Serra do Cipó: Circuito Altamira (Lagoa Dourada x Braúnas)
near Altamira, Minas Gerais (Brazil)
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Itinerary description
Tracklog de um circuito realizado nos arredores e na extremidade sul do Parque Nacional da Serra do Cipó, feito em dois dias.
LOGÍSTICA:
Como se trata de um circuito, a logística é facilitada, já que o ponto inicial e final são comuns. Neste caso, nos deslocamos de carro até as proximidades do Altamira EcoResort, onde deixamos ele estacionado de um dia para o outro.
O ponto inicial está a aproximadamente 85km de Belo Horizonte, acesso pela rodovia BR-381 (saída para o Espírito Santo). Na altura do KM 416, tomar à esquerda no trevo para Nova União, seguindo por mais 4,6km até a cidade. Após Nova União começa o trecho por estrada de terra, que está em boas condições até Altamira. Depois de Altamira são mais 8km por uma estrada de terra em condições medianas e estreita, até as proximidades do Eco Resort. O trecho pela estrada de terra é bem sinalizado até Altamira, após, seguir pela estrada principal. Pode-se usar a referência Altamira Eco Resort nos apps de navegação.
Outra opção de acesso, evitando a BR-381, é por Taquaraçu de Minas. A distância total é praticamente a mesma, dependendo do ponto de saída em BH, no entanto, aumenta um pouco o trecho de estrada de terra. Neste caso é imprescindível utilizar apps de navegação, tendo em vista que as estradas não possuem sinalização.
Para maiores detalhes, utilizar a ferramenta "Direções ao ponto de partida", disponível no Wikiloc.
A TRILHA:
1º dia: Altamira x Lagoa Dourada x Ribeirão Bandeirinhas
Iniciamos a caminhada próximo ao portão de acesso ao Eco Resort Altamira. Aparentemente, o acesso ao local é livre, então adentramos pelo portão, que estava aberto e seguimos pela estradinha. Próximo a um chalé entramos em uma trilha, tomando à esquerda logo a frente, seguindo por uma trilha em aclive.
Por um caminho bem demarcado, no entanto um pouco sujo, seguimos em franco aclive no interior de uma mata. Passamos ao lado de uma cachoeira, aparentemente sem acesso, e enfrentamos a última subida antes dos campos. Aos poucos a mata fica para trás e passamos a caminhar num misto de cerrado e campos rupestres. Cruzamos o divisor de águas dos rios Preto e Jabuticatubas, agora a caminhada segue em ligeiro declive com o visual característico da Lagoa Dourada.
Após uma descida íngreme e repleta de cascalho solto, chegamos ao fundo do vale, onde logo atravessamos o rio Jabuticatubas. Seguimos por campos, cruzando alguns pequenos afluentes do rio principal. Com 10km de caminhada, chegamos à cachoeira da Lagoa Dourada, onde ficamos por um tempo.
Depois de aproveitar a cachoeira, saímos de lá pela trilha tradicional que leva à São José da Serra, no rumo norte. Seguimos por um aclive suave, avançando entre campos e cerrados. Na bifurcação São José x Serra do Cipó, seguimos pela direita e, alguns metros a frente, tomamos uma outra trilha discreta à direita, seguindo agora no rumo leste. A trilha segue, discreta, segue em aclive em direção ao paredão da serra da Lagoa Dourada. No patamar superior da serra seguimos agora no rumo sul-sudeste, por uma trilha discreta em meio aos campos rupestres totalmente queimados.
Ao final do platô enfrentamos mais uma subida, seguindo pela antiga trilha que cruza as serras da Lagoa Dourada e Confins. Ao adentrar no vale do córrego dos Confins, deixamos a trilha, que agora toma o rumo sul, para seguir em linha reta em direção ao córrego. Após a travessia do córrego, tomamos, na outra margem, uma trilha que seguia para o sul. Mais a frente, em uma bifurcação discreta, seguimos pelo caminho da esquerda, uma trilha que segue para leste.
