.::. TMB Tour du Mont Blanc .::. etapa 05 Rifugio Maison Vieille - Rifugio Giorgio Bertone
near Pra Neiron, Valle d’Aosta (Italia)
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Nota 1: links e imagens contidas neste texto são visíveis em browser mas não na app wikiloc
Nota 2: por acidente este track foi carregado sem ser "limpo", mas apesar disso apenas contém, junto ao refúgio Le Randonneur um pequeno desvio de poucos metros.
Mapa com indicação dos pontos de partida e chegada (imagem base retirada de chamonix.net)
Resumo da etapa
A etapa começa por duas horinhas de forte descida. Primeiro passa-se o Rifugio Le Randonneur (1890m), depois passa-se o lugar de Dolonne (1210m) onde há alojamento e restauração, e finalmente entra-se na grande Courmayeur (1224m).
Depois desta localidade seguimos a via oficial que recentemente foi estabelecida para o TMB, embora existam outras variantes, pela crista do Mont de la Saxe ou a alternativa de Val Sapin.
Depois de Courmayeur é o inverso do caminho que lá nos levou: agora é sempre a subir, primeiro por asfalto (embora com alguns shortcuts em terra) e depois, ao fim de 45 minutos de bom passo é que entramos em trilho, mais uma hora e meia e estamos no Rifugio Giorgio Bertone.
A nossa etapa
Foi com muita dificuldade que às oito horas deixamos o ensolarado planalto do Rifugio Maison Vieille, depois de um óptimo pequeno almoço, servido às 7:00. Connosco veio como sempre o saco de piquenique, que no caso da Maison Vieille foi tão bom como tudo o resto, mas teve o inconveniente de pesar muito na subida do outro lado de Courmayeur 😄
Estava um dia sereno, sem ventos, ameno e no céu, a grande altitude, flutuava um finíssimo manto de névoa translúcida que amenizou a luz o dia todo. Luz para fotos.
Descemos os prados onde de inverno deslizam os esquiadores, e foi sob os meios mecânicos e incomodando as pacíficas marmotas que avançamos até atingir o Rifugio Le Randonneur. Pouco depois toma-se um caminho de pé posto pelo meio da floresta de coníferas, que desce desalmadamente, custoso para quem leva os joelhos ainda frios. O lado bom é que é sombrio, somos poupados às inclemências do sol de Verão até entrarmos em Dolonne, onde paramos para visitar a capela e depois consumir uns snacks que saíram da mochila; mais abaixo entramos em Courmayeur, onde rematamos com um belo gelado Italiano, no Bar Berthod.
Café, coragem, e inciamos a subida.
Agora é asfalto e sol duro. Custa. Mas a estrada foi estreitando, tornou-se estrada rural, depois despareceu por completo o asfalto, e mais adiante entramos num trilho por entre cedros e abetos, em tudo simétrico ao da manhã. Pelo caminho econtramos um banco numa espécie de miradouro, onde a sombra convidava: sentamos e aí sim, foi o almoço.
Continuamos a ascender em direcção ao refúgio, o último tramo, sob o calor do sol de verão custa... chegamos cedo, 14:30. O check-in só abria às 15, e os quartos às 16 horas.
Mas o local é de rara beleza, e havia mesas, bancos e sombras, aproveitamos para descansar, bebemos uma boa e fresca cerveja quando o bar abriu, ali numa das mesas da esplanada.
Ficamos alojados num bloco novo a estrear, onde há 3 quartos de diferentes capacidades, o nosso tinha um beliche, uma mesa e um banco. Belas vistas, claro. Para todo o bloco havia um duche e um wc, o banho era por ficha, que dá para 4 minutos, contagem controlada com botão on/off. O banho está incluído na meia pensão.
O jantar, servido às 19:30, foi típico de refúgio, embora com nota + : massa com tomate e queijo ralado, depois chouriço acompanhado de estufado de legumes e polenta com queijo gratinado. Para a sobremesa... panna cotta!
