / TRILHA:
Logo que descemos o vale encontramos um rio lindo, com um local para acampamento, tem foto no trajeto.
Foi um tal de sobe e desce morro. Em alguns pontos a trilha não é visível o que dificulta bastante a navegação. Outro detalhe é que alguns pontos tem muitas trilhas devido a passagem de gado, o que também dificulta saber qual é a correta, mas nesse caso muitas se encontram a frente. Para nós a utilização do "Wikiloc" foi fundamental.
VISTAS / MONTANHAS / PENHASCOS
Com céu aberto foi possível avistar longe. A criação divina é maravilhosa. Num lado a Serra Geral e no outro as montanhas do Maciambú, com o Cambirela e a cachoeira do Rio Vermelho, que visões. A frente o pico do Tabuleiro, imponente. Vendo não acreditava que chegaria lá. Sem contar a vista das cidades, lindo demais.
PICO DO TABULEIRO
Inconfundível o formato.
Uma descida forte e pelo meio da mata antecede a subida muito íngreme para chegar ao pico.
Nesse vale no meio da mata existem alguns pontos de água, porém bem fracos.
Ao chegar ao pico do tabuleiro encontramos uma área aberta com poucos pontos para acampamento devido ao charco. Umas poucas árvores que ajudam na proteção ao vento e que é possível ver vestígios (lixo) de outros passantes.
Uma antena e um equipamento com placa solar do Corpo de Bombeiros chamam atenção. A vista é fenomenal.
Chegamos ao pico por volta das 17h o que tornou difícil a decisão, acampamos ou descemos pelo escuro e desconhecido? Sabíamos da trilha, porém, o quão marcada estaria essa trilha, teria pontos com corda, penhascos?
Decidimos descer, aproveitar a pouca luz do sol que restava para primeira parte da descida, que já imaginávamos ser a mais difícil. Realmente era, com muitos pontos com bifurcação, degraus altos e mato fechado. Após a primeira hora de descida a trilha se tornou mais fácil, bem marcada, porém, tínhamos que caminhar agachados porque formou um túnel baixo, cansando um pouco. Todo restante feito com lanterna.
FINAL DA TRILHA:
Os últimos metros têm muita lama, praticamente afundamos o pé. A trilha termina em meio a casas e com uma cerca elétrica para atravessar.
Enfim chegamos por volta das 21h30 no Café do Tabuleiro.
Sugestões:
- uma sapatilha para as travessias do rio talvez seja uma boa.
- fazer em 3 dias para aproveitar a passagem e curtir as montanhas.
In nature i feel god
Waypoints
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Information
Easy to follow
Scenery
Difficult
Realizei em 2 dias bem andados e pouco peso (mochila de 15 Kg). Travessia de montanhas e campos de altitude. Sem dificuldade técnica na progressão, tudo caminhada. Bastante água boa pelo caminho. Fazendo no sentido mostrado (de São Bonifácio para Santo Amaro da Imperatriz) vai enfrentar uns trepa-matos na subida pro Pico do Tabuleiro. A orientação às vezes dificulta com entrada de neblina e nos trechos com capim alto, no mais trilha bem marcada. Cuidar com ramificações secundárias e trilhas antigas de gado. Recomendo usar GPS ou celular com app para se guiar nos trechos de dúvida.