Serra dos Passos/Santa Comba (em maio)
near Franco, Bragança (Portugal)
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Trail photos
![Photo ofSerra dos Passos/Santa Comba (em maio)](https://s2.wklcdn.com/image_52/1582488/171383515/107200676.400x300.jpg)
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Itinerary description
1. A Serra da Santa Comba/Serra dos Passos é uma elevação montanhosa com 1013 metros de altitude. Situa-se em Trás-os-Montes. Estende-se por 2 concelhos (Valpaços e Mirandela) e 2 distritos (Vila Real e Bragança).
Num dos seus cumes, encontra-se o Santuário de Santa Comba (Santa que dá nome à serra e com festa e peregrinação anuais no dia 8 de agosto) e um miradouro considerado, por muitos, o mais abrangente e belo de Trás-os-Montes - o "Miradouro de Santa Comba". Os 3/4 miradouros deste local proporcionam vistas amplas e magníficas sobre as serranias transmontanas circundantes (serra da Padrela, serra de Bornes, serra de Montesinho e serra da Coroa), bem como sobre grande parte dos distritos de Vila Real e Bragança.
Além da referida elevação (Santa Comba/Alto do Picoto com 1013 metros de altitude) há outras dignas de registo e que são: o Alto do Colado (883 m), a Fraga da Conta (932 m) e o alto da Soalheira/Buraco da Pala (946 m). Esta última, situada na freguesia dos Passos, é também um excelente miradouro donde é possível obter vistas magníficas sobre a área circundante a sul/poente.
Devido à sua orografia e à abrangência e beleza das panorâmicas que proporciona, a serra de Santa Comba é muito procurada para a prática de múltiplas atividades de recreação e lazer, como e por exemplo: parapente, asa delta, escalada, passeios de BTT e passeios pedestres.
2. Foi neste contexto geográfico que desenhamos e realizamos o presente percurso com a intenção de passarmos pelos montes/picos mais altos da serra e, a partir deles, podermos desfrutar de quadros paisagísticos de enorme beleza e, nesta altura do ano (maio), pintados de amarelo vivo, devido à floração da giesta que cobre parte das suas encostas.
3. Começamos e terminamos na aldeia de Franco. Seguindo no sentido do movimento dos ponteiros do relógio, dirigimo-nos ao Santuário e miradouros de Santa Comba: 2.5 km por estrada (os primeiros), 5.5 km por um panorâmico e florido caminho rural e 1.5 km por trilho com forte inclinação ascendente. Em Santa Comba, fizemos uma “paragem” demorada para contemplar as diferentes panorâmicas que o local proporciona. Particularmente interessantes são as vistas para norte sobre as aldeias e campos de cultivo dos concelhos de Carrazedo de Montenegro e Valpaços.
Depois, subimos ao Alto do Picoto (o ponto mais alto da serra). Do posto de vigia do Picoto as vistas são similares às obtidas dos vários miradouros de Santa Comba – igualmente amplas e belas. Seguiram-se cerca de 4 km por trilho com alguns troços menos interessantes. Ao km 14.5 o encanto e a magia do “caminho” voltaram e mantiveram-se por cerca de 3 km (até ao km 17). Neste espaço, passamos por trilhos pouco seguidos e tecnicamente complicados, miradouros com vistas de … uau! A cereja no topo do bolo encontramo-la no Buraco da Pala, na Cruz do Soalheiro e na cumeada da escarpa pela qual descemos. Das 3 zonas, as paredes rochosas (utilizadas para a escalada) e as vistas são brutais. Depois de descida a escarpa, seguimos cerca de 1 km por um trilho pouco interessante. Chegados ao estradão, seguimos por ele durante cerca de 4 km. Este troço é todo ele panorâmico com vistas mais de proximidade sobre a A4 e as aldeias e os campos exemplarmente organizados e cultivados da vertente sul da serra dos Paços. Quando, ao km 21.7, a monotonia começava a instalar-se (os estradões são sempre mentalmente cansativos), resolvemos mudar para o plano B, perspetivado como muito mais complexo do que o A. Subimos, por caminho/trilho panorâmico, até ao Alto do Colado. Daqui as vistas não desiludiram. Idênticas a muitas outras captadas dos miradouros de Santa Comba e do Soalheiro, mas agora sobre a vertente sul da serra. Depois de fruídas as vistas, começaram as dificuldades e a libertação da adrenalina. A descida do monte Colado foi/é bastante complexa. Fizemos a descida por uma extensa “pedreira” (de pedra em pedra) sem trilho ou mariolas orientadoras da deslocação. Mas fez-se sem problemas e com aquela sensação de bem-estar e de “já está!”.
