Trancão, de Bucelas à foz (Sacavém / Parque das Nações)
near Bucelas, Lisboa (Portugal)
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Trail photos
Itinerary description
Percurso linear organizado pela C.M. de Loures em 19 de Março de 2022, designado “Trancão, da formação à foz” - 2ª etapa.
O rio Trancão forma-se na Póvoa da Galega e desagua no rio Tejo em Sacavém. Com apenas 29 kms de comprimento, a sua bacia hidrográfica tem, no entanto, cerca de 290 kms2 e envolve 9 concelhos da área metropolitana de Lisboa.
Esta etapa permite-nos passar da várzea de Bucelas à várzea de Loures.
Com início junto ao Museu da Vinha e do Vinho, em Bucelas, o percurso começa por seguir por um caminho bem delineado e fácil, com alguns terrenos preenchidos por vinha, até à saída da vila. O Trancão acompanha-nos.
Depois, o vale encaixado do Trancão obriga-nos a subir pela encosta e tomar um trilho que nos deixa totalmente envolvidos pela vegetação. Um curto desvio na zona dos prédios antigos e em ruína da Mapol, antes da cortada da estrada para o Zambujal, permite-nos descobrir um belo pedaço de Trancão. As rochas claras dão um ambiente selvagem às águas aqui largas e tranquilas.
Seguindo por trilhos não totalmente fáceis, rumamos à Quinta e Fábrica da Abelheira. O Trancão segue ao nosso lado e voltamos a ter uma sua imagem rara e bonita. Desde o século XIII estas terra do Tojal estavam sob o domínio do Mosteiro de São Vicente de Fora. Por volta de 1834 o 1° Conde do Tojal começou a produzir aqui papel. Depois de diversas vicissitudes, quer pelo decurso dos anos quer por dívidas que lhe estavam associadas, a fábrica foi mudando de proprietários e agora labora sob o nome de Fapajal, continuando a sua produção de papel, sobretudo papel ligado à higiene (e aqui, em maioria, guardanapos). A estrutura da fábrica é muito antiga e antiquada, mas parece que muito produtiva. Como curiosidade, uma levada trazia a água para a fábrica, mas no Verão o Trancão não possuía água suficiente, pelo que foram construídos poços. Destaque ainda para o antigo Palácio da Quinta da Abelheira - que avistámos na outra margem do rio -, do século XVIII, que servia de residência e está classificado como Imóvel de Interesse Público.
A partir de São Julião do Tojal entramos na várzea de Loures e o trilho segue então bem perceptível, sempre por entre os montes de Santa Iria e Unhos, em parte coincidente com os caminhos de Fátima. Aqui vemos rebanhos de cabras e, embora desta vez não os tenhamos encontrado, cavalos. Estes são trilhos também utilizados por bicicletas e seguem sempre junto ao estreito Trancão.
Chegada a Sacavém, com o seu característico viaduto, igreja e cifão do canal do Alviela como destaques na paisagem. É aqui que o rio Trancão desagua no rio Tejo, ponto final desta jornada, já em terrenos do Parque das Nações. Optámos por seguir mais 2 kms por esta zona verde ribeirinha, agora junto ao Tejo.
Link da primeira etapa do “Trancão, da formação à foz”
https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/trancao-da-formacao-a-bucelas-89314438
O rio Trancão forma-se na Póvoa da Galega e desagua no rio Tejo em Sacavém. Com apenas 29 kms de comprimento, a sua bacia hidrográfica tem, no entanto, cerca de 290 kms2 e envolve 9 concelhos da área metropolitana de Lisboa.
Esta etapa permite-nos passar da várzea de Bucelas à várzea de Loures.
Com início junto ao Museu da Vinha e do Vinho, em Bucelas, o percurso começa por seguir por um caminho bem delineado e fácil, com alguns terrenos preenchidos por vinha, até à saída da vila. O Trancão acompanha-nos.
Depois, o vale encaixado do Trancão obriga-nos a subir pela encosta e tomar um trilho que nos deixa totalmente envolvidos pela vegetação. Um curto desvio na zona dos prédios antigos e em ruína da Mapol, antes da cortada da estrada para o Zambujal, permite-nos descobrir um belo pedaço de Trancão. As rochas claras dão um ambiente selvagem às águas aqui largas e tranquilas.
Seguindo por trilhos não totalmente fáceis, rumamos à Quinta e Fábrica da Abelheira. O Trancão segue ao nosso lado e voltamos a ter uma sua imagem rara e bonita. Desde o século XIII estas terra do Tojal estavam sob o domínio do Mosteiro de São Vicente de Fora. Por volta de 1834 o 1° Conde do Tojal começou a produzir aqui papel. Depois de diversas vicissitudes, quer pelo decurso dos anos quer por dívidas que lhe estavam associadas, a fábrica foi mudando de proprietários e agora labora sob o nome de Fapajal, continuando a sua produção de papel, sobretudo papel ligado à higiene (e aqui, em maioria, guardanapos). A estrutura da fábrica é muito antiga e antiquada, mas parece que muito produtiva. Como curiosidade, uma levada trazia a água para a fábrica, mas no Verão o Trancão não possuía água suficiente, pelo que foram construídos poços. Destaque ainda para o antigo Palácio da Quinta da Abelheira - que avistámos na outra margem do rio -, do século XVIII, que servia de residência e está classificado como Imóvel de Interesse Público.
A partir de São Julião do Tojal entramos na várzea de Loures e o trilho segue então bem perceptível, sempre por entre os montes de Santa Iria e Unhos, em parte coincidente com os caminhos de Fátima. Aqui vemos rebanhos de cabras e, embora desta vez não os tenhamos encontrado, cavalos. Estes são trilhos também utilizados por bicicletas e seguem sempre junto ao estreito Trancão.
Chegada a Sacavém, com o seu característico viaduto, igreja e cifão do canal do Alviela como destaques na paisagem. É aqui que o rio Trancão desagua no rio Tejo, ponto final desta jornada, já em terrenos do Parque das Nações. Optámos por seguir mais 2 kms por esta zona verde ribeirinha, agora junto ao Tejo.
Link da primeira etapa do “Trancão, da formação à foz”
https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/trancao-da-formacao-a-bucelas-89314438
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