Travessia da Juatinga: de Paraty Mirim à Praia do Sono.

A travessia com início estendido em Paraty Mirim, pode também ser iniciada na região da Cajaíba (reduzindo em aproximadamente 20km o percurso), como fazem alguns aventureiros, entretanto alguns pontos bem interessantes ficam no Saco do Mamanguá, região contemplada na primeira opção.

A trilha mapeada acima, precisa de algumas considerações:

- O barco que pegamos em Praia Grande, pode também ser negociado em Curupira, alguns poucos km´s à mais. Não fomos até lá porque queríamos ganhar tempo para conhecer no mesmo dia o Pão de Açúcar.

- Esqueci de citar os pontos do primeiro dia, como pontos de água e o pico do Pão de Açúcar, no entanto posso dizer que há alguns pontos de água, mas é necessário ir um pouco abastecido devido a subida inicial, que provavelmente fará você perder uma quantia boa de água.

- Não citei as praias de Itaoca, Calhaus e Itanema, que antecedem respectivamente a praia de Pouso da Cajaíba, algumas delas é possível arranjar ponto de apoio, mas essa região não está muito pronta para receber os aventureiros fora de temporadas e horários específicos. Caso seja de sua programação obter apoio nestes locais fora destes períodos de movimento, sugiro contactar os moradores locais antes.

- No trecho que segue de Martin Sá à Ponta Negra os pontos de água não foram marcados porque fizemos a trilha noturna e com passos acelerados. Lembro de dois ou três neste percurso.

- Houve uma confusão na praia de Antiguinhos, que antecede a de Antigos, assim, retirei a marcação com receios de ter confundido as praias. Um ponto positivo da travessia justifica essa confusão, é praia durante a travessia inteira, pequenas e grandes. Quando não é praia, é Mata Atlântica fechada e preservada.

- O ponto de apoio do Seu Maneco em Martin Sá não vende bebida alcoólica. Mas vale ressaltar que Seu Maneco é uma personalidade genial desta travessia.

- Das três elevações do percurso sentimos que a primeira é a mais ingrime, enquanto a terceira - que segue para Ponta Negra - possui uma descida muito ingrime (sendo penosa para quem fizer o trecho no sentido inverso).

- Há boas sinalizações nas trilhas e as poucas vezes que nos perdemos identificamos pela vegetação que a trilha não continuava, o que é bom. Entretanto, a Mata é muito fechada o que pode confundir aventureiros com menos experiências em trilhas dentro de matas.

- Pegamos o tempo nublado na maior parte da aventura, o que foi muito bom. O pouco de sol no final nos fez agradecer não tê-lo tido o tempo todo, pois mesmo sendo grande parte em mata fechada, o sol de praia pode prejudicar muito a caminhada, principalmente quando envolve subidas e alguns trechos abertos.

Qualquer outra dúvida ou dica sobre o percurso pode enviar mensagem.