Agora a caminhada segue em aclive, por uma trilha suja, atravessando a serra dos Confins. Após cruzar o ponto culminante, tem início uma forte descida rumo ao fundo do vale do ribeirão Bandeirinhas. A trilha, que avança entre afloramentos, está suja em grande parte, mas o trecho é de fácil navegação. Quando nos aproximamos do ribeirão Bandeirinhas, a trilha suja dá lugar a um caminho de enxurrada, então seguimos no rumo norte, em direção ao ribeirão.
Próximo ao ribeirão há diversos tufos de capim e alguns afloramentos, o que dificulta a armada de barraca. Atravessamos o Bandeirinhas pelas rochas do leito, na outra margem abrimos caminho por uma parede e ganhamos o trecho de campos logo acima. Em um local mais ou menos plano e com espaço para montar uma barraca fizemos nossa pernoite.
Neste dia andamos 23km.
2º dia: Ribeirão Bandeirinhas x Altamira
Iniciamos o dia seguindo por uma trilha discreta com direção sudeste. Próximo a uma matinha a trilha desaparece. Sem encontrar passagem pelo interior da matinha, resolvemos dar a volta nela, encontrando um trecho fácil de passar mais acima. Seguimos próximo ao sopé da serra no rumo sul-sudeste, de encontro ao córrego Mutuca.
Após chegar ao leito do córrego, subimos por ele até a cachoeira Braúnas. O caminho segue pelas rochas do leito e pelas margens, de forma que não foi preciso caminhar dentro do rio em nenhum momento, tampouco retirar as botas. Após 2,7km chegamos ao poço da cachoeira Braúnas, onde ficamos até a parte da tarde.
Na saída da cachoeira, tomamos a trilha tradicional que segue em direção à Altamira. Após uma forte subida repleta de cascalho solto, passamos a caminhar em terreno estável, pelos campos do Espinhaço. Cruzamos o ribeirão Bandeirinhas mais uma vez e enfrentamos um ligeiro aclive que termina no limite do Parque Nacional da Serra do Cipó.
Saindo do Parque a caminhada segue em declive. Ao embrenhar numa matinha a trilha dá logo lugar a uma estradinha vicinal, por onde seguimos até o local de estacionamento do carro.
OBSERVAÇÕES:
- Trilha de dificuldade moderada, com subidas e descidas íngremes e escorregadias (cascalho); trechos de trilha suja ou sem trilha definida; travessias de rio e caminhadas pelo leito de córrego. Para iniciantes pode ser uma trilha de alta dificuldade;
- Parte da trilha é feita em área do Parque Nacional da Serra do Cipó, o que pode carecer de autorização específica; LEVE SEU LIXO DE VOLTA, NÃO FAÇA FOGUEIRAS e NÃO ABRA NOVAS ÁREAS DE ACAMPAMENTO.
- Travessia não recomendada em períodos chuvosos, em virtude da travessia de alguns corpos d'água e da caminhada ao longo do leito do córrego Mutuca. Cheias repentinas podem provocar acidentes ou isolamento;
- Travessia bem exposta ao tempo, protetor solar e chapéu são itens obrigatórios. Mesmo no período da estiagem é boa a oferta de água no caminho, atente-se aos pontos de abastecimento;
- Sinal de telefone em alguns trechos da rota, como no alto da serra da Lagoa Dourada (após a cachoeira) e nas proximidades do ribeirão Bandeirinhas (próximo ao ponto de acampamento).
- Rotas de escape: saída para São José da Serra quando tiver nas proximidades da cachoeira da Lagoa Dourada. Atente-se que são localidades pequenas e que carecem de muitos tipos de serviços.
LOGÍSTICA:
Como se trata de um circuito, a logística é facilitada, já que o ponto inicial e final são comuns. Neste caso, nos deslocamos de carro até as proximidades do Altamira EcoResort, onde deixamos ele estacionado de um dia para o outro.
