Travessia ALPHA X OMEGA (∆xΩ)
near Madeireira Dal’Pai, Paraná (Brazil)
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Trail photos
Itinerary description
Travessia iniciada pelo Morro do Canal, Serra do Mar Paranaense, localizado no município de Piraquara.
O acesso foi realizado pelo receptivo do morro, também chamado de Caminho Trentino dos Mananciais – SEU ZEZINHO, em 06 de abril por volta das 07h00min, onde ao longo de 03 dias, acessamos os seguintes morros:
01- Canal;
02- Vigia;
03- Torre Amarela;
04- Ferradura;
05- Ponto: Destroços do avião;
06- Carvalho;
07- Sem Nome;
08- Mesa;
09- Alvorada 4;
10- Alvoradas 3,2;
11- Pelado;
12- Ponto: Asa do avião;
13- Ângelo;
14- Leão;
15- Boa Vista;
16- Pedra da Lagartixa;
17- Olimpo;
18- Gigante;
19- Ponta do Tigre;
20- Estação Marumbi (Engenheiro Lange);
21- Instituo Água e Terra (IAT).
Toda região faz parte da icônica Serra do Marumbi, ambiente com muitas restrições e limitações de acesso por se tratar de uma Área de Conservação Natural, conforme é preconizado por legislação. Sendo assim, acessos que caracterizem condutas lesivas ao meio ambiente, seja sobre a fauna, flora, recursos hídricos e/ou aos demais recursos naturais, certamente submetem o indivíduo as respectivas penalidades.
Por outro lado, considerando o elevado FATOR DE RISCO relacionado com o ambiente, essa travessia passa a não ser recomendada pelos gestores do parque, visto as condições remotas em ambiente selvagem e inóspito. Da mesma forma, o acionamento de resgate oficial, CASO SEJA POSSÍVEL, motivado por atos irresponsáveis seguido ou não de acidentes ao longo do trecho também são agravantes passíveis de infrações seguidas de autuações ambientais.
Portanto, diante das restrições e dos riscos, seguir esse caminho requer uma análise bastante criteriosa a respeito do estado físico e psicológico pois, diferentes de muitas regiões, boa parte dos morros não compõem as chamadas rotas comerciais de acesso ao parque que favorecem o desfruto e a prática de atividades ao ar livre. Em resumo, tudo aqui deve ser visto como um desafio, onde assumiu-se os riscos após um longo período de muito preparo e planejamento.
Seja responsável pelos seus atos.
Destaco o elevado nível de dificuldade ao longo dos 03 dias de caminhada. Fatores como terreno acidentado seguido de muita lama com uma vegetação hostil elevam o desgaste físico e psicológico. Tratando-se de uma região litorânea, a Serra do Marumbi, assim como outras, atua como uma cordilheira (barreira natural) cujo fenômeno recorrente é o então denominado Efeito Orográfico, popularmente descrito como Chuvas de Relevo, sendo tais as condições que enfrentadas ao longo dos 03 dias de travessia, ou seja, efeito de muita condensação seguido de precipitações acompanhadas de frio, umidade e desconforto.
Acampamentos:
Dia 01: Refugio improvisado próximo ao topo do Morro Alvorada 4 (neste caso por conta das condições de muito vento e chuva);
Dia 02: Base ou platô, entre os Morros Ângelo e Leão.
Navegação:
Em alguns pontos as trilhas não são evidentes, porém, com muita atenção você encontrará fitas demarcando muitos dos trechos. Recomendo que haja muito conhecimento em navegação assim como senso de orientação, visto os problemas com sinal de GPS. Perder-se na região é com certeza um risco muito grave.
Trechos técnicos enfrentados ao longo dos 03 dias, porém, considero o dia 03 mais crítico onde passou-se a acessar a região do Parque do Marumbi, com início no Morro do Boa Vista. A partir desse ponto, muita exposição em rochas incluindo passagens por fendas, degraus e escarpas tornam as condições de riscos graves e iminentes, ainda mais diante das condições de chuva, exaustão e o peso dos materiais de acampamento encharcados.
O êxito nessa travessia ocorreu certamente pelo excesso de cuidado em todo momento. Aproveito para agradecer os irmãos de caminhada Marcos Z., e Flávio P., por todo companheirismo e zelo nessa atividade, bem como ao Wiliam D., pelo esforço concedido em nos proporcionar a logística para o início desse que foi um inesquecível desafio superado!
Final da travessia: Base do Instituto Água e Terra (IAT) – Estrada_Caminho do Itupava, Porto de Cima, Morretes, em 08 de abril as 19h48min.
Obs.:
Distância percorrida 35 km e altimetria acumulada de 2.700 m, aproximadamente.
Acredita-se que a discrepância dos dados apontados no aplicativo ocorreu, provavelmente, por conta de falhas relacionadas com sinal de GPS.
