Serra da Arada: Póvoa das Leiras, 'A Besta', Fraguinha, Trilho da Bétulas, Trilho dos Incas
near Candal, Viseu (Portugal)
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Trail photos
![Photo ofSerra da Arada: Póvoa das Leiras, 'A Besta', Fraguinha, Trilho da Bétulas, Trilho dos Incas](https://s1.wklcdn.com/image_73/2216545/116383977/74790397.400x300.jpg)
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Itinerary description
"A Besta"
Saímos de casa para fazer "A Besta". Ponho entre aspas porque a Besta não é um trilho, é uma subida pelo leito do Ribeiro Escuro. Atletas começaram a usar aquela subida para testarem a sua forma e desafiarem-se em trails. A subida tem uma inclinação de 45º, é uma pendente tal que mais parece uma escalada, a maior parte do tempo vai a usar-se as 2 mãos a ajudar na subida. Em 1.2 km sobe 350 metros. Não há um caminho por onde subir, a subida faz-se trepando, escolhendo a melhor pedra, desviando-se das silvas e da água a escorrer no ribeiro. E neste trabalho de manter a atenção para não escorregar nas pedras escorregadias cheias de musgo e escolher a melhor pedra, distraímos-nos da subida íngreme e quando damos por ela chegamos ao topo da subida, começámos a ver o céu ( a vegetação é tão cerrada que a maior parte do caminho não vemos o céu) e a ver as eólicas.
A Besta fica encravada no meio de 2 paredes de rocha, por onde passa a Ribeira Escura. Vê-se da estrada porque é uma linha verde de vegetação estreita que corresponde ao ribeiro que tem o nome de Escuro porque está voltado a norte com pouca ou nenhuma exposição ao sol mas com uma humidade tal que explica a vegetação densa que existe. Mais à frente ( ou mais abaixo, melhor dizendo) a Ribeira Escura vem desaguar á Ribeira de Paivó.
Tentamos fazer um trilho circular que metesse A Besta e dentre várias possibilidades escolhemos uma que começou na Póvoa das Leiras, A Besta, Chã das Minas, Parque de Campismo da Fraguinha, Trilho das Bétulas pela levada, Póvoa das Leiras, subir o trilho dos Incas , descer um estradão de terra batida depois das eólicas e novamente a estrada até a Póvoa das Leiras.
Chegar ao alto da Besta dá muita satisfação pelo desafio superado e pela beleza de ver Póvoa das Leiras lá embaixo com os seus campos de cultivo dispostos em socalcos verdejantes. Também nos dá muito prazer ficar a conhecer aquelas serras um bocadinho mais (longe de as conhecer totalmente!!), saber que noutras caminhadas fomos por aqui ou por ali, olhando para a paisagem à nossa frente saber o que é.
Aconselho a não fazer A Besta em dias de chuva ou que tenha chovido. Um acidente naquela localização é um bico de obra.
Para seguir este traçado é necessário GPS.
Saímos de casa para fazer "A Besta". Ponho entre aspas porque a Besta não é um trilho, é uma subida pelo leito do Ribeiro Escuro. Atletas começaram a usar aquela subida para testarem a sua forma e desafiarem-se em trails. A subida tem uma inclinação de 45º, é uma pendente tal que mais parece uma escalada, a maior parte do tempo vai a usar-se as 2 mãos a ajudar na subida. Em 1.2 km sobe 350 metros. Não há um caminho por onde subir, a subida faz-se trepando, escolhendo a melhor pedra, desviando-se das silvas e da água a escorrer no ribeiro. E neste trabalho de manter a atenção para não escorregar nas pedras escorregadias cheias de musgo e escolher a melhor pedra, distraímos-nos da subida íngreme e quando damos por ela chegamos ao topo da subida, começámos a ver o céu ( a vegetação é tão cerrada que a maior parte do caminho não vemos o céu) e a ver as eólicas.
A Besta fica encravada no meio de 2 paredes de rocha, por onde passa a Ribeira Escura. Vê-se da estrada porque é uma linha verde de vegetação estreita que corresponde ao ribeiro que tem o nome de Escuro porque está voltado a norte com pouca ou nenhuma exposição ao sol mas com uma humidade tal que explica a vegetação densa que existe. Mais à frente ( ou mais abaixo, melhor dizendo) a Ribeira Escura vem desaguar á Ribeira de Paivó.
Tentamos fazer um trilho circular que metesse A Besta e dentre várias possibilidades escolhemos uma que começou na Póvoa das Leiras, A Besta, Chã das Minas, Parque de Campismo da Fraguinha, Trilho das Bétulas pela levada, Póvoa das Leiras, subir o trilho dos Incas , descer um estradão de terra batida depois das eólicas e novamente a estrada até a Póvoa das Leiras.
Chegar ao alto da Besta dá muita satisfação pelo desafio superado e pela beleza de ver Póvoa das Leiras lá embaixo com os seus campos de cultivo dispostos em socalcos verdejantes. Também nos dá muito prazer ficar a conhecer aquelas serras um bocadinho mais (longe de as conhecer totalmente!!), saber que noutras caminhadas fomos por aqui ou por ali, olhando para a paisagem à nossa frente saber o que é.
Aconselho a não fazer A Besta em dias de chuva ou que tenha chovido. Um acidente naquela localização é um bico de obra.
Para seguir este traçado é necessário GPS.
Waypoints
Comments (3)
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Olá Bom dia, estou a pensar fazer este trilho, encontra se limpo?Existem marcações ou tem de ser com gps?
Bom dia António Sousa.
Se me está a perguntar pela "Besta" devo-lhe dizer que não é um trilho, é uma subida do leito do Ribeiro Escuro e portanto não é homologado e nem marcado. A Besta começou a andar de boca em boca como uma subida que desafia quem gosta deste tipo de coisa. E efectivamente há trails que contêm a Besta e as marcas que nesta data encontramos foi de um trail que se fez, que passou pela Besta. Concluindo, precisa de GPS e não convém ir sozinho, nem em dias de chuva.
Como gostamos de aventuras iremos fazer lo num dia de sol, obrigado pelos conselhos.