O ponto inicial está a aproximadamente 85km de Belo Horizonte, acesso pela rodovia BR-381 (saída para o Espírito Santo). Na altura do KM 416, tomar à esquerda no trevo para Nova União, seguindo por mais 4,6km até a cidade. Após Nova União começa o trecho por estrada de terra, que está em boas condições até Altamira. Depois de Altamira são mais 8km por uma estrada de terra em condições medianas e estreita, até as proximidades do Eco Resort. O trecho pela estrada de terra é bem sinalizado até Altamira, após, seguir pela estrada principal. Pode-se usar a referência Altamira Eco Resort nos apps de navegação.
Outra opção de acesso, evitando a BR-381, é por Taquaraçu de Minas. A distância total é praticamente a mesma, dependendo do ponto de saída em BH, no entanto, aumenta um pouco o trecho de estrada de terra. Neste caso é imprescindível utilizar apps de navegação, tendo em vista que as estradas não possuem sinalização.
Para maiores detalhes, utilizar a ferramenta "Direções ao ponto de partida", disponível no Wikiloc.
A TRILHA:
1º dia: Altamira x Lagoa Dourada x Ribeirão Bandeirinhas
Iniciamos a caminhada próximo ao portão de acesso ao Eco Resort Altamira. Aparentemente, o acesso ao local é livre, então adentramos pelo portão, que estava aberto e seguimos pela estradinha. Próximo a um chalé entramos em uma trilha, tomando à esquerda logo a frente, seguindo por uma trilha em aclive.
Por um caminho bem demarcado, no entanto um pouco sujo, seguimos em franco aclive no interior de uma mata. Passamos ao lado de uma cachoeira, aparentemente sem acesso, e enfrentamos a última subida antes dos campos. Aos poucos a mata fica para trás e passamos a caminhar num misto de cerrado e campos rupestres. Cruzamos o divisor de águas dos rios Preto e Jabuticatubas, agora a caminhada segue em ligeiro declive com o visual característico da Lagoa Dourada.
Após uma descida íngreme e repleta de cascalho solto, chegamos ao fundo do vale, onde logo atravessamos o rio Jabuticatubas. Seguimos por campos, cruzando alguns pequenos afluentes do rio principal. Com 10km de caminhada, chegamos à cachoeira da Lagoa Dourada, onde ficamos por um tempo.
Depois de aproveitar a cachoeira, saímos de lá pela trilha tradicional que leva à São José da Serra, no rumo norte. Seguimos por um aclive suave, avançando entre campos e cerrados. Na bifurcação São José x Serra do Cipó, seguimos pela direita e, alguns metros a frente, tomamos uma outra trilha discreta à direita, seguindo agora no rumo leste. A trilha segue, discreta, segue em aclive em direção ao paredão da serra da Lagoa Dourada. No patamar superior da serra seguimos agora no rumo sul-sudeste, por uma trilha discreta em meio aos campos rupestres totalmente queimados.
Ao final do platô enfrentamos mais uma subida, seguindo pela antiga trilha que cruza as serras da Lagoa Dourada e Confins. Ao adentrar no vale do córrego dos Confins, deixamos a trilha, que agora toma o rumo sul, para seguir em linha reta em direção ao córrego. Após a travessia do córrego, tomamos, na outra margem, uma trilha que seguia para o sul. Mais a frente, em uma bifurcação discreta, seguimos pelo caminho da esquerda, uma trilha que segue para leste.
Agora a caminhada segue em aclive, por uma trilha suja, atravessando a serra dos Confins. Após cruzar o ponto culminante, tem início uma forte descida rumo ao fundo do vale do ribeirão Bandeirinhas. A trilha, que avança entre afloramentos, está suja em grande parte, mas o trecho é de fácil navegação. Quando nos aproximamos do ribeirão Bandeirinhas, a trilha suja dá lugar a um caminho de enxurrada, então seguimos no rumo norte, em direção ao ribeirão.
