Soajo: rota dos poços e das cascatas
near Soajo, Viana do Castelo (Portugal)
Viewed 543 times, downloaded 43 times
Trail photos
Itinerary description
1. A Serra do Soajo, situada nos concelhos de Arcos de Valdevez, Melgaço e Monção, é a sexta mais alta de Portugal Continental com 1416 metros de altitude no seu ponto mais alto (o Pico da Pedrada). Faz parte do Parque Natural da Peneda-Gerês.
Soajo, Paradela, Mezio, Adrão, Gavieira, Várzea, Senhora da Peneda e São Bento do Cando são pontos de referência e locais de partida (e chegada) para quem pretende conhecer esta belíssima serra. Atrativos que justificam a visita são muitos: aldeia pitorescas, boa comida, poços/lagoas, cascatas, miradouros, trilhos, biodiversidade entre muitos outros.
2. O objetivo deste pequeno (apenas em extensão) percurso foi revisitar a antiga vila do Soajo (o interessante centro histórico e a invulgar eira de espigueiros) e conhecer os poços e cascatas localizados nas suas imediações.
3. Começamos e terminamos no Soajo, mais precisamente na sua famosa eira de espigueiros (excelentemente cuidada). Atravessamos a parte histórica da vila/aldeia (muito interessante) e subimos a um miradouro situado na sua parte mais elevada com vistas amplas sobre os vales dos rios Adrão e Lima.
Descemos em direção ao Poço Negro, no rio Adrão. O poço é de fácil acesso (escadas com corrimão). Poço, cascata que o formou e todo o envolvimento são espetaculares – um lugar aprazível, muito concorrido sobretudo no verão.
Registos fotográficos terminados, subir as escadas, atravessar o rio Adrão numa antiga ponte e eis-nos a caminho da zona das Canejas por um belíssimo trilho.
Uau! Poço do Bento, poços e cascata das Canejas (tudo muito próximo) - uma pérola da natureza. Se mais nada houvesse para visitar, daríamos o dia por ganho. Mas havia. Abandonado a custo o local, subimos ao longo de um pequeno ribeiro (ribeiro das Lanceiras) por um trilho fabuloso em beleza. Mas, como o que é bom não dura para sempre, depois da passagem pelo céu, passamos pelo purgatório – um trilho de reaproximação ao rio mal definido e, aqui e ali, bastante tapado pela vegetação. Chegados ao local previsto para atravessar o rio, o que vemos? Um espetacular poço encimado por uma linda mas baixa cascata, nenhuma ponte ou poldras e um caudal elevado. Procuramos um local adequado para a travessia, mas não encontramos nenhum que agradasse a todos.
E agora? Atravessamos ou voltamos para trás? Para trás mija a burra! (diz alguém). Decidimos atravessar.
Lentamente, descalça botas, despe calças e, cerca 30 a 40 minutos depois, estávamos do outro lado do rio Adrão (margem direita).
Apesar das hesitações, dos medos, dos avanços e recuos, a travessia decorreu sem incidentes de registo. Para memória futura ficará a satisfação estampada no rosto dos mais receosos.
Merenda devorada na margem do rio e pés a caminho em direção a um outro ponto “celestial” – a cascata da Lage (?) situada num pequeno ribeiro (o ribeiro do Franco ?). Para lá chegar tivemos de fazer a travessia de um outro purgatório. Parte do trilho entre o rio e a cascata estava limpa por baixo mas tapada por cima, o que nos obrigou a rastejar em alguns locais.
A cascata da Lage - linda! Mais uma prenda da natureza.
Umas centenas de metros depois, descemos em direção ao rio Adrão, por trilho definido, para fruir um outro local mágico – cascatas em série muito perto da confluência do ribeiro do Franco (?) com o rio Adrão.
Depois foi soltar as pernas até ao Soajo. Duas opções: seguir o trilho/caminho ou seguir por uma levada paralela ao trilho. Uns seguiram pela levada e outros pelo trilho/caminho.
Nota: a levada não tem nada de especial que compense a maior atenção e esforço requeridos.
4. Em síntese, diríamos que se trata de um percurso muito curto, pouco exigente do ponto de vista físico, mas muito intenso do ponto de vista das emoções e sensações.
