Serra de Santo António - Giesteira (parte da Grande Rota do Carso)
near Carvalheiras, Santarém (Portugal)
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Itinerary description
Percurso pedestre linear com início na Serra de Santo António e final na Giesteira, povoações do concelho de Alcanena e de Ourém, respectivamente. Parte da GR 54 - Grande Rota do Carso -, este percurso desenvolveu-se maioritariamente dentro do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros.
A Serra de Santo António é um planalto com uma paisagem muito própria, feita de imensos muros de pedra - escavada ali mesmo, na terra - por entre oliveiras e vegetação rasteira. E gado. Estes muros de pedra centenários foram feitos para dividir as propriedades e são conhecidos como marouços e os abrigos de pastores, também de pedra, como casinas.
Breve desvio para uma visita à Lapa da Cerejeira, numa região que é caracterizada, precisamente, pelas inúmeras lapas e grutas.
Seguimos por cima da encosta que dá para o Polje de Minde, outra das especificidades típicas das regiões cársicas. Grandes vistas para esta enorme depressão de águas subterrâneas e níveis de água de grande flutuação ao longo do ano. Em épocas de grandes chuvadas (como esta que nos toca viver agora) os terrenos calcários atingem um nível de saturação tal que não conseguem absorver a água, formando-se então esta paisagem que pode ser confundida com um lago. Havia até canoas a passear pelas águas do polje, também conhecido por “Mar de Minde”.
Entrada na Lapa da Ovelha, uma gruta que logo fica sem luz natural e que parece muito profunda.
Descida para a vila de Minde. Algum casario típico, mas nem sempre restaurado. Praça com coreto decorado na base com azulejos representativos das actividades locais (a região era forte nos lanifícios, para além da agricultura). Destaque ainda para a Casa dos Açores, com jardim, projeto de Raul Lino para o seu amigo aguarelista Roque Gameiro, natural desta povoação, onde hoje está instalado o museu que leva o seu nome.
Deixada Minde para trás, subida para a outra vertente / encosta do Polje, em cujo topo está instalado um parque fotovoltaico, donde prosseguimos até à Giesteira.
A Serra de Santo António é um planalto com uma paisagem muito própria, feita de imensos muros de pedra - escavada ali mesmo, na terra - por entre oliveiras e vegetação rasteira. E gado. Estes muros de pedra centenários foram feitos para dividir as propriedades e são conhecidos como marouços e os abrigos de pastores, também de pedra, como casinas.
Breve desvio para uma visita à Lapa da Cerejeira, numa região que é caracterizada, precisamente, pelas inúmeras lapas e grutas.
Seguimos por cima da encosta que dá para o Polje de Minde, outra das especificidades típicas das regiões cársicas. Grandes vistas para esta enorme depressão de águas subterrâneas e níveis de água de grande flutuação ao longo do ano. Em épocas de grandes chuvadas (como esta que nos toca viver agora) os terrenos calcários atingem um nível de saturação tal que não conseguem absorver a água, formando-se então esta paisagem que pode ser confundida com um lago. Havia até canoas a passear pelas águas do polje, também conhecido por “Mar de Minde”.
Entrada na Lapa da Ovelha, uma gruta que logo fica sem luz natural e que parece muito profunda.
Descida para a vila de Minde. Algum casario típico, mas nem sempre restaurado. Praça com coreto decorado na base com azulejos representativos das actividades locais (a região era forte nos lanifícios, para além da agricultura). Destaque ainda para a Casa dos Açores, com jardim, projeto de Raul Lino para o seu amigo aguarelista Roque Gameiro, natural desta povoação, onde hoje está instalado o museu que leva o seu nome.
Deixada Minde para trás, subida para a outra vertente / encosta do Polje, em cujo topo está instalado um parque fotovoltaico, donde prosseguimos até à Giesteira.
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