Travessia Camburi das Pedras x Trindade + Pedra do Índio (SP-Ubatuba/RJ-Trindade)
near Picinguaba, São Paulo (Brazil)
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Trail photos
Itinerary description
A lendária travessia de Camburi das Pedras até Trindade e ainda um ataque na Pedra do Índio
Dificuldades:
Física: Moderada-Difícil
Técnica: Moderada
Navegação: Só experientes (GPS Obrigatório)
Psicológico: Moderado
Exposições:
Sol: Baixa
Água: Baixa
Vegetação: Altíssima
Nossa caminhada se inicia em Camburi das Pedras, a última praia de SP localizada em Ubatuba. Como não conhecíamos a cachoeira dos 3 poços, emendamos o nosso caminho para unir o útil ao agradável. Inclusive, cachoeira muito bonita e confortável, vale a pena voltar la pra ficar curtindo. Agora falando do que realmente interessa, pesquisei em diversos lugares e não encontrei em nenhum mapa histórico o traçado dessa rota lendária, gostaria muito de ver, quem tiver ou saber onde encontrar, por favor entre em contato comigo. Fomos então com base nos dados fornecidos pelo OSM e Wikiloc. Já logo de início há uma divergência entre eles (foi anotado com bandeira no track). Voltamos e seguimos o comum usado pelas pessoas que postaram tracks no wikiloc.
O início da trilha é uma picada, dá pra seguir bem ela, alguma coisa ou outra caída juntamente com algumas bifurcações dá uma breve confundida, mas só respirar e prestar atenção que vai que é uma beleza. Praticamente metade do percurso fizemos em torno de 1h30, que foi até mais ou menos o rancho encontrado no topo da serra. Daí em diante a trilha começa a bagunçar com alguns bambus caídos. Provavelmente por conta do utilizador do rancho que manteve a picada aberta até sua propriedade. Enfim, seguindo o caminho passamos por algumas nascentes e até a marcação “água vale de cume” a trilha só tá um pouco zuada. Daí em diante ela tá bem zuada. A crista acessada depois desse vale de cume precisa de uma atenção sobrenatural pra não perder a picada, é tanta coisa caída que até o caminho que parece ser correto, na verdade é errado.
Saindo da crista pra descer pro marco de divisa do estado, a trilha desaparece completamente, um bambuzal tenebroso engoliu tudo naquele lugar. Paramos em cima da marcação do track que dizia onde estava o marco e mesmo assim ficamos quebrando bambu por uns 20min até achar o bendito. Enfim, conseguimos achar, e a trilha reaparece bem estragada uns 150m à frente. Chegando mais próximo do fim a trilha vira uma bagunça por conta da quantidade de bambu caído e picada de palmiteiro por perto. Nem pense duas vezes, aproveita e usa a picada do palmiteiro porque ela vai descer até a praia. Por sorte uma nos entregou num riacho que havia mangueiras de captação, que nos levou para uma propriedade recém aberta e de lá havia trilha abertíssima para a Praia do Cachadaço. Fizemos esse percurso todo em aproximadamente 5h30. Como acabamos “cedo” decidimos ir ver a Pedra do Índio, local que gosto muito e passarei quantas vezes eu puder ainda. Na volta passamos pela Praia do Meio e finalizei o track na Praia dos Ranchos, já em Trindade.
Em resumo pros que não querem ler:
Até a “árvore empinada” ta ok. De lá até as nascentes já ta meio ruim. Quando acessa a última crista pra descer piora, na descida de fato piora mais ainda. Próximo ao final se atente a buscar intervenções humanas, trilhas de palmiteiro, mangueiras em nascentes e terrenos recém abertos, vão te salvar.
De resto, só comer mato e ser feliz.
Recomendo
Roupas protetoras
Luva e perneira
Facão
Bota
2L de água
Comida para um dia
EVITE FAZER EM DIAS DE TEMPESTADE E LEVE TODO O SEU LIXO EMBORA PORRA
Esse recado final é pra você PESM, uma rota histórica que vocês mal ligam, não querem saber de nada, tá sendo completamente engolida. Quem faz a manutenção dela? Pouquíssimas vezes são trilheiros, em boa parte são caçadores e palmiteiros, justamente os que vocês abominam. Engraçado ver o infrator cuidando melhor do que vocês.