O acesso foi realizado pelo receptivo do morro, também chamado de Caminho Trentino dos Mananciais – SEU ZEZINHO, em 06 de abril por volta das 07h00min, onde ao longo de 03 dias, acessamos os seguintes morros:
01- Canal;
02- Vigia;
03- Torre Amarela;
04- Ferradura;
05- Ponto: Destroços do avião;
06- Carvalho;
07- Sem Nome;
08- Mesa;
09- Alvorada 4;
10- Alvoradas 3,2;
11- Pelado;
12- Ponto: Asa do avião;
13- Ângelo;
14- Leão;
15- Boa Vista;
16- Pedra da Lagartixa;
17- Olimpo;
18- Gigante;
19- Ponta do Tigre;
20- Estação Marumbi (Engenheiro Lange);
21- Instituo Água e Terra (IAT).
Toda região faz parte da icônica Serra do Marumbi, ambiente com muitas restrições e limitações de acesso por se tratar de uma Área de Conservação Natural, conforme é preconizado por legislação. Sendo assim, acessos que caracterizem condutas lesivas ao meio ambiente, seja sobre a fauna, flora, recursos hídricos e/ou aos demais recursos naturais, certamente submetem o indivíduo as respectivas penalidades.
Por outro lado, considerando o elevado FATOR DE RISCO relacionado com o ambiente, essa travessia passa a não ser recomendada pelos gestores do parque, visto as condições remotas em ambiente selvagem e inóspito. Da mesma forma, o acionamento de resgate oficial, CASO SEJA POSSÍVEL, motivado por atos irresponsáveis seguido ou não de acidentes ao longo do trecho também são agravantes passíveis de infrações seguidas de autuações ambientais.
Portanto, diante das restrições e dos riscos, seguir esse caminho requer uma análise bastante criteriosa a respeito do estado físico e psicológico pois, diferentes de muitas regiões, boa parte dos morros não compõem as chamadas rotas comerciais de acesso ao parque que favorecem o desfruto e a prática de atividades ao ar livre. Em resumo, tudo aqui deve ser visto como um desafio, onde assumiu-se os riscos após um longo período de muito preparo e planejamento.
Seja responsável pelos seus atos.
Destaco o elevado nível de dificuldade ao longo dos 03 dias de caminhada. Fatores como terreno acidentado seguido de muita lama com uma vegetação hostil elevam o desgaste físico e psicológico. Tratando-se de uma região litorânea, a Serra do Marumbi, assim como outras, atua como uma cordilheira (barreira natural) cujo fenômeno recorrente é o então denominado Efeito Orográfico, popularmente descrito como Chuvas de Relevo, sendo tais as condições que enfrentadas ao longo dos 03 dias de travessia, ou seja, efeito de muita condensação seguido de precipitações acompanhadas de frio, umidade e desconforto.
Acampamentos:
Dia 01: Refugio improvisado próximo ao topo do Morro Alvorada 4 (neste caso por conta das condições de muito vento e chuva);
Dia 02: Base ou platô, entre os Morros Ângelo e Leão.
Navegação:
Em alguns pontos as trilhas não são evidentes, porém, com muita atenção você encontrará fitas demarcando muitos dos trechos. Recomendo que haja muito conhecimento em navegação assim como senso de orientação, visto os problemas com sinal de GPS. Perder-se na região é com certeza um risco muito grave.
Trechos técnicos enfrentados ao longo dos 03 dias, porém, considero o dia 03 mais crítico onde passou-se a acessar a região do Parque do Marumbi, com início no Morro do Boa Vista. A partir desse ponto, muita exposição em rochas incluindo passagens por fendas, degraus e escarpas tornam as condições de riscos graves e iminentes, ainda mais diante das condições de chuva, exaustão e o peso dos materiais de acampamento encharcados.
O êxito nessa travessia ocorreu certamente pelo excesso de cuidado em todo momento. Aproveito para agradecer os irmãos de caminhada Marcos Z., e Flávio P., por todo companheirismo e zelo nessa atividade, bem como ao Wiliam D., pelo esforço concedido em nos proporcionar a logística para o início desse que foi um inesquecível desafio superado!
Final da travessia: Base do Instituto Água e Terra (IAT) – Estrada_Caminho do Itupava, Porto de Cima, Morretes, em 08 de abril as 19h48min.
Obs.:
Distância percorrida 35 km e altimetria acumulada de 2.700 m, aproximadamente.
Acredita-se que a discrepância dos dados apontados no aplicativo ocorreu, provavelmente, por conta de falhas relacionadas com sinal de GPS.
Waypoints
Comments (3)
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Relato excelente irmão. Certamente foi o trekking mais difícil que já fiz. Sua companhia e contribuição no planejamento e realização, foi fundamental, assim como o bom humor, otimismo, parceria e responsabilidade ao longo desses 3 dias inesquecíveis. Muito obrigado e até a próxima.
I have followed this trail View more
Information
Easy to follow
Scenery
Difficult
Satisfação de poder compartilhar essa trip com vcs irmão, aprendizado, responsabilidade...
Agradeço novamente, e que venha os próximos desafios ⛰️👊🏼
parabens ao trio pela travessia A-O. Desafio, mesmo nos tempos atuais