Próximo ao ribeirão há diversos tufos de capim e alguns afloramentos, o que dificulta a armada de barraca. Atravessamos o Bandeirinhas pelas rochas do leito, na outra margem abrimos caminho por uma parede e ganhamos o trecho de campos logo acima. Em um local mais ou menos plano e com espaço para montar uma barraca fizemos nossa pernoite.
Neste dia andamos 23km.
2º dia: Ribeirão Bandeirinhas x Altamira
Iniciamos o dia seguindo por uma trilha discreta com direção sudeste. Próximo a uma matinha a trilha desaparece. Sem encontrar passagem pelo interior da matinha, resolvemos dar a volta nela, encontrando um trecho fácil de passar mais acima. Seguimos próximo ao sopé da serra no rumo sul-sudeste, de encontro ao córrego Mutuca.
Após chegar ao leito do córrego, subimos por ele até a cachoeira Braúnas. O caminho segue pelas rochas do leito e pelas margens, de forma que não foi preciso caminhar dentro do rio em nenhum momento, tampouco retirar as botas. Após 2,7km chegamos ao poço da cachoeira Braúnas, onde ficamos até a parte da tarde.
Na saída da cachoeira, tomamos a trilha tradicional que segue em direção à Altamira. Após uma forte subida repleta de cascalho solto, passamos a caminhar em terreno estável, pelos campos do Espinhaço. Cruzamos o ribeirão Bandeirinhas mais uma vez e enfrentamos um ligeiro aclive que termina no limite do Parque Nacional da Serra do Cipó.
Saindo do Parque a caminhada segue em declive. Ao embrenhar numa matinha a trilha dá logo lugar a uma estradinha vicinal, por onde seguimos até o local de estacionamento do carro.
OBSERVAÇÕES:
- Trilha de dificuldade moderada, com subidas e descidas íngremes e escorregadias (cascalho); trechos de trilha suja ou sem trilha definida; travessias de rio e caminhadas pelo leito de córrego. Para iniciantes pode ser uma trilha de alta dificuldade;
- Parte da trilha é feita em área do Parque Nacional da Serra do Cipó, o que pode carecer de autorização específica; LEVE SEU LIXO DE VOLTA, NÃO FAÇA FOGUEIRAS e NÃO ABRA NOVAS ÁREAS DE ACAMPAMENTO.
- Travessia não recomendada em períodos chuvosos, em virtude da travessia de alguns corpos d'água e da caminhada ao longo do leito do córrego Mutuca. Cheias repentinas podem provocar acidentes ou isolamento;
- Travessia bem exposta ao tempo, protetor solar e chapéu são itens obrigatórios. Mesmo no período da estiagem é boa a oferta de água no caminho, atente-se aos pontos de abastecimento;
- Sinal de telefone em alguns trechos da rota, como no alto da serra da Lagoa Dourada (após a cachoeira) e nas proximidades do ribeirão Bandeirinhas (próximo ao ponto de acampamento).
- Rotas de escape: saída para São José da Serra quando tiver nas proximidades da cachoeira da Lagoa Dourada. Atente-se que são localidades pequenas e que carecem de muitos tipos de serviços.