Dificuldades:
Física: Moderada-Difícil
Técnica: Moderada
Navegação: Só experientes (GPS Obrigatório)
Psicológico: Moderado
Exposições:
Sol: Baixa
Água: Baixa
Vegetação: Altíssima
Nossa caminhada se inicia em Camburi das Pedras, a última praia de SP localizada em Ubatuba. Como não conhecíamos a cachoeira dos 3 poços, emendamos o nosso caminho para unir o útil ao agradável. Inclusive, cachoeira muito bonita e confortável, vale a pena voltar la pra ficar curtindo. Agora falando do que realmente interessa, pesquisei em diversos lugares e não encontrei em nenhum mapa histórico o traçado dessa rota lendária, gostaria muito de ver, quem tiver ou saber onde encontrar, por favor entre em contato comigo. Fomos então com base nos dados fornecidos pelo OSM e Wikiloc. Já logo de início há uma divergência entre eles (foi anotado com bandeira no track). Voltamos e seguimos o comum usado pelas pessoas que postaram tracks no wikiloc.
O início da trilha é uma picada, dá pra seguir bem ela, alguma coisa ou outra caída juntamente com algumas bifurcações dá uma breve confundida, mas só respirar e prestar atenção que vai que é uma beleza. Praticamente metade do percurso fizemos em torno de 1h30, que foi até mais ou menos o rancho encontrado no topo da serra. Daí em diante a trilha começa a bagunçar com alguns bambus caídos. Provavelmente por conta do utilizador do rancho que manteve a picada aberta até sua propriedade. Enfim, seguindo o caminho passamos por algumas nascentes e até a marcação “água vale de cume” a trilha só tá um pouco zuada. Daí em diante ela tá bem zuada. A crista acessada depois desse vale de cume precisa de uma atenção sobrenatural pra não perder a picada, é tanta coisa caída que até o caminho que parece ser correto, na verdade é errado.
Saindo da crista pra descer pro marco de divisa do estado, a trilha desaparece completamente, um bambuzal tenebroso engoliu tudo naquele lugar. Paramos em cima da marcação do track que dizia onde estava o marco e mesmo assim ficamos quebrando bambu por uns 20min até achar o bendito. Enfim, conseguimos achar, e a trilha reaparece bem estragada uns 150m à frente. Chegando mais próximo do fim a trilha vira uma bagunça por conta da quantidade de bambu caído e picada de palmiteiro por perto. Nem pense duas vezes, aproveita e usa a picada do palmiteiro porque ela vai descer até a praia. Por sorte uma nos entregou num riacho que havia mangueiras de captação, que nos levou para uma propriedade recém aberta e de lá havia trilha abertíssima para a Praia do Cachadaço. Fizemos esse percurso todo em aproximadamente 5h30. Como acabamos “cedo” decidimos ir ver a Pedra do Índio, local que gosto muito e passarei quantas vezes eu puder ainda. Na volta passamos pela Praia do Meio e finalizei o track na Praia dos Ranchos, já em Trindade.
Em resumo pros que não querem ler:
Até a “árvore empinada” ta ok. De lá até as nascentes já ta meio ruim. Quando acessa a última crista pra descer piora, na descida de fato piora mais ainda. Próximo ao final se atente a buscar intervenções humanas, trilhas de palmiteiro, mangueiras em nascentes e terrenos recém abertos, vão te salvar.
De resto, só comer mato e ser feliz.
Recomendo
Roupas protetoras
Luva e perneira
Facão
Bota
2L de água
Comida para um dia
EVITE FAZER EM DIAS DE TEMPESTADE E LEVE TODO O SEU LIXO EMBORA PORRA
Esse recado final é pra você PESM, uma rota histórica que vocês mal ligam, não querem saber de nada, tá sendo completamente engolida. Quem faz a manutenção dela? Pouquíssimas vezes são trilheiros, em boa parte são caçadores e palmiteiros, justamente os que vocês abominam. Engraçado ver o infrator cuidando melhor do que vocês.
Waypoints
Waypoint
909 ft
MARCO DE DIVISA
MUITA ATENÇÃO, PRA ENCONTRAR MIRE NUMA ÁRVORE GROSSA COM TRONCO DOMINADO DE FUNGOS BRANCOS, DENTRO E ENGOLIDO NO BAMBUZAL
Comments (4)
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Information
Easy to follow
Scenery
Experts only
Acho que por fazer tempo, não está mais marcada do mesmo jeito.
Eai Thiago, valeu pela avaliação.
Na verdade esse track é bem recente, e realmente quando fui a trilha estava bem apagada. Você chegou a encontrar o totem de divisa de estado?
E aí mano, tudo bem? queria conseguir falar com você sobre essa trilha se for possível!
11973060511 chama no zap