Os últimos 5 km foram feitos em ritmo vivo por trilhos e caminhos aprazíveis e fáceis.
À hora prevista (18.30), estávamos, no Café Costa, a comer a “sopa de pedra” que, às 8.30, tínhamos encomendado.
4. Avaliação. Houve unanimidade em integrar este percurso no top 5 dos muitos que já efetuamos por 3 razões fundamentais: i) amplitude e beleza das panorâmicas captadas de múltiplos caminhos e miradouros naturais; ii) a adrenalina associada a alguns dos trilhos que percorremos; iii) a cor (amarelo vivo) – uma extensa manta pintada em tons de amarelo (da giesta) e verde (dos campos exemplarmente cultivados e dos pinheiros que cobrem grande parte da serra). Nunca tínhamos visto nada semelhante.
Em síntese diríamos que este é um percurso excecional durante o mês de maio e um bom percurso em qualquer mês.
5. Alertas:
• Sem ser difícil, é um percurso cansativo devido à sua grande extensão.
• Não está marcado. O GPS é imprescindível.
• Possui 2 pequenos troços mal definidos e tecnicamente complexos: descida da Cruz do Soalheiro (cerca de 1 km) e descida do Alto do Colado (cerca de 600 m).
OUTROS PERCURSOS NA ZONA:
• https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/murca-trilho-dos-porrais-tinhela-e-sobreira-153174849#wp-153174856
• https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/murca-rota-das-vinhas-e-dos-olivais-entre-martim-e-porrais-com-passagem-por-candedo-153717394#wp-153717401
• https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/noura-sobredo-murca-rota-das-vinhas-152534918
Num dos seus cumes, encontra-se o Santuário de Santa Comba (Santa que dá nome à serra e com festa e peregrinação anuais no dia 8 de agosto) e um miradouro considerado, por muitos, o mais abrangente e belo de Trás-os-Montes - o "Miradouro de Santa Comba". Os 3/4 miradouros deste local proporcionam vistas amplas e magníficas sobre as serranias transmontanas circundantes (serra da Padrela, serra de Bornes, serra de Montesinho e serra da Coroa), bem como sobre grande parte dos distritos de Vila Real e Bragança.
Além da referida elevação (Santa Comba/Alto do Picoto com 1013 metros de altitude) há outras dignas de registo e que são: o Alto do Colado (883 m), a Fraga da Conta (932 m) e o alto da Soalheira/Buraco da Pala (946 m). Esta última, situada na freguesia dos Passos, é também um excelente miradouro donde é possível obter vistas magníficas sobre a área circundante a sul/poente.
Devido à sua orografia e à abrangência e beleza das panorâmicas que proporciona, a serra de Santa Comba é muito procurada para a prática de múltiplas atividades de recreação e lazer, como e por exemplo: parapente, asa delta, escalada, passeios de BTT e passeios pedestres.
2. Foi neste contexto geográfico que desenhamos e realizamos o presente percurso com a intenção de passarmos pelos montes/picos mais altos da serra e, a partir deles, podermos desfrutar de quadros paisagísticos de enorme beleza e, nesta altura do ano (maio), pintados de amarelo vivo, devido à floração da giesta que cobre parte das suas encostas.
3. Começamos e terminamos na aldeia de Franco. Seguindo no sentido do movimento dos ponteiros do relógio, dirigimo-nos ao Santuário e miradouros de Santa Comba: 2.5 km por estrada (os primeiros), 5.5 km por um panorâmico e florido caminho rural e 1.5 km por trilho com forte inclinação ascendente. Em Santa Comba, fizemos uma “paragem” demorada para contemplar as diferentes panorâmicas que o local proporciona. Particularmente interessantes são as vistas para norte sobre as aldeias e campos de cultivo dos concelhos de Carrazedo de Montenegro e Valpaços.