Waypoints
Waypoint
3,730 ft
Acampamento 1 barraca
Waypoint
3,700 ft
Contornar matinha
Panorama
3,847 ft
Mirante
Waypoint
4,186 ft
Água
Waypoint
4,264 ft
Estradinha
Waypoint
3,768 ft
Bifurcação
Waypoint
3,798 ft
Estacionamento
Waypoint
3,781 ft
Esquerda - Cachoeira Alta
Waypoint
3,965 ft
Esquerda - subir
Waypoint
4,259 ft
Água
Waypoint
4,485 ft
Direita
Waypoint
3,960 ft
Afluente Jabuticatubas 3
Waypoint
4,153 ft
Direita
Waypoint
4,323 ft
Esquerda - Sair da trilha
Waypoint
4,270 ft
Esquerda
Waypoint
4,515 ft
Capineira
Waypoint
4,214 ft
Afluente Bandeirinhas
Comments (17)
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Fiz esse trekking saindo de São José da Serra, passando pela cachoeira e seguindo até o fim do vale lagoa dourada. Lá subimos a serra a esquerda que divide o vale lagoa dourada do vale dos confins, atravessando assim a parte alta da cachoeira seca. Daí seguimos até o ribeirão, onde pernoitamos em uma prainha, um pouco mais a frente do seu ponto de acampamento. Daí seguimos por um caminho diferente deste. Fomos pelo leito do ribeirão as vezes por dentro da água até a cachoeira Braúnas. Na volta, viemos pelos campos onde você circulou a matinha. Nessa mata, optamos por usar troncos caídos para improvisar uma ponte, tendo em vista que neste local havia uma grande vala para escoamento de água. Daí voltamos pelo mesmo trajeto de ida, totalizando 58 km de pernada. Fizemos este percurso em três dias, realizando o primeiro camping em uma prainha no ribeirão bandeirinhas e o segundo camping já na volta, no vale cachoeira dourada.
brunofonseca1316, bem bacana o circuito que vocês fizeram. Essa região é proporciona diversas opções para um roteiro que, no frigir dos ovos, acaba sendo o mesmo. Bons ventos!
Mano brunofonseca1316 vc largou a ponte pra gente usar, arrasou!!
Minha esposa e eu pretendemos fazer esse circuito em breve, mas em 3 dias com uma noite próximo à Lagoa Dourada. Existe algum perigo em fazermos o circuito apenas em duas pessoas? Forte abraço!
VC Trilhas, fiz esse circuito com mais uma pessoa, faria até sozinho. Os riscos são os comuns da atividade.
VC Trilhas, fiz sozinho nos dias 30-31/12. Sem chuva. Cruzei apenas com dois casais que acamparam cedo no topo da Lagoa Dourada vindo de São José, e um rapaz que é brigadista, que estava acampando próximo a casa abandonada.
Recomendo: 1. checar na estação metereológica do Parna se existe possibilidade de chuva nos dias que pretende ir, 2. usar calça por conta de alguns vara-matos, bota por conta de alguns charcos (se eu tivesse de tênis de corrida de trilha talvez tivesse tido mais trabalho), e 3. powerbank suficiente pra alimentar o GPS ou phone wikiloc durante TODO o percurso (sério risco de se perder sem GPS caso não tiver estudado o tracklog muito bem, muitos trechos críticos, bifurcações, trilhas não demarcadas ou sobre pedras).
Olhar sempre onde pisa.
A trilha depois da bifurcação São José até Braúnas é bem técnica, a volta da Braúnas pra Altamira é pesada mas não tão técnica assim.
Aproveitem cada minuto, circuito incrível.
Obrigado pelas dicas Hélio Jr e Fe Cavalcanti. Assim que fizermos essa travessia postaremos aqui nosso relato. Forte abraço!
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Scenery
Experts only
Muito obrigado, Hélio! Circuito bem traçado e muito bem descrito!
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Scenery
Moderate
Fiz o circuito em janeiro com um grupo de 4 pessoas. Ótimo trajeto, passando por duas das principais cachoeiras da região. Deu vontade de passar um dia inteiro na Braúnas, tentarei fazer isso na próxima. Obrigado Hélio pela tracklog e relato completíssimos, como sempre. Fizemos em três dias, acampando na Lagoa Dourada no primeiro porque não conseguimos começar mais cedo (problemas na estrada). Começando cedo, é super factível acampar no córrego dos Confins. Para chegar no Ribeirão Bandeirinha já no primeiro dia como o Hélio fez é preciso um ritmo bastante mais apertado de caminhada. Em nosso grupo, a dificuldade foi média para quem já tinha experiência com trekking, mas difícil para quem ainda está começando.