Um percurso que compensou plenamente o “preço” da deslocação do Porto ao Soajo.
Soajo, Paradela, Mezio, Adrão, Gavieira, Várzea, Senhora da Peneda e São Bento do Cando são pontos de referência e locais de partida (e chegada) para quem pretende conhecer esta belíssima serra. Atrativos que justificam a visita são muitos: aldeia pitorescas, boa comida, poços/lagoas, cascatas, miradouros, trilhos, biodiversidade entre muitos outros.
2. O objetivo deste pequeno (apenas em extensão) percurso foi revisitar a antiga vila do Soajo (o interessante centro histórico e a invulgar eira de espigueiros) e conhecer os poços e cascatas localizados nas suas imediações.
3. Começamos e terminamos no Soajo, mais precisamente na sua famosa eira de espigueiros (excelentemente cuidada). Atravessamos a parte histórica da vila/aldeia (muito interessante) e subimos a um miradouro situado na sua parte mais elevada com vistas amplas sobre os vales dos rios Adrão e Lima.
Descemos em direção ao Poço Negro, no rio Adrão. O poço é de fácil acesso (escadas com corrimão). Poço, cascata que o formou e todo o envolvimento são espetaculares – um lugar aprazível, muito concorrido sobretudo no verão.
Registos fotográficos terminados, subir as escadas, atravessar o rio Adrão numa antiga ponte e eis-nos a caminho da zona das Canejas por um belíssimo trilho.
Uau! Poço do Bento, poços e cascata das Canejas (tudo muito próximo) - uma pérola da natureza. Se mais nada houvesse para visitar, daríamos o dia por ganho. Mas havia. Abandonado a custo o local, subimos ao longo de um pequeno ribeiro (ribeiro das Lanceiras) por um trilho fabuloso em beleza. Mas, como o que é bom não dura para sempre, depois da passagem pelo céu, passamos pelo purgatório – um trilho de reaproximação ao rio mal definido e, aqui e ali, bastante tapado pela vegetação. Chegados ao local previsto para atravessar o rio, o que vemos? Um espetacular poço encimado por uma linda mas baixa cascata, nenhuma ponte ou poldras e um caudal elevado. Procuramos um local adequado para a travessia, mas não encontramos nenhum que agradasse a todos.
E agora? Atravessamos ou voltamos para trás? Para trás mija a burra! (diz alguém). Decidimos atravessar.
Lentamente, descalça botas, despe calças e, cerca 30 a 40 minutos depois, estávamos do outro lado do rio Adrão (margem direita).
Apesar das hesitações, dos medos, dos avanços e recuos, a travessia decorreu sem incidentes de registo. Para memória futura ficará a satisfação estampada no rosto dos mais receosos.
Merenda devorada na margem do rio e pés a caminho em direção a um outro ponto “celestial” – a cascata da Lage (?) situada num pequeno ribeiro (o ribeiro do Franco ?). Para lá chegar tivemos de fazer a travessia de um outro purgatório. Parte do trilho entre o rio e a cascata estava limpa por baixo mas tapada por cima, o que nos obrigou a rastejar em alguns locais.
A cascata da Lage - linda! Mais uma prenda da natureza.
Umas centenas de metros depois, descemos em direção ao rio Adrão, por trilho definido, para fruir um outro local mágico – cascatas em série muito perto da confluência do ribeiro do Franco (?) com o rio Adrão.
Depois foi soltar as pernas até ao Soajo. Duas opções: seguir o trilho/caminho ou seguir por uma levada paralela ao trilho. Uns seguiram pela levada e outros pelo trilho/caminho.
Nota: a levada não tem nada de especial que compense a maior atenção e esforço requeridos.
4. Em síntese, diríamos que se trata de um percurso muito curto, pouco exigente do ponto de vista físico, mas muito intenso do ponto de vista das emoções e sensações.
Um percurso que compensou plenamente o “preço” da deslocação do Porto ao Soajo.
Waypoints
Comments (1)
You can add a comment or review this trail
Obrigado pelo registo deste trilho. Encontramos uns óculos graduados durante o trilho, pertence a algum de vós?