Depois, subimos ao Alto do Picoto (o ponto mais alto da serra). Do posto de vigia do Picoto as vistas são similares às obtidas dos vários miradouros de Santa Comba – igualmente amplas e belas. Seguiram-se cerca de 4 km por trilho com alguns troços menos interessantes. Ao km 14.5 o encanto e a magia do “caminho” voltaram e mantiveram-se por cerca de 3 km (até ao km 17). Neste espaço, passamos por trilhos pouco seguidos e tecnicamente complicados, miradouros com vistas de … uau! A cereja no topo do bolo encontramo-la no Buraco da Pala, na Cruz do Soalheiro e na cumeada da escarpa pela qual descemos. Das 3 zonas, as paredes rochosas (utilizadas para a escalada) e as vistas são brutais. Depois de descida a escarpa, seguimos cerca de 1 km por um trilho pouco interessante. Chegados ao estradão, seguimos por ele durante cerca de 4 km. Este troço é todo ele panorâmico com vistas mais de proximidade sobre a A4 e as aldeias e os campos exemplarmente organizados e cultivados da vertente sul da serra dos Paços. Quando, ao km 21.7, a monotonia começava a instalar-se (os estradões são sempre mentalmente cansativos), resolvemos mudar para o plano B, perspetivado como muito mais complexo do que o A. Subimos, por caminho/trilho panorâmico, até ao Alto do Colado. Daqui as vistas não desiludiram. Idênticas a muitas outras captadas dos miradouros de Santa Comba e do Soalheiro, mas agora sobre a vertente sul da serra. Depois de fruídas as vistas, começaram as dificuldades e a libertação da adrenalina. A descida do monte Colado foi/é bastante complexa. Fizemos a descida por uma extensa “pedreira” (de pedra em pedra) sem trilho ou mariolas orientadoras da deslocação. Mas fez-se sem problemas e com aquela sensação de bem-estar e de “já está!”.
Os últimos 5 km foram feitos em ritmo vivo por trilhos e caminhos aprazíveis e fáceis.
À hora prevista (18.30), estávamos, no Café Costa, a comer a “sopa de pedra” que, às 8.30, tínhamos encomendado.
4. Avaliação. Houve unanimidade em integrar este percurso no top 5 dos muitos que já efetuamos por 3 razões fundamentais: i) amplitude e beleza das panorâmicas captadas de múltiplos caminhos e miradouros naturais; ii) a adrenalina associada a alguns dos trilhos que percorremos; iii) a cor (amarelo vivo) – uma extensa manta pintada em tons de amarelo (da giesta) e verde (dos campos exemplarmente cultivados e dos pinheiros que cobrem grande parte da serra). Nunca tínhamos visto nada semelhante.
Em síntese diríamos que este é um percurso excecional durante o mês de maio e um bom percurso em qualquer mês.
5. Alertas:
• Sem ser difícil, é um percurso cansativo devido à sua grande extensão.
• Não está marcado. O GPS é imprescindível.
• Possui 2 pequenos troços mal definidos e tecnicamente complexos: descida da Cruz do Soalheiro (cerca de 1 km) e descida do Alto do Colado (cerca de 600 m).
OUTROS PERCURSOS NA ZONA:
• https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/murca-trilho-dos-porrais-tinhela-e-sobreira-153174849#wp-153174856
• https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/murca-rota-das-vinhas-e-dos-olivais-entre-martim-e-porrais-com-passagem-por-candedo-153717394#wp-153717401
• https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/noura-sobredo-murca-rota-das-vinhas-152534918
Waypoints
Miradouro 6 (Santa Comba)
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Excelente percurso, com vistas únicas
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Information
Easy to follow
Scenery
Moderate
Excelente percurso, com vistas únicas
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Easy to follow
Scenery
Difficult
Um trilho extenso e com um desnível relativamente acentuado, mas que me deu muito gosto em percorrer. A beleza das paisagens próximas e mais distantes, quando estamos lá no alto, para os lados e Valpaços e de Mirandela, nesta época do ano, são fantásticas e compensam todo o esforço da subida. També devem se cativantes em Fevereiro, quando a flor da amendoeira se mostra em todo o seu esplendor. è que muitas plantações são desta árvore. Recomendo muito este trilho, sobretudo agora que a serra est´ a toda florida de muitas cores
Excelente percurso!
Uma zona e paisagens bonitas!
Excelentes fotos!👍