Obs.: fiquei preocupado em seguir o leito do rio para chegar na Braúnas pois um amigo já presenciou uma tromba d'água muito violenta na cachoeira. Sugiro cautela caso o céu esteja carregado no dia e definitivamente não recomendo acampar naquela clareira, apesar de convidativa. Com apenas um pouco mais de esforço já se chega na Braúnas, não tem porquê dormir ali. Na próxima vez pretendo experimentar chegar ali por um trajeto que conheço mais a sul, pegando um pedaço da trilha para Altamira e chegando na cachoeira por cima.
Excelente descrição.
Muito bem explicado, vou fazê ela támbe
Olá, Hélio.
Esse seu roteiro corta duas zonas intangíveis do Parque Nacional da Serra do Cipó.
Há uma trilha que faz a mesma ligação, Lagoa Dourada-Braúnas, e que é regular, estando alinhada aos objetivos de conservação e ao Plano de Manejo do Parque. Por sinal, essa trilha é objeto de estudo e de melhoria dentro do Projeto Travessias, que é impulsionado por caminhantes voluntários. Que tal colaborar com ele?
Entre em conato com o Parque e ajude a incentivar boas práticas (@).
Abraços.
Bom dia.
Muito bem detalhado, contudo, ao perceber as zonas intangíveis, fiz contato com o Parque para verificar a autorização. O mesmo respondeu abaixo:
Meu nome é XXXX e vou tentar ajudar em sua atividade.
Esse roteiro que você enviou é uma rota irregular, por corta duas Zonas Intangíveis do Parque Nacional, onde a visitação não é permitida. Inclusive já escrevemos ao autor da publicação solicitando a gentileza de retirá-la.
Mas o roteiro é possível, fazendo apenas uma correção em seu traçado. Para que você possa conhecer os traçados oficiais do Parque Nacional e suas respectivas zonas intangíveis estamos lhe enviando em anexo o arquivo Traçado Oficial!
Também temos estimulando que os acampamentos sejam feitos em locais já estabelecidos para isso, como forma de minimizar os impactos da atividade. No traçado enviado você irá identificar nessa rota dois possíveis pontos, 1- o Camp. Selvagem LD ( 19°27'5.67"S; 43°34'51.70"O) e 2- O Acampamento Selvagem do Garça, local lindo por sinal, ( 19°28'54.59"S; 43°32'15.14"O).
É um roteiro bem selvagem, com poucas trilhas marcadas e visíveis em campo entre o trecho do Camping Selvagem da Lagoa Dourada e a Cachoeira das Braúnas, requerendo experiência em navegação dos participantes.
Sendo assim, estou comentando esse post para melhor esclarecimentos aos demais que ficaram interessados em realiza o circuito.
Amplexos!
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Scenery
Difficult
Em grande parte do percurso não há trilha demarcada, pra quem não é familiarizado com mata fechada, vá preparado, há trechos bem perigosos. A paisagem é maravilhosa durante todo circuito e faz valer todo esforço (que por sinal é intenso devido às grandes subidas e descidas). Recomendo para quem já possui boa experiência em trilhas, acho obrigatório uso de GPS com o kml baixado, pois há locais em que o celular não é tão preciso quanto deveria, o app AlpineQuest também foi muito útil.
Olá, Hélio, tudo bem? Olha, sigo seus roteiros e desde já, lhe dou os parabéns pela sua eficiência. Eu pretendo fazer até a cachoeira das fadas e voltar, e o que você me diz? Tem muita mata fechada?
Leandro Braga Costa, há outro acesso mais curto saindo das proximidades do povoado de São José da Serra. Caso queira seguir este tracklog, o trajeto é bem consolidado, sem maiores dificuldades.
Eu já fiz essa que está falando. Só queria saber se essa outra mata é muita fechada.