Serra da Aboboreira: rota de carvalhais e cascatas (entre Bustelo, Gouveia e Carvalho de Rei)
near Corujeira, Porto (Portugal)
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Itinerary description
1. A Serra da Aboboreira é um maciço granítico de relevos pouco pronunciados adstrito ao sistema montanhoso Marão/Alvão. Localiza-se no extremo noroeste do distrito do Porto e distribui-se por três concelhos: Amarante, Baião e Marco de Canaveses. Toda a sua morfologia é influenciada por várias linhas de água das quais se destacam os rios Ovil e Fornelo e a ribeira de Abogalheira. Estende-se por longos planaltos (“chãs”) e eleva-se até uma altitude de aproximadamente 1 000 metros nos pontos mais elevados (Abogalheira - 962 metros, Meninas - 970 metros e Senhora da Guia - 972 metros).
A parte mais elevada da serra é coberta por vegetação rasteira (tojo, urze, giesta). Na periferia e partes mais baixas (vales e encostas dos rios e ribeiros) apresenta importantes conjuntos arbóreos de espécies autóctones (carvalhos, castanheiros, pinheiros e alguns eucaliptos).
É, diríamos, uma área bastante interessante do ponto de vista ecológico/paisagístico e também arqueológico (nela encontram-se inúmeros vestígios do período neolítico e da Idade do Bronze - vários conjuntos de dólmens, sendo o mais importante o dólmen “Chã de Parada”).
Este conjunto de caraterísticas fazem da serra da Aboboreira um local privilegiado para os adeptos do pedestrianismo. Existem na serra da Aboboreira três pequenas rotas desenhadas e marcadas pela Associação de Municípios do Baixo Tâmega: PR1 – Trilho das Florestas Naturais (12,5 km), PR4 - Trilho dos Dólmenes (12,3 km) e o PR5 - Rota das 5 aldeias e da água (11,9 km).
2. O presente percurso integra apenas um pequeno troço do PR5 - Rota das 5 aldeias e da Água (da Aldeia Nova até Carvalho de Rei). Desenvolve-se por caminhos rurais e trilhos (alguns mal definidos) abertos entre densas matas de carvalhos, castanheiros, pinheiros e alguns eucaliptos entre as aldeias de Bustelo, Gouveia e Carvalho de Rei
3. Por razões logísticas, começamos e terminamos na aldeia de Corujeiras. Subimos, no sentido do movimento dos ponteiros do relógio, até ao pico da Senhora do Castelo, encimado por uma capela e um parque de merendas. O trilho é interessante, mas pouco panorâmico devido à densa vegetação que atravessa. Do miradouro da Senhora do Castelo, as vistas são amplas sobre o vale do rio Fornelo/ribeira de Bustelo e a serra do Marão.
Fruídas as vistas, atravessamos a aldeia do Castelo e dirigimo-nos para o parque de merendas de Gouveia, situado na margem direita da ribeira de Abogalheira, perto da aldeia de Gouveia (São Simão).
Aqui iniciamos uma fantástica aventura: subir ao longo da ribeira durante cerca de 2 km. Deparamo-nos com tudo: matas lindíssimas, cascatas fabulosas (fins de novembro), “trilhos” espetaculares mas indefinidos e tapados em alguns locais pela queda
da vegetação, pontões de madeira destruídos, etc… etc. Com alguma dificuldade e grande prazer, terminamos a tarefa que nos propusemos seguindo, na medida do possível, o traçado do evento “Abril Marão 2022” (in wikiloc - João Marques Fernandes). Foram dois km brutais. Difíceis, mas não impossíveis.
Depois foi “rolar” até Carvalho de Rei. De Carvalho de Rei descemos por caminho muito arborizado até à ribeira de Bustelo/rio Fornelo. Subimos até Bustelo e, daqui, descemos até ao ponto de partida em Corujeiras.
4. Pontos de maior interesse:
• As matas de carvalhos que ladeiam cerca de 80% da extensão do percurso, particularmente atraentes em fins de outono.
• O miradouro do pico da Senhora do Castelo com vistas interessantes sobre a aldeia de Castelo, o vale do rio Fornelo/ribeira de Bustelo e a serra do Marão (em plano de fundo).
• Dois quilómetros idílicos ao longo da ribeira de Abogalheira: biodiversidade, cascatas, som da água corrente, superação dos problemas levantados pelo percurso … um troço inesquecível.
5. Alertas:
• O percurso não está marcado em cerca de 90% da sua extensão.
• É um percurso que consideramos difícil pela extensão, pelos desníveis e pela dificuldade “técnica” de alguns troços (especialmente o troço ao longo da ribeira de Abogalheira).
• A progressão ao longo da ribeira de Abogalheira pode tornar-se complicada por não haver trilho definido e os pontões que já existiram para atravessar a ribeira estarem total ou parcialmente destruídos. Depois de definir o rumo, só temos que ir analisando a situação e ir selecionando o caminho que acharmos mais conveniente. Em função da perceção da situação e das nossas capacidades e vontade, encontramos sempre um caminho de progressão possível: pela margem direita ou pela margem esquerda ou andando a saltar de uma margem para outra. Seja pela beleza e/ou pelas dificuldades encontradas, a progressão ao longo da ribeira será sempre demorada.
Obs.