O refúgio é uma maravilha. As vistas são muito boas, um pouco abaixo tem-se uma excelente perspectiva da face sul do Mont Blanc e da sua sentinela Aiguille Noire, bem como do largo casario de Courmayeur, bem lá em baixo, parace uma cidade miniatura.
Na montanha em frente, logo no primeiro colo que se divisa, lá está a Maison Vieille, o nosso lar na noite anterior.
Junto do refúgio, mesmo ao lado, sobre uma platibanda de erva, há espreguiçadeiras cujo convite não se pode recusar. Depois desta mini-etapa de 10km, mas com 800 metros de desnível positivo e outro tanto negativo, e muito calor, fica ali deixando o tempo passar e assistindo aos cambiantes da paisagem à medida que o sol vai descendo no horizonte, é um privilégio.
A sala de jantar, pequena e intimista graças às madeiras e reduzida dimensão, permitiu uma refeição calma e prazenteira, já que todos os outros hóspedes, também caminheiros, pautaram pela discrição, mantendo animadas conversas... mas limitada às suas respectivas mesas!
A despedida do dia, mesmo à porta da camarata fez-se com esta paz. Não há palavras...🙂 :
Dolonne
O antigo lugar de Dolonne é muito turístico, porque combina a proximidade a Courmayeur com a tipicidade das aldeias de montanha e como bónus oferece ainda belas paisagens.
As ruas estreitas entre casas de pedra tradicional alpina e a arquitetura de madeira, a velha lavanderia, o forno de pão comunitário, e toda a ambiência e sossego são de facto convidativos.
O padroeiro é San Benedetto (São Bento) com festa em 17 de julho e no final do ano, a 30 de Dezembro, acontece a festa do pão. Encanto para os turistas do Inverno e do Verão.
Courmayeur
Situada a 1224 metros de altitude, na base do Monte Branco, a mais alta montanha da Europa (4810m), Courmayeur é a mais alta comuna de Itália e foi buscar o seu nome a Curia maior dos romanos.
Sempre cheia de turistas, é, na face sul, a equivalente à Chamonix do lado norte, à qual está ligada pelo Túnel do Monte Branco. E de ambas é possível chegar à Aiguille du Midi (3842m), para descer o mais famoso percurso fora de pista do ski europeu: a cénica e longa Vallée Blanche.
Pátria de caminheiros e montanhistas no Verão e esquiadores no inverno (será o melhor destino de esqui em Itália ?), fervilha de movimento o tempo todo, sendo pois um dos importantes polos turísticos da região autónoma italiana do Vale de Aosta.
As etapas
Etapa 00 Lisboa - Les Houches
Etapa 01 14.52 km Les Houches - Auberge Le Truc
Etapa 02 17.75 km Auberge Le Truc - Refuge de La Croix du Bon Homme
Etapa 03 12.18 km Refuge de La Croix du Bon Homme - Refuge des Mottets
Etapa 04 18.79 Km Refuge Des Mottets - Rifugio Maison Vieille
Etapa 05 09.85 Km Rifugio Maison Vieille - Rifugio Giorgio Bertone
Etapa 06 12.24 Km Rifugio Giorgio Bertone - Rifugio Elena
Etapa 07 12.06 Km Rifugio Elena - Auberge des Glaciers (La Fouly)
Etapa 08 17.37 Km Auberge des Glaciers (La Fouly) - Gîte Bon Abri (Champex)
Etapa 09 14.62 Km Gîte Bon Abri (Champex) - Auberge du Mont Blanc (Trient)
Etapa 10 14.41 km Auberge du Mont Blanc (Trient) - Auberge de la Böerne (Trés Le Champ)
Etapa 11 9.69 Km Auberge de la Böerne (Trés Le Champ) - Refuge de La Flégère
Etapa 12 19.38 Km Refuge de La Flégère - Rocky Pop Hotel (Les Houches)
Track gps integral 175.69 Km Gîte Michel Fagot (Les Houches) - Rocky Pop Hotel (Les Houches)
Nota 2: por acidente este track foi carregado sem ser "limpo", mas apesar disso apenas contém, junto ao refúgio Le Randonneur um pequeno desvio de poucos metros.
Mapa com indicação dos pontos de partida e chegada (imagem base retirada de chamonix.net)
Resumo da etapa
A etapa começa por duas horinhas de forte descida. Primeiro passa-se o Rifugio Le Randonneur (1890m), depois passa-se o lugar de Dolonne (1210m) onde há alojamento e restauração, e finalmente entra-se na grande Courmayeur (1224m).
Depois desta localidade seguimos a via oficial que recentemente foi estabelecida para o TMB, embora existam outras variantes, pela crista do Mont de la Saxe ou a alternativa de Val Sapin.
Depois de Courmayeur é o inverso do caminho que lá nos levou: agora é sempre a subir, primeiro por asfalto (embora com alguns shortcuts em terra) e depois, ao fim de 45 minutos de bom passo é que entramos em trilho, mais uma hora e meia e estamos no Rifugio Giorgio Bertone.
A nossa etapa
Foi com muita dificuldade que às oito horas deixamos o ensolarado planalto do Rifugio Maison Vieille, depois de um óptimo pequeno almoço, servido às 7:00. Connosco veio como sempre o saco de piquenique, que no caso da Maison Vieille foi tão bom como tudo o resto, mas teve o inconveniente de pesar muito na subida do outro lado de Courmayeur 😄
Estava um dia sereno, sem ventos, ameno e no céu, a grande altitude, flutuava um finíssimo manto de névoa translúcida que amenizou a luz o dia todo. Luz para fotos.
Descemos os prados onde de inverno deslizam os esquiadores, e foi sob os meios mecânicos e incomodando as pacíficas marmotas que avançamos até atingir o Rifugio Le Randonneur. Pouco depois toma-se um caminho de pé posto pelo meio da floresta de coníferas, que desce desalmadamente, custoso para quem leva os joelhos ainda frios. O lado bom é que é sombrio, somos poupados às inclemências do sol de Verão até entrarmos em Dolonne, onde paramos para visitar a capela e depois consumir uns snacks que saíram da mochila; mais abaixo entramos em Courmayeur, onde rematamos com um belo gelado Italiano, no Bar Berthod.
Café, coragem, e inciamos a subida.
Agora é asfalto e sol duro. Custa. Mas a estrada foi estreitando, tornou-se estrada rural, depois despareceu por completo o asfalto, e mais adiante entramos num trilho por entre cedros e abetos, em tudo simétrico ao da manhã. Pelo caminho econtramos um banco numa espécie de miradouro, onde a sombra convidava: sentamos e aí sim, foi o almoço.
Continuamos a ascender em direcção ao refúgio, o último tramo, sob o calor do sol de verão custa... chegamos cedo, 14:30. O check-in só abria às 15, e os quartos às 16 horas.
Mas o local é de rara beleza, e havia mesas, bancos e sombras, aproveitamos para descansar, bebemos uma boa e fresca cerveja quando o bar abriu, ali numa das mesas da esplanada.
Ficamos alojados num bloco novo a estrear, onde há 3 quartos de diferentes capacidades, o nosso tinha um beliche, uma mesa e um banco. Belas vistas, claro. Para todo o bloco havia um duche e um wc, o banho era por ficha, que dá para 4 minutos, contagem controlada com botão on/off. O banho está incluído na meia pensão.
O jantar, servido às 19:30, foi típico de refúgio, embora com nota + : massa com tomate e queijo ralado, depois chouriço acompanhado de estufado de legumes e polenta com queijo gratinado. Para a sobremesa... panna cotta!
O refúgio é uma maravilha. As vistas são muito boas, um pouco abaixo tem-se uma excelente perspectiva da face sul do Mont Blanc e da sua sentinela Aiguille Noire, bem como do largo casario de Courmayeur, bem lá em baixo, parace uma cidade miniatura.
Na montanha em frente, logo no primeiro colo que se divisa, lá está a Maison Vieille, o nosso lar na noite anterior.
Junto do refúgio, mesmo ao lado, sobre uma platibanda de erva, há espreguiçadeiras cujo convite não se pode recusar. Depois desta mini-etapa de 10km, mas com 800 metros de desnível positivo e outro tanto negativo, e muito calor, fica ali deixando o tempo passar e assistindo aos cambiantes da paisagem à medida que o sol vai descendo no horizonte, é um privilégio.
A sala de jantar, pequena e intimista graças às madeiras e reduzida dimensão, permitiu uma refeição calma e prazenteira, já que todos os outros hóspedes, também caminheiros, pautaram pela discrição, mantendo animadas conversas... mas limitada às suas respectivas mesas!
A despedida do dia, mesmo à porta da camarata fez-se com esta paz. Não há palavras...🙂 :
Dolonne
O antigo lugar de Dolonne é muito turístico, porque combina a proximidade a Courmayeur com a tipicidade das aldeias de montanha e como bónus oferece ainda belas paisagens.
As ruas estreitas entre casas de pedra tradicional alpina e a arquitetura de madeira, a velha lavanderia, o forno de pão comunitário, e toda a ambiência e sossego são de facto convidativos.
O padroeiro é San Benedetto (São Bento) com festa em 17 de julho e no final do ano, a 30 de Dezembro, acontece a festa do pão. Encanto para os turistas do Inverno e do Verão.
Courmayeur
Situada a 1224 metros de altitude, na base do Monte Branco, a mais alta montanha da Europa (4810m), Courmayeur é a mais alta comuna de Itália e foi buscar o seu nome a Curia maior dos romanos.
Sempre cheia de turistas, é, na face sul, a equivalente à Chamonix do lado norte, à qual está ligada pelo Túnel do Monte Branco. E de ambas é possível chegar à Aiguille du Midi (3842m), para descer o mais famoso percurso fora de pista do ski europeu: a cénica e longa Vallée Blanche.
Pátria de caminheiros e montanhistas no Verão e esquiadores no inverno (será o melhor destino de esqui em Itália ?), fervilha de movimento o tempo todo, sendo pois um dos importantes polos turísticos da região autónoma italiana do Vale de Aosta.
As etapas
Etapa 00 Lisboa - Les Houches
Etapa 01 14.52 km Les Houches - Auberge Le Truc
Etapa 02 17.75 km Auberge Le Truc - Refuge de La Croix du Bon Homme
Etapa 03 12.18 km Refuge de La Croix du Bon Homme - Refuge des Mottets
Etapa 04 18.79 Km Refuge Des Mottets - Rifugio Maison Vieille
Etapa 05 09.85 Km Rifugio Maison Vieille - Rifugio Giorgio Bertone
Etapa 06 12.24 Km Rifugio Giorgio Bertone - Rifugio Elena
Etapa 07 12.06 Km Rifugio Elena - Auberge des Glaciers (La Fouly)
Etapa 08 17.37 Km Auberge des Glaciers (La Fouly) - Gîte Bon Abri (Champex)
Etapa 09 14.62 Km Gîte Bon Abri (Champex) - Auberge du Mont Blanc (Trient)
Etapa 10 14.41 km Auberge du Mont Blanc (Trient) - Auberge de la Böerne (Trés Le Champ)
Etapa 11 9.69 Km Auberge de la Böerne (Trés Le Champ) - Refuge de La Flégère
Etapa 12 19.38 Km Refuge de La Flégère - Rocky Pop Hotel (Les Houches)
Track gps integral 175.69 Km Gîte Michel Fagot (Les Houches) - Rocky Pop Hotel (Les Houches)
Waypoints
Fountain
4,016 ft
Fonte Courmayeur
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