Na ficha técnica, onde se lê 9 minutos, deve ler-se 9 horas (das 09.00 às 18.00)
OUTROS PERCURSOS PRÓXIMOS:
• https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/serra-da-aboboreira-de-ovil-a-senhora-da-guia-90956886
• https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/baiao-bacia-superior-do-rio-ovil-carvalhal-da-reixela-e-pico-do-castelo-122354612
• https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/faldas-do-marao-entre-ansiaes-povoa-e-carneiro-90245286
A parte mais elevada da serra é coberta por vegetação rasteira (tojo, urze, giesta). Na periferia e partes mais baixas (vales e encostas dos rios e ribeiros) apresenta importantes conjuntos arbóreos de espécies autóctones (carvalhos, castanheiros, pinheiros e alguns eucaliptos).
É, diríamos, uma área bastante interessante do ponto de vista ecológico/paisagístico e também arqueológico (nela encontram-se inúmeros vestígios do período neolítico e da Idade do Bronze - vários conjuntos de dólmens, sendo o mais importante o dólmen “Chã de Parada”).
Este conjunto de caraterísticas fazem da serra da Aboboreira um local privilegiado para os adeptos do pedestrianismo. Existem na serra da Aboboreira três pequenas rotas desenhadas e marcadas pela Associação de Municípios do Baixo Tâmega: PR1 – Trilho das Florestas Naturais (12,5 km), PR4 - Trilho dos Dólmenes (12,3 km) e o PR5 - Rota das 5 aldeias e da água (11,9 km).
2. O presente percurso integra apenas um pequeno troço do PR5 - Rota das 5 aldeias e da Água (da Aldeia Nova até Carvalho de Rei). Desenvolve-se por caminhos rurais e trilhos (alguns mal definidos) abertos entre densas matas de carvalhos, castanheiros, pinheiros e alguns eucaliptos entre as aldeias de Bustelo, Gouveia e Carvalho de Rei
3. Por razões logísticas, começamos e terminamos na aldeia de Corujeiras. Subimos, no sentido do movimento dos ponteiros do relógio, até ao pico da Senhora do Castelo, encimado por uma capela e um parque de merendas. O trilho é interessante, mas pouco panorâmico devido à densa vegetação que atravessa. Do miradouro da Senhora do Castelo, as vistas são amplas sobre o vale do rio Fornelo/ribeira de Bustelo e a serra do Marão.
Fruídas as vistas, atravessamos a aldeia do Castelo e dirigimo-nos para o parque de merendas de Gouveia, situado na margem direita da ribeira de Abogalheira, perto da aldeia de Gouveia (São Simão).
Aqui iniciamos uma fantástica aventura: subir ao longo da ribeira durante cerca de 2 km. Deparamo-nos com tudo: matas lindíssimas, cascatas fabulosas (fins de novembro), “trilhos” espetaculares mas indefinidos e tapados em alguns locais pela queda
da vegetação, pontões de madeira destruídos, etc… etc. Com alguma dificuldade e grande prazer, terminamos a tarefa que nos propusemos seguindo, na medida do possível, o traçado do evento “Abril Marão 2022” (in wikiloc - João Marques Fernandes). Foram dois km brutais. Difíceis, mas não impossíveis.
Depois foi “rolar” até Carvalho de Rei. De Carvalho de Rei descemos por caminho muito arborizado até à ribeira de Bustelo/rio Fornelo. Subimos até Bustelo e, daqui, descemos até ao ponto de partida em Corujeiras.
4. Pontos de maior interesse:
• As matas de carvalhos que ladeiam cerca de 80% da extensão do percurso, particularmente atraentes em fins de outono.
• O miradouro do pico da Senhora do Castelo com vistas interessantes sobre a aldeia de Castelo, o vale do rio Fornelo/ribeira de Bustelo e a serra do Marão (em plano de fundo).
• Dois quilómetros idílicos ao longo da ribeira de Abogalheira: biodiversidade, cascatas, som da água corrente, superação dos problemas levantados pelo percurso … um troço inesquecível.
5. Alertas:
• O percurso não está marcado em cerca de 90% da sua extensão.
• É um percurso que consideramos difícil pela extensão, pelos desníveis e pela dificuldade “técnica” de alguns troços (especialmente o troço ao longo da ribeira de Abogalheira).
• A progressão ao longo da ribeira de Abogalheira pode tornar-se complicada por não haver trilho definido e os pontões que já existiram para atravessar a ribeira estarem total ou parcialmente destruídos. Depois de definir o rumo, só temos que ir analisando a situação e ir selecionando o caminho que acharmos mais conveniente. Em função da perceção da situação e das nossas capacidades e vontade, encontramos sempre um caminho de progressão possível: pela margem direita ou pela margem esquerda ou andando a saltar de uma margem para outra. Seja pela beleza e/ou pelas dificuldades encontradas, a progressão ao longo da ribeira será sempre demorada.
Obs.
Na ficha técnica, onde se lê 9 minutos, deve ler-se 9 horas (das 09.00 às 18.00)
OUTROS PERCURSOS PRÓXIMOS:
• https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/serra-da-aboboreira-de-ovil-a-senhora-da-guia-90956886
• https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/baiao-bacia-superior-do-rio-ovil-carvalhal-da-reixela-e-pico-do-castelo-122354612
• https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/faldas-do-marao-entre-ansiaes-povoa-e-carneiro-90245286
Waypoints
Waypoint
1